Destroyers escrita por Livia Dias


Capítulo 76
Capítulo 68


Notas iniciais do capítulo

TUMBLR DA FIC: http://destroyersfanfic.tumblr.com/
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HELLO GUYS! Tudo bom? *-*

Obrigada a todos pelos comentários maravilhosos que vocês mandaram no capítulo anterior! Muitos de vocês ficaram realmente comovidos com a despedida a James e Aurora! Acreditem, eu também! :(

Boa Leitura!



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Dylan

O interior da nave que James ganhou em seus jogos no cassino se assemelha a uma casa. Sério, daria para morar aqui tranquilamente.

Os estofados possuem cor branca, enquanto as paredes e o teto possuem detalhes em madeira (algum tipo cara evidentemente). A frente de cada um de nós existe uma mesa que podemos puxar para que o garçom nos sirva comida e bebidas. Ao fundo do avião está o banheiro e à frente a cabine onde o piloto se encontra com sua equipe.

Clarissa se acomoda ao meu lado, bebendo uma garrafa de uísque que provavelmente ela extorquiu da geladeira. A falta de Aurora e James no ambiente é incomparável.

Os heróis trocaram suas roupas para não chamarem tanta atenção (exceto o Coisa que vestiu uma capa e um chapéu para tentar ficar mais oculto ao fundo dos assentos.

— Como vai sua relação com os Wayne? — pergunto a Clary, que permanece com os olhos fixos à sua frente.

— Eu vou morrer.

As palavras dela me atingem como um soco. Franzo o cenho.

— Não diga isso! Vamos conseguir passar por isso! E seus ferimentos não estão tão graves para...

Clary bebe mais um gole de uísque.

— Minha vida está ligada à vida de vocês. Se eu não morrer, vocês morrem. O veneno que eu criei para vender ao Stanley muito tempo atrás foi aprimorado e vocês têm menos de 12 horas de vida. Ou eu tenho menos que 12 horas de vida. — Clarissa me fita com os olhos marejados. — Eu precisava falar para alguém ou iria surtar...

Eu nunca pensei que veria Clarissa Wayne de tal maneira. Tão frágil, tão... Apavorada.

— Mas o problema é que não consigo morrer. Eu tentei com a merda daquele tiro — ela diz olhando para os lados antes de erguer sua blusa e mostrar o que antes era um conjunto de curativos ensanguentados. Agora existe apenas uma fina cicatriz como se o tiro nunca tivesse lhe acertado.

Suspiro, me esticando mais em minha poltrona. Por essa eu não esperava. Que merda. Pego a garrafa de uísque da mão dela, atraindo por completo sua atenção.

— Vou dar um jeito nisso. Ninguém mais vai morrer — sussurro com convicção.

Clary para os olhos na garrafa por um segundo.

— James me ajudou em tudo — Ela diz como se uma lembrança a consumisse. — Eu... Estive presa por anos em um orfanato comandado por mafiosos e eles iriam mandar as crianças para algum tipo de açougue humano para arrancar nossos órgãos. Então fugi. E encontrei James e Caroline nas ruas de Gotham dias depois. Desde então... Eu fechei o meu coração da maneira mais absoluta possível. James era o único que compreendia as barreiras que eu mesma havia criado. Ele compreendia tudo de maneira tão... Rápida. E conseguia burlar as barreiras de vez em quando, mas eu nunca fui capaz de me abrir de verdade. Dizer o quanto ele foi importante para o meu crescimento até aqui...

Deposito a mão em seu ombro.

— Ele com certeza sabia Clary — murmuro, passando o braço por seu ombro assim que ela encosta a cabeça em meu peito e se aconchega como uma criança pedindo carinho.

Começo a mexer em seus cabelos castanho-avermelhados sentindo-me calmo. Clarissa adormece em poucos segundos. Fecho os olhos.

— Dylan!

Tento ver através da luz, onde um anjo paira sobre mim.

— Ma-mãe? — gaguejo, fascinado e assustado.

Ela pousa com delicadeza, suas longas asas se fechando às suas costas.

