Mudando as Regras escrita por luanda


Capítulo 8
Capitulo 8 investimento


Notas iniciais do capítulo

ola espero que cutam



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— Perfeitamente — engoliu em seco a moça, providen­ciando rapidamente o preenchimento.

Edward mordiscava o interior das bochechas apreciando a cena, enquanto bella punha por terra as gracinhas da aten­dente. Era tremendamente excitante vê-la em posição de ata­que, sem medo nenhum de se expor.

— E não é necessário reservas para a noite. Muitíssimo obrigada.

— Certamente, senora — balbuciou a moça intimidada, temendo receber mais um disparo dos olhos verdes faiscantes de bella.

Com a situação sob seu controle, a voz de bella era meiga de novo.

— Estamos em lua de mel e gostaríamos de subir logo para o quarto. — Voltando-se para Edward, correu delicada­mente os dedos pela frente da sua camisa.

Instantaneamente uma onda de calor invadiu o corpo dele, tão poderosa a ponto de surpreendê-lo com os próprios olhos arregalados. Mesmo sabendo que bella representava uma cena, deixou escapar um longo suspiro, ao sentir o cor­po contraído e fora de controle. Droga! Se continuasse com isto, ia ser difícil chegar até o elevador. Os olhos verdes re­velavam a Edward que bella tinha plena consciência do efeito provocado. Ela umedeceu o lábio inferior com a língua, isto o deixava louco. Que jogo infernal era aquele? Dirigindo-se mais uma vez para a recepcionista no balcão, ela suspirou

— Estou certa de que você entende a nossa ansiedade... para ficarmos a sós.

— Sim, sim é claro. — O último resquício de um possível flerte se dissipou e a moça voltou aos seus afazeres.

bella parecia impassível, enquanto Edward pensava se realmente os dois poderiam entrar naquele jogo. Assim que assinou a ficha e apanhou as chaves, envolveu-a nos braços, puxou-a para si, furtando um beijo rápido e vigoroso. O efei­to foi imediato na corrente sangüínea dele e o corpo agora falava por si, incontrolável. bella sentiu na pele o resultado e emudeceu. Objetivo alcançado.

— Obrigado, disse para a recepcionista, levando bella ao elevador.

Horas depois aboca de bella ainda ardia, sentindo o toque dos lábios dele sobre os seus. Decididamente, bella não gos­tou nada da forma insinuante com que a moça se dirigiu a Edward, era como se nem estivesse presente. Por outro lado, talvez não fosse necessário ser tão incisiva, colocando a moça em seu devido lugar. Provocar Edward era como dar car­ne crua a um leão faminto. Não é de se espantar que tenha re­agido com aquele beijo... Surpreendente foi a onda de calor e desejo que se apoderou dela no momento em que as bocas se tocaram. Será que ele sentiu a mesma coisa ou estaria apenas fingindo? Certamente estava fingindo, ela se autocensurava. Estava apenas jogando e como fazia isto tremendamente bem. Tentava se concentrar na tarefa de desfazer as malas, mas assim que terminou, lá estava ela de novo pensando em coisas que não deveria. Como poderia não levar tudo isso em conta, se o seu corpo ainda ardia depois de um simples beijo? Sem dúvidas já estava em sérios apuros. Saiu de um dos dois quartos que formavam a luxuosa suíte, dirigindo-se à sala de estar apenas para admirar a magnitude das depen­dências. O quarto era tremendamente espaçoso e decorado com requinte e elegância. Quatro sofás brancos no meio da sala desenhavam um círculo em frente à lareira, margeada de pedras. Uma enorme TV de plasma pendurada na pare­de. Do outro lado da sala, um gigantesco bar com todos os drinks e bebidas imagináveis além de uma adega. Belíssimas pinturas adornavam o amarelo pálido das paredes. Tapetes de cores vivas espalhados sobre o piso de madeira encerado e cor de mel. As portas imponentes do terraço levavam a uma varanda tão grande como os quartos. Uma brisa fresca soprava vinda do mar, trazendo consigo o aroma das flores tropicais que enchiam os arredores do fabuloso hotel. Podia ver Edward em pé na varanda, de costas. Ela o observou de cima abaixo, não admitindo ser sugada para o redemoinho que a atraía. Não era fácil. Ele havia tirado o paletó e a gra­vata, vestia apenas as calças e uma camisa leve. Seus cabelos escuros moviam-se com o vento, enquanto servia champa­nhe em duas taças, com uma garrafa retirada de um balde de prata. bella respirou fundo, levantou o queixo e avançou, o som dos seus saltos no assoalho ecoaram na sala. Ela parou junto à porta do terraço sentindo a brisa envolvente. Um leve arrepio percorreu seus braços, mas não se importou, tendo apenas como foco as luzes dos aposentos atrás e o crepús­culo à frente.

