Destroyers escrita por Livia Dias


Capítulo 109
Capítulo 94 — Sensações


Notas iniciais do capítulo

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Heeey galera! Tudo bom com vocês?

Capítulo fresquinho com Dylan/Clary para alegrar a vida de vocês! õ/

TUMBLR DA FIC: http://destroyersfanfic.tumblr.com/

Boa Leitura!



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 Clarissa sorri ao ver que acertou mais uma na sinuca. Puxa o taco de volta, a mão estendida para seu adversário. Alguns (bons) dólares caem em sua mão fazendo com que sorria ainda mais.

Seu telefone toca obrigando-a a deixar o círculo de “machões” e sair do bar.

— Oi mãe — fala forçando para que a voz fique normal. Quantas doses de uísque já bebeu?

— Estava tentando te ligar faz horas! Onde estava?

— Ah eu... Fui no shopping comprar umas roupas com a Ashley — mente descaradamente a morena, tendo vontade de rir.

— Okay. Vocês foram comprar roupas em um bar? — Selina questiona astuta.

Merda.

— Não... Eu só passei de moto por aqui — enrola Clarissa, dando risada.

Pelo seu tom de voz foi mais que uma passada. Clary suspira avistando sua moto conforme caminha para longe do bar.

— Eu to bem mãe — fala engrolando a voz um pouco. A risada frouxa é inevitável.

Um suspiro pesaroso do outro lado da linha.

— Não haja como uma adolescente rebelde, Clarissa. Droga! O que te falei sobre bebida? Você estar em Nova York é apenas pelo curso de jornalismo e seu estágio no The New York Times...

— Mãe... Eu tenho 20 anos. Ligo depois — E desliga o telefone sem esperar resposta.

Continua caminhando até sua moto, tentando encontrar as chaves nos bolsos de sua jaqueta.

— Está procurando algo? — a voz de Dylan Allen ecoa aos ouvidos dela, dando-lhe uma repentina (ilusória) sensação de conforto.

Clarissa sorri de um jeito sacana.

— Invertemos os papéis? — questiona encarando Dylan.

Ele ri girando as chaves da moto entre seus dedos. Quanto tempo que ambos não se viam? Dois meses? Dylan havia partido com os pais para uma viagem à Londres, tentando se recuperar dos lapsos de memória existentes.

Embora recordasse o nome da Wayne e a hostilidade antes de adormecer houvesse passado os momentos juntos não passava de uma fumaça inebriante.

Dylan sente o coração acelerado, o estômago dando cambalhotas... Mas por quê? Tudo em que consegue pensar é em quão louca Clarissa era nos tempos de escola e as tragédias que provocava em um piscar de olhos.

— Inverter? — indaga o Allen, atraído pela morena.

Clarissa revira os olhos, o sorriso frouxo em seus lábios. Bêbada evidentemente.

— Você não lembra. Legal.

Dylan joga as chaves da moto para a jovem que as pega no ar. Liga sua moto e sobe pronta para partir.

— O que é tão importante que eu preciso lembrar? — pergunta completamente confuso.

Clary o encara por uma fração de segundos, desejando que a memória dele retornasse. Deseja beijá-lo, amá-lo... Tudo que nunca viveu.

— Eu posso te mostrar — Ela faz sinal com a cabeça para que ele suba na moto. — Desculpa, mas eu não tenho capacete.

— Eu não esperava por um — Dylan a envolve com os braços logo que sobe na garupa, proporcionando a Clarissa doces arrepios.

A respiração dele bate em sua nuca e ele pode ver a tatuagem em forma de estrela bem ali, do lado de uma pinta escura.

Estrela... Estrela...

Repentinamente Dylan consegue se lembrar de um determinado momento em que encontrou Clarissa deitada em um conjunto de bancos em uma arquibancada, lendo A Culpa É Das Estrelas sem sequer notá-lo. Meneia a cabeça.

Eles chegam até um conjunto de prédios, e Clarissa entra no condomínio, estacionando sua moto em uma vaga específica.

— Onde estamos?

