The Four Secrets escrita por starqueen


Capítulo 27
Capítulo 26 - "Srta. Watters"


Notas iniciais do capítulo

NOVO CAP, POVO o/
Só digo aqui que a Lupa é foda demais, pqp, essa menina devia escrever um livro ou fazer um filme em hollywood, pq né ahsuahsuahsu

ENFIM, NOVO CAP, espero que gostem o/
Here we go...



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— Está tudo terminado, querido. — eu ouvia uma voz feminina, mas com um sotaque inglês bem forte. — Últimas palavras?

Então começaram a vir as imagens.

Uma mulher de cabelos ruivos, com vestimentas do século XIX estava frente a frente com outro homem, que era completamente familiar para mim. Eu já havia o visto em sonhos anteriores. O problema é que eu não conseguia identifica-lo ou até tentar interpretar isso.

Ela deu um sorriso torto e sarcástico, que me fez me lembrar do meu pai, o que me assustou e me fez prestar mais atenção.

— Isso não terminou. — disse o nativo, com um sotaque que me lembrou alguns brasileiros tentando falar inglês. — Eu ainda não morri, Mary.

Ela riu alto, em um jeito forçado.

— É aí onde se engana, jovem dominador. — ela disse, entre risadas forçadas. — Eu sempre ganho, e isso significa que você vai perder.

— Meu sangue vai se vingar. — ele disse. — Me Solte! — ele gritou a última frase, o que fez a mulher gargalhar ainda mais.

— Seu sangue terminou. — ela disse. — Eu vou matar você e nosso filho, eu vou por um fim na linha de dominação.

— Você não...

— Soldados! — ela gritou, rapidamente o calando. Logo deu dois passos para trás, olhando fixamente para ele com um olhar muito familiar para mim. Ela me lembrava o meu pai em todos os aspectos que você poderia imaginar. Era estranho, porque o meu pai era uma das pessoas mais bondosas e boas que eu conheci em toda a minha vida, mas aí vinha a pior parte: se ela lembrava o meu pai, automaticamente me fazia pensar em mim.

Eu evitei pensar nisso.

Rapidamente, inúmeros soldados do século XIX apareceram, todos bem armados e altos, não tão fortes quanto os de hoje, mas ainda assim davam medo.

— Mary... — ele murmurou.

— Matem o dominador. — ela disse. — Sejam cruéis, bebês. — deu um sorriso sarcástico por final. Nem preciso repetir mais que o sorriso dela lembrava o do meu pai.

— Você me dá muito orgulho, amor. — eu vi um homem aparecer das sombras. Porém, eu não poderia ver o seu rosto. Tinha uma espécie de mancha negra nele.

O homem deu alguns passos ficando perto da ruiva, e passando sua mão na cintura dela. A mulher deu um sorriso largo.

— Eu te amo, Hec. — ela disse ao homem ao seu lado.

Ele não pareceu ter uma reação.

— Se você morresse agora, quais seriam seu último desejo? — ele perguntou a ruiva.

— Que pergunta é essa, Hec?

— Por favor, responda, Mary. — ele disse. — É apenas uma curiosidade.

Ela sorriu, de novo.

— Que os próximos na minha família sejam fortes e melhor que humanos. — ela disse, sorrindo. — Eu quero que meu legado passe para todas as gerações.

— Que assim seja feito. — disse o homem, provavelmente, seu apelido deveria ser Hec. — Agora morra, Srta. Watters.

O sonho ficou em câmera lenta, e eu só pude ver presas na boca de Hec que automaticamente foram até o pescoço da mulher, chupando seu sangue com toda a força e velocidade possível. E, ao mesmo tempo, eu vi soldados mostrando suas presas e atacando o nativo que estava preso, em correntes.

Depois dessa cena, eu só pude ver sangue.

— Um pesadelo? — eu ouvi uma voz familiar, Jeff.

Eu acordei. Eu transpirava muito e o meu coração batia tanto que eu pensei que ia sair da minha boca, junto de todos os meus órgãos internos. Minha respiração estava mais do que fora do normal, já que eu estava muito ofegante. Pensei que os meus olhos iriam cair da minha face, e em um movimento brusco, eu me sentei na cama olhando para baixo, sem ter o que pensar. Eu não conseguia me acalmar ou até tentar me concentrar em algo. Ao menos, eu estava viva e não estava naquele sonho. Nada daquilo realmente aconteceu. Eu estou bem.

Eu virei a minha visão lentamente no quarto, e vi Helena. Ela dormia, o que me fez ter certeza de que nada disso realmente aconteceu e que só foi um pesadelo inútil. Olhando para o quarto e livrando minha mente de pensamentos paranoicos, tudo estava bem e normal. Nada havia acontecido.

Então... Por que eu fiquei desse jeito?

Que assim seja feito, a voz do homem ecoava em minha mente. Agora morra, Srta. Watters.

Srta. Watters...

Dane-se. Isso só mais uma panoia da minha cabeça sem qualquer sentido ou conexão com a realidade. Isso não faz sentido. Nada disso aconteceu. Essa mulher não tem meu sobrenome. Eu só estou ficando maluca mesmo.

