Lembranças - Hayffie escrita por F Lovett


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Alooooooou amorecos da Lovett!

Primeiro tenho que dizer a vocês que talvez eu demore a postar os capítulos porque começaram as aulas na facul, então vai ficar meio complicado, mas espero que não me abandonem, hein?

Bom, essa Effie ainda nem sofreu com as adaptações, pfvr. Não vou dizer mais nada, mas neste capítulo eu deixei a parte fofa que eu iria colocar no anterior.

E siiiiiiiiiiiiiiim, 99 COMENTÁRIOS *-* De quem será o 100º???

Mas ok, Effie Lovett, pare de mimimi e deixa logo a galera ler!

Pois é, né?

Boa leitura! ;)



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Estamos sentados no sofá novamente. Termino de enxugar o braço de Haymitch e o apoio na toalha que está estendida na minha perna. Estudo os cortes no seu braço e, hesitantemente, encosto meu dedo de leve, percebendo-o reagir. Levanto a cabeça e vejo Haymitch fazendo uma careta.

– Está doendo muito? - pergunto.

– Um pouco.

– Posso passar o remédio?

Haymitch assente com a cabeça e eu largo sua mão, deixando-a pousada na toalha e me viro um pouco para pegar o pote com o remédio. Abro a tampa e pego um pouco da pasta bege que há dentro. Desvio o olhar do pote e olho para Haymitch, notando a apreensão de Haymitch ao vê-la.

– Se doer muito, você me avisa que eu paro, tudo bem? - digo e ele concorda (“tudo bem”, ele diz).

Seguro novamente sua mão e com a outra começo a passar de leve a pasta em seus cortes. Haymitch fecha a mão em punho e faz uma careta, então eu paro e olho para ele. “Respira fundo” eu digo e ele me obedece, então faz sinal para que eu continue e passo a colocar o remédio nos outros cortes, segurando a mão de Haymitch com um pouco mais de força para ele não puxá-la de vez.

– Estou quase terminando, calma – digo quando estou prestes a colocar a pasta no último corte. Minha voz sai calma e acredito que isso ajuda Haymitch a controlar a dor. Estico minha mão até o último corte e passo o remédio aos poucos, então finalmente limpo minha mão na toalha e largo o braço dele – Pronto, terminei.

Haymitch cai para trás, encostando-se no braço do sofá, segurando seu braço dolorido. Sua respiração está pesada, como se estivesse prendendo durante aquele tempo.

Levanto-me e pego a toalha, deixando espaço para Haymitch se deitar no sofá.

– Quer alguma coisa?

– Whisky – ele responde e bato com a toalha no seu rosto, fazendo-o rir.

– Vou fazer um café para você – digo e sigo caminho para a cozinha, levando comigo o pote com o remédio e a faixa que não chegamos a usar.

– Café não, princesa! - ele berra da sala e eu rio.

– Haymitch, você precisa de algo saudável! - digo e vou abrindo cada porta do armário da cozinha, procurando por comida, esperando que nada esteja estragado. Mas para a minha surpresa, nada está. Na verdade, não tem comida. Não tem nada além de bebidas. - E a sua casa parece um bar! Precisa comprar comida! - acrescento.

– Me traga um copo d'água, então – ele diz. – A comida os garotos ficaram de comprar desta vez. Eu pedi por causa do meu braço, já que não estou fazendo muito esforço para carregar sacolas... Depois passamos na casa do Peeta e comemos lá – viro-me bruscamente para lançar-lhe um olhar de reprovação.

– Haymitch! - exclamo, estupefata. Ponho as mãos na cintura.

– Quer apostar quanto que ele virá nos chamar? Ele com certeza já deve estar fazendo aqueles pãezinhos dele e vai querer nossa companhia depois, você vai ver.

Rio e balanço a cabeça, pegando um copo para enchê-lo com água. Então volto para a sala, entregando-o para Haymitch que se senta para poder tomar. Aproveito e me sento ao seu lado, observando-o. Seus cabelos rebeldes jogados de todo jeito e sua barba malfeita parecem mais charmosos vistos de perfil.

