Pov. Rose

Acordei com os berros descontrolados de Julliet. Tem jeito melhor de acordar?(ironia, você por aqui?).

– PRIMEIRO DIA EM HOGWARTS! VAMOS ACORDAR ROSE! – ela gritava pulando na MINHA cama!

–Cale a boca Zabine! Você vai acabar acordando as nossas colegas de quarto. –eu resmunguei.

–Ui! Me chamou de Zabine! Que meda! – ela zombou.

–Meda? Que merda de palavra é essa?

– Uma palavra que consta no MEU dicionário! – ela apontou para o banheiro – Anda! Já para o banho! Não se importe com colegas de quarto, somos só nós duas até Sarah e Sophia chegarem.

– Porque raios você me acordou tão cedo?

–Porque nós temos que tomar banho, arrumar o cabelo, ir lá no dormitório masculino acordar o Anthony...- ela estava começando o discurso até que eu a interrompi.

– E os uniformes? -perguntei já levantando (a muito contragosto) e pegando meu nécessaire.

–Eles são um insulto à moda! – ela exclamou revoltada. – Mas não se preocupe, já estou trabalhando em novos! – ela falou dando pulinhos

–Tá, ok! Pare de pular está me dando dor de cabeça. –ela parou. – Ótimo! Vou tomar banho e já volto me espere pronta. – falei já entrando no banheiro. Entrei no banheiro e já fui direto para o chuveiro. Lavei meu cabelo com meu costumeiro shampoo de chocolate. Assim que terminei meu banho sequei meu cabelo com um aceno de mão e com outro ele estava todo cacheado, como se tivesse feito baby liss (sim queridinhos eu conheço coisas trouxas, tenho um Iphone dãã). Com mais um aceno de mão, meus olhos azuis estavam perfeitamente delineados. E na minha boca passei manualmente um batom vermelho. “Como queria ter a boca vermelha naturalmente igual à Sophia” pensei enquanto colocava meu uniforme verde e prata, com a saia acima do joelho. Coloquei um shortinho preto debaixo da saia (nunca se sabe o que pode acontecer). Coloquei minha capa e uma sapatilha preta com um saltinho e saí do quarto. Julliet estava quase igual a mim, só que ela tinha uma leve sombra verde em vez de só delineador e um batom rosa claro. Em vez de uma sapatilha, ela usava um scarpin verde. Os cabelos dela estavam lisos com a franja para o lado.

– Vamos? – perguntei

– O Anthony que nos aguarde! – pegamos nossas varinhas nas cômodas e saímos em direção ao dormitório masculino. Subimos as escadas e encontramos uma porta com uma placa de ouro escrito:

“Scorpius Malfoy;

Alvo Potter;

Anthony Zabine.”

–Nós temos essa placa na porta do nosso dormitório? – perguntei

–Temos. Tem o nosso nome e futuramente o da Sarah Nott e Sophia Riddle, isto é se elas forem para o Sonserina, o que eu duvido que NÃO aconteça. – Julliet disse e em seguida deu de ombros e abriu a porta. Encontramos os três ainda dormindo com o Malfoy quase inundando o quarto de tanta baba.

– Vem Rô! – Julliet me puxou para perto da cama do Anthony. Subimos nela e começamos a pular gritando.

– VAMOS ACORDAR! OLHA A HORA! PRIMEIRO DIA! – ele se acordou e caiu de cara no chão junto com o Potter e Malfoy causando um ataque de riso em mim e na Julliet.

–PORRA ROSE!JULLIET!PORQUE RAIO VOCÊS FIZERAM ISSO? – Anthony gritou se levantando repetindo o que o Potter e o Malfoy já tinham feito.

– Primeiro: se não quer conhecer o Inferno mais cedo, não grite comigo. Segundo: porque a gente quis! –respondi com um olhar cortante- Agora meche essa bunda e vai tomar banho sua lesma. –joguei o nécessaire na cara dele, mas ele o pegou antes que atingisse o alvo e se trancou no banheiro. Droga. Encarei o Malfoy.

– Você baba enquanto dorme. –(N/A Olha a referencia de PJO aí!) falei para ele. Ele fez uma careta e o Potter começou a rir. Assim que ele parou de rir, ele olhou para mim e sorriu.

– Acho que não fomos devidamente apresentados. – ele me esticou a mão. – Alvo Severo Weasley Potter. –apertei a mão dele.

– Rose Hermione Jean Granger Weasley. – ele se virou para Julliet, e esticou a mão.

– E qual o seu nome, bonitinha? – Julliet fez cara feia.

– Meu nome é Julliet Violet Parkinson Zabine, mas se dissesse que é um prazer seria mentira. – ela disse ignorando a mão dele e fazendo o Malfoy rir.

– Então ruiva, - ele começou- que tal um passeio em Hogsmead? – lhe dei meu melhor olhar de desprezo.

– Você é machista, uma coisa que eu deixei bem claro que odeio numa pessoa, acabou de me conhecer, só quer dormir comigo e ainda quer que eu saia com você? – dei uma risada seca. – Por favor! Sonhe enquanto dorme e não acordado. – esse fora gerou um ataque de risos em Alvo em um Anthony confuso saindo do banheiro.

