In the flesh escrita por Mean, SheWolf, Paperback Writer


Capítulo 12
Heróis de lei própria-parte I


Notas iniciais do capítulo

Heey gente, bom demoramos, mas aqui está o mais novo cap e detalhe ele faz parte de uma rodada dupla que provavelmente vou postara amanhã ou segunda.Vou tentar porque os dois caps são meus e eu estou em semana de provas.
Assim peço desculpas pela demora, mas nesse momento quero agradecer as 6 leitoras que favoritaram a nossa história:
Dark Angel, Duchannes, White Revy, Imaginadora Fertile e Alice Lopecam... Agradeço muito por vocês terem dado uma chance para ITF e espero que estejam gostando e eu dedico essa rodada dupla a vocês

—Boa Leitura ^^ - Miin



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Eu definitivamente não estou feliz que aconteceu, Eleanor preferiu matar uma inocente a acabar com Moriarty, eu bem sei que ela é fria e pensou pela lógica, mas ao contrário eu penso com a parte do cérebro que chamamos de "coração". A cena de Brianna caindo morta não saia da minha mente, além do mais se não fosse Faster não sei estaríamos vivas. Existe apenas um detalhe que não me chocou, mas que não consigo entender, Moriarty se matou, mas a troco de que?

Quando voltamos para empresa o clima estava muito tenso, muitos nos olhavam com reprovação, ou com pena. Eleanor se fechou em sua sala. Eu e Lola fomos para a academia, eu teria que dar aula pros garotos do departamento de resistência. Ótimo um bando de caras de 17 a 22 anos me encarando. Lola foi espancar um saco de pancadas no canto da sala onde eu daria aula. Bebi minha vigésima segunda xícara de café e me sentei para espera meus alunos, eles não demoraram a chegar.

Os recrutas tinham risinhos debochados ao ver que a professora era mulher, já os agentes estavam divididos entre os amedrontados e aqueles que tinham o olhar de "pena". Dei inicio a aula:

—Bem vindos à aula de resistência, sou a instrutora Nicole Willians— alguns perderam o deboche quando me anunciei, deve ser pela fama dos treinos que eu passo. — Quero que fique claro que eu não tolero nenhum tipo de comentário machista, também quero que lembrem que eu chamo atenção apenas uma vez e que covardia aqui não é permitida.

—Matar inocentes não é covardia Nicole? — O agente Folks se manifestou, ele tinha raiva de mim porque eu tirei dele a vaga de instrutora de lutas e o humilhei em uma disputa de jiu jitsu.

—Senhor Folks, quero te lembrar que aqui sou instrutora e sua superior e devo ser respeitada como tal. O que eu faço em minhas missões ou em minha vida pessoal não lhe diz respeito. Cada um faz o que tem capacidade de faze. Se sua capacidade é limitada não descobre sua frustração em mim. — Consegui ouvir o riso de Lola e de alguns outros alunos.

Continuei a aula, primeiro fiz um alongamento "leve" com eles, os meninos que no começo da aula riram agora tinham certo receio no olhar. Após o alongamento fiz todos eles passarem por um circuito, intenso durante quarenta e cinco, minutos sem intervalo e sem água. Quando estávamos chegando ao fim da aula muitos já estavam esgotados e eu que fiz o exercício junto com eles estava intacta, todos ficaram incrédulos.

Ouvi mais um comentário desnecessário de Folks e então resolvi fazer um gran finale:

—Senhor Folks, um passo a frente, para terminar o treino de resistência vamos ter lutas. Podem formar duplas. Folks você será meu parceiro de demonstração. Lola! — Chamei a ruiva que ouvia música no fim da sala- Acompanhe o agente Pallas. —Lola assim fez, o agente Pallas não teve chance, ficou visivelmente encantado com a beleza de Lola.

A vez de minha luta com Folks chegou, a última de todas as lutas, ele veio até mim ficamos frente a frente, ele começou a luta tentando acertar um soco em meu rosto, eu apenas desviei e mirei um soco firme na boca de seu estômago ele sentiu:

—Vamos lá agente Folks, onde está sua resistência?

Acho que ele ficou irritadinho, após isso travamos um duelo, socos, chutes, joelhadas. Eu prolonguei ao máximo, não queria acabar com aquilo. Quanto mais demorássemos mais humilhante seria pra ele. Seu cansaço era visível, decidi jogar sujo, ele veio me golpear, apenas segurei sua mão e aproximei nossos corpos. Seus olhos de raiva se encheram de desejo quando sussurrei uma besteira qualquer em seu ouvido, roubei um beijo dele e então, passei uma rasteira o derrubando. Ele me puxou pro chão, mas não conseguiu me segurar, finalizei luta com uma chave de braço:

—Não sei se vocês já assistiram a um filme que diz: "Primeira regra de batalha nunca deixe seu inimigo te distrair". Isso aqui é resistência, resista a qualquer provocação para ganhar e provoque o máximo que conseguir. — Eu disse já em pé, o agente Folks saiu da sala com os outros o zoando.

