She Wolf escrita por Carol Howard Stark, Liran Rabbit


Capítulo 1
Rose Tyler Lahey


Notas iniciais do capítulo

Olá! Sejam bem-vindos a nossa fanfiction e espero que perdoem a demora de quatro anos para uma atualização recente. Estarei tentando ao máximo trazer algum capítulo até o final do ano para deixa-la mais viva. Estou corrigindo alguns erros como também trazendo alguns detalhes para narrativa, deixando as personagens com mais profundidade.

Esperamos que gostem~!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/469999/chapter/1

“Rose?”

Alguém me chamava no meio do nada, apenas a escuridão era o que se tinha. Um frio percorreu minha espinha e senti algo gelado tocar meu braço.

“Rose...”

A voz se manteu calma, compreensiva. Como se fosse uma mãe olhando para a filha. Então a luz apareceu timidamente e apertei os olhos e como eu esperava, mas ela era conhecida e eu estava a sua procura. Grace, minha mãe. “Cuidado minha pequena, não se machuque.”

A imagem da luz ficava mais nítida, cabelos loiros e olhos âmbar. Um sorriso estampado no rosto e em seus braços uma menina de talvez quatro ou cinco anos. A cena era bonita em si, mas o estranho é que ele estava bem à frente, mas tão longe...

“Quando ela vai chegar?” A menina tocara a barriga da mãe, que tinha um volume conhecido. Ela estava grávida.

“Não tenha presa, a paciência é uma virtude pequenina”.

Senhores passageiros, chegaremos ao destino em meia hora. Por favor, coloquem seus cintos de segurança e permaneçam em seu lugar. – A comissária de bordo falou acordando-a.

Tinha até esquecido que sairá de seu país, seguindo o instinto apenas de uma pista de Clara, sua amiga que estava no exterior. Espreguiçando em seu assento, ajeitou-se e olhou pela janela, meu destino era Beacon Hills na Califórnia, mas decidiu pegar o aeroporto do Arizona. Teria que ter um lugar mais exato para encontrar Clara, pois era lá que ela morava. Olhando as nuvens, um pedaço de nada em meio aos céus. Isso para alguns em modo espiritual é chamado de paraíso, para outros um final feliz que faz parte da vida. Eu não sei ao certo qual dos dois ver de um modo positivo, pois soa deprimente para mim.

Quando fechei os olhos, que para mim pareceram segundos e voltei a abri-los e as pessoas que estavam ali retiraram suas malas para sair do avião, alguns apressados e outros ansiosos por chegarem ao seu destino. Levantei e peguei a pequena bolsa que eu tinha levado até lá e segui com os outros. Andei pelos corredores e segui para pegar as malas restantes.

...

Várias pessoas seguravam plaquinhas indicando que eram as pessoas que seriam seus guias ou familiares a muito tempo nunca mais visto. Eu só procurava uma pessoa, só que eu não esperava ver também “ele”...

Ah! Aqui, Rose! Uma mulher com um coque e um vestido formal acenou para mim. Mas havia alguém ao seu lado, ah não... Matt não, poderia ser Rory ou até Amy, mas justo Matt?

Só uma vez, apenas uma vez você poderia deixa o "fez" de lado. – Me aproximei até eles e a plaquinha que eles tinham ali estava escrito “lobo mau”, uma piada interna entre amigos.

Matt estava com seus cabelos arrumados e estava usando o seu terno, sem sua gravata borboleta que por sinal é uma grande surpresa, ele sempre fala que gravatas borboletas são legais.

Nunca irá acontecer Apontou para mim e pulei neles, com um abraço de urso eles retribuíram.

Venha. Matt, leve as malas. Temos tanto o que falar, sei que você tem que pegar o ônibus para Califórnia, mas achei bom você ter passado aqui para me visitar.

...

