The darkness inside me escrita por marirdgs


Capítulo 5
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

Não me lancem avadas por favor

Sei que falei que ia atualizar na sexta mas se eu tivesse feito isso o capítulo seria minusculo. Espero que gostem e me perdoem



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Daphne, Lexi e eu estávamos enchendo os bolsos dos nossos casacos na Dedos de Mel. Fomos às encarregadas na divisão de tarefas de providenciarmos a “comida” também conhecida como vários feijõezinhos de todos os sabores, sapos de chocolate e outras delicias da loja. Íamos fazer uma pequena festinha da nossa turma sonserina em Hogsmade.

Quando saímos de lá com os braços e os bolsos trasbordando (literalmente) encontramos Draco, Nott e Blasio que vinham do Três Vassouras trazendo tantas cervejas amanteigadas quanto podiam carregar. Não gostei nada de ver a Pansy e o Goyle junto com eles. Eu não gosto nem um pouco daqueles dois e não consigo entender porque meu primo insiste em ser amigo deles. O Blásio e o Nott são tão mais legais.

– Nossa meninas! Vocês não exageraram um pouco não? – Blásio perguntou.

– Não –respondi – ainda mais que temos dois penetras. – olhei diretamente para a Pansy.

– Não somos penetras queridinha – quis mata-la por ousar me chamar assim – Foi o Draquinho que convidou a gente. – olhei para aquele loiro idiota que chamo de primo com toda a raiva que eu estava sentindo. Tudo que ele fez foi desviar o olhar e encolher os ombros.

– Então – falou a Lexi – melhor a gente ir indo antes que a Black mate alguém.

– Espera – quis gritar com a Pansy, mas me controlei – Para certas pessoas não dizerem que sou totalmente inútil - ela conjurou uma grande tigela e entregou para Daphne para colocarmos os doces dentro dela.

– Todos contribuíram de alguma forma. Isso não te faz especial Parkinson. – falei.

Os meninos foram na frente indicando o caminho que eles tinham escolhido para passarmos a tarde. Achei engraçado como Nott tenta controlar a vontade de fazer as palhaçadas de sempre quando está perto da Daphne. As vezes ele faz alguma besteira, ela o olha séria e ele fica envergonhado.

Fiquei um pouco para trás do grupo junto com a Lexi. Obvio que ela aproveitou a oportunidade para me passar sermão.

– Valerie você tem que se controlar. – revirei os olhos para o comentário – Você já sabia que o Draco tinha chamado ela. Por que teve aquele ataque?

– Eu não tive um ataque - eu sei que falei na defensiva demais para alguém me levar a sério – Você sabe que não gosto daquela oferecida. Não peça para não ter um ataque sempre que ele estiver por perto e ainda mais se ela estiver por perto e se oferecendo para o meu primo.

– Eu não ia tocar no assunto Draco. Mas já que você falou. Será que você não gos... – ela não pode continuar a pergunta por que alguém gritou os nossos nomes. Nos viramos para ver quem era e Hermione vinha correndo na nossa direção. Podemos ver o Potter e o Weasley olhando para nós de cara amarrada.

– E ai o que estão fazendo? – Mione perguntou depois de nos abraçar. Lexi e ela havia se tornado amigas por minha influencia. Lexi também achava imbecil essa rixa entre as duas casas. Outra coisa que mantinha nossa amizade unida era nossa paixão por livros.

– O pessoal quer passar a tarde envolta de uma fogueira, comendo doces e bebendo cerveja amanteigada – respondi.

– Tudo bem tranquilo se ela não decidir matar alguém até o final da tarde – revirei os olhos para o comentário da minha amiga mais uma vez.

– Problemas com a Parkinson outra vez? – Mione perguntou rindo – Quando você vai admitir que só briga com ela por que tem ciúmes do Malfoy?

– Era exatamente isso que eu ia dizer – Lexi falou.

– Ele é meu primo suas malucas. É claro que sinto ciúmes dele, mas é coisa de irmão. Nada mais do que isso – eu tenho que parar de falar tão na defensiva.

– A gente finge que acredita – elas riram da minha cara de emburrada. Mostrei a língua para elas – Nossa quanta maturidade. Acho que está andando muito com Nott.

– Engraçadinha.

– Mione quer vir com a gente? – Lexi perguntou.

– Er... – ela olhou para onde os amigos dela estavam – Acho melhor deixarmos para outro dia. Sabe, eles não ficaram muito felizes deu ter vindo falar com vocês. Se eu falar que vou passar uma tarde com o pessoal da sonserina é capaz de começar uma guerra.

– Sem problemas Mione – falei – A gente entende.

– Depois a gente conversa na biblioteca – disse Lexi. Nos abraçamos mais uma vez. Mione voltou para os grifinórios e nós fomos procurar a nossa turma.

Eles não estavam muito longe afinal de contas. Estavam sentados em circulo comendo e bebendo perto de umas arvores. Alguém havia feito uma fogueira para espantar o frio. O inverno estava chegando. Todos sorriram quando nós chegamos.

– E ai fujonas! Perderam o caminho foi? – Nott sendo Nott.

– Encontramos uma amiga – olhei sério para o Draco quando falei. Ele assentiu e não fez nenhum comentário. Tínhamos feito uma acordo de boa convivência que basicamente incluía não tocarmos no assunto da minha amizade com a Hermione. Em troca ele me deixava de fora dos planos dele contra os grifinórios.

Tudo ficou bem durante bastante tempo. A conversa estava legal e tudo mais. Mas comecei a ficar tão irritada quanto antes e pelo mesmo motivo. A vadia da Pansy Parkinson não parava de se jogar para o Draco. Ela nem se manca que eram novos demais para esse tipo de coisa. E ele ainda por cima nem fazia nada para fazer ela parar. Parece até que estava gostando.

Minha mão estava coçando para pegar minha varinha e lançar um feitiço naquela garota. Antes que eu perdesse a cabeça dei uma desculpa qualquer para as meninas e saio andando.

Me sento no tronco de uma arvore caída nos limites da Floresta Proibida. Não fico muito tempo sozinha. Draco aparece com uma caixa de feijãozinho de todos os sabores e se sentou ao meu lado.

– Deu para ser antissocial agora? – ele perguntou.

– Só queria ficar sozinha.

– Não quero que você fique sozinha. – ele bateu com o ombro no meu me fazendo rir um pouco. A raiva estava passando. Ele então segurou minha mão fazendo círculos no dorso com o polegar – Sabe que nunca vou trocar sua amizade pela a da Pansy né?

– Não sei se ela quer ser sua amiga.

– Mas é o que eu quero. E é isso que importa. – ouvir ele falar isso me deixou feliz. Muito feliz – Eu também fico com ciúmes da sua amizade com as meninas, mas não tento matar elas a cada dez segundos. – eu ri.

– Não sabia que você se sentia assim. Vou te procurar agora quando quiser conversar sobre assuntos de menina – nós rimos.

– Pode continuar sendo amiga delas nesse caso. Só não esquece do seu priminho aqui.

– E tem como te esquecer? – ele sorriu.

– Quer? – ele me ofereceu os feijõezinhos. Ficamos sentados naquele tronco de árvore, rindo das nossas caretas quando pegávamos algum sabor estranho até que os outros vieram nos chamar. Estava na hora de voltar para a escola.


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Notas finais do capítulo

E ai estou perdoada?
Deixem seus comentários por favor sou movida a eles
Bjoss e até a próxima