A Última Filha de Perséfone escrita por Miss Jackson


Capítulo 20
Epílogo – Como tudo acabou




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/469802/chapter/20

Acho que eu não tenho palavras para descrever o quão triste eu estou, mas a história de Andrômeda Walter está acabando. Talvez vocês queiram me matar ou coisa assim, quem me dera que essa história fosse infinita. Tanto Andrômeda quanto Nico estão muito felizes com todos os leitores que tiveram, mas acho que eu devo ficar mais, já que foi eu que passei essa história para cá enquanto meu casal preferido narrava e a filha deles, Bianca (já tem seis anos!), comia cookies e algumas vezes fazia comentários e perguntava algumas coisas.

Mas para onde Nico e Andrômeda foram, afinal? Nova Roma. Nico pediu Andrômeda em casamento no dia do aniversário de vinte anos dela, foi uma emoção e tanto. Eles agora moram em uma bela casa em Nova Roma com a pequena Bianca. Quem são os vizinhos deles? Nada mais do que Natalie e Louis! Exato, eles finalmente voltaram. Natalie está grávida de cinco meses, o pequeno Lucas está à caminho.

Tanto eu quanto Andrômeda e Nico achamos mais do que justo deixar uma pequena história aqui para vocês, a história preferida de Bianca. Vai ser narrada pela Andrômeda. É algo bem pequeno, mas nós esperamos que gostem. Estamos muito gratos pelo carinho de vocês. Sério, muito obrigada, de verdade! Agradecemos por cada review, cada favorito, cada elogio... Enfim, tudo. Também devo agradecer ao Sr. Pacman (gente, ele só usa o “:v” como emoticon, por isso eu chamo ele de Pacman, ignorem), aka Fênix, por ter sido um leitor bem crítico mas que amava a fanfic, e também por ser um ótimo amigo, crítico, “psicólogo”... É. Obrigada ao Nyah!, que se não fosse por ele eu não teria conhecido o Fênix. (A Andrômeda está me mandando parar de falar dele porque eu estou perdendo o foco) Mas também agradeço muito à Bea e à Natália, que ficaram me pressionando pra postar logo a fanfic e foram minhas primeiras leitoras. E agradeço à você, que leu A Última Filha de Perséfone até o final.

Se quiserem falar comigo pelo twitter é só ir lá @diangelx.

Agora, fiquem com o extra.

Atenciosamente, Laura Ribeiro e Andrômeda, Nico e Bianca di Ângelo.

Extra – Feliz aniversário, Bianca!

Era o aniversário de Bianca (minha filha com o Nico), e nós dois estávamos preparando uma festa para a pequena enquanto ela estava na escola.

– Qual será a reação dela? – perguntei, rindo e sem querer estourando um balão cor-de-rosa. Nico riu da minha reação quando o balão estourou bem na minha cara.

– Acho que ela vai ficar bem surpresa.

– Mas essa é a intenção – disse eu como se fosse óbvio. – Termine de encher os balões, vou preparar a mesa.

– O.k.

. . .

Havíamos combinado com os amiguinhos da Bianca de virem para cá logo depois da escola, e uma das amiguinhas dela levou-a para casa, inventando uma desculpa qualquer, para deixar com que todos nos arrumássemos. Quando estava tudo pronto nós nos escondemos e apagamos as luzes, mas as acendemos e gritamos um “Feliz aniversário!” quando Bianca e April apareceram na porta. Bianca deu um gritinho de felicidade e April riu, nós começamos a cantar a música do parabéns para você.

– Ai, deuses, obrigada! – disse Bianca com total animação e olhando em volta, para a decoração rosa e lilás que eu e Nico havíamos preparado. Depois ela correu e nos abraçou. – Vocês são os melhores pais do mundo!

Eu e Nico trocamos um olhar e sorrimos.

– Feliz aniversário, querida – me abaixei para ficar de seu tamanho e beijei sua testa, Nico fez o mesmo.

– Nós amamos muito você – disse Nico. – Temos orgulho de você, querida.

– Quando eu crescer eu quero ser igual vocês – disse ela inocentemente. Eu acariciei seus cabelos negros. Seus olhos cor de âmbar brilhavam de animação.

– Querida – sorri.

– Agora vá brincar com seus amiguinhos – disse Nico e nós nos levantamos. – Chamaremos quando for a hora do bolo, o.k?

– O.k! – e saiu correndo na direção das outras crianças. Eu e Nico nos sentamos no sofá.

– E pensar que é nossa filha – comentei e dei uma risadinha. Nico me olhou com as sobrancelhas erguidas.

– Nem parece que acabamos conseguindo nos dar bem, afinal – suspirou ele.

– Nem parece que nós somos aquelas crianças do Cassino Lótus, hm?

Ele riu.

– Verdade – concordou, assentindo.

. . .

Naquela noite Bianca fez um pedido especial.

– Vocês poderiam me contar toda a história de vocês, em detalhes? – perguntou e fez beicinho. – Por favooooor.

Eu e Nico trocamos um olhar.

– Claro – respondemos juntos.

– Como você já conhece a história do Cassino Lótus eu vou começar com a minha época de escola – comecei. – Tudo começou quando eu encarava nervosamente a porta que dava para a diretoria, estava me segurando para não roer minhas unhas grandes pintadas por um preto descascado. Seria até um pecado se eu as roesse. Coloquei uma mecha do meu cabelo negro para trás da orelha e ouvi minha melhor amiga, Natalie, gritar “Já chega!”...

Minha família no fundo não era muito normal, mas éramos felizes. E era assim que vivíamos. A família Di Ângelo estava apenas no início de sua história.

E disso eu tenho certeza.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!