A casa deles era linda, dois andares, pintura azul. Modesta e não chamava tanta a atenção. Era grata por me receberem. À tarde para noite, Matt tinha deixado minhas malas próxima a porta, pois eu iria embora pela manha para pegar o ônibus e ir a Califórnia, Clara tinha me dado um de seus vestidos emprestados e começamos a conversar sobre coisas paralelas, sobre a faculdade que ela agora cursava e sobre Matt abusar da hospitalidade e boa paciência dela. Lembrei automaticamente da mulher em meu sonho para cá, Grace.

Você tem certeza que quer vê-la novamente? É arriscado e não sei se sua irmã mais nova vai querer ver ela...

Eu tenho que tentar... Meu tio morreu em um ataque de animal em Beacon Hills e ele seria a opção próxima de eu conseguir uma família, mas agora eu nem sei se pelo menos meu primo ainda vive. Massageei as têmporas, só de pensar naquilo era desgastante demais.

Isaac, não é? – Clara sabia sobre minha família, ela era nossa vizinha antes de tudo acontecer e eu ir para a droga do orfanato com minha irmã. – Não é arriscado ir para lá? Pesquisei sobre a cidade, mesmo parecendo normal não é bom. É um farol para qualquer criatura...

— Tenho que ir, não é por mim, é por Hanna. Ela merece conhecer a mãe, mesmo que seja uma desequilibrada em ter abandonado a mim ela e a meu pai. Cerrei os punhos com raiva. Mas eu não abusarei da sua paciência Clara, irei embora quando você menos espera.

Dormi no quarto que ficava no final do corredor, uma cama esperava por mim e por incrível que se pode parecer, eu ainda estava cansada. Mas talvez seja apenas o fuso horário.

...

Na manha seguinte já não sei o que deu em Clara e Matt, eles corriam de um lado para outro e me olhavam com um olhar cúmplice. Era estranho... Até que pelo menos Matt falou que a “garota impossível” chamada Clara tinha reservado um quarto para nós duas em um hotel em Beacon Hills. Meu queixo tinha caído quando ele me falou isso, pois eu não tinha feito uma reserva em lugar nenhum e nem saberia como me orientar no momento em que saísse da droga do ônibus.

E nada de ônibus, vocês vão de avião... Ela comprou a sua passagem e disse que se você fizesse um deposito na conta dela, bem ela falou que iria te queimar viva e te chamar de bruxa, rindo que nem psicopata e dançando no seu túmulo. – Matt falou rápido, recuperando fôlego e eu tentando entender cada palavra que ele me disse.

— Então eu quero que meu caixão seja enterrado no meio do mar, vamos ver quem vai dançar na cova de quem agora... – Tomei um gole d’café e me direcionei para o quarto. Clara tinha conseguido um voo para bem de tarde e um guia nós levaria até o hotel.

Sinto-me uma criança com essa coisa toda de me pagar as coisas, são ridículas e desnecessárias. Ela tinha arrumado uma mochila e seu cabelo estava impecável, mas o problema era que ela o tinha cortado. Tudo bem que eu fiz o mesmo com o meu, mas isso com o dela era desnecessário.

...

Aqui está queridas, minha neta ira leva-las até onde ficaram. A senhora de idade apontou para a jovem e seguimos subindo as escadas.

Não é emocionante? Você aqui no estrangeiro e vindo fazer um favor de colocar juízo na cabeça da sua mãe! – Ela falou irônica. – Não deveria ser o inverso?

Concordo, deveria só que não é. Rose falou abrindo a porta e com um quarto pequeno, duas cama. Clara entrou antes dela e jogou a mala enorme na cama que fica em frente a janela.

A partir dali, depois que partisse para Beacon Hills, tudo que Rose sabia poderia mudar. Ela partiria para um farol do místico e desconhecido, partira do que ela conhecia para encontrar uma pessoa apenas, mas encontraria algo a mais com o seu objetivo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ♥

edit: referências de doctor who passando