Clary desce da moto, sorrindo para ele.

— Minha casa — dá de ombros, seguindo até o elevador próximo.

Dylan a segue, confuso.

Assim que chegam ao quinto andar, o elevador para. Clarissa tira as chaves de dentro do casaco e destranca a porta de número 104. Pega algumas cartas no chão, aparentemente um bolo de contas, e acende as luzes.

Dylan entra no apartamento e se surpreende com a organização do ambiente.

Cada minucioso detalhe exibe uma característica própria da Wayne. Uma mistura de monocromático, roxo e madeira invade seus olhos.

A sala é espaçosa e tem visão direta para a cozinha. Dylan observa Clarissa sumir no único corredor do lugar.  Ele senta-se no sofá, sem muitas opções.

— Posso perguntar por que estamos aqui? — indaga em tom de voz alto para que Clary possa ouvi-lo.

Ela retorna com uma regata branca ao invés da jaqueta de couro, trazendo uma garrafa de uísque. Entrega a ele uma dose em um copo, e senta-se no sofá ao seu lado.

— Eu não espero que você recupere a memória — diz suavemente,  um pouco inebriada pela bebida. — Mas... É legal isso.

Dylan sorri, sentindo o uísque queimar sua garganta.

— Isso o quê?

Clarissa dá de ombros.

— Essa atração entre nós dois.

Talvez não seja o uísque que queima o interior de Dylan nesse momento. Em um movimento rápido, Clarissa sobe no colo do ruivo, tirando sua regata e recebendo como resposta um beijo quente em seus lábios.

O encontro suave... As mãos lentas acariciando um ao outro... Clarissa tira a blusa dele, ouvindo-o ofegar ao desabotoar seu sutiã.

— Você tem certeza...

— Own... Ainda fofo — Clarissa debocha com suas mãos desabotoando a calça dele.

Como em um flash, Dylan visualizando-se com Clarissa em cima de um prédio... Ele sendo algemado por algum motivo, e ela escapando com um cartão de crédito...

Em seguida se recorda da Wayne treinando em uma sala de lutas, seus movimentos cada vez mais rápidos chamando sua atenção...

Cada mínimo detalhe de tudo que viveram passa diante de seus olhos, relaxando seu corpo no mesmo momento.

Clarissa para de beijá-lo instantaneamente, dando risada.

— E essa brochada aí? Vai usar a desculpa de que “nunca aconteceu comigo antes”?

Dylan a encara, seu peito batendo forte. É uma nova pessoa diante dele. Não uma mera atração, mas um... Amor. Ele mexe em seu cabelo agora curto, admirando sua beleza, e seu novo jeito.

Ela franze o cenho.

— Você está me assustando. Está bem?

— Eu me lembrei, Clary. — diz com um sorriso sincero. — Eu me lembrei de tudo.

Inesperadamente, Dylan inverte as posições, deitando-se sobre ela no sofá diante de sua expressão de incredulidade.

— E tudo o que eu mais quero é amar você — Dylan fala tirando a calça dela lentamente, voltando a beijá-la apaixonado.

— Você quer saber o que eu desejo? — Clarissa questionou à Morte, que a fitava continuamente, com seriedade. — Eu desejo que... Quando for a hora certa e eu tiver quitado minha dívida, eu consiga viver um amor.

Ambos se entregam àquele sentimento, de corpo e alma. Um prazer que atravessa o carnal e chega a algo evidentemente mais profundo. Quando o clímax chega, um beijo suave pousa nos lábios de Clarissa, enquanto a exaustão consome seus membros.

Dylan abraça Clary, um sorriso plantado em seu rosto. Não quer que o sono chegue, mas é inevitável para os dois. Clarissa se agarra ao ruivo e permite-se descansar, mais feliz do que nunca.


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Notas finais do capítulo

Como não quero deixar trocentos capítulos aqui de uma vez (e hoje ainda sai para o cemitério, chegando tarde) vou postar o Capítulo 95, 96 e 97 de duas em duas horas amanhã, começando às 4h da tarde. Fiquem ligados ;)

Beijokas!