Bella’s POV

Voltei para a mesa, onde Edward não estava. Senti algo ruim dentro de mim, algo parecido com desespero principalmente depois de não encontrar ninguém na mesa onde estávamos anteriormente. Tentei não parecer desesperada, e procurei discretamente pelos Cullens, então eu vi alguns deles, estavam espalhados pelo salão, pude ver Carlisle e Esme, conversando com alguns outros médicos, Alice e Jasper estavam em outro canto também posando para algumas fotos, não vi Rose, Emmett e principalmente Edward. Sentei com raiva na mesa, e peguei mais uma taça de champanhe.

Alguns médicos estrangeiros passaram me encarando maliciosamente como se eu fosse o prato preferido da noite, e alguns sorriam cheio de malicia, eu virei o rosto para não vomitar. Merda onde Edward tinha se metido? Achei por bem, pela minha sanidade ir procurá-lo, só para ter certeza que ele não havia me deixado sozinha. Peguei minha taça nas mãos e sai pelo salão, olhei para uns dois grupos de pessoas, ate o encontrar. Ele conversava com alguns homens que eu não reconheci, entretanto Emmett estava com ele. Respirei mais calma, e achei interessante, não os atrapalhar. Quando fui dar meia volta para voltar à mesa e me sentar, Rose estava parada atrás de mim.

–Rose. –eu disse.

–Bella, onde você estava? –ela perguntou franzindo o cenho.

–Na mesa, bom na verdade eu fui ao banheiro. Quando voltei não tinha mais ninguém lá.

–Emmett quase arrastou Edward para fora daquela mesa pelos cabelos.

–Sei bem como é. –eu forcei um riso.

–Bom... É. Ei, nos dê um drink aqui, por favor. –Rose pediu para o garçom mais próximo.

Ela pegou a taça vazia da minha mão, e a trocou por uma cheia, e logo depois pegou uma para ela também. Depois que o garçom se retirou, ela se virou para mim e me encarou. Senti-me um pouco constrangida, ela tinha os olhos como um laser.

–Aconteceu alguma coisa entre você e meu irmão? Vocês estão meio... Diferente.

Ela sabia disso, mesmo se eu não a contasse, ela iria descobrir.

–Eu fiz uma coisa que desagradou Edward, eu errei com ele, mas eu realmente não fiz por mal, sabe quando alguma coisa passa abatida por você e você não lembra? Eu havia me esquecido que terei três dias de férias, e quando lembrei achei que devia ir visitar minha segunda mãe que mora em Seattle, tentei falar com ele o dia todo, porém não foi possível, e eu falei agora, mas ele não lidou muito bem.

Ela suspirou.

–Edward é tão cabeça dura, conheço bem meu irmão, e muitas vezes isso acontece com a gente, ainda mais com você que estava com tantas coisas na cabeça, o deixa refletir e pensar sobre Bella, deve ter sido um choque para ele. Com certeza ele não esperava por isso.

–Talvez sim... Acho que você tem razão, obrigada Rose. –disse sinceramente.

–Sempre que precisar pode contar comigo. –eu sorri para ela. –Vem vamos deixar eles nessa bolha de homens.

Ela me puxou pela mão.

Depois da conversa em particular com Rose, eu fiquei apenas ouvindo Alice contanto como tudo estava lindo, e seus próximos planos para sua viagem até a Europa. Às vezes eu me perguntava se realmente a vida que os Cullen levavam era de verdade, porque além de eles serem estrondamente ricos, podia-se ver a felicidade entre eles, a cumplicidade, o afeto, uma família quase perfeita.

As horas já estavam avançadas e eu não via mais nada que me favorecesse a ficar. Talvez eu devesse ir embora. Já sentia minha visão um pouco turva pelas bebidas alcoólicas que eu havia ingerido. Realmente eu tinha que ir embora. Minha cota para se fazer merda já havia estourado. Achei Edward perto de Emmett e Jasper, parei para observa-lo um pouco. Ele era lindo. Exalava masculinidade, seu cabelo desdenhado bronze lhe dava um ar selvagem, seus olhos verdes ora eram doces, ora desejosos, e seu sorriso, o meu sorriso, era algo dominador. Talvez tenha sido ele que me fez apaixonar por Edward Cullen, ou talvez fosse toda a junção. Mas uma coisa era certa, quando ele sorria, e especialmente para mim, meu coração parava. Andei ate ele, e quando cheguei perto, o cutuquei, ele se virou para mim, e sorriu de leve. Eu queria tanto abraça-lo.

