O Diabo Veste Prada escrita por Dramione Shippers


Capítulo 3
Capítulo 3: Contratada


Notas iniciais do capítulo

~Lê entra com um guarda chuva se protegendo~ Aloha galera! Então eu estou viva eu juro. E minha vida ta uma correria. Eu não tenho mais semana de provas e sim vida de provas então ta meio complicado isso aí. Mas prometo que vou me organizar e fazer esse esforcinho pq a fic nem é tão longa. Gostaria muito que vcs falassem comigo: vale sinal de fogo, macumba, faces, twitter (@turtlelandia[ me segue e fala "To lendo sua fic gata" e eu respondo na hora]) fax, carta, etc... Reviews são mais do que bem vindos e eu os deixo com mais um capítulo.

Boa leitura :*



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Capítulo 3: Contratada

–72 minutos!

Malfoy levantou a cabeça na direção da porta.

–Perdão Srta.Granger?

Ela andou até a mesa dele, e sentou.

–Eu disse, que você está 72 minutos atrasado- ela disse quase explodindo.

Ele recostou-se em sua cadeira, puxou a manga, de seu belíssimo terno Prada(N/a: pegaram a piadinha?) e olhou em seu relógio.


– Eu acho que você está errada Srta. Granger. Eu sempre venho trabalhar as dez.

–Se este é o caso você está doze minutos atrasado Sr. Malfoy. -Hermione falou quase pulando no pescoço dele- Porém, este não é o caso, já que ontem você me disse para chegar aqui as 9. Nove, Malfoy. Então você acabou de desperdiçar uma hora e doze minutos da minha vida. Feliz?

–Srta. Granger onde estão seus modos- disse ele colocando os pés sobre a mesa.

–Os meus modos? como você ousa questionar meu modos quando não teve a decência...
Draco levantou da cadeira e se apoiou na mesa a frente dela.

–Qual é Granger, são dez da manhã. Eu realmente não preciso de um dos seus discursos moralistas. Quem é você? Minha mãe?
Hermione olhou-o friamente e disse:

– Não, porque pelo o que eu soube, sua mãe estava morta.

– Diga o que você quiser sobre minha mãe morta, mas você não pode me insultar com isso.

–Perdão Sr.Malfoy, eu me esqueci que você criou esta arte.

–Foda-se Granger- ele disse se sentando novamente- O que você quer?
Ela levantou da cadeira, andou até a mesa dele, tirou o contrato da bolsa e jogou na frente dele- O contrato.
Ele sorriu vendo ela se sentar e pegou o contrato nas mãos- Quão eficiente Granger!
Ela observou ele ajeitar o terno -que com certeza custaria uma fortuna- e também a gravata verde -tipico- e ler o contrato.

–Sem produtos que venham de animais, ou que usaram animais como teste?- ele perguntou levantando uma sobrancelha elegantemente.

–Eu sou vegana.-ela respondeu

–Se importa de explicar- ele perguntou, mesmo sabendo que ela explicaria com certeza. Uma vez sabe-tudo sempre sabe-tudo.

–Eu não como animais, ou produtos que usaram animais.-ela respondeu novamente.

–Então sem couro? Sem pele?

– Não, eu sou contra a crueldade com animais- ela afirmou.

–Bom, isso eu não posso fazer, o couro e a pele são os mais tradicionais materiais de uma boa grife bruxa.-ele disse recostando na cadeira.

– Eu não ligo. Eu me recuso a trabalhar com couro ou pele.- Hermione disse recostando em sua cadeira também.- Você alguma ideia do quanta dor esses pobres animais passam? Eles praticamente são enfiados em gaiolas antes de serem desfolados vivos.- ela disse emocionalmente.

–Granger, você sabe que não pode salvar o mundo né?
–Bom, então eu vou fazendo o que eu puder- ela disse, e então baixou os olhos com sarcasmo (já que havia feito isso uma vez)- algumas pessoas deveriam tentar sabe...

–Me desculpe se eu não estou afim de fazer santidades- ele disse tirando um poeira imaginária do ombro.

–Não é o fim do mundo, você sabe- ela protestou- Você nunca ouviu falar sobre pele e couro artificial? Você sabe quantas vidas podemos salvar boicotando...-ela parou de falar quando Malfoy bufou e escreveu algo rapidamente- O que você está fazendo?

–Voando. O que parece que eu estou fazendo?

– Você não posso fazer isso...eu lançei um
– Aparentemente você esqueceu que o empregador está isento destes feitiços Granger.

–Oh!- ela quis se jogar da janela naquele momento.

