Complicações escrita por Ben Shahar


Capítulo 5
Capitulo 4




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P.O.V. Patch

Depois que cheguei, em casa eu fui pro quarto Nora dormia, mas no instante que adentrei no quarto ela abriu os olhos e olhou para mim. Tirei o casaco e coloquei na poltrona que estava no canto do quarto. Ela foi posta lá para que Nora amamentasse durante a madrugada.

Sentei perto da cabeça de Nora e puxei, ela para meus braços, ela se aconchegou e eu comecei a passar as mãos por seu cabelo.

–Como está se sentindo?

–Um melhor agora.

–E os enjoos acabaram?

–Sim. Apenas estou com uma leve dor de cabeça.

Ela disse e escondeu o rosto no meu peito e após uns minutos estava dormindo. Encostei a cabeça na cabeceira da cama e acabei cochilando enquanto ela estava aninhada em meus braços.

Meu celular começou a vibrar em meu bolso oque me fez quase dar um pulo. Nora ainda dormia tranquila em meus braços. Peguei o celular e olhei o visor numero restrito. Praguejei mentalmente, mas atendi.

–Alô?!

–Patch? Preciso de seus serviços.

–Não posso no momento. Estou ocupado.

–Porque não pode rapaz?

–Nada que eu acredite que não interessa a você – Patch foi curto e grosso.

–Meu rapaz se eu fosse você não dirigia com tanta grosseria. Posso tirar tudo oque você, mas ama. Desde sua mulher a seus filhos.

Patch ficou paralisado. Um medo súbito subiu por sua garganta. Ele morria de medo de algum dia isso acontecesse.

–Você ousaria a fazer isso sabe que se fizer eu vou atrás de você e não importa como, mas eu lhe mataria.

–Claro que sei, mas até lá eu teria tempo para me refugiar. Bom eu preciso que você fique de olho em uma pessoa para mim.

–E quem seria?

–Não posso falar por telefona. Você terá que ir até o Delphic Park. Ao lado do Arcanjo terá um cara ele sabe quem é você. Ele lhe entregará um pacote com os dados que precisa. Qualquer, coisa estarei ligando novamente. E mas um detalhe, você precisa estar lá ás 20 horas.

–Está bom – Disse e desliguei. Bufei.

Outra discussão com Nora o pior dessa vez que com certeza eu chegaria depois da 1 hora da manhã em casa. Nora ficaria furiosa até porque isso não é costume meu chegar tão tarde em casa. Geralmente a noite eu ficava com minha família, ficávamos na sala deitados num colchão junto com as crianças vendo algum filme e acabávamos que por dormir ali mesmo. Era sempre tão bom e eu teria que mudar isso por essa noite.

Nora dormiu o dia todo oque não é de costume ela passar o dia dormindo. Olhei o relógio e estava quase na hora das crianças saírem. Me, levantei e dei um beijo na testa de Nora e desci em direção a sala, peguei a chave do carro no chaveiro e fui para a garagem.

Depois de alguns minutos eu cheguei a escola das crianças elas estavam esperando no portão como normalmente e aquilo estava um caos até porque todos os pais queriam parar na frente do portão para pegar seus filhos. Quando as crianças avistaram meu carro entre os dos outros elas subiram pela calçada até ele. Apenas parei e abri a porta.

“Foda-se o povo que está buzinando por causa disso.” Pensei.

–E ai como foram, as atividades?

–Bem papai. –Disseram os dois juntos e caímos na risada.

Chegando, em casa Nora ainda dormia tranquilamente. As crianças foram tomar seus banhos enquanto eu arrumava algo para elas comerem.

Depois que arrumei oque as crianças comerem fui chamar Nora, ela não havia comido nada o dia todo.

–Anjo? – Sussurrei em seu ouvido. – Meu Anjo... – Chamei de novo roçando a barba em seu pescoço. Um sorriso apareceu em seus lábios.

–Oi? – Ela sussurrou sonolenta.

–Você precisa comer algo Anjo. Passou o dia dormindo.

Ela apenas sussurrou “Hmm”.

–Vem levanta. –Disse puxando-a.