–Espero que minhas irmãs tenham cuidado bem de você. –senti um leve cheiro de álcool em seu halito.

–Sim cuidaram. –eu sorri fraco.

–Confesso que fiquei com um pouco de ciúmes, mas não queria sufocar você com minha presença.

Que merda é essa que ele havia acabado de dizer? Eu tive vontade de socá-lo.

–Edward não seja ridículo, você nunca me sufoca. –ele sorriu para mim.

Edward levantou a mão e acariciou meu rosto de leve, depois ele desceu pelo meu braço, acariciando inteiro e então chegou em minha mão e entrelaçou seus dedos nos meus.

–Vamos embora? –ele perguntou.

–Era exatamente isso que eu iria te dizer. –ele piscou para mim. –Mas se você quiser, você pode ficar aqui, eu pego um taxi se Jacob e Leah não estiverem a fim de me dar uma carona.

Edward me fitou por alguns segundos.

–Você esta tirando meu prazer de ser seu namorado? Você é minha, quem deve leva-la sou eu. –ele disse irritado.

–Esta certo me desculpe, é que eu achei que você quisesse ficar mais um pouco...

– Se você vai eu vou, eu nunca deixaria você ir sozinha ou ligar para seus amigos, quando você me tem aqui.

Sorri para ele, e quase chorei, maldito álcool.

Despedi-me rapidamente dos Cullen, descemos até a portaria do lugar. O vento frio lambia minha pele, eu cruzei os braços tentando me manter quente, quando senti um casaco sendo colocado em minhas costas no mesmo instante senti o inconfundível perfume de Edward, olhei para ele sua expressão era neutra. O......... buscou o carro de Edward, que abriu a porta para eu entrar, ele deu a volta e entrou no lado do motorista. Eu nem perguntei para onde íamos, pelo caminho já sabia que era para sua casa.

A noite toda passamos pouco tempo juntos, eu estava com saudades do contato entre nós. Aproximei-me dele, deitando a cabeça em seu ombro, deixei que minha mão ficasse em cima de sua perna. Ele suspirou, e descansou uma mão que estava no volante em cima da minha, ele segurou-a, e eu comecei a fazer caricias em sua mão. Bastava. Bastava sentir seu perfume, sua pele na minha, seu carinho. Bastava.

Já no condomínio de sua casa, ele se identificou e os portões foram abertos. Estacionou o carro em frente a sua casa, eu endireitei meu corpo para que ele pudesse descer, retirei o cinto de segurança e desci logo após ele. Entramos na porta principal, ele ascendeu às luzes, e a casa estava vazia. Subimos para seu quarto.

–Edward...

–Bella, acho que precisamos conversar ainda.

Eu assenti.

–Bella... Desculpe-me por minhas atitudes e palavras.

–Você não precisa pedir desculpas... –eu comecei dizer, mas fui interrompida.

–Me deixe terminar, eu sei que nosso relacionamento esta no inicio ainda, não devia cobrar tanto de você, mas a única coisa que peço é confiança. Confiança em mim. Eu prometo que eu nunca vou decepciona-la, mas, por favor, me de sua confiança.

Eu poderia me esfaquear no exato momento por deixar Edward pensar que eu não confiava nele. Eu não poderia acreditar no que eu havia acabado de ouvir, chacoalhei a cabeça com indignação.

–Eu confio em você. -eu disse olhando em seus olhos. -Confio mais em você, do que em mim mesma. Eu confio em você Edward. –repeti mais uma vez.

Edward suspirou, as orbitas verdes me encaravam intensamente, talvez elas estivessem procurando a verdade dentro dos meus olhos, e eu tentei passar o maximo que eu consegui.

– Você é importante demais para mim, Bella. –ele suspirou novamente.

–Edward você deveria saber o quão importante é para mim.

–Bella...

–Edward, eu quero ficar com você. Você também quer?

–Eu quero você, é tudo o que eu mais quero. –ele disse.

A verdade que saíram dos seus olhos foram como flechas invadindo meu coração, era verdade, eu sabia que era. Eu lutaria por ele. Lutaria por nós. Eu tinha forças ainda, ele me dava forças.

