A Man With a Lion Tatto escrita por kinukos


Capítulo 9
Capítulo Oito - Magic Surprises - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Hey lindas, como vão? Depois de muito pensar e de um leve bloqueio de autora eu trago a vocês um capítulo novo. Hoje não temos música, mas espero que gostem do capítulo. Lembre-se que o próximo capítulo demorara novamente, com 4 mil palavras. Enfim, Enjoy e desculpe o atraso!

AVISO: Algumas "brincadeiras" neste capítulo, ao final. Enfim, leia por sua conta.



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Três dias haviam se passado desde que Snow tinha colocado o bracelete na falsa Regina, que permanecia no calabouço com um sorriso sínico em sua face. Como minha cunhada tinha falado, Clover iria chegar ao castelo naquele dia. Clover the Clever tinha de fato ido até lá, mas tarde demais... A Sombra tinha destruído o calabouço.

— O que faremos? — Eu perguntei para o homem com uma aparência de sessenta anos e me lembrava de Gandalf com sua enorme barba branca, apenas retirando o fato que era moreno e vestia uma capa azul escura com uma estampa de estrelas e segurava um cajado com um símbolo de lua em sua ponta. Clover passava a mão em sua barba enquanto pensava, levantando um dedo no alto quanto finalmente pensou em algo.

— Vamos capturar a Sombra! — Ele disse animadamente.

— Como? Sombras não são como fantasmas? — Perguntei, observando o homem mais velho e sábio pegar uma espécie de coco na mão que foi dado por Jeff. Ele acendeu uma vela que estava dentro do coco e fechou ele, fazendo os furos que tinham em sua base fazerem uma imagem parecida com de uma constelação no teto do local.

— Sombras não são como fantasmas, os fantasmas existem neste mundo e eles podem viver na luz. Mas as sombras... — O mago aproximou a luz da vela em um lado escuro do calabouço destruído, mostrando como tudo ficou iluminado naquele canto — As sombras não suportam a luz e essa é especial, a Sombra é como uma alma, ela pode ser sugada pela luz. Não se preocupe, não machucarei Regina e, com isso, irei tirar a Sombra de dentro de seu corpo e devolver a alma de volta para o corpo natural de Regina.

— Muito obrigada por estar aqui Clover, eu realmente não estaria conseguindo fazer uma coisa dessas sem um homem tão sábio como você. Realmente merece ter este nome — Snow disse gentilmente para o mago sorridente ao seu lado.

— É melhor fazermos isso logo, não acham? — James perguntou, pegando sua grande espada dourada — Estou louco para matar alguns soldados do Killian.

— A gente também — Octavia, Ruby, Jessie e Belle entraram no calabouço destruído. As duas musicistas ostentavam espadas, Ruby estava transformada em loba e Belle tinha um arco e flecha. A grande leitora acariciava a cabeça da loba, fazendo Red fazer pequenos barulhos de aprovação em um estilo de lobo.

— Bem, se todos estão prontos devo avisar que o maldito do Killian mandou quinhentos solados para invadir nosso castelo. Tentem proteger o castelo e manterem-se vivos, Robin e eu vou com Clover atrás da Sombra — Snow liderava.

— Droga... — Jeff murmurou ao ver a DJ e sua parceira musicista, fazendo-me olha-lo com uma face de desaprovação. Todos nós tínhamos coisas bem melhores para fazer do que tentar conquistar mulheres e, agora, Regina era nossa prioridade!

— Vamos! — Clover disse, indo até as escadas.

Mais tarde...

Á minha esquerda tinha Clover e á minha direita minha cunhada. Fomos até o castelo de Killian, onde a Sombra estava. Sons de carnificina soaram ao nosso redor e causaram a nós expressões de tristeza e medo. O que mais me impressionava era a calma do mago ao meu lado, mesmo com aquele ambiente tenebroso ele apenas fazia uma expressão ou outra e se mantinha a maior parte do tempo se reação, continuando a andar.

Alguns guardas reais de nosso reino corriam pelos corredores escuros do lugar, indo atrás de qualquer guarda de Killian. Depois de mais andança pelos corredores, finalmente avistamos a falsa Regina.

— Ora, ora, ora... Parece que o namoradinho e a irmã chegaram. E vejam quem é! O grande mago, Clover the Clever! — A Sombra disse em um tom sarcástico.

