Royals escrita por Lady Winter


Capítulo 1
Acho que é assim que começa.


Notas iniciais do capítulo

Oh, this is how it starts
Lightning strikes the heart
It goes off like a gun
Brighter than the sun ♫
Olha só, mais uma fanfic da Tia Winter!
Espero que gostem, meu amores.



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Bianca's POV

Ok. Eu não tenho muito o que dizer. É aquela mesma história, aquele mesmo mimimi de sempre que todos vocês já estão acostumados a ouvir. A garota cresce sem um dos pais, e posteriormente descobre que é filha de um deus grego. Oh. Que ótimo.

Hmn, vamos lá, a Ju disse que era para eu me apresentar, então bora. Meu nome é Bianca Cianci, tenho 15 anos, nasci em Kentucky e fui criada numa fazenda pelo meu pai David e minha madrasta que considero mãe, Cris. Tenho uma irmã de 6 anos chamada Sofia. Ela é bem agitada, e vive pensando em bonecas, se sujar de lama, brincar até a mamãe voltar, e em todos os dilemas de qualquer outra garota de 6 anos de idade. Se me permite dizer, ela é bem comum.

Eu me dei conta de que não poderia pensar o mesmo com 8 anos, quando, num acesso de fúria, congelei totalmente o quarto da minha tia Andrea. Devo dizer que ela não gostou muito. E que eu sou um pouco explosiva. Só um pouquinho.

Aliás, nunca me chame de Bia. Sério, eu odeio. Não é como se eu me chamasse Beatriz, ou sei lá. Meu nome é BIANCA. Portanto, se for me chamar por algum apelido, que seja Bi. É fofinho, curto, e fácil de lembrar. Estou dizendo isso porque é um dos motivos de meu ataque de fúria. Eu já estava muito irritada, e meu pai veio tentar me acalmar me chamando de Biazinha, e, bem... Já deu para ver que não deu muito certo.

Enfim. Depois de todas as brigas e trelelê que isso gerou, minha madrasta e meu pai me resolveram me dar a real e dizer: Bianca. Você é uma menina. Ok, ok, parei com essas piadinhas de mal gosto. Eles resolveram FINALMENTE me contar que eu era adotada. Não tecnicamente. Meu pai, há muito tempo, teve um caso com uma moça loira bonita, aquelas coisas de uma noite e tals. E, como meu pai é o CÚMULO DO AZAR, engravidou a menina e, TCHARAM, recebeu numa noite de inverno, esse lindo raio de sol que eu sou. (haha, boa tentativa, Bianca.)

Na realidade, se tem uma coisa que eu NÃO SOU é um raio de sol. Para quem não sabe, Quione, a mulher que me colocou no mundo de um jeito estranho o suficiente para não a deixar com uma estria se quer, é a deusa da neve e tudo relacionado. Ou seja, eu também meio que tenho poder sobre isso. Ok, vou falar a verdade, eu tenho mais poder sobre isso do que me orgulho. E, algumas vezes, em momentos de raiva, isso foge do controle.

Eu descobri que usar luvas me ajuda muito, porque elas esquentam minhas mãos e me deixam mais calma. Então, se aparecer um misero sinal de stress, por menor que seja, minha prima já aparece enfiando minhas mãos nas luvas que Quione me deu. Aliás, foram as únicas coisas que ela me deu. Um par de luvas e um manto púrpura. Presentaço mãe, valeu, esses 15 anos esperando pelo menos uma cartinha para saber se eu estou viva valeram a pena.

Ah, eu esqueci de falar da minha prima, né? Bem, por algum motivo, nossa família tem uma queda catastrófica por gente de sangue divino. Em resumo, ela é filha de Morfeu, e sabia disso desde seu nascimento. Pelo menos os pais dela mandam a real direto, em vez de enrolar anos para contar que ela tem poderes sobrenaturais que vem com luvinhas de brinde.

Pois bem. Ela é aquele tipo de californiana metidinha, sabe? Mentira. Ela é gente boa, menos quando está fazendo algum trabalho para a faculdade ou alguma tarefa do curso superior de letras antigas que ela faz no acampamento. Ai a bichinha vira o cão. Mas, fora isso, ela é realmente incrível, e apesar de brigarmos bastante, ela é a pessoa mais próxima de mim nesse mundo inteiro. E ela é ruiva, olha que amor.

Ah sim, eu deveria falar da minha aparência. Meu cabelo é castanho claro meio loiro, graças aos genes de Quione (pelo menos uma coisa legal você tinha que me passar, né mãe?). E meus olhos são cor de piscina. De piscina de bosta. É, isso eu não puxei de você, mãe. Enfim, acho que é isso que tem de interessante na minha aparência. Meu cabelo é médio quase longo, e fica meio ondulado por causa do peso dele mesmo, mas ele é liso, juro. E eu tenho uma franja de lado. E meus lábios ficam vermelhos e eu fico mais pálida quando esfria.

Eu não sou muito interessante, pois é. Não tenho muito o que dizer aqui, mas estou sendo obrigada pela querida peste que chamo de irmã. Ela quer que eu registre tudo para ela do meu tempo no acampamento. O que é ridículo, porque não é a primeira vez que eu vou para aquele parque de diversões do inferno, e provavelmente não vai ser a última. Mas ela deu pra enfiar na cabeça que esse ano vai ser diferente dos outros. É, tanto faz.

Eu só espero ter um pouco de tempo sozinha. A única parte boa do acampamento, é que posso testar meus poderes lá de noite, e ninguém vai se importar em ver uma árvore congelada em pleno verão. Ou talvez eles se importem. Ah, como se isso mudasse alguma coisa. Pelo menos dá para sair por ai cantando Let it Go e se sentindo a rainha do inverno.

Eu não faço isso, tá gente? Seria muito estranho ver uma menina soltando floquinhos e gritando "The cold never bothered me anyway". Eu sou estranha, mas nem tanto.

Espero ver os pegasus também. Apesar de tudo, sempre tive uma afinidade com equinos. Agora já vou indo, a água de salsicha (vulgo Julie) está buzinando igual uma vaca louca aqui na frente para irmos logo para Long Island. Talvez eu a faça escrever alguma coisa aqui. Enfim, até o acampamento. Boa sorte para mim.


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Notas finais do capítulo

Bem galera, é isso!
Já deu para perceber que a Bi é uma versão minha mais zoeira, meio Idina Menzel e filha de Quione, né? ASUDHASUHH
Espero que tenham gostado, e até a próxima!