–Era tudo o que eu precisava saber. Eu faço tudo por nós, tudo para poder ficar com você. Tudo. –ele sorriu. –Eu só te peço uma coisa, eu sei que talvez eu não devesse seria injusto, mas por favor confie em mim, eu vou contar tudo para você, e então você vai me entender, mas confie em mim.

–Por que, Bella? Por que eu deveria esperar para entender?

–Por que se não for assim, eu não sei outro modo, e você foi a melhor coisa que apareceu na minha vida, eu não quero perder você, por isso preciso fazer assim... Por favor...

–Você pode imaginar o tanto de merda que esta passando na minha cabeça agora? –eu suspirei derrotada. –Você tem que resolver tudo sozinha mesmo?

–Sim... não esta envolvendo só a mim...

–Existem mais pessoas, então. –ele disse ríspido, e eu apenas assenti. –Eu vou ficar louco.

Senti um nó em minha garganta enquanto eu estava ali parada olhando para ele, minha cabeça estava confusa demais... Eu não sabia se era ao certo pedir a ele tantas coisas, eu não sabia se realmente era o certo. Não era certo esconder as coisas. Ele me fazia tão bem, ele me fazia sentir amada como eu nunca havia sido antes... isso tinha que ser o certo.

–Eu não sei se isso é o certo a fazer... –ele começou a dizer me tirando dos meus devaneios. –Mas é o que tudo em mim esta mandando fazer. Eu confio em você, e eu vou esperar você me contar, por favor, não demore, eu não sei se minha sanidade aguentaria. –sua boca se formou num meio sorriso.

Eu senti uma lagrima escapando, mas a ignorei e simplesmente sorri, andei até ele e joguei meus braços em volta do seu pescoço, distribuindo beijos por seu pescoço e boca.

–Obrigada, obrigada. Você é... Perfeito.

Edward encostou seu corpo ao meu, e me segurou com firmeza a cintura, subi uma mão para seus cabelos e ele manteve nossas testas encostadas. Trocamos alguns segundos de olhares, seu olhar sustentou o meu, então ele desceu para minha boca, meu corpo inteiro formigou, e eu o beijei.

O beijo começou calmo, doce, e explorador, sua língua dominava, eu nunca havia sido beijada daquele jeito, com tanta necessidade, paixão e desejo. Ele me encostou a parede, e suas mãos percorreram as laterais do meu corpo. Percebi de imediato seu lado dominador e intimidador aparecendo, eu podia sentir minha excitação crescendo. Suas mãos deslizaram o casaco para fora do meu corpo. Edward fez a linha do meu pescoço com beijos molhados, e leves mordidas, o que me fez soltar um leve gemido, apertei seu braço com força, com a mão que estava sobre ele.

Suas mãos desceram o zíper do meu vestido, o abrindo e fazendo-o cair sobre meus pés em um monte de pano. Os olhos verdes percorreram todo o meu corpo analisando cada detalhe, e eles brilharam mais ainda de desejo. Eu mordi o lábio, Edward sorriu maliciosamente, e me puxou pela nuca, empurrando sua língua para dentro da minha boca. Com maestria abri os botões da sua camisa jogando-a longe de nós. Ele colocou as mãos nas laterais da minha coxa, e me levantou, eu abracei sua cintura com as pernas. Ver ele tão inebriado pelo desejo me fazia desejar ele dentro de mim cada vez mais. Passei minhas unhas de leve pelo seu peitoral causando um gemido dele, enquanto desci minha boca para beijar seu pescoço. Podia sentir sua intimidade se contraindo na minha, eu gemi por isso.

Agarrei seu cabelo novamente, e minha boca voltou para a sua, enquanto ele caminhava comigo ao seu colo, e me deitou com cuidado de costas para a cama.

–Você é muito mais sexy sem aquele vestido. –ele disse rouco em meu ouvido, me causando um gemido.

Ele se ergueu sobre mim, colocou as duas mãos nas laterais da minha cabeça, e olhou em meus olhos.

–Você é linda. –eu sorri para ele.

–Não me torture mais. –eu disse com uma voz manhosa. Ele riu.

–Não vou te torturar tanto se não minhas bolas vão explodir.

Eu bufei para ele, sem mais conversas capturei seus lábios nos meus de volta, minhas mãos desabotoaram sua calça, e ele logo se livrou dela. Suas mãos retiraram por completo minha lingerie.