— Dylan... Você precisa me encontrar. Eu e seu pai... Estamos em...

Pulo no meu assento, olhando para a janela do avião. O sol começa a nascer no horizonte, e meus amigos se encontram completamente adormecidos.

Clarissa ainda está dormindo profundamente, por vezes estremecendo ou murmurando palavras desconexas. Levanto da poltrona lentamente, conseguindo deixar que a garota permaneça dormindo em seu lugar.

— Dylan — Bruce Wayne me chama, e o encaro. — Podemos conversar por um segundo?

— Claro — digo um tanto nervoso. Sinto-me atordoado por conta do sonho antes, e não sei se me sinto pronto para conversar com o pai da garota que amo agora (principalmente este sendo o tão temido Batman).

Dirigimos-nos até o fundo do avião em silêncio, respeitando o sono de todos, que certamente estão exauridos pela fuga da nave e repondo energias para o que nos espera.

A postura de Bruce é segura e determinada mesmo usando jeans e uma blusa de moletom.

— Fiquei sabendo da sua situação com seus pais por conta da S.H.I.E.L.D. Eu trabalhei com os dois na Liga da Justiça por um longo tempo.

Não o interrompo, tendo noção de que ele fora realmente ágil em sondar as vidas de todos nós. No fim das contas ele é um grande detetive.

— Você não tem nenhuma ideia de onde eles possam estar?

— Eu não tive contato com minha mãe. Nem a conheci — falo com um aperto no coração. — Apenas há algum tempo que descobri sua identidade. E meu pai... Ele sumiu. Aparentemente os dois estão em outra galáxia... Meu pai deve ter ido atrás dela para salvá-la.

Bruce meneia a cabeça positivamente, assumindo um ar pensativo.

— Vou tentar ajudar você o quanto eu puder. Flash e a Mulher-Gavião foram grandes parceiros. Assim que resolvermos essa situação com esses vilões, vou entrar em contato com alguns amigos.

— Tudo bem — digo, e aperto sua mão em cumprimento.

Ele lança um olhar como se quisesse tocar no nome de sua filha também, mas parece desistir da ideia e retorna ao seu lugar. Fico realmente feliz por isso.

Sigo até o banheiro e jogo uma água gelada no rosto, fitando a imagem refletida no espelho. Meus olhos se arregalam momentaneamente e viro-me, perplexo.

— Surpreso, meu amor? — Lexi Riddle encara as próprias unhas por um instante.

— Como você chegou aqui? — questiono praticamente gritando. — Pensei que estivesse em Londres depois de ter terminado comigo!

Lexi sorri, colocando o cabelo atrás da orelha.

— Vim resolver assuntos pendentes com membros da minha família — Ela embica os lábios, se aproximando o suficiente para seus lábios roçarem nos meus. Afasto-a bruscamente. Ela ri. — Vejo que já arrumou outra vadiazinha para se enfiar. É a Wayne?

Cerro os punhos.

— Não sei como você chegou aqui, mas não vai acabar com a minha vida. Você não faz ideia do que está acontecendo comigo.

— Ah meu amor, é claro que sei! — Lexi emite uma risada. — Como poderia não saber se fui EU que causei?

Por um segundo minha visão fica turva e meu cérebro demora a processar suas palavras. Lexi morde o lábio inferior, mexendo em seu cabelo.

— V-Você? M-Mas?

— Eu! Eu! A garota esquecida pelo namoradinho herói! A garota que percebia o clima que o seu namorado herói e a garota vilã tinham desde o princípio na escola — sussurra ela, com maldade. — A garota que tem poderes mais fortes do que qualquer um de vocês! Eu sou a Morte, meu querido Dylan! E sou eu quem está ressuscitando os vilões! A garotinha idiota que vai acabar com todos vocês em um doce piscar de olhos!


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Notas finais do capítulo

POIS É GALERA! A Lexi quem comanda a coisa toda! E agora? O que será que vai acontecer hum? Mandem suas opiniões e não se esqueçam de mandarem perguntas para o Tumblr.

Até o próximo capítulo, onde a Clarissa vai narrar :)

Beijokas!!!



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