Sinal escrita por Universo das Garotas


Capítulo 37
37º Capítulo




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37º Capítulo – Bia

Acordei com a cabeça muita pesada mas consegui erguê-la para olhar ao meu redor. Algumas cores familiares e objetos ao redor estavam me dizendo algo sobre o lugar. Mas minha mente em modo lento custava a processar.

Olhei para as paredes em conhecido tom de azul e os móveis elegantes de madeira bem cara, quando miniaturas de veículos luxuosos chamou a minha atenção.

Era o quarto de Frederico. Mas como vim parar aqui?

Borrões de memória se formavam na minha cabeça mas nada que me levasse efetivamente a entender o que eu fazia ali.

Só sabia que tinha perdido os sentidos.

Passei longos minutos, deitada pensando e uma sensação de pânico tomou conta de mim. Lembrei que tentei mais cedo falar com Frederico, o que foi em vão.

Também tinha o fato que ele tinha ido resolver a finalização da transferência de sua empresa para os novos compradores. Então o que eu fazia ali, estaria ele no andar de baixo ou talvez nadando na sua enorme piscina?

Saí em busca de reposta, mas quando girei a maçaneta da porta ela estava trancada. Por fora, devia ser pois não havia sinal de chave no interior do cômodo. Comecei a esmurrar a porta e a gritar mas não obtive qualquer resposta. Peguei meu celular por ali, mas a bateria tinha sido removida.

Onde diabos estava Frederico?

Mal consegui formular um resposta sequer a essa pergunta quando a maçaneta da porta girou.

Uma figura conhecida entrou sorrateiramente no quarto. E sua mão, antes abaixada, agora estava levantada e apontava uma arma para mim. Me senti em alerta ao mesmo tempo que apavorada:

– Ora, ora a bela adormecida resolveu acordar! Daqui a pouco íamos ter companhia e eu não fazia ideia se você iria assistir ao meu show!

– Você é Jason – eu tentei dizer tranquilamente – o que faz na casa de Frederico? E porque me arrastou para aqui?

Ele sorriu de lado e começou a perambular pelo cômodo. Quando eu achei que ele ia falar algo, sons no andar de baixo o despertaram, fazendo ele vir para meu lado, agarrando com um braço meu pescoço e apontando uma arma para mim. Tudo que ele disse, foi:

– Venha, vamos descer. Nossa companhia chegou.


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