— Eu estou aqui, Sam. — eu ouvi a voz de Jeff ao meu lado, automaticamente tirando toda a minha concentração em voltar a ficar calma. — Eu não sou invisível, sabia?

Eu me virei, me dando com a imagem de Jeff Rodriguez em pé me observando.

Aquilo conseguiu me piorar ainda mais.

— Je-Jeff...? — gaguejei.

— O que aconteceu? — ele perguntou confuso. — Você passou uns dias fora e volta do nada. Alguma viagem do Wright ou...?

Eu respirei fundo, me preparando para falar.

— Nada demais. — eu disse mais calma. — Ele levou nós quatro para pegar um diploma inútil do ensino médio e nos livrar de escola para sempre.

Ah, eu acabei de voltar de Los Angeles. Certo, esqueci de contar esse detalhe. Agora, eu estava na Área 51, de volta a toda aquela chatisse que eu teria me acostumar caso eu queria viver uns anos a mais. Enfim, não aconteceram muitas coisas para que eu conte. Foi apenas... Uma volta completamente normal. Eu fiquei quieta, Matthew nem olhou mais no meu rosto e Travis e Helena conversavam entre si as vezes, o que foi bom.

— A Kristen está bem? Ela... — eu me lembrei da irmã dele, que dominava água como eu.

— Conseguimos escapar. — ele disse. — Mas está sendo difícil. Eu não tenho muito dinheiro para sustentar eu e ela, e além do mais podem nos encontrar a qualquer hora. — ele deu uma pausa. — Tudo está de cabeça para baixo.

Eu respirei fundo de novo. Mesmo que Jeff falasse coisas que não soassem muito bem, a sua voz ainda conseguia me acalmar de algum jeito.

— Eu tive um pesadelo. — eu falei. — Foi... Real.

— Isso explica a sua reação. — disse Jeff. — O que aconteceu?

Eu demorei um pouco, mas o contei sobre o pesadelo, sendo que se todos os detalhes e principalmente a parte que identificam aquela mulher como “Srta. Watters”. Isso não era necessário.

Jeff escutou tudo atenciosamente.

— Você não conseguiu ver o rosto do homem? — ele perguntou.

— Não — respondi. — Só conseguia ver seus lábios, você sabe, as presas.

Ele suspirou, olhando bem fundo para mim. Poderia estar escuro, mas dava para ver claramente isso.

— Eu sei o que é, mas... Não é algo bom. — ele dizia. — Você sonhou com os últimos momentos do último dominador de água. Ele quer te mostrar algo.

— Ótimo. — disse com sarcasmo. — Ele quer me mostrar o que? Droga, isso... — eu dei uma curta pausa. — Isso não está ajudando em nada. Eu não consigo entender nada do que está acontecendo. — me lembrei de tudo que aconteceu só nesse tempinho. Wright, Matt, General Rodriguez, Gordon, Jeff, The Owners, Kristen, Sr. Webb, lobos, Aaron Knigth... Em toda a minha vida, jamais aconteceram tantas coisas assim em tão pouco. Não fazia nem um mês direito que tudo isso aconteceu.

— Teremos uma guerra. — ele disse. — Eu estou quase certo. Ela seria maior que a primeira guerra mundial, a segunda e a guerra fria juntas. Isso não é bom, Sam. — ele deu uma pausa, olhando mais fundo nos meus olhos. — Precisamos fugir. Eles vão usar você quando isso acontecer. E eu... Eu não quero que nada aconteça com você.

Eu não queria responder algo como: Olhe, Jeff, eu vou morrer de qualquer jeito, apenas aceite e nunca mais volte aqui. Mas o meu lado irracional não me deixou falar isso, esse lado burro e retardado queria que ele ficasse aqui.

— Você pode ficar aqui? — perguntei rapidamente. — Hã, comigo.

— Como? — ele perguntou.

Eu tentei não gaguejar.

— Você pode dormir comigo esta noite? — eu perguntei, com um pouco de medo de ele dizer não.

Eu pensei que ele ia me dar um fora, mas Jeff sorriu gentilmente.

— Claro. — ele disse ainda com um sorriso gentil no rosto. — Você está com medo?

— Não. — menti. — Isso não me assusta.

Ele não respondeu nada, apenas sentou-se na cama e deitou-se ao meu lado. Eu repousei a minha cabeça em seu peitoral e quase que automaticamente relaxei a minha mente. Eu sentia como se não tivesse nada para me preocupar e de que tudo estava perfeitamente bem. Eu estava quase pegando no sono — o que foi bem rápido —, até que eu pensei em Matthew.

Com isso eu pude concluir que aquele garoto estava me perseguindo.

Rapidamente tirei esse pensamento da minha mente e adormeci.

[...]

Quando eu acordei, Jeff não estava lá.

Eu não me importei muito, afinal seria praticamente um suicídio se ele ficasse ali. Helena iria vê-lo e isso não seria lá uma história muito linda e feliz. Iria dar em merda e eu iria me encrencar de novo, então eu o agradeci mentalmente por ter feito isso e me livrar de uma encrenca.

