Reflexo escrita por SavannahW


Capítulo 17
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Bom domingo pra todas! Aqui está um capítulo novinho.
Leiam as notas finais com bastante atenção ok? É um aviso importante! Beijos



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Pela primeira vez em alguns anos eu estava me aprontando para o trabalho ao invés de aprontar minha filha para a escola. Eram sete e meia da manhã, e em qualquer outro dia normal eu estaria de roupão dando banho em Mariah ou fazendo suas panquecas. Entretanto hoje começava a nova fase da minha vida, onde eu precisaria ignorar tudo de desastroso que vinha acontecendo atualmente e me concentrar apenas em fazer um trabalho impecável, para que Klaus me visse como uma ótima empregada, e não apenas como a vadia que quebrou o coração de seu amigo e cunhado.

Senti um aperto no coração ao chegar na cozinha e notar que Matt havia me substituído. Infelizmente, a partir de hoje, iria virar aquelas mães que trabalham em tempo integral e mal tem um espaço livre na agenda para a família. Por um lado eu passaria bastante tempo próximo de Damon, porém por outro eu mal viria minha pequena.

Está bem, talvez fosse exagero meu. Entrar as 9h e sair as 18h não era tão terrível assim, mas infelizmente eu não poderia fazer meu trabalho de casa caso eu fosse parte de uma equipe. Apenas em casos individuais, mas não imagino que Klaus confie tanto assim em mim para me dar essa responsabilidade toda.

Tomei meu café calmamente ao lado de minha filha enquanto meu marido se aprontava.

– Filha! – chamei sua atenção ao conferir as horas – O transporte passa em dez minutos, termina rapidinho e vai escovar os dentes.

Mariah assentiu com a cabeça e terminou de comer o último pedaço de sua panqueca. Terminei de tomar meu cappuccino e conferi novamente o horário.

– Vamos, Mariah! – gritei para que ela me ouvisse do outro cômodo.

– Tô aqui, mãe.

Ajeitei minha bolsa no ombro e desci de elevador com minha filha até o térreo, para a minha sorte o transporte escolar já a esperava, então me despedi no elevador mesmo. Observei Mariah entrar no veiculo e então apertei o botão que me levaria ao subsolo.

Em menos de vinte minutos cheguei ao estacionamento da Mikaelson’s e Co. Fiz o mesmo trajeto que já estava acostumada, subindo até o andar de sempre, entretanto dessa vez não sabia para onde ir. Optei por visitar Klaus primeiro, para descobrir onde ficaria e o que faria.

– Klaus, com licença. – bati em sua porta entreaberta e coloquei a cabeça para dentro.

– Elena, entre! – sorriu.

Se eu não tivesse certeza absoluta que Caroline contou para Klaus o que havia ocorrido no mesmo instante em que havia saído da minha casa eu consideraria que ele estava por fora do ocorrido. Mas isso é impossível, então imagino que ele está apenas sendo profissional.

– Provavelmente imaginando onde trabalhará, certo? – assenti – Ora, sente-se por favor.

– Obrigada.

– Recebi na sexta feira uma proposta de trabalho que cabe a você exatamente. – disse me entregando uma pasta recheada de informações – Savannah Morgan é uma adolescente de dezesseis anos que está sofrendo cyberbullying.

Abri a pasta e encontrei a foto de uma menina muito bonita, definitivamente não tinha perfil de meninas isoladas que sofreriam cyberbullying.

– Savannah é uma menina muito popular em St. Peterburg High School, namorava sério com um menino da mesma idade, Jared, mas tiveram um término difícil. Porém durante o namoro o menino tirou fotos comprometedoras de Savannah, e você sabe, acabaram caindo na internet.

– Basicamente vou processar esse Jared?

– É mais complicado que isso. Savannah afirma que eles apagaram as fotos juntos, não havia maneira de ele ter divulgado. Isso aconteceu uns dois dias depois. Resumindo, a família está pagando pelos nossos serviços para a gente descubra quem mais teve acesso a essas fotos, e mais importante, quem divulgou. E claro que depois vamos processar o bastardo.