O mago não respondeu nada, apenas retirou a nossa arma improvisada e acendeu com mágica a vela que possuía dentro do coco. A Sombra ficou assustada com a nossa “arma”, dando alguns passos para trás e ficando com uma face estupefata.

— Não... — Ela murmurou antes de ser sugada pela nossa arma e levada para fora do corpo de Regina, fazendo-a cair no chão desacordada. Eu me aproximei de minha princesa, agora já acordando e em seu estado normal.

— Robin? — Ela murmurou fracamente.

— Eu estou aqui e está tudo bem... — Eu disse, abraçando-a e acariciando sua cabeça — A Sombra...

CRACK!

— Não! — O mago gritou, quando a Sombra se libertou de sua prisão improvisada. Clover pegou seu cajado e deu um tiro que quase acertou no inimigo, mas apenas passou de raspão.

A Sombra nos lançou um sorriso malicioso e fugiu pela janela, recebendo de todos os presentes faces assustadas e preocupadas. Solta, a Sombra poderia fazer qualquer coisa e até matar quem ela quisesse.

— Vamos! — Eu gritei liderando e ajudando Regina a se levantar. Nós devíamos impedir a Sombra, ela podia matar qualquer pessoa e destruir qualquer coisa que quisesse na hora que quisesse.

Em nosso castelo...

Ao chegarmos no castelo o clima parecia muito mal e todos estavam quietos, olhando para uma das partes da sala. Naquela parte escura estava a Sombra e, sendo segurado no ar e quase enforcado, Graham. Ele se debatia, mas a Sombra tinha uma magia negra forte e não o soltou.

— Solte ele! — Jeff gritou indo até a Sombra e tentando lhe dar um golpe de espada, que atravessou seu corpo e fez a Sombra rir maldosamente ao ver a cena.

— Você não podem me machucar! Vocês são... Oh, olha quem está aqui! — A entidade sorriu ao ver que havíamos chegado no castelo — No exato momento para ver seu querido amigo morrer nas minhas mão e na frente de todos! — Graham deu um leve gemido quando a Sombra apertou seu pescoço mais fortemente com sua magia negra.

— Não faça isso! Por favor... — Regina disse fracamente, ainda com sequelas da Sombra encarnada em seu corpo — Ele não fez nada á você, ninguém fez nada á você! — Regina pegou nossa arma improvisada de Clover e acendeu, magicamente, a vela que possuía lá dentro. No mesmo momento, Graham caiu no chão, morto.

— Não! — Jeff gritou enquanto ia até Graham, eu e James apenas permanecíamos com caras surpresas. Nenhum de nós esperava que fosse uma coisa tão rápida.

— É isso que eu faço quando não seguem minhas regras, eu mato quem me desafia! — A Sombra disse em um tom grosso e diferente de sua voz. Regina olhava para ela com raiva enquanto se preparava para atacá-la. Balancei a cabeça em sinal para ela ir e minha princesa foi. Enquanto isso, os outros decidiram continuar a lutar e James levou o corpo falecido de Graham para um quarto e depois teríamos o funeral. Neste momento, Regina alcançou a Sombra e eu gritei “Agora!”, fazendo Regina abrir nossa arma improvisada.

No mesmo momento em que minha princesa abriu a “arma”, a Sombra se desesperou e tentou fugir. Mesmo com seus esforços ela não escapou e dessa vez iria ficar lá dentro para sempre, pois, depois de captura-la, Regina me deu a nossa “arma” e eu a destruí com a espada.

Clover e Snow deram sorrisos aliviados, mas não tinha acabado. Ainda havia muitos soldados de Killian ali e nós devíamos matar todos. Com muita agilidade, cravei minha espada bem no peito de um soldado e me virei rapidamente para se defender de um golpe vindo de outro soldado. Cravei-lhe a espada em seu braço, cortando-o fora.

Ruby, em sua forma de loba, cravava seus dentes afiados nos soldados e arrancava pedaços de carne. Belle tinha aprendido muito com Graham, usando seu arco e flecha perfeitamente bem e dando tiros diretamente nas cabeças dos inimigos. Clover, Snow e Regina utilizavam sua magia poderosa.