Eram cinco da manhã e o sol nem havia nascido, mas eu e Helena já estávamos ao caminho do refeitório, sem trocar alguma palavra. Helena parecia completamente estranha, estava tão óbvio que ela não estava bem. Pensei que isso pudesse ser do seu pai ou sei lá do que. Só não perguntei nada porque estava tudo indo bem comigo, ou seja, ninguém estava falando comigo ou até se importando com a minha existência, o que era bom. Falando com Helena, eu iria trazer a atenção deles de novo, algo que eu não queria mesmo.

Me separei de Helena e peguei a minha comida, indo para a mesa mais separada e vazia de todas.

Eu estava sozinha, apenas tendo meus pensamentos como companhia.

Cara, isso era ótimo.

— Hey, garota da água. — eu ouvi uma voz familiar me tirando de todos os pensamentos. Rapidamente levantei meu olhar, vendo a pessoa irritante na minha frente. Matthew Summers, ou como eu gosto de chamar, esquentadinho.

— Caia fora, Summers. — eu disse com desprezo.

— Não. — ele respondeu, sentando-se a mesa. — É sério, eu preciso falar com você.

— Falar sobre o quê? — perguntei. — Se for mais uma das suas...

— É sério. — ele deu uma pausa. — Sabe o túnel que eu e o Jeff fizemos? — Matthew perguntou.

— Sim. Continue.

— Ele fez por ordens do General Rodriguez. — disse Matt. — Jeff estava mentindo para nós, Sam. Por isso ele sumiu.

Eu forcei uma risada. Matthew não sabia de nada.

— É sério, Sam! — ele disse, quase gritando. Parecia nervoso e pela a primeira vez na vida, eu o vi com seriedade na voz. — Tem alguma coisa acontecendo aqui, alguma coisa que escondem de nós. — ele deu uma pausa. — Eles querem nos manipular e nos fazer de bonecos. Eu não quero ser um boneco.

— Mas você já é um, Summers. — eu falei. — Você não pode voltar.

— Se eu sou um boneco, então você é a fantoche principal. — ele disse. — Tem alguma coisa acontecendo aqui, algo maior e eles vão nos usar para isso. Deveríamos nos juntar a Sra. Roux e...

— Ela é mais suspeita que Wright. — eu falei. — Matthew, estamos em um jogo. E você é inocente demais para jogá-lo.

— Você não me conhece, Sam Watters. — ele se levantou da mesa, mas ainda me encarava com os seus olhos pegando fogo. — Eu ainda não sei o que você realmente é, mas eu vou descobrir logo.

Então ele foi embora.

Ótimo. Mais uma coisa para piorar a minha situação.

Ponto de vista do Narrador.

— Eu exijo que parem com esse teatro! — Bem Jones gritou, irado. — O que vocês vão fazer com os dominadores?

Wright suspirou.

— Teremos uma guerra. — disse Wright. — Temos ódio oficial dos lobos depois dessa carta e uma parte da população está acordando. Não vai demorar para que Ark inicie uma guerra contra nós. Precisamos fazer algo.

— Usaremos os dominadores. — disse Sr. Webb. — Ben, hã, não sei se posso chama-lo assim, mas sim, usaremos eles. Incluindo sua filha.

Ben respirou fundo.

— Todo o mês eu dou milhões para vocês. — disse Ben. — E agora teremos isso? Sério mesmo? Minha filha está nisso...

— Você disse antes que nem se importava com isso, Sr. Jones. — disse Wright. — Disse que só se importava com o dinheiro.

— Ela é a minha única filha. — disse Ben. — Se eu morrer, ela fica com a minha herança e isso evitaria aqueles problemas com o meu dinheiro. Caso ela morra, se preparem para inúmeras brigas sobre meu dinheiro na mídia. E eu sei que vocês usam muito a mídia.

— Pela a primeira vez, a mídia está contra nós. — disse Wright. — Infelizmente, não podemos fazer nada.

Louise Roux bateu palmas sarcásticas.

— Parabéns, pessoal. — ela disse. — Estamos em um caos. Se me escutassem...

— Nunca. — Wright a cortou. — Nós vamos dar um jeito nisso.


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Notas finais do capítulo

ENTÃO, PESSOAS, O QUE ACHARAM ahsuahsuahs

No próximo capítulo, teremos a playlist da fanfic, então se preparem ;) Quem ainda não comentou as músicas que quer COMENTEM LOGO u.u

No próximo capítulo teremos A TRETA então preparem-se u.u (não vou botar pre-para se não uma certa leitora me mata, tsc, tsc... HUEHEUE).

Uma dose leve de Seff aê ( ͡° ͜ʖ ͡°) Curtiram? ahsuahsus Tomara que tenham curtido, pq será a última u.u ~le música tensa tocando heuehuehuehueheu -sqn Okay, eu sei que vocês curtem Satt, masok .-. Mas tipo, a Sam dormir com o Jeff foi meio ( ͡° ͜ʖ ͡°) AHUEAHUEAHUEAHUE interpretem isso como quiserem ( ͡° ͜ʖ ͡°)

Enfim pessoas, foi isso, COMENTEM aê o/