–Patch me, deixa eu dormir, mas um pouco.

–Mas Nora? Não. Levanta vai tomar um banho. As crianças já chegaram e estão jantando.

–Tá bom eu vou!

Dei um beijo nela e desci para ver as crianças. Logo Nora desceu estava de short curto e uma camiseta um pouco para baixo da barrinha do short. Ela se sentou e começou a comer uma bolacha que estava em cima da mesa. Em alguns minutos ela comeu todo o pacote de bolacha e tomou dois copos de leites grandes. Eu e as crianças apenas olhávamos. Aquilo era novidade para a gente ela não costumava comer muito mesmo passando o dia inteiro sem comer. Ela bocejou.

–Quero minha cama. Estou cansada ainda. –Ela resmungou e eu olhei incrédulo para ela. –Que foi? –Ela disse coçando os olhos.

–Você dormiu o dia todo Nora. Como pode ainda estar cansada.

Ela deu de ombros. Eu olhei o relógio da cozinha e marcava 15 para as 20 horas. Cheguei perto dela e lhe dei um beijo.

–Anjo eu vou ter que sair. Devo chegar antes da 1 da madrugada.

–Ok. –Ela disse. Eu sabia que era jogo sujo até porque ela estava quase que caindo de sono ali.

Peguei a chave do carro e fui para a garagem. Eu teria que rezar a noite toda para que quando eu chegasse, em casa Nora estivesse dormindo ainda e de preferencia num sono profundo que não notasse minha presença quando eu chegasse.

Entrei no parque e fui em direção ao Arcanjo o rapaz não parentava ter, mas de 25 anos chegou perto de mim e me deu um envelope. Ele estava todo de preto. Apenas peguei o pacote e fui para longe. No envelope amarelo havia uma foto da pessoa junto com uma folha onde estava imprenso os dados dela. Nome, idade, a escola que frequentava lugar onde mora e etc.

Fui em direção ao meu carro já que teria que procurar a garota. Dirigi a cidade inteira em busca da tal da ‘Liza’ e não a achei a garota em lugar nenhum. Era quase 2 da manhã. Eu estava frito. Nora faria picadinho de mim quando chegasse, em casa.

P.O.V. Nora.

Acordei meio enjoada, levantei correndo da cama e fui para o banheiro. Coloquei para fora o jantar. Fiquei sentada no chão por um tempo até que resolvi escovar os dentes. Desci as escadas até a cozinha, a procura de algo que fizesse com que o enjoo passasse, porque aquilo estava me matando, pois tudo oque comia voltava e meu corpo já não aguentava, mas de tanta fraqueza.

Quando voltei ao quarto notei que Patch, não estava na cama, aquilo me deixou intrigada. Ele não era de sair e ficar até altas horas fora de casa. Então peguei o telefone, sentei na cama e disquei para ele, mas só dava na caixa de mensagem. Então comecei a ficar preocupada pois, não sabia onde estava . Depois de algumas horas pensando onde ele estaria acabei adormecendo.

Acordei pela manhã com os passos de Patch pelo quarto que meio estabanado saiu derrubando e tropicando nos móveis do quarto. Então sentei na cama e olhei para ele. E logo perguntei.

–Onde passou a noite? Eu liguei várias vezes para você, mas só deu na caixa de mensagem. Deixei vários recados e você não retornou nenhum. Me, deixou preocupada.

–Oi Anjo, eu disse a você antes de sair que iria demorar. Mas que tentaria voltar antes da 1 da manhã. Mas infelizmente ouve um problema e as coisas saíram do meu controle. Me, desculpe o celular acabou a bateria. Não queria deixa-la preocupada.

–Que desculpa velha Patch. –Disse revirando os olhos.

–Aconteceu algo na minha ausência? –Ele perguntou meio que em tom de arrogância.

–Sim. Enquanto você estava sei lá aonde se divertindo eu estava aqui passando mal, colocando tudo para fora oque comia. Cheguei a cogitar a ideia de ir ao hospital. Mas cadê você nesse momento? Até porque o celular não atendia.

CONTINUA


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