Durante a batalha, eu percebi que alguém estava ali e esse alguém não era conhecido. Ele tinha passado rapidamente por nós enquanto matávamos os soldados, o sujeito tinha uma capa preta e era grande e musculoso. Decidi ir atrás dele, que se direcionava a sala do trono.

— Volte aqui! — Eu gritei, soltando uma flecha que quase o atingiu. O homem se virou e vi quem era: Edgar! — Maldito, ele trousse a Sombra com ele — Eu murmurei com raiva e segui meu caminho até o homem, que tinha ido até os calabouços destruídos no topo do castelo.

Depois de muitos lances de escada, finalmente alcancei ele.

— Não mova mais um músculo ou se não eu lhe atiro uma flecha no meio de suas costas — Ameacei, fazendo-o ficar parado como uma estátua no lugar — Você trousse a Sombra para cá?!

— Sim eu... — Magicamente, Edgar se transformou em Rumple! Na verdade, Rumple estava transformado em Edgar. Deveria ter desconfiado de algo.

— Você! — Eu disse em um tom severo e levando uma leve risada do homem com pele de crocodilo.

— Sim, meu querido, sou eu em carne e osso — Ele tirou sua capa preta e se exibiu — Quer mais o que de mim? Agora já sabe, tente me prender ou me matar!

— Não vou fazer isso, agora suma daqui! — Eu dei-lhe uma oportunidade de fugir.

— Oh, que bondoso! Coração leal, aliais, vou chamar você de... Robin Hood! — Ele disse em um tom de diversão — Sabe por quê? Isso... — Ele estendeu sua capa magicamente a sua frente e mudou a cor dela para verde escura, levando-a até mim e jogando no chão — Presente para você, Robin Hood — O feiticeiro se esvaiu em uma nuvem de fumaça vermelha escura.

Decidi me vestir, colocando a capa dada por ele. Fui até o salão, onde vários guardas permaneciam caídos e mortos. Todos estavam com faces aliviadas e alguns permaneciam descansando em algum canto ou limpando seus machucados.

— Conseguimos! Matamos todos! — Clover comemorava e Snow tinha um sorriso genuíno na face, mas Regina permanecia quieta. Eu sabia que era por causa de Graham, mas não podia fazer nada. Eu apenas cheguei perto dela e dei um abraço firme e um beijo no topo de sua cabeça, fazendo-a fechar os olhos para aproveitar o momento.

— Vamos, temos muito trabalho pela frente — James disse — Vamos reconstruir os calabouços e arrumar o castelo — Ele se aproximou e deu um beijo em Snow — Nós iremos declarar guerra contra Killian! E eu...

— Preciso conversar com você — Minha cunhada disse para ele.

— O que é floco de neve? — Ele perguntou, fazendo Regina rir pelo apelido dado á sua irmã mais velha.

— Acho que Regina vai ser tia e que você vai ser pai — Ela disse em um sorriso enorme. James e Regina, que permanecia sendo abraçada por mim, se entreolharam e deram sorrisos enormes. O novo rei abraçou a mulher dele e Regina rapidamente se liberou de meu abraço para se juntar ao deles.

— O que está fazendo parado aí, vem aqui! — Minha cunhada disse em meio ao abraço dos dois. Eu me juntei ao abraço também, aquilo sim era família!

Uma semana depois...

Tudo tinha sido arrumado, reconstruído e refeito. Naquela noite Regina iria me ajudar com o meu pesadelo. Ela tinha dito que controlava os desejos, pesadelos e sonhos de muitas pessoas naquele mundo e poderia me ajudar a solucionar o problema de ter o mesmo pesadelo. Ela disse que se eu não entendesse a razão pela qual estava tendo aquele pesadelo, ele nunca iria embora.

— Durma, quando eu reparar que você está tendo o pesadelo eu irei entrar nele — Regina explicou enquanto eu me deitava em nossa grande cama.

— Irá dar certo?

— Sim, se descobrirmos o porquê está tendo estes pesadelos, irá dar certo — Ela disse — Agora, durma — Dizendo isso ela desligou as luzes, se sentando em uma cadeira ao lado da cama e esperando eu dormir.

Mais tarde, em meu pesadelo...