–Oh- ele disse imitando-a- você se esqueceu disso não?
Ela resistiu a tentação de dar com um machadinho ao som de psicose naquela cabeça loira.

– Assine!- ele ordenou, girando o contrato para frente dela.
Ela esperava que ele fosse arrogante e que se preciso usasse um Imperius pra faze-la assinar o contrato, mas ao invés disso ela recebeu de surpresa um Malfoy elegante e cativante entregando-lhe -bem...acho que, elegantemente se encaixa no contexto- o papel esperando uma reação que fosse da parte dela.

– "Todos os termos em ambiguidade, ou decisões a serem tomadas, devem ser consultadas e aprovadas por DRACO MALFOY e ninguém mais" ela leu.- Não é justo!

–O que é justo?- ele perguntou retoricamente- Olha granger, assim ambos os lados funcionam. Te dou todo o controle do projeto. Tenho todo controle das minhas coisas. É perfeito!

–Todo o controle de suas coisas? O que nós (os empregados) somos? Os poodles que você carrega na sua Channel?
Malfoy se recostou na cadeira novamente- Pense no que estou te oferecendo Granger, depois tire suas conclusões.
Pensar.
"Ele vai pagar todas as minhas dívidas.
Vai pagar por todas as despesas da coleção
Vai me deixar ficar em um lugar maior sem pagar
Vai manter meus problemas financeiros em segredo
Vai me pagar com o maior cheque que eu provavelmente terei em toda a minha existência
Basicamente, ele está me oferecendo uma vida nova.
E seria muito estupido não aceita-la"

–Tudo bem, eu aceito Malfoy.
Ele sorriu, e girou o contrato novamente pra ela entregando-lhe também uma pena.
Terminando sua assinatura ele marcou a página com o símbolo da empresa- um dragão verde e prata.
– Bem vinda a minha empresa Srta. Granger.- e sorriu.
ela tentou mas as borboletas do seu estomago não deixaram.

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– E este é seu apartamento Granger.
Hermione não conseguia acreditar no lugar incrível diante de seus olhos.
As duas mulheres estavam no sexagésimo sexto andar da última aquisição da MIC, Os Luxuosos Flats Malfoy.

–Wow- foi tudo o que ela conseguiu dizer- é incrível!
Marie, a ruiva de pernas longas, foi convocada por Malfoy para leva-la ao seu apartamento. Ela abriu a porta e entrou rebolando como se fosse a própria dona do lugar.

– O telefone está ligado a linha da companhia, aperte 5 se quiser falar comigo.- Marie disse a Hermione sem sequer olha-la- Minha suíte fica no andar 72 número 728 se você precisar de mim. O Sr. Malfoy fica bem perto- dito isso ela deu um sorriso pomposo.

–Oh! eu pensei que o Sr. Malfoy morava na casa dele. Na mansão Malfoy.

–Ah! não. Ele mudou há alguns anos.- Mary disse em um tom sarcástico- você não soube?

–Ah! Eu estive...longe.

– Há algo mais que você precise?
Hermione deu uma olhadinha no apartamento

– Bom eu preciso trazer minhas coisas pra cá. Será que o Sr. Malfoy não consegue arrumar um carro? Ele sabe onde é o meu stúdio.

– Ah! claro. Quando você precisa do carro?

– As três desta tarde.

– Mais alguma coisa?

– Eu acho que não. Mas por favor não se esqueça do car- Hermione tentou dizer mas foi rudemente interrompida por Marie

–Sim, eu irei.
Então ela saiu e bateu a porta com força.

– Garotinha insolente- resmungou Hermione após a saída dramática de Marie.
Apesar disto o apartamento erra deslumbrante.
E a melhor parte? Ela não tinha que pagar o aluguel. Só nesta mudança, menos 300 reais de despesa com o stúdio.

Ela sorriu. O flat era maravilhoso. Tinha espaço pra tudo. O lugar era todo em tons de creme, branco e preto. A mobília era simples e minimalista, mas muito moderna e, sem dúvidas, cara! Tinha uma televisão. Parecia de Plasma mas olhando de perto via-se que era mais uma produção da MIC's.

–Que empresa diversificada- ela pensou.

Ron amaria a cozinha enorma. Só ela daria duas vezes o tamanho do seu stúdio e equipada com todo tipo de tecnologia para cozinhar. Ron descobrira seu talento na cozinha uns anos atrás e agora tem seu próprio restaurante, Chaz Weasley, que é aclamado pelos críticos. Que pena essa cozinha estar a disposição de Hermione que vivia no estilo "chega em casa, pega o telefone e pega comida chinesa".

