Hand of Sorrow escrita por Sparkly Dark Angel


Capítulo 30
Verdadeiro Nome


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, este é o penúltimo capítulo dessa temporada... triste... Mas ao menos é longo! Tenho muitos leitores, quase todos fantasminhas, não rei implorar por comentários, mas gostaria de saber se esses que não comentaram até hoje realmente leram e se gostaram... Na segunda temporada irei fazer um quiz sobre os personagens, o que acham? Ah, ia me esquecendo, não sei se mencionei anteriormente, provavelmente não, mas há uma historia muito legal interativa escrita por Thaywan chamada Noites Sombrias que recomendo e muito!! Então, boa leitura!



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Penso um pouco, lembro das cenas que vi, aquele tempo parecia divertido, além do mais, preciso de ajuda mesmo para matar Hannah, ainda não sei como se mata um demônio, ele deve saber, afinal, convive com ela por séculos! Contanto que seja eu a matá-la, acho que...

–-Irei. –respondo com convicção.

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Seus olhos brilham de gratidão:

–-Muito obrigado, mesmo!

Faço careta, ele agora me lembra cachorrinho, aliás, como ele deve estar? Por que ele veio para minha mente? Ah, esquece!

–-Irei lhe ajudar, com uma condição!

–-Qual? –ele pergunta relutante.

–-EU irei matar Hannah, porém, o deixo me ajudar...

Ele me encara e percebo que quer retrucar, mas contém-se e aceita com um aceno, sorrio, agora, por onde começamos...

Lembro-me da luta entre nós, quando o queimava ele recuperava a consciência por um momento, então imagino que deva ser algo do mesmo de quando “queimo memórias” e adivinha? Estou num sonho! Posso entrar na mente dele e queimar a parte que o controla...

–-Acho que sei como lhe ajudar! –anuncio.

–-Como? –pergunta desconfiado.

–-Me deixe entrar na sua mente!

–-Como?! –ele diz incrédulo.

Suspiro, é complicado falar com idiotas...

–-Estamos num sonho, né? Num sonho que VOCÊ me arrastou, portanto estou dentro de sua cabeça, mas preciso de mais liberdade para perambular por aqui para achar a parte afetada pelo controle! Qual é, não é tão diferente de me arrastar para as lembranças...

–-Ah! Você pensa! –diz ele numa falsa surpresa: --Mas se engana se diz que não é tão diferente, é totalmente diferente, como vou saber que vai apenas me libertar?

Reviro os olhos:

–-Você poderá me acompanhar, aliás, eu já lhe disse que irei lhe ajudar, não desconfie tanto de mim, ok? –digo ofendida, afinal se não vai aceitar minha ajuda, por que então a pediu?

–-Ah, desculpe, claro, você nunca deu motivos para suspeitar que você me fizesse algo ruim... –diz ele sarcástico.

–-Primeiro, eu ameaço lhe matar e se eu for fazer, será pessoalmente, não mentalmente, segundo, não quero um escravo, já tenho cachorrinho e estou tentando me livrar dele, fica a dica, está para doação...

–-Você chama o Nephilim ruivo de cachorrinho? –ele diz segurando o riso.

–-Às vezes de Nerd, ou de cachorrinho com penas, por que isso o interessa?

–-Por nada não... Lembrando dos velhos tempos... –diz ele rindo, rindo muito, esse é outro que não ria de verdade há algum tempo pelo visto, bem imagino que ser controlado por alguém não seja exatamente um mar de piadas...

–-E então? Posso passar por essa porta? –pergunto com uma sobrancelha arqueada.

Ele para de rir e suspira jogando-se na cama:

–-Faça como quiser, apenas tente não se perder...

Dou de ombros e me dirijo a porta que se abre facilmente ao meu toque, do outro lado encontro um corredor longo e frio, muito frio:

–-Ei, sei que você é gelo e coisa e tal, mas poderia esquentar sua mente um pouco? Obrigada! –grito para ele e ouço risos em resposta:

–-Ok, irei com você. –diz ele surgindo do nada ao meu lado.