E lá estava eu, tendo o mesmo pesadelo de sempre. De repente, ele parou. Olhando para cima, vi Regina chegando em uma passe de mágica e ficando parada ao meu lado. Ela olhou para a cena na rua, que permanecia parada, e depois voltou-se para mim. Ela estava com um sorriso de pena, talvez sabendo o que tinha acontecido ou talvez porque sabia o que iria acontecer depois daquilo.

— Meu querido, devo lhe mostrar o que aconteceu antes para mostrar-lhe o depois — Com um passe de mágica, Regina deu um jeito de voltar no tempo. Ela apontou para a cena: Uma mulher e um homem, ambos agasalhados pelo frio de Boston, iam com um bebê em um tipo de cesto em direção á um orfanato.

— O que você quer provar? Que eu fui parar no orfanato por causa de nada? — Perguntei.

— Olhe bem para as roupas dos dois — Quando eu olhei de novo reparei que não eram chiques ou realmente confortáveis — Já parou para pensar que eles eram pobres?

Eu e ela continuávamos a observar a meus pais, que pararam na porta do lugar. Minha mãe estava chorando, meu pai se segurava, e os dois olharam para o cesto. Era eu, quando pequeno. Ela deixou o cesto em frente ao orfanato, sem olhar para trás, os dois se foram.

— Agora, vejamos o que aconteceu — Regina, com um passe de mágica, voltou para a cena anterior — Agora, a regra é a seguinte: Você deve olhar tudo e você deve presenciar do começo ao fim se quiser parar este pesadelo, nem que seja terrível.

— Tudo bem, vamos lá — Eu disse e ela retomou a cena.

Os dois caminhavam pelas ruas, ainda desolados por ter que me deixar. Eu sempre achei que não fora por razão alguma, por causa de todos os boatos que meus pais eram ricos e tinham me deixado porque não queriam ter filhos. Minha mãe e meu pai atravessavam a rua quando, de repente, um carro em alta velocidade veio em direção deles. O homem do carro falava em um celular de um tipo velho. Desesperei-me e gritei um “não!”.

— Ninguém irá lhe ouvir querido, sonhos são lembranças ou fruto de sua imaginação. Também pode ser algo que o faça esquecer o passado ou conhecer mais ele, isso porque quando você conhece ou esquece o passado se abre para o futuro — Explicou minha princesa.

O inevitável aconteceu, e foi terrível. Imagine assistir o atropelamento de alguém, agora imagine de um parente seu e depois imagine de seu pai e sua mãe. Imaginou? Bem, eu queria apenas pegar o cara que estava dirigindo e dando uma surra nele.

Eu tinha lágrimas escorrendo em meu rosto, não importa quando falem que isso não é natural para um homem. Eles eram meus pais, eu poderia ter ido á procura deles quando eu saísse do orfanato. Por causa daquilo eu não pode conhecer eles ou sequer ter a esperança de ser normal e ver meus pais uma vez em minha vida.

— Como eu posso saber que isso não é fruto de minha imaginação? Apenas um sonho bobo que eu crie para assustar a mim mesmo — Eu falei desacreditado.

— Acredite, nós acabamos tendo lembranças ou algumas coisas que realmente acontecerão ou vão acontecer — Regina explicou, colocando uma mão em meu ombro. Naquele ponto tudo ia ficando escuro e, de repente, estávamos em meio á um local totalmente preto — Não sei por que isso acontece, deve ser uma forma de mandar a gente seguir em frente. Apenas acontece e coisas como essa são acontecimentos do passado que você tinha que ver para seguir em frente com sua vida.

— E agora? Por que tudo está escuro?

— Está terminado, era aquilo. Fiz meu trabalho e você vai acordar logo. Até daqui a pouco querido — Ela deu um sorriso e se foi.

Voltando a realidade e acordando...

— Bom dia — Regina disse sorridente — Melhor?

— Sim, um pouco chocado, mas aliviado de não ter de saber o final e sempre ter o mesmo pesadelo toda a noite — Eu sorri e me levantei — Estranhamente, sinto que não dormi, mas não estou cansado. Ainda são seis horas da manhã e não tenho nada o que fazer.

— Tenho algumas ideias — Regina disse maliciosamente — Poderíamos usar algumas coisas novas que tenho aí.

— Oh, sim, ótima ideia.