– Certo. Parece um caso... interessante. Mas isso está parecendo muito Law & Order, eu não sei resolver mistérios. – sorri descontraindo o ambiente.

– Eu sei, mas se a senhorita se recorda a nossa empresa tem um departamento de investigação. Sua equipe será formada por quatro investigadores e dois advogados, que estarão lá tomando notas para servir de argumento na hora do julgamento contra o acusado.

– Ah sim, então está certo. Imagino que terei que viajar, certo? St. Peterburg?

– É apenas a uma hora de distância. E os investigadores estão acreditando que irão desvendar tudo em três dias no máximo. Tudo bem para você?

– Claro. – uma desculpa para ficar longe de Matt? Perfeito.

– Certo. Então vá para casa e arrume suas coisas. O vôo de vocês está marcado para daqui a três horas. Chegarão a tempo de falar com a menina após a aula. Daqui a uma hora terá um carro esperando por você na frente do seu apartamento.

– Obrigada pela chance, Klaus. – agradeci me levantando.

– O prazer é meu, Elena. Me mantenha informado.

– Com certeza.

Sai da sala eufórica, além de me distanciar de tudo eu ainda trabalharia num caso super interessante. Em tempo recorde cheguei em casa e fiz uma mala simples. Essa viagem veio na semana certa, pelo menos eu teria algo com que me distrair e teria distância para pensar em tudo com clareza.

No horário combinado eu desci e fiquei em frente a portaria do meu prédio esperando pelo carro que não tardou a chegar.

– Bom dia, senhorita Gilbert. – o motorista me cumprimentou guardando minha mala no porta-malas. Sorri em retorno e entrei no veículo apreciando toda aquela mordomia.

Após alguns instantes percebi que o carro não se movia. Olhei para fora e vi o motorista ainda de pé com o porta malas aberto.

– Com licença... – chamei a atenção – Não deveríamos estar a caminho do aeroporto? – medi as palavras para não parecer rude.

– Sim, senhorita. Mas estamos esperando o senhor Salvatore, ele já está descendo.

Tive que me lembrar de respirar. Eu iria viajar com Damon! Era perfeito! Somente eu e ele, sendo obrigados a trabalhar juntos em outra cidade! Damon não resistiria, ele teria que me perdoar por bem ou por mal, e teríamos uma deliciosa reconciliação.

Fixei os olhos na entrada do prédio ansiando pela chegada de Damon. Alguns minutos depois o próprio apareceu, de calça jeans com uma camisa preta e óculos de sol, ele andou até o carro com sua jaqueta preta de couro jogada acima do ombro direito e segurando sua mala na mão esquerda. Cumprimentou o motorista e entrou no carro ignorando minha presença.

– Oi. – cumprimentei. Damon me mediu por alguns segundos, mas cedeu.

– Oi Elena.

Finalmente o carro começou a andar, mas minha vontade era de abrir a porta e me jogar na rua. Damon não disse nada, mas não precisou. O energia ruim que pairava entre nós era perceptível.

Fiquei por um tempo tentando achar um assunto para cessar com o silêncio, mas foi impossível pensar em um que não soasse como uma tentativa desesperada de reconciliação.

– Caso interessante né? – minha boca, infelizmente, acompanhou meu pensamento.

– Uhum. – sussurrou em resposta enquanto colocava os fones de ouvido, declarando que não queria assunto.

Aquele plano de conseguir Damon de volta precisaria ser repensado...


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Notas finais do capítulo

Queridas (os), a partir de amanhã volto vida normal de aulas. Terminei o ensino médio e não passei na facul, então vou começar o cursinho essa semana e levar mega a sério, minha rotina de estudos não vai ser brincadeira! Estou reservando um tempinho pra escrever minhas fics, mas só vou entender na prática se vai dar tempo mesmo e tal.
Vou tentar (de verdade) postar ao menos um capítulo por semana daqui em diante, já estou até deixando dois capitulos programados, mas caso eu suma por algum tempo não estranhem, assim que der eu volto! :)
Comentem, beijossssss



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