Edward fez a linha do meu pescoço com beijos, e chegou a meus seios. Ele sugou com muita vontade o direito e apalpou o esquerdo, torcendo de leve o bico. Eu gemi. Sua língua fazia movimentos alucinantes em meu mamilo, e senti uma pontada de dor quando ele mordeu o bico, mas logo ele foi acalmado por sua língua de novo. Eu gritava e arfava diante de seus movimentos, e percebi que com isso o deixava mais excitado. Ele repetiu seus movimentos no seio esquerdo, e então desceu para minha barriga, dando beijos que mais pareciam lambidas, meu corpo entraria em combustão ao qualquer momento.

–Eu tenho vontade de te beijar inteira, Isabella.

–AHH... –eu gritei quando seus dedos acariciaram minha intimidade. –Porra.

–Você gosta disso, Bella? –ele aprofundou mais os dois dedos, eu gemi.

–Eu... aaah...–ele os retirou de mim, olhando seus dedos brilharem pela minha excitação eu olhei para ele confusa.

–Você esta muito apressadinha, eu quero as minhas respostas, vamos tentar de novo. –ele me penetrou de novo com os dedos, e me tocou. Nunca ninguém havia me tocado daquele jeito. –Você gosta disso Bella? –ele repetiu.

–Sim Edward... ahhh...

–Boa garota.

E ele me penetrou com mais um dedo, eu senti uma pontada de dor que logo foi transformada em prazer, seus movimentos eram certeiros, ele sabia exatamente como dar prazer usando somente seus dedos mágicos, arqueei meu corpo em sua direção quando ele atingiu o ponto certo ali.

–Edward... ta... chegando... aaah...

Para o meu desespero ele tirou os dedos novamente, e os chupou olhando para mim.

–Deliciosa, não vou te deixar gozar ainda bebê, quero prová-la.

Foi muito rápido, quando senti sua língua me estimulando. Ele sabia exatamente o que fazer, assim como com os dedos. Ele me penetrou com a língua enquanto estimulava meu clitóris com o dedão, pressionando de leve a minha tensão. Eu já estava começando a me perder em seus movimentos, e a ver coisinhas brilhantes em cima de mim. Eu gemia e dizia coisas sem sentidos, e ele acelerou os movimentos.

–Ahhhh...Edward, eu preciso...

Nem consegui terminar de dizer, meu corpo liberou com força todo o prazer e senti minha mente vazia, abri os olhos e tudo brilhava. Ele se levantou e chegou com o rosto bem perto do meu e me deu um beijo casto.

–Não durma ainda, ou eu terei que puni-la por isso.

Sua voz tinha uma pitada de divertimento, de olhos fechados ainda eu tentei sorrir, e abri os olhos somente para encontrar os olhos que eu tanto amava me encarando. Se existisse algo nele eu amava profundamente eram seus olhos, tão profundos que eu poderia ficar presa olhando para eles sem me importar com mais nada. Ele sorriu torto para mim, maliciosamente, o que provocou vibrações por todo meu corpo.

Edward retirou sua boxer, e se esticou para pegar o preservativo que estava na mesinha de canto. Ele afastou mais minhas pernas, e se sentou nos calcanhares para colocar o preservativo. Nunca imaginei que estaria completamente excitada e preparada logo após um orgasmo, mas com Edward era tudo diferente. Depois de totalmente pronto, ele voltou a sugar meu seio esquerdo com a boca e então senti sua ereção me penetrar. Ele se colocou em mim de uma so vez, gememos juntos, ele se retirou e me estocou novamente.

Agarrei os seus cabelos, e estava mergulhada naquele momento, ele mordiscou com força meu mamilo, e eu soltei um gemido, ele lambeu o lugar, e depois voltou para meu pescoço, e deixou uma lambida ali também. Excitante. Sua boca voltou na minha, e eu mordi seu lábio inferior. Ele gemeu.

Edward me estocava profundamente, mas eu precisava de mais. Passei minhas pernas por sua cintura o envolvendo e me levando para mais perto do seu corpo. Ele me penetrou mais fundo. E começou a dizer coisas difíceis de entender.

–Você é tão gostosa, Bella. Tão apertada, macia...