– O que está acontecendo? Estão fazendo um Stand-Up? – perguntou ele

– Não, porque a pergunta?- perguntou Malfoy confuso

– Não paro de ouvir risadas do banheiro.

– Só um dos foras da Rô! Nada muito anormal. – Julliet respondeu lixando as unhas com uma lixa que ela tirou de algum lugar que eu prefiro não descobrir.

– A essa hora da manhã? – perguntou Anthony colocando o uniforme da Sonserina.

– É Ant! – eu exclamei – A culpa não é minha que seu colega de quarto é tarado. – emburrei a cara – Dá pra se trocar mais rápido lesma?

– Porque está com pressa Rose? – Alvo perguntou. Olhei para ele. – Posso te chamar de Rose? – sorri.

– Posso te chamar de Alvo? – repeti e ele sorriu como uma afirmação. – Preciso pegar umas coisas que ficaram na Sala Precisa.

– Muita coisa?

– Nada que três pessoas não possam transfigurar.

– Tive uma ideia! – Alvo exclamou. –Porque vocês não se sentam com a gente hoje?

– Defina “a gente” – respondi

– Eu, o Malfoy e a NOSSA família. – ele frisou bem o “nossa” na hora de falar.

– Acho melhor não, eles podem não me aceitar com tanta facilidade assim.

– Certo. Mas pelo menos fiquem comigo e com o Scorpius na mesa da Sonserina.

– Na boa, certo Rô? – perguntaram em uníssono os Zabine ao que assenti.

– Tudo bem. - disse e eles comemoraram com uma dança estranha. – Ok, deu chega dessa porcaria que vocês chamam de dança. Ant, já está pronto? – perguntei. Ele assentiu. - Vamos então. Tchauzinho pessoas!

– Tchau!

Saímos do dormitório masculino e estávamos no caminho da Sala da Minnie quando Julliet quebrou o silêncio.

– Então... Sala Precisa?

– Eu não podia dizer que ia à sala da Minnie pegar das minhas detenções e das minhas aulas particulares. –pois é ontem depois do jantar nos chamou falando que ela sabia que a história dos leões era nossa culpa e que íamos levar detenção e que eu tinha que pegar o horário das minhas aulas particulares com a Sophia.

– Quando você vai contar? – Anthony perguntou – Você sabe, sobre... - ele fez gestos com as mãos como se estivesse lançando feitiços, me fazendo dar uma risadinha.

– Quando tiver plena confiança neles. – encerrei a conversa até chegarmos á gárgula que dá para a sala do diretor.

– Senha? –a gárgula perguntou.

– Bacon. – respondi segurando uma risada, e percebi que Julliet e Anthony estavam fazendo isso também. Quando chegamos Tia Minnie já estava esperando por nós. Sentamos-nos em sua frente.

– Sabem por que estão aqui? – ela perguntou nos olhando por cima dos óculos meia-lua aparentemente tentando nos intimidar. Não deu certo.

– Detenção – responderam os Zabines.

–Detenção e aulas particulares. – respondi.

– Bem comecemos com a detenção dos Srs. Zabine. – ela mexeu a sua varinha fazendo uma pasta com algumas folhas aparecerem ali. Ela pegou a pasta e a abriu. – Aqui. Julliet e Anthony Zabine: Etiquetar as poções da Sala do Prof. Slughorn as 20:00h.

– Moleza. –falaram em uníssono. Eles eram ótimos em poções.

– Sem varinhas.

–Ahhh! – eles reclamaram

– Rose Weasley: - ela continuou – você terá que organizar os livros da biblioteca, sem varinha...

–Sozinha?! – exclamei

–... no sábado as 20:00h.- continuou ela aparentemente sem me ouvir. – Com James Potter e Fred Weasley II. –empalideci.

– Ok.

– Agora o assunto das aulas. –ela largou a pasta e me olhou. – Srta. Weasley, você e a Srta. Riddle irão fazer uma prova de cada matéria. Essas provas definirão as matérias que vocês cursarão ou não. As matérias em que passarem serão substituídas pelas matérias extracurriculares que eram cursadas em Beauxbotton, que são: “Música, dança, quadribol, tênis, vôlei, karatê, tiro e aula de poderes”. A Srta. Riddle fará a prova em Beauxbotton antes de vir para cá e a Srta. A fará no domingo as 08:00h aqui na minha sala. Certo? – assenti. – Ótimo. Podem ir. –saímos da Sala da Minnie.

– Eu não acredito! – exclamei – Sério que a Minnie me colocou com aqueles dois na detenção só para eu não usar os meus poderes? Golpe baixo! – exclamei emburrada.

– Relaxa Ross. – Anthony falou. - Já sei como te animar. – ele mal me deu tempo para falar alguma coisa e já foi me pegando que nem um saco de batatas.