—É você deu uma lição nele. —Lola disse com um risinho.

—Ninguém se mete com essa loira aqui Lola querida.

Lola ficou para me ajudar a arrumar a sala, quando terminamos fomos cada uma para a sua sala. Entrei na minha sala, me sentei o cansaço então resolveu dar a caras. Meu corpo estava um pouco mais mole do que o normal, eu perdi o costume de dormir. Estava quase cochilando quando o telefone da minha sala tocou:

Agente Willians, pode falar.

Boa tarde Nicole, aqui é o Faster, temos uma missão nova e o cliente exigiu nosso melhor agente em questões físicas e bom, isso é com você.

Pode falar chefe estou pronta pra nova missão. — Na verdade eu estava bem cansada, mas não vou deixar transparecer.

Precisamos que você acabe com empresário ele é muito rico e se recusa a entrar em um esquema de máfias.

Deixa eu adivinhar, a máfia implantou suas ideias na cabeça de alguém que tem direitos na empresa e se o tal empresário morrer essa pessoa assume e consegue entrar na corrupção toda.

Uau! Vocês estão ficando boas demais nisso. Nosso alvo se chama Thomás Haskel. Estou mandando a ficha dele e as coordenadas da emboscada pra você.

OK Faster muito obrigada... E Faster...

Fala minha menina.

Se pararmos pra pensar 78% das pessoas que matamos são inocentes, não?

Ainda pesando nisso Nick? Você não matou nenhum inocente e estava apenas defendendo sua irmã. Pensa que não estamos matando inocentes, porque toda pessoa é vista como vilão por alguém somos apenas heróis que tem sua própria lei.

Essas não exatamente as palavras de conforto que eu precisava, mas é o jeito Faster de mostrar que estamos certos. Muito obrigada!

Disponha e até mais.

Eu conferi a ficha, Thomás Haskel, 46 anos, nas fotos parecia ser bem elegante, seu corpo mostrava que em algum momento de sua juventude ele costumava malhar. Não aparentava a idade, porém seus cabelos levemente acinzentados o entregavam. Os olhos eram azuis, cor do céu. Eu tenho que o encontrar em uma... "Casa noturna". Ta de brincadeira que eu vou ter que me passar por puta?! O Faster não pode fazer isso comigo.

[...]

E lá estava eu de espartilho preto e roxo, cinta liga, meia-arrastão e salto alto. Alguém me lembra de matar o chefe do departamento de planejamento? Meus cabelos estavam soltos minha maquiagem bem carregada e meu batom vinhoestava marcando bem meus lábios. Eu estava em um quarto reservado, pelo menos me colocaram como "artigo de luxo". Era como uma daquelas que só recebe com horário marcado e apenas um cliente estava na agenda, prestes a morrer de prazer. Ta legal eu paro com os trocadilhos.

Depois de algum tempo de espera Haskel bateu na porta, eu me sentei na beira da cama de peras cruzadas, com o cabelo jogado pro lado e o mandei entrar:

—Boa noite senhor Haskel.

—Senhor? Nunca fui recebido com tanta formalidade por aqui gostosa. — É agora que eu respiro e não enfio salto na cavidade anal dele.

—Sou nova aqui Haskel, espero que você goste do meu jeito de trabalhar. —Levantei-me e coloquei whisky nos dois copos que estavam em uma mesinha no quanto do quarto, eu já tinha colocado veneno no fundo copo mais escuro.

—Você é rápida mocinha.

—Você não faz ideia. Tome pode beber está bem gelado. — Ele bebeu todo o líquido de uma vez só eu fiz o mesmo.

Depois que terminou ele veio em direção a mim e me beijou, até que o beijo era bom. Ele olhou em meus olhos, enquanto apertava meus seios, de repente ele parou me olhou como quem pede socorro.

—Desculpe-me senhor, mas é isso que dá não ajudar a máfia. Você não me parce mal, descanse em paz. — Eu o empurrei e ele caiu deitado na cama. Ele tinha um olhar assustado, parecia e avisar de algo. Não demorou muito para o efeito final se contorceu um pouco até sua morte. Foi desse jeito simples, porém eficaz. Eu senti uma angustia ao vê-lo morrer.

Eu estava prestes a sair do quarto quando percebi que a chave havia sumido:

—Você merece aplausos senhorita Willians, sempre matando de forma perfeita. —Uma voz por mim já conhecida ecoou. Virei-me e a imagem que vi foi chocante.

—Moriarty?!


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Notas finais do capítulo

O que acharam, bom a todos que estão acompanhando obrigada, e bom se alguém quiser comentar vou ficar imensamente feliz...
Até o próximo cap ;)

Beijoos- Miin



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