Já era de noite quando acordei, rolei para um lado e não cai! Estranho. Quando abri os olhos percebi que estava em minha cama e que as estrelas já apareciam no céu, acompanhadas pela lua. Olhei para o relógio que ficava em cima do criado mudo ao lado da cama marcava más de 21 horas.

Bom eu já tinha uma ideia de como havia vindo parar na cama, Patch deveria ter me trazido. Me, levantei e fui para o quarto das crianças, ver se estavam lá como eu imaginava, para minha surpresa estava. Mas e Patch onde estava? Eu não ouvia barulho na sala muito menos do chuveiro ligado. Desci as escadas em direção a, cozinha abri a geladeira e peguei o leite, fui até o armário e peguei um pacote de bolacha e sentei na banqueta abri o pacote de bolacha e comecei a comer. Depois de alguns minutos ouvi passos na escada em seguida vi o rostinho de Jev entrando na cozinha.

–Oi mamãe.

–Oi amor. O quer filho? Com fome?

–Um pouquinho mamãe.

Peguei o pacote de bolacha e dei para ele. Jev foi correndo para a sala e ligou a TV sentando no sofá. Subi para meu quarto e peguei o celular e disquei o numero de Patch. Caiu na caixa postal. Tentei mas duas vezes obtendo o mesmo resultado. Onde esse homem estaria? Desde que nossa vida deu uma normalizada ele evitava sair e ficar até tarde fora de casa até porque tinhamos dois filhos que era tão preciosos tanto para nós, tanto para qualquer outros nefilins ou anjos caídos que soubessem que eles era arcanjos da terra. Só de pensar em que algum deles poderia descobrir sobre Emily e Jev e tetar me tira-los aquilo já me deixava apavorada.

Depois de um tempo pensando onde Patch poderia estar resolvi tomar um banho. Mas antes fui até a sala.

–Jev- O, chamei e ele olhou para mim- A mamãe vai tomar banho qualquer coisa você chama tá bom? -Ele fez que sim para com a cabeça.

Subi as escadas e fui direto para o banheiro quando cheguei no, quarto. Me, despi e fui para de baixo do chuveiro. Deixei que a água relaxasse o meu corpo fazendo com que meus pensamentos desaparecessem. Sai do banho coloquei um short bem curto que usava para dormir e uma camiseta grande que más parecia uma camiseta de Patch do que minha.

Patch ainda não ligou de volta, não sei onde ele pode ter ido sem me avisar ele nunca fez isso o que é muito estranho.

–Jev meu filho volta pra cama.

Faço com que Jev vá para cama, já está tarde. Coloco o na cama e dou um beijo em sua testa.

–Boa noite, meu amor.

Ouço o barulho da porta, Patch deve ter chegado corro pra sala. Patch está fechado a porta com o maior cuidado para não fazer barulho quando entro na sala.

–Tentando passar despercebido, Patch?

–Anjo. Achei que estava dormindo.

Patch aproxima e tenta me beijar desvio o rosto.

–Anjo...?

–Onde estava Patch?

–Estava resolvendo uns assuntos.

–Assuntos?

Patch tenta me puxar más eu desvio.

–Sim, anjo. Coisas insignificantes.

–Fale-me destes assuntos.

–Anjo...

–Patch por que não pode me falar?

–Anjo.

–Patch o que você está me escondendo?

Minha voz se eleva.

–Anjo, calma.

–Patch por que não pode me dizer.

–Nora não é tão simples.

–Por que não?

Ouço a minha voz cada vez mais alta.

–Nora.

–Patch você estava com alguém?

Sei que Patch sabe exatamente eu estou sugerindo.

–Chega Nora.

A voz de Patch é um grito.

–Chega o que?

Respondo no mesmo volume, estamos gritando. Depois de quase 10 anos estamos brigando feio.

–Confia em mim.

–Me diz um motivo.

–Eu te amo.

–Ama mesmo? Não parece.

Ouço um choro, é Jev ele deve ter acordado com os gritos se é que ele dormiu. Viro e vou pro quarto sem ouvir a resposta de Patch. Entro no quarto e sento ao lado da cabela de Jev o puxando para o meu peito. Começo a fazer cafuné em sua cabeça.

–Ei amor -Digo com a voz doce -Porque tá chorando?

–Você e o papai estavam brigando?

–Sim más já acabo- Eu disse lhe dando um beijo no topo da cabeça.

Depois de um tempo ali fazendo cafuné em Jev ele acabou dormindo. Eu debrucei um pouco a cabeça por cima da dele e acabo cochilando.

P.O.V. Patch.

Nora havia subido para o quarto de Jev sem ouvir minha resposta. Como ela poderia duvidar de mim? Como poderia duvidar dos meus sentimentos por ela. Nora era tudo para mim e se estava escondendo algo dela era para proteger ela e nossos filhos. Fui em direção das escadas que levava para os quartos. No caminho parei no quarto das crianças. Ela estava com Jev sob o peito, ele chorava tanto. Nora acariciava o topo da cabeça dele resolvi que não iria atrapalha-la e fui para nosso quarto.

Sentei na janela olhando a lua e pensando na vida que tinha antes da Nora. Minha vida havia mudado no estante que a vi. Aqueles cabelos ruivos, a pele pálida os olhos, cinzas. Tudo isso contribuindo para que eu me apaixonasse por ela. Estar com ela parecia tão certo. E agora tinhamos dois filhos que com toda certeza nós dois fariamos de tudo pela segurança deles; eu tinha certeza que se Nora precisa-se dar a vida por um deles ela daria, assim como eu também daria. Depois de muito pensar revolvi tomar um banho, me despi no quarto mesmo deixando minhas roupas jogadas pelo quarto. Fui para o banheiro e entrei de baixo do chuveiro.

Achei que quando saísse do banheiro Nora já estaria de volta no quarto. Se a gente estivesse discutindo no quarto seria, bem más, fácil, pois consegueria domina-la com facilidade. Quando sai do banho ela não estava em nosso quarto com certeza ainda estava no quarto com Jev. Coloquei uma cueca boxer preta e fui em direção ao quarto das crianças quando cheguei vi Nora com a cabeça debruçada por cima da de Jev. Os dois dormiam tranquilamente.

Depois de estudar como eu tiraria Jev de cima de Nora sem que nenhum, dos dois acordassem com toda sultileza que eu tinha tirei Jev o colocando de lado da Nora. Depois peguei Nora nos braços e a levei para nosso quarto a acomodando-a em nossa cama, depois voltei para o quarto das crianças e acomodei Jev na cama.

Desci as escadas e verifiquei se a porta e as janelas da sala e cozinha estavam fechadas depois disso subi para o quarto. Nora havia se acomodado, estava abraçando o travesseiro, me deitei ao lado dela e passei meus braços por cima dela a, abraçando aconcheguei meu rosto na curva no pescoço fazendo com que meu rosto desaparece-se em meios os seus cabelos. Logo depois entrelacei nossas mãos e assim passamos o resto da noite.