– ANTHONY ZABINE! SE VOCÊ PREZA PELA VIDA, ME BOTE NO CHÃO AGORA! – gritei enquanto ele me levava até o Salão Principal com Julliet atrás de nós.

– Eu acho que eu teria soltado se a ameaça viesse da Sophia, mas como veio de você, não vou soltar não. Você me ama demais para me matar.

– A Sophia tinha que ser mais violenta que eu. –resmunguei para mim mesma. – VAI SONHANDO COM ESSA HISTÓRIA DE TE AMAR DEMAIS PARA TE MATAR ZABINE. NO SEU LEITO DE MORTE NÃO VOU DERRAMAR NEM UMA LÁGRIMA. – gritei, fazendo-o rir. Um tempo depois ouvi uma porta se abrindo e Anthony parou de andar.

– Anthony? – perguntei docemente

– Sim?

– Já chegamos ao Salão?

– Sim Ross.

– ENTÃO ME BOTA NO CHÃO QUE EU TO COM FOME PORRA! – gritei, e ele me colocou no chão. Ajeitei minha sai e olhei para o resto do Salão que estava me encarando. – Que foi? Não tem melhor para fazer, seu bando de desocupados?- depois dessa cena eu tive que aguentar vários comentários muito pertinentes enquanto ia em direção a mesa da Sonserina onde Alvo e Malfoy já estavam nos esperando.

– Ótimo! Agora toda a população masculina de Hogwarts vai me querer na cama deles depois dessa. Graças a Merlin eu estava de short por baixo. –resmunguei de cara feia. –Brincadeira de mau gosto.

– Desemburra a cara e come ruiva. – nem me importei do Malfoy ter me chamado de ruiva estava com muita fome. Algum tempo depois ia começar a comer minha tortinha de abóbora quando ouvi um pio de coruja conhecido. Minha coruja branca e cinza de nome Atena estava sobrevoando o Salão com vários cartões vermelhos, quando ela voou até mim lhe dei um pedaço de bacon que tinha no meu prato e ela foi para o corujal. Comecei a contar os berradores.

– Nove!- exclamei – Abro de quem primeiro?

– O da Tia Max – respondeu Julliet antes que seu irmão abrisse a boca. Abri o berrado escrito Madame Maxime atrás.

–“ROSE WEASLEY!” – começou o berrador com a voz de Tia Max – “ COMO SE ATRREVE A DEIXARR O SEU MINI-PUFE GIGANTE E DEIXÁ-LO SOLTO POR BEAUXBOTTON? ELE ESTÁ ATERRORIZANDO OS ALUNÈS! PRRINCIPALMENTE A SENHORRITA VIRRGINÈ! VOLTE E BUSQUE-O JÁ!

Com carrinho,

Madame Maxime “ – depois que o berrador se destruiu olhei orgulhosa para os meus amigos

– O Ares está atormentando a Virgine! Eu o ensinei bem direitinho! Que orgulho! Bem, qual o próximo berrador?

– Tio Cacá! – Julliet falou antes que seu irmão, de novo, o fazendo adquirir uma careta emburrada.

– Ok então! – falei abrindo o berrador do meu pai.

–“EU NÃO ACREDITO!” – começou o berrador com a voz de Carlinhos Weasley – “VOCÊ DEU UMA FESTANA NOSSA CASA QUANDO EU ESTAVA VIAJANDO?! IMAGINA A MINHA SURPRESA QUANDO APARECE UM GAROTO, QUE EU NÃO CONHEÇO ME DANDO DETALHES DA TAL FESTA! ACORDARAM TODOS PELADOS NA PISCINA? SÉRIO? MANDA-ME UMA CARTA SE EXPLICANDO!

Com carinho,

Carlinhos Weasley” – o berrador se destruiu e eu olhei incrédula para os meus amigos.

–Me deduraram? Eu não acredito! Aposto que foi o Michael! Aquele filho da puta adora ver eu me ferrar!

– Se aquieta e abre outro Ross. –Julliet falou -Toma, abre este. –ela me entregou uma berrador que eu abri sem olhar o nome , um erro fatal.

–“AHHHHHHHHHHHHHHH!”– um grito estridente saiu do berrador, um grito tão potente que só pode ser de uma pessoa só: Tia Pans – “ VOCÊ! VOCÊ ROUBOU UMA COISA MINHA E EU QUERO DE VOLTA! EU SEI QUE VOCÊ ROUBOU A MINHA LINGERIE DE ONCINHA ROSA!PODE FICAR! NÃO QUERO MAIS!

Beijinhos,

Pansy Parkinson Zabine” –senti todos os olhares do Salão sobre mim.

– Não fui eu! – exclamei

– Fui eu! – ANTHONY admitiu. Olhamos aturdidos para ele. –Eu queria uma última noite de sexo antes de ir embora, então dei a lingerie da mamãe para a minha ex, e sim consegui o sexo. Agora vamos esquecer tudo isso e abrir outro berrador. – ele me entregou o berrador do seu pai. Comecei a abrir mas antes me virei para ele.

– Seu doente. – falei, e então abri o berrador aguardando o seu conteúdo