Ele disse perto do meu ouvido e mordiscou ali. Eu puxei seu cabelo com força, meus dedos doeram, mas não me importei, e isso pareceu o estimular, pois ele estocava com mais força. Rebolei um pouco para dar mais prazer a ele, e aquilo pareceu deixa-lo louco.

–Você quer me matar de tanta tesão Bella? –eu sorri, e mordi seu queixo.

Uma. Duas. Três. Quatro. Cinco. E ele soltou seu jato, e eu o acompanhei logo em seguida. Seu corpo se amoleceu sobre mim, e ele soltou seu peso, enfiando o rosto no meu pescoço. Depois de alguns minutos ele se retirou de mim, descartou o preservativo usado, e voltou a se deitar em cima de mim.

Alguns minutos de silencio se passaram, Edward parecia imerso em pensamentos, e comigo não era diferente. Eu nunca havia sentido nada daquilo. Prazer, carinho, amor, combustão tudo formando uma deliciosa combinação. A partir desse momento eu era só dele. Corpo e alma. Pensei que sentiria remorso, angustia, mas tudo que senti foi meu peito se inflar do amor que eu sentia por ele, e vontade de fazer tudo de novo. Havia sido perfeito.

–Você quer tomar um banho? –ele me perguntou.

–Sim...

Ele se levantou, e me pegou nos braços.

–Ei, eu sei andar ainda. –eu disse rindo.

–Mas eu quero te carregar, por que você fica melhor aqui em meus braços.

Eu sorri para ele concordando.

Edward entrou no banheiro, me colocou no chão, e ligou a ducha dentro do box, quando a água estava preparada ele me puxou para lá também, colando nossos corpos. Eu mordi seu queixo, e dei um beijo e seu pescoço, enquanto sentia a água quente escorrer pelas minhas costas.

–Bella, não me provoque...

Eu sorri na curva do seu pescoço, e senti sua mão puxando de leve meus cabelos e me virando de costas para ele. E então ele começou esfregar minhas mechas.

–Já disse que amo seu cabelo?

–Humm.

Minha mente não conseguia formular nenhuma frase, então estava normal eu não dizer nada coerente, porque todas as atitudes de Edward em relação a mim, ainda me deixavam com o coração acelerado.

–Amo tudo em você, bebê.

–Você é bobo. –eu disse e ele riu.

Enxáguo meus cabelos, e com uma esponja bem macia começou a ensaboar meu corpo.

–Você me parece tão cansada.

–Não estou cansada, só não consigo raciocinar direito perto de você. Deixe-me aproveitar o momento, não é todo dia que recebo esses carinhos.

–Por mim, eu faria esses carinhos em você a qualquer momento. Todo segundo.

Edward deixou que a água levasse todo o sabão do meu corpo embora e depois torceu a esponja, eu peguei o shampoo, e lavei seus cabelos também, e repeti o mesmo processo com a esponja. Depois que nosso banho estava tomado, Edward saiu do Box para pegar toalhas, e eu fiquei em baixo da água aproveitando a sensação que aquilo me proporcionava.

Fechei os olhos. Eu estava feliz, completamente feliz, como nunca estivera antes. Eu era amada, eu fui amada. Mesmo depois de tudo o que aconteceu na noite, ela acabou maravilhosamente bem. Abri os olhos e me assustei com os pares de olhos verdes que me fitavam, ele estavam diferentes, ainda me admiravam, mas estavam cheios de desejo.

–Edward...?

Na mesma fração de segundo Edward estava colado a mim, e sua boca sugava a minha. Ele queria mais, e eu também. Retribui o beijo na mesma intensidade, mesmo que aquilo estivesse espremendo minha boca, ele me encostou na parede e minhas costas se chocaram com o azulejo, senti a sensação fria e estremeci. Edward pressionou mais seu corpo ao meu, ele levou suas mãos até minhas coxas e me ajudou a passar minhas pernas pela sua cintura. Seus lábios desceram para meu pescoço, sugando e mordiscando minha pele. Soltei um gemido, e isso pareceu o animar mais ainda, mas então ele colou nossas testas e sussurrou.

–Não... podemos fazer isso... aqui...

E eu entendi, estávamos desprotegidos.

–Droga... –eu disse em sua boca, já descendo do seu colo.

–Pensei que estivesse cansada. –ele disse divertido.