–-No que isso me ajuda? –pergunto semicerrando os olhos.

Ele dá de ombros:

–-Contato humano aquece...

Empurro-o com força e ele cai no chão rindo:

–-Recuso. Congelo até a morte. –digo marchando em frente.

–-Não se eu puder evitar Esquentadinha! –diz ele se levantando e pondo-se ao meu lado.

–-Não ouse me tocar. –digo séria com o olhar semicerrado.

Ele faz sinal de rendição com um sorriso que me diz que o sinal não é verdadeiro, sigo em frente tentando ignora-lo e congelando a cada passo.

Não vi oportunidades de se perder, apenas um longo corredor reto, escuro e frio, tentei acender algo, mas apagou graças a um vento repentino, sorrio:

–-Achei o local! –digo sorrindo e correndo até lá.

–-Espere! –Grita ele.

Dou de cara numa barreira de vento que me joga longe, levanto-me lentamente e L vem em minha direção:

–-Tudo bem? –pergunta ele.

–-Perfeita, agora sai da minha frente! –digo empurrando-o e caminhando até o local da barreira.

Atrás da barreira há um baú com várias correntes, ótima forma de materialização de memórias...

–-Preciso passar pela barreira... –penso alto comigo mesma.

–-Ok, Desculpe nosso próximo duelo, foi ótimo falar com você novamente e não lhe culpo pela minha futura morte... –diz ele retornando pelo corredor.

–-Está louco? –pergunto.

Ele para e me olha com um sorriso triste:

–-Nunca irá passar por aí... –diz ele.

Bufo:

–-Se não confia que posso fazer o serviço, por que pediu minha ajuda mesmo?

–-Porque...

–-Esquece! Não quero a resposta, gostei do desafio! –interrompo-o pensando num plano.

Penso por algum tempo, até a ideia surgir como se estivesse sempre ali, não gostei dela, mas poderia funcionar, espero que apareça outra melhor, não aparece, então...

–-OK, irei odiar isso, mas irá funcionar, L crie um círculo de gelo que me envolva. –ordeno.

–-Tem certeza?

–-Se não tivesse não estaria pedindo! –digo batendo o pé e de braços cruzados.

–-Ok, ok, calma! –diz ele se concentrando.

Logo ao meu redor se encontra uma bolha gelada e dura rolo-a através do vento, é mais complicado do que eu pensava passar por ali e vejo trincas na bolha, com muita força chego até o baú, derreto a bolha e esquento os cadeados até explodirem, então o baú se abre num rompente, o vento para e L cai no chão desacordado ou morto:

–-Ah... Matei ele... –digo sem emoção, mas como se carrega um corpo dentro da mente?

Aproximo-me do corpo com cautela e ele abre os olhos num rompente que quase me assustou, ele olha ao redor assustado:

–-Onde estou? –pergunta ele.

–-Na sua mente. –respondo simplesmente, minha intenção era fazê-lo lembrar de seu nome, não esquecer tudo...

–-Minha mente? –pergunta confuso.

–-É, sua mente, acredite, a minha não é tão fria assim...

–-Está frio? –ele parece confuso.

–-Congelando. –respondo.

–-Mas parece tão normal para mim...

–-Não é de se estranhar, você é feiticeiro de gelo... –respondo revirando os olhos.

–-Quem é você?

Droga, ele esqueceu tudo!

–-Deveria saber, afinal me deixou entrar em sua mente...

–-Devo confiar muito em você...

–-Eu não aconselharia muito isso, mas o mais importante, sabe quem é você?

–-Sei, me chamo Luke.


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam? E gostaram da ideia do quiz? Se sim, alguma ideia de recompensa para quem acertar primeiro? Nos vemos no último! E realmente recomendo aquela historia!



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