Destroyers escrita por Livia Dias


Capítulo 87
Bônus


Notas iniciais do capítulo

Hello Guys! Tudo bem? :)

Agradeço os comentários incríveis no capítulo anterior! Como prometido, narração especial para aguçar a curiosidade de vocês u.u

Boa Leitura!!!



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Bruce Wayne

Gotham City

A cidade está mergulhada em sangue, fogo e névoa.

Dirijo em alta velocidade pelas ruas, conseguindo ouvir a risada do Coringa em alto-falantes espalhados pela cidade.

— Aquele palhaço doente — Selina diz com uma entonação carregada de fúria.

— Conseguiu falar com o Charlie? — indago, preocupado com a situação dos meus filhos.

Quando os deixamos, Clarissa parecia completamente perdida. Eu reconhecera de imediato a sombra que impregnava seus olhos, porque era a mesma que eu guardara por tanto tempo.

— Não — Selina tira o celular da orelha impaciente. — Está caindo na Caixa Postal.

O centro de Gotham está cheio de tanques de guerra sendo controlados por soldados bem armados. Vejo palhaços carregando sacos de dinheiro e pessoas feridas como se fossem lixo.

— Que merda — sussurra Selina logo que um dos inimigos nos percebe e começa a atirar, junto de outros.

Saltamos para fora do veículo antes que um lançador de granadas o detone, mandando-o metros para trás. Pouso em posição de ataque, sendo recepcionado por tiros e dezenas de inimigos me golpeando. Desvio de cada ataque sem dificuldade, saltando e iniciando uma série de chutes e socos bem articulados que derrubam meus oponentes como se fossem peças de dominó.

Meus olhos fixam em Selina e fico satisfeito ao vê-la sem nenhum arranhão, com seus oponentes no chão. Como um felino ela salta para perto de mim.

— Coringa e Espantalho juntos? — supõem passando a língua pelos lábios. — Que feio...

— SURPRESA!

Pego Selina e aperto o gatilho mirando para o alto de um prédio, sendo alçado rapidamente pela corda que se prendera ali. A Mulher-Gato pousa à beira do prédio, seus olhos semicerrando-se para os galhos que surgem do meio da rua, uma árvore mortífera.

— Quanto tempo Selina! — exclama Hera Venenosa de pé em um galho maior. Ao seu lado, Arlequina gira seu taco de beisebol. — Como foram os dezesseis anos presa?

— Adormecida! — corrige Arlequina acenando. — Sua pele continua ótima!

Selina suspira se colocando de pé.

— Eu cuido delas. Por que não vai atrás do Coringa e do Espantalho? — Ela se aproxima de mim e acaricia meu rosto.

— Não vou deixar você — digo com firmeza.

Seus lábios chocam-se com os meus e de imediato meu peito aquece. Ela consegue atravessar o abismo soturno em meu íntimo, quebrar a barreira que existe dentro de mim. E abre espaço com suas garras, se instalando e completando a parte solitária, transformando-a em algo bom.

Além de tudo, trouxe-me uma família. Charlie e Clarissa, que embora teve suas infâncias arrancadas de mim, ainda são sangue do meu sangue e estou disposto a ser o pai que não tiveram.

— Eu te amo, Bruce — Ela sussurra ao nos separarmos, tocando meus lábios com seu dedo indicador.

Se afasta rapidamente e pula do prédio, desaparecendo diante de meus olhos. Lanço a corda contra outro prédio e pulo distanciando-me.

Eu também te amo, Selina.

(...)
 

Coringa não faz questão de ser discreto com seus rastros. Consigo seguir um determinado padrão que ele construiu de setes coloridas e explosivos com sorrisos imensos desenhados em sua estrutura. Ativo-os com minhas armas  durante minha passagem.

Alcanço uma espécie de escola infantil completamente abandonada, e paro diante dela. Semicerro os olhos. Fotos de crianças preenchem a fachada, formando um sorriso.

Aproximo-me e reconheço de imediato os traços nos rostos infantis. São Charlie e Clarissa, em diferentes momentos de suas vidas.

Reconheço em uma das fotos a pequena garota com talvez quatro ou cinco anos de idade em meio a outras crianças com uniformes do orfanato. Seu olhar era infeliz. Fitando outra foto, reconheço Charlie sorridente entre brinquedos em uma escolinha.

— Vamos Bat-Idiota! — a voz do Coringa ecoa de caixas de som por todo o quintal. — Venha conhecer o passado de seus queridos filhos! Os morceguinhos tão infantis que tiveram uma vida tão interessante!

Cerro os punhos. Avanço em uma corrida desenfreada, abrindo a porta e adentrando a escola de crianças, sem saber ao certo o que vou encontrar.


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Notas finais do capítulo

Amanhã trago a narração da Clarissa! Quem lembra da pergunta do Fury no começo de tudo? "Qual o seu maior medo?". Alguém lembra que nossa querida Wayne não respondeu?

Isso e muito mais no próximo capítulo!

Beijokas!!!



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