–Cullen, acha mesmo que me deixou tão cansada assim? –disse no mesmo tom de brincadeira.

Edward desligou o chuveiro, e me puxou para fora do box, me passando uma toalha para secar-me.

–Me mostre até onde vai então, Isabella. Vamos ver quem se cansa primeiro. –ele disse sorrindo maliciosamente.

Puxei a toalha que estava em suas mãos, e pendurei as duas no porta toalhas. Cheguei mais perto dele e agarrei seus lábios novamente, abri a porta do banheiro e com ele de costas, caminhei o empurrando até a cama, e fiz com que ele caísse sentado na cama. Agachei-me a sua frente e afastei um pouco suas pernas, ele me olhou receoso e eu sorri maliciosa para ele, que acabou relaxando também. Envolvi seu membro com as minhas mãos, e comecei a estimula-lo, fiz uma linha de beijos molhados em sua coxa até chegar a sua extensão, e então o tomei em minha boca. Comecei a chupar devagar a cabeça, ainda fazendo o movimento de vai e vem com a mão no resto de sua extensão, Edward agarrou meus cabelos, e soltou vários gemidos.

Ele começou a estocar com força, colocando e tirando seu membro inteiro da minha boca, segurei com uma mão sua coxa, e ele se agarrou com mais força ao meu cabelo, seus gemidos ficaram mais altos, e ele empurrava forte minha cabeça contra seu corpo. Não demoraria muito e ele gozaria, e então nos segundos seguintes senti seu liquido em minha boca, relaxei minha garganta para recebê-lo inteiro. Levantei-me, ainda no meio de suas pernas, agarrei sua nunca e capturei seus lábios, sedutoramente, Edward agarrou minhas nádegas, e me trouxe para mais perto de si, me forçando a me sentar em seu colo, mas eu o parei.

–Proteção. –eu disse.

Edward me soltou bufando, e eu ri de sua reação, ele se arrastou pela cama até seu criado mudo, e pegou o pacotinho dentro de sua gaveta, eu logo engatinhei até ele também, e o tomei em outro beijo. Escutei o pacote sendo rasgado, com muito esforço soltei seus lábios, e vesti seu pêns com a camisinha. Passei cada perna minha de cada lado dele, e sentei em seu colo, voltei a beija-lo, Edward segurou meu cabelo com uma mão, e com a outra pegou forte em minha cintura me trazendo para mais perto de si. Guiei com minha mao, seu membro até a minha entrada, e então ele começou com as investidas. Murmuramos juntos palavras que ninguém poderia entender, Edward segurava forte minha bunda, e minha boca migrou para seu pescoço, mordisquei, chupei e beijei sua pele, os movimentos tornaram mais fortes dentro de mim porque eu comecei os acelerar, e foi impossível pensar em algo coerente.

–Bella... Você...é... ótima.

–Que bom que cheguei a sua altura, porque você é uma maravilha doutor.

Dito isso, ele me puxou para mais um beijo, e nos virou na cama, e então ele começou a ditar o ritmo.

–Por que...

–Shhh, olhe para mim bebê, faça isso olhando para mim.

E então os movimentos seguintes, foram abraçados por aquela ligação, aquele sentimento que pairava entre nós, seus olhos eram tão intensos nos meus, que me davam vontade de chorar, e então eu entendi que o mesmo sentimento que estava em mim, estava nele, não precisavam de palavras estava tudo perfeito.

–Eu queria que fosse devagar, mas eu não consigo Bella, eu preciso ir mais rápido...

–Não se limite. –eu disse.

E então no mesmo instante ele acelerou bruscamente, me fazeno gritar, eu sentia meus músculos sendo rasgados aos poucos,

Edward caiu em cima de mim, e me abraçou como se eu fosse seu urso de pelúcia, e eu o abracei de volta, fazendo carinhos em seu cabelo.

–Acho que vamos ter que tomar outro banho.

–Ta, mas você não pode abusar de mim dessa vez.

Ele riu, e se levantou me dando a mão para eu me levantar também. Mas de repente tudo de apagou na casa, não havia luz nenhuma ali no quarto, principalmente porque as cortinas estavam fechadas. Edward andou até a janela e a abriu, olhando lá fora.

–Parece que a energia do condomínio acabou.

Eu arqueei uma sobrancelha para ele e um barulho me assustou, e muito.