— Apenas espere um pouco — Ela se esvaiu de trás de uma cortina, onde sempre se vestia quando não utilizava magia para isso. Esperei alguns minutos, até que as cortinas se abriram me revelando uma imagem que não esperava nem em um milhão de anos. Regina vestia um mini vestido preto (que parecia ser feito de látex), uma cinta-liga preta e luvas pretas que iam até os cotovelos. Ela vinha junto com um chicote... Bem, posso esperar coisas muito boas hoje!

— Nossa, o que eu fiz para merecer... — Não tive tempo de completar minha frase, a princesa da noite me empurrou para cama.

— Quieto, hoje eu estou no comando. Apenas fale comigo quando eu me dirigir á você e, mais uma coisa, me chama de “Senhorita” ao se dirigir á mim — Ela disse sensualmente, mas regidamente — Vamos só ter uma brincadeira que eu gosto de chamar de: “Servo e Senhorita”. Nada melhor do que um pouco de “brincadeira” de manhã — Ela usou os dedos para fazer as aspas da “brincadeira” — Estou certa, diener?

— Sim senhorita. Se me permitir senhorita, o que é diener? — Eu perguntei, cuidadosamente e esperando que ela não gostasse da interversão.

— É servo em alemão. Bem, agora, vamos começar a diversão — Regina se aproximou mais da cama e se ajoelhou em cima do lugar — É o seguinte: Você faz o que quiser, mas deve agradar sua senhorita primeiro para receber o prêmio. Estamos entendidos? — Ela disse firmemente e eu assenti — Minha primeira ordem é que você me faça ter um orgasmo em um minuto. Isto é uma ordem e não um pedido.

Eu fiquei parado observando-a, de repente, ela me teletransportou para uma posição diferente. Agora estava apenas de cueca e deitado de barriga na cama, ela sorriu e depois me deu uma chicoteada.

— Eu disse que era uma ordem servo, agora venha e faça seu dever antes que seja punido mais vigorosamente! — Ela disse em uma voz mais necessitada e alta, da qual eu acho que logo acordaria alguém.

— Sim senhorita! — Eu me levantei e, apressadamente, peguei-a e coloquei-a na cama. Tirando sua cinta-liga rapidamente e seu mini vestido, Regina continuava sorridente. Acho que ela planejava isso faz tempo — Senhorita eu me questiono por que tu estás fazendo isto — Me esforcei para usar um tipo de conversa mais chique e que ajudaria em nossa brincadeira.

— É o nosso aniversário de um mês de namoro. Agora, volte ao trabalho!

Eu retirei sua calcinha e, sem muita surpresa de minha parte, vi que ela já estava totalmente excitada. Estava pingando de excitação. Então comecei meu trabalho, passando a língua pela entrada suavemente para que ela se acostumasse com a sensação. Logo, fui aumentando minha profundidade e passando a língua mais á fundo de seu clitóris.

Podia sentir que ela estava chegando perto, com o aperto da região. Com mais três lambidas, ela chegou. Gemendo e esfregando meu cabelo com suas unhas compridas. Eu olhei para ela, lambendo meus lábios cheios de fluidos dela. Regina se recompôs após seu orgasmo e voltou a ficar “séria”.

— Muito bem servo, vi que tu tens a língua afiada para isto. Vejamos se tem uma “espada” afiada então — Ela disse sensualmente, abrindo mais as pernas. Eu logo percebi ao o que ela se referia. O prato principal.

— Sim senhorita! — Rapidamente entrei nela, ela nem esperava por eu ser tão rápido. Falando em rápido, eu estava em uma velocidade muito rápida e ela arranhava minhas costas sem parar, gemendo de prazer assim como eu. Logo, ela chegou ao seu segundo orgasmo e eu cheguei junto com ela.

Saindo de dentro dela, me deitei ao seu lado. Depois de alguns minutos, eu cortei o silêncio do quarto.

— Obrigada por tirar meu estresse, depois destas últimas semanas eu não conseguia mais dormir direito por causa de Killian — Peguei a mão dela e beijei-a — Esta brincadeira foi realmente divertida.

— Eu sei, gostei também. Eu estava guardando isso desde a semana passada, quando eu estava me preparando para completar nosso primeiro mês de namoro — Regina disse com um sorriso, ponderando seu olhar sobre o chicote na cabeceira ao lado da cama — Acho que vou ter de usar os outros brinquedos outra vez.