Ela tirou os sapatos e largou no meio de sua sala de estar (SUA sala de estar, ela gostava de como soava), ela resolveu se aventurar no corredor que lhe deu 5 portas.

Quando ela abriu a primeira porta ao lado, quase gritou de animação, encontrou uma biblioteca, uma encantadora biblioteca. Na outra porta o banheiro e então...

Uma porta verde que se abria em dois. Era o stúdio. Ainda estava vazio mas a mobília básica estava lá. Mesas e cadeiras estrategicamente posicionadas e alguns quadros inspiradores, alguns manequins, prateleiras esperando pelos tecidos e tudo mais.

Ela poderia deitar em posição fetal e chorar eternamente naquele lugar.

Talvez ela tivesse tomado a decisão correta. Ela iria trabalhar para uma empresa que estava crescendo no mundo bruxo. Não pagaria nenhuma das contas que fizesse. Após o lançamento da coleção a elite do mundo bruxo mataria por uma peça feita por suas mãos. Ela estava no caminho certo. Sabia que conseguiria.

Ela só tinha um probleminha que agora ela chamava de chefe, mas fora isso a vida estava numa montanha russa que só subia. Também ela não teria que se preocupar tanto com ele. Afinal ele tem mais o que fazer, tipo arrancar a roupa da secretaria mal comida dele.

Não precisa ser um gênio, ou uma sabe-rudo, pra entender que Draco Malfoy não contratou aquela garota por causa de sua inteligência.

Ela fechou o stúdio e saiu do transe que havia entrado. Já era dez para as duas, era melhor ela se apressar.
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– A Lindsey me disse que você contratou a Granger ou foi só um efeito da maconha?

– Sim eu contratei a Grange e desde quando você usa maconha?

– Eu não uso mas você deve estar abusando hein colega? Descupa mas é sério? Draco Malfoy contratou Hermione Granger? A do trio de ouro? Aquela Granger?

– E se eu contratei?

– Sei lá é que vocês se odiavam.

– Quantas vezes eu tenho que te dizer? São só...

– Negócios eu sei, eu sei. Mas por que você a contratou sem me contar?

– Desculpa não sabia que tinha que dizer cada passo que daria a minha esposa.

– Uoou! Calma aí gatinho eu jogo em outro time. Que tipo de contrato você fez com ela?

– É sigiloso.

– Como assim?

– É uma clausula sigilosa.

– E desde quando o seu irmão aqui é vencido por um pedaço de papel?

– Confia em mim. A Granger não toma nem um café sem fazer um contrato de dez páginas nessa empresa.

– É engraçado tudo isso.

– Zabini eu já disse...

– Sim sim eu sei. Mas é da Granger que estamos falando. Você hipnotizou ela por um acaso?

– Tem coisas que fazem efeito maior que poções e feitiços Zabini.

– E o que é?
Draco deu um sorriso de canto perigosamente sedutor, mas que nada efetara Zabini.

– Dinheiro.

– Ela deve estar em uma situação horrível pra aceitar trabalhar pra você por causa de dinheiro.

– Pense o que quiser. Eu não preciso ficar me explicando pra você Zabini, eu não posso ler a mente da Granger, mas sei como ela agirá. Agora faça o favor de sair do meu escritório. Já cansei de falar com você.

– Okay você pode só escutar então, eu tenho todo tempo do mundo.

– Você já cogitou a hipótese de EU estar ocupado?

– Ocupado com o que exatamente?- disse Zabini divertido

– Negócios.
Zabini gargalhou- Negócios Draco, você sabe que pode chama-la pelo nome não é? É Marie!

– Cala boca Zabini

– Oooooh Marie isso aí baby! Ai!!! isso doeu- ele "chorou" quando uma pasta atingiu em cheio a testa dele.

– Era o que eu pretendia

– Você está morto quando a Pansy ver isto

– Ah claro vai correndo chorar pra sua namorada- disse Malfoy em meio as risadas.

A porta se abriu e Marie entrou- Ah! eu não sabia que você estava aqui Sr. Zabini

– Não esquenta já estava saindo. Eu vou deixar vocês dois sozinhos.
Zabini parou e deu uma piscadinha para Malfoy, depois fechou a porta e saiu gargalhando.

– Você trouxe os documentos da Warner?

– Ah! claro. Há muito a se discutir.

Nenhum dos dois percebeu que o relógio já marcava as três da tarde.


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Notas finais do capítulo

E ai gente? Mereço o perdão de vocês? ~lê plateia imaginária grita~siiiiiiiiiim
Até mais....