— Já desfez as malas? — Perguntou Edward.

— Sim — disse, aceitando taça de champanhe e tomando um gole. Ainda sentia o efeito dos drinques do avião, não deveria continuar bebendo antes de comer algo. Entretanto, olhando os petiscos que ele havia pedido ao serviço de quar­to, sentiu que naquele momento não poderia engolir mais nada. — Que lugar lindo!

— Sim, com certeza.

— Imagino que você seja um hóspede assíduo — disse ela.

Ele deu de ombros.

— É o hotel da família, estamos acostumados a frequentá-lo.

— Entendo — disse ela bebericando o espumante. — E imagino também que você sempre venha acompanhado, es­tou certa?

— Está com ciúmes? — disse, virando-se para ela. A so­brancelha arqueada e o vento nos cabelos davam-lhe um ar meigo, até vulnerável.

Edward cullen, vulnerável?

— Não é ciúme, que bobagem... já estamos praticamente...

— Casados? — O sorriso meigo se desfez em segundos. — Não, acho que ainda não. Exatamente por isto estamos aqui, amanhã mesmo falarei com meu primo amoon sobre o assunto e sobre quem poderá efetivar o divórcio.

— Ótimo — disse ela pousando a mão no frio parapeito de ferro. Tomou mais um gole de champanhe, sabendo que a bebida lhe subiria rapidamente à cabeça, mas talvez fosse até melhor assim.

— Você é uma excelente atriz, tenho que admitir — co­mentou Edward.

— Como?

— Sua atuação com a recepcionista praticamente me con­venceu de que você era uma feliz recém-casada.

— Bem — respondeu ela, enquanto se perguntava por que o copo estava vazio de novo e, num piscar de olhos, Edward o enchia outra vez. — Ela me irritou.

— Bastante, imagino...

— E você bem que gostou — retrucou ela, tomando mais um bom gole, sentindo as borbulhas escorregarem pela garganta, mesclando-se suavemente a sua corrente sangüínea.

— Eu me diverti sim — também esvaziou o copo num longo gole, servindo-se mais uma vez antes de prosseguir. — Embora ainda esteja pensando no porquê da sua reação.

— O quê? — Era tão bom estar na varanda, sentindo a brisa na pele e a champanhe inebriando o sangue. Olhando para ele, uma onda de calor a invadiu. Cuidado, bella. Cal­ma, dizia de novo aquela irritante voz interna.

— No seu talento como atriz — prosseguiu ele rodeando a mesinha e agora já ao seu lado.

bella esvaziara mais um copo, seus lábios úmidos, ainda não estava totalmente embriagada, um pouco zonza talvez, na verdade sentia-se bem.

— O que tem o meu talento?

— Se você é tão boa atriz, poderia também estar encenan­do para mim o tempo todo.

Suspirou frustrada. Se continuasse acreditando que esta­va mancomunada com Jacob black, o ano juntos que teriam pela frente seria um tremendo desastre.

— Edward, já lhe disse que jamais faria isto — explicou, pousando a taça na mesa.

— Gostaria de acreditar em você,bella —continuou ele, brincando com a alça do vestido dela. — Mas...

— Mas o quê? — Como podia ter este tipo de pensamento e ainda desejá-la? Ou melhor, como podia arder em desejo por ele, sabendo que a estaria tomando por uma chantagista barata.

Aparentemente a mente e o corpo de bella trilhavam cami­nhos opostos. Sua pele ardia quando ele a tocava e os nervos iam à flor da pele, indicando que realmente estava encrenca­da. Mesmo assim não ligava.

— Acho que você precisa me convencer para valer — dis­se ele com um brilho nos olhos, revelando um desejo que ela ansiava retribuir.

— Não sei mais o que dizer.

— Não precisa dizer mais nada — prosseguiu ele pousan­do o copo na mesinha.

— Então... o que...

Deslizando o dedo os ombros dela, Edward puxou a alça do vestido para baixo. Os olhares se cruzaram, a respiração de bella estancou e seu sangue fluía rápido e cada vez mais quente.

— Paguei cem mil dólares, para me casar com você — continuou Edward, já mergulhando a cabeça para beijar o om­bro nu.

bella engoliu em seco.

— Agora — avançava ele acariciando entre os seios. — Que tal uma retribuir meu investimento


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Notas finais do capítulo

ola meninos e meninas a opiniao de vcs e muito importante entao me digam o que acharam e ate mais :D



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