— Têm mais? — Eu perguntei animado, ela assentiu — Nossa assim você mata o papai! — Ela riu com minha declaração — Acho que eu mal posso esperar para quando a gente se casar e chegar nossa lua de mel! — Ela riu novamente, junto comigo — Oh, eu e você vamos ser tios! Mal posso esperar para ver o bebê nascer daqui nove meses. Eu quero apostar uma coisa com você.

— O que é?

— Vai ser um garoto.

— Aposto que vai ser uma menina! — Regina disse brincalhona.

— Apostado! — Dei um aperto de mão com ela e um breve beijo.

— Sabia que eu amo você por isso? — Minha princesa perguntou amorosamente.

— Isso o quê?

— Sua idiotice — Ela disse, se virando e rolando na cama enquanto ria — Deveria ver sua cara! Estou tirando você, é porque você é um fofo e é por isso que eu te amo.

— Não sou fofo! Sou bonito — Eu disse com um to de birra.

— Tá vendo, é isso que eu estou falando. Você fica tão fofo quando fica bravo que eu poderia vomitar arco-íris! — Ela disse, em um tom tonto. Eu ri e ela embarcou na risada novamente.

— Bem, acho que devo me vingar de você... Com cócegas! — Pulei em cima dela e comecei a fazer cócegas pelo seu corpo todo.

— Não vale! Para com isso, eu... — Ela ria e ria em meio á sua fala, mas tentava permanecer séria, sem resultados é claro — Eu juro que você é lindo, bonito, gostoso, mas menos fofo!

— Muito bem, você conseguiu escapar da pena que eu ia pegar! — Eu disse em um tom brincalhão, Regina saiu de baixo de mim e voltou ao meu lado enquanto balançava sua cabeça em uma face divertida.

— É isso que eu amo em você Robin. Todo seu humor, sua força, sua aparência, sua personalidade... Tudo! — Ela se aproximou de mim e me abraçou, colocando sua cabeça em meu peito — Oh, devo lhe dizer que de tudo em você a melhor coisa é seu peito!

— Por quê?

— Ele é quentinho! — Ela esfregou a cabeça em meu peito, fazendo cócegas com seus cabelos morenos em minha pele. Rindo eu coloquei a mão em sua cintura e ficamos daquele jeito, apenas aproveitando a companhia um do outro.

Eu me ponderei a pensar sobre meus pais e sobre minha nova vida. Sobre como tudo estava mudando. Como minha vida tinha se tornado, literalmente, mágica. Como eu tinha uma mulher linda comigo e como ela era a princesa, e eu o príncipe! Minha vida tinha mudado tanto... Eu realmente não sabia se eu queria voltar algum dia. Snow tinha dito que logo iria achar um jeito, mas eu não me importava muito com isso, tendo uma vida tão boa como a que eu tinha ali em Fairy Tale Land.

Eu não conseguia entender por que eu, Robin, fui escolhido para tudo isso. Ruby me disse que um dia eu iria salvar todo o reino e eu lhe perguntei como ela podia saber e então ela respondeu: “Instinto de loba!”. Ruby era Ruby e apenas estava sendo Ruby, mas e se fosse verdade? Eu salvador? Não sei não... Só sei que queria ser chamado de Robin Hood. Sim, aquele nome era de um verdadeiro herói e, se eu fosse salvar alguém, seria com esse nome.

— Amor? — Chamei Regina, recebendo um “Sim?” em resposta — Me chame de Robin Hood.

— Por quê?

— Sei lá, apenas achei melhor. Estou á um mês aqui, mas ainda quero mudar as coisas da minha antiga vida. Vamos começar pelo meu nome. Robin Hood é bem heroico, não é? — Eu perguntei.

— Muito! Eu adorei! — Ela disse animada.

— Bem, Robin Hood então! Mas, posso lhe contar algo? — Eu perguntei e ela assentiu — Eu vi Rumple e eu o deixei escapar. Foi daí que tirei este nome, ele me deu um capuz novo e despareceu. Eu não quis prende-lo porque acho que este homem pode nos ajudar e apenas trabalha para Killian por necessidade, se apenas o acolhêssemos aqui dentro do castelo e mostrássemos que somos amigáveis com ele, poderíamos usar ele contra Killian! Ele é um grande mago e você poderia muito bem falar com Snow!

— Você o deixou escapar?!


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