Ladra De Salto escrita por Lily Evans


Capítulo 7
Capítulo 7 - Meu companheiro de fuga.


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOI, tudo suave?
Primeiramente, espero que vocês não estejam com vontade de me matar, apesar de eu saber que sim.
Segundamente, eu sei que este capítulo está muito curto, mas como vocês vão perceber ele é mais do que necessário.
Terceiramente, gostaria de agradecer a Vi Azevedo pela minha segunda recomendação! Obrigada linda! :3
Quartamente, não tem quartamente, aproveitem!



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Annabeth.

É incrível como em um momento temos tudo planejado e parece que as coisas irão correr perfeitamente bem, mas no momento seguinte nos deparamos com a ilusão. Para ser mais exata, era exatamente essa sensação que me descrevia no instante em que senti aquelas mãos me segurando. Não era uma mulher, isso eu pude distinguir não só pela voz que havia me perguntado o que eu fazia ali, mas também pela força com que me segurava.

Viro-me e não escondo o espanto ao me deparar com Percy. Seus olhos verdes, que mesmo a noite continha um brilho insuportável de tão bonito e também um sorriso de canto como um leão faminto que acaba de agarrar a presa. É, ele realmente havia agarrado.

– Você! Mas... Não... Isso não... – Atropelo minhas próprias palavras sem saber ao certo o que dizer.

– Quero te perguntar apenas duas coisas – disse ele – a primeira é se você me acha realmente tão burro assim?

Meu estado era atônito, não conseguia pensar em nada para dizer, então falei o que realmente estava me incomodando.

– Solte o meu braço, está machucando.

Percy o solta, e em seguida volta a falar.

– Responda a minha pergunta.

Ergo os ombros apenas. É claro que eu não acredito que ele seja burro, um pouco lento, mas não burro. Porém, é melhor manter isso para mim.

O portão ainda estava aberto, era questão de minutos para que ele se fechasse.

– Segunda pergunta – continuou Percy – você por um instante pensou que poderia fazer isso sozinha?

O encaro surpresa. Ele não me perguntou aquilo com intenção de me subestimar, ele sabe que eu sou perfeitamente capacitada para fazer o que quero quando bem entendo, e isso eu podia sentir.

– Nunca precisei de ajuda antes. – Respondo por fim.

O moreno segura uma de minhas mãos e me puxa em direção ao portão. James está lá. Droga! Como se não bastasse ter sido pega em flagra, ainda teria que brigar? Noite perfeita para uma fuga não Annabeth?

Quando estamos próximos o suficiente de James, Percy lhe dá uma rasteira. James cai no chão e se debate, enquanto Percy cobre seu rosto.

“Apague ele” Percy diz sem som algum, apenas move os lábios.

Fico mais atônita se é que isso é possível, e por alguns instantes não consigo me mover de tanta surpresa. Mas meu corpo reage e no minuto seguinte estou desferindo golpes em James até que ele apague e Percy levante o braço para eu parar.

O portão começa a se fechar. James está caído no chão totalmente apagado. Percy está me olhando com seus intensos olhos verdes. Não entendo o motivo pelo qual ele está me ajudando na fuga, mas resolvo seguir em frente.

– Sério? Nem um “obrigada Percy, você é meu herói?” – Ouço uma voz ao pé de meu ouvido.

– Eu tenho capacidade para fugir sozinha, obrigada. – Digo. – É melhor você voltar policial, podem sentir sua falta amanhã de manhã.

– Você não teria conseguido passar por James sem a minha ajuda. – Diz ele. – É, talvez sintam minha falta.

Tenho que admitir que eu talvez tivesse levado uma surra de James, mas não deixaria barato.

Percy e eu caminhamos lado a lado, ambos perdidos em nossos próprios pensamentos. Tenho tantas perguntas para fazer à ele como, por exemplo, porque me ajudou a fugir. Mas essa noite não é a noite certa, isso eu posso sentir também.

Paro repentinamente.

– Jackson, isso é sério, você deveria voltar.

– Sim, eu deveria, mas não quero.

– Por quê?

Ele sorri, mais para si do que para mim.

– Não importa.

Ok, se ele quiser vir comigo, não vou impedir, já estou ferrada de qualquer forma.

– Para onde estamos indo? – Pergunta ele.

– Inicialmente? Linhas de trens.

– O caminho é por ali. – Aponta ele.

– Certo... – Mudo a direção em que estávamos seguindo. – Eu já sabia dã.

– Claro que você sabia. – Ele rola os olhos.

E então, seguindo lado a lado rumo aos trilhos do trem, naquela noite de luar clara e calma, não deixo de pensar que talvez tê-lo comigo não seja tão ruim assim.


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Notas finais do capítulo

A única coisa que digo a vocês se eu tiver tempo de escrever a verdadeira história se inicia aqui! Hahahaha
Grande beijo!