Haymitch pousa o copo na mesinha ao seu lado e se deita no meu colo. Consigo descruzar as pernas a tempo dele colocar sua cabeça. Começo a passar a mão pelos seus cabelos e ele fecha os olhos, relaxando.

– Assim vou acabar dormindo – ele diz e sorri.

– Então é melhor ir para cama – respondo. - O dia hoje foi longo e aredito que você esteja mais cansado do que eu.

Haymitch não sai do lugar e percebo que se não fizer alguma coisa ele acabará dormindo ali mesmo.

– Vamos, Haymitch! - digo e começo a me levantar, forçando-o a me acompanhar. Quando finalmente olho para Haymitch, ele ainda está sentado, me olhando com sono. - Ah, é? - arqueio as sobrancelhas e cruzo os braços. - Vai ficar aí mesmo? Então eu vou dormir sozinha – aponto com a cabeça para o lado – lá no quarto.

Meu comentário parece acordar Haymitch.

– Vai conseguir dormir sem mim, princesa?

Começo a caminhar em direção ao quarto em resposta e olho para Haymitch, dando um breve sorriso.

– Quer apostar?

Não demoro até ouvi-lo se mexer e sair do sofá. Poucos instantes depois sinto suas mãos me enlaçarem pela cintura e eu me arrepio com o toque.

– Aposto que você dorme melhor comigo – murmura no meu ouvido.

A preguiça de acender a luz do corredor que leva até o quarto de Haymitch me impede de saber qual o caminho certo, mesmo tendo feito a (ainda não acredito nisso) faxina mais cedo. Haymitch segura a minha mão e me guia até o quarto e então caímos na cama, exaustos.

Está escuro, mas a luz do luar adentra pela janela e me deixa ver sua sombra ao meu lado. Estou virada de lado e até então apenas posso ouvir o som das nossas respirações. Lenvanto, então, minha mão e começo a brincar com seus cabelos e, em resposta, ele puxa de leve minha perna, pousando-a em cima da sua.

– Como está o seu braço? - pergunto, tentando enxergá-lo.

– Ainda dói um pouco.

Consigo ver sua silhueta se movimentar no ritmo da sua respiração. Não sei porque, mas poderia passar a noite inteira admirando essa imagem, não fosse pelo sono e a exaustão que sinto agora.

– É melhor você dormir – me aproximo dele e deposito um beijo em seus lábios.

– É – ele concorda. - Até porque teremos grandes, grandes, gr...

– Não – interrompo-o e ele para subitamente. - Na verdade é porque eu estou muito cansada e se ficarmos conversando, nenhum dos dois dormem, então, vamos vamos calar a boca e dormir.

Haymitch não consegue conter o riso e se acomoda na cama.

– E pare de usar minha frase – acrescento. - Essa frase é minha.

– Ta irritada, Trinket – ele comenta, ainda um pouco brincalhão.

– É óbvio! - retruco. - Está me achando com cara de empregada doméstica para ficar fazendo faxina?

– Ei! Você disse que iria se adaptar.

Bufo ou ouvir seu comentário e penso em dar-lhe uma travesseirada no rosto, mas penso melhor e decido não fazer isso.

– Vai dormir, Haymitch!

Ouço-o rir novamente e fico encarando sua sombra, mas nada me impede de rir junto. De certa forma estou me sentindo bem aqui, agora.

– Ei – ouço-o dizer.

– Hm?

– Boa noite, princesa.

– Boa noite, Haymitch – respondo.

De alguma forma não consigo dormir de imediato. Permaneço por alguns instantes observando sua silhueta voltar a se movimentar de acordo com a sua respiração. Observá-lo me conforta e, então, consigo cair no sono um tempo depois, sabendo que Haymitch já estava dormindo.


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Notas finais do capítulo

Eu juro que fiquei com vontade de segurar um ursinho de pelúcia quando escrevi a Effie cuidando do braço d Haymitch *-*

Mas agora é só ele se cuidar que nada de ruim acontecerá com o lindo bracinho dele xD (ops!)

Vamos explorar um pouco a vida do casal porque no próximo capítulo teremos algumas surpresinhas (MUAHAHA)

Mas enfim... comentem e deixem a Lovett feliz ♥