Mudando as Regras escrita por luanda


Capítulo 7
Capitulo 7 esposa


Notas iniciais do capítulo

leitores mega fofos espero que curtam ate la em baixo



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edward ficou em silêncio durante todo o percurso até o ho­tel. Seus pensamentos estavam tão sombrios que podiam criar nuvens negras e carregadas dentro da limusine. bella estava ao lado, mas, de fato, talvez devessem estar em car­ros distintos. O nervosismo era evidente, mas estava tão in­diferente a tudo, que não moveria uma palha sequer para mudar a situação. Dane-se se estava nervosa. Não era sua culpa terem que viajar até o México para limpar seu pas­sado antes que algum jornalista idiota o revelasse. edward cerrou os olhos como se isto pudesse conter seus pensa­mentos. Podia até imaginar a imprensa espalhando a notícia bombástica nas primeiras páginas dos jornais. O nome da família cullen estaria na lama e os esforços para elevar sua vinícola um degrau acima no mundo dos negócios cairiam por terra. Simplesmente não permitiria. Trabalhou com afin­co e já tinha ido longe demais para que seus planos fossem destroçados por um francês nojento e ganancioso. Olhou de relance para bella, enquanto ela observava a paisagem em movimento fora do carro. As ruas de Cancún explodiam em cores e belas vistas através dos vidros escuros da limusi­ne, que avançava velozmente, seguindo o fluxo dos carros. De fato, edward não apreciava a paisagem. Esteve naquele lugar tantas vezes que nada chamava especial atenção ou interesse. bella, entretanto, parecia uma criança assistindo a um espetáculo de circo, olhava tudo atentamente, apesar de sua visível ansiedade. As últimas palavras que lhe disse ecoavam ainda em sua mente. Não sei se realmente posso confiar em você... O olhar dela parecia chocado com a per­gunta. bella foi quem aceitou prontamente casar-se, apenas para ter a presença do seu futuro ex-marido no dia do casa­mento. Ele teria que estar lá, o francês. A pergunta era por quê? Pelo acordo que os dois fizeram, Julie receberia uma quantia considerável, mais de cem mil dólares, ao final do casamento. Então, por que arriscaria tudo?

— É tão lindo aqui! — disse ela, quebrando o silêncio.

— Concordo — edward não queria conversar com bella, mas tantos pensamentos o atormentavam naquele momento, que se sentiu aliviado.

bella virou-se, com os olhos brilhando.

— Sabe, edward —disse baixinho — não sou sua inimiga.

— Bem, isto é o que nós veremos, não é mesmo?

— Parece que sim. — bella se recostou no banco, cruzou as belas pernas e balançou a cabeça — Nunca menti para você. — disse olhando-o fixamente.

— Se é assim que você diz... — Concordou, com os olhos ainda fixos nas pernas da mulher.

— Claro que é verdade. Nos conhecemos desde crianças. Você realmente acha que iria chantagea-lo?

— Sim, no passado nós nos conhecíamos muito bem — retrucou ele, tentando ainda desviar os olhos das pernas, que ela nervosamente seguia cruzando e descruzando.

— O que estou tentando entender é: por que você se mos­tra tão disposta a acreditar em Jacib? Nunca o viu antes, então por que acredita mais na palavra dele do que na minha?

— E por que mentiria para mim?

— Ele é um chantagista, por que então não mentiria?

— Por que a preocupação com isto agora?

— Você seria obrigado apagá-lo? — perguntou ela.

— Ele não tinha necessidade de conspirar com você para obter o dinheiro. Por que também não mentiria? — edward percebeu que os olhos dela faiscavam de ódio. Então, não era só nervosinha, tinha também temperamento forte.

— Porque é um canalha e quis fazer tudo o que pôde para ter certeza de que eu estaria no fundo do poço e você tinindo de raiva. — Cruzou os braços e o movimento foi suficiente para trocar o foco da atenção dos olhos de edward. Com os braços cruzados, o ângulo que já tinha do decote pronun­ciado, ficava ainda mais privilegiado. Ele a observou longa­mente, sentindo-se um pouco embaraçada, soltou os braços.

— Agora terá que lidar com muitos problemas. — pensou edward.

— Não custou muito para fazer de você um completo idiota — comentou.

Aquela observação mexeu com seus brios e o tempera­mento de edward era bem mais tempestuoso do que o dela.

— Idiota, eu? Tive toda a consideração possível. — Ele apontava com o dedo em riste para ela. — Estamos aqui ou não estamos? Vou conseguir seu divórcio e casando-se de novo o acordo fica mantido, então, quem é o esperto nessa história?

— É verdade — respondeu ela, desviando os olhos de vol­ta à paisagem. — E só tenho a agradecer, você tem sido uma esplêndida companhia até agora.

Irritado, Edward engoliu em seco. Então agora o queria como companhia? Total idiotice. Edward estava à beira de um desastre bem no dia do seu casamento e bella querendo uma boa companhia? Para o inferno com tudo isso. Felizmente a discussão parou ali e Edward se recompôs à medida que a limusine se aproximava do hotel. O luxuosíssimo Castello de cullen pertencia à família local e era perfeito para pro­porcionar toda a privacidade de que necessitava. Era uma construção imponente, ocupando a metade do quarteirão. As paredes talhadas em pedra numa tonalidade rosa pálido pa­reciam ter brilho próprio ao entardecer. Em cada canto do prédio, torres arredondadas abrigavam suítes envidraçadas, que faiscavam sob a luz do sol. O castelo havia sido cons­truído há mais de um século por um empresário americano, que se considerava membro da realeza. Tempos depois, foi adquirido pela família cullen, que o transformou em hotel, mas no decorrer dos últimos cinco anos que o castelo foi "descoberto" pelas celebridades e "alpinistas sociais". Edward sempre apreciou o local e, desde que ammon, seu primo, assumiu o castelo, este passou a ser um dos seus prediletos destinos para férias. Fotógrafos e turistas postavam-se na frente do hotel, tentando captar imagens de personalidades que, relutantemente, saíam de suas limusines, estacionadas nas dependências do hotel. Edward imaginava como bella se sentiria naquele lugar, ao lembrar-se como fora sua própria experiência na primeira vez. A pista circular de desembarque para carros era margeada por flores tropicais multicoloridas. No centro do jardim principal havia uma majestosa fonte, cujas águas bailavam num fluxo contínuo. Os porteiros em impecáveis trajes brancos, prontos para servir e os hóspe­des abastados, em busca dos mimos em completa segurança, de um conforto sublime. Edward imaginava as lentes ávidas dos paparazzi na calçada em frente ao hotel. As câmeras estavam, sem dúvida, apontadas com intuito de captar algum momento íntimo ou constrangedor das celebridades presen­tes.

Entretanto, os fotógrafos eram mantidos afastados por seguranças, que protegiam a privacidade dos hóspedes a todo custo. Era uma das razões da fama do Castello de cullen no círculo dos mais favorecidos. A limusine parou e, antes que Edward pudesse descer, um dos porteiros do hotel abriu a porta de bella estendendo-lhe a mão. Já de pé, admirava a vista e tudo ao redor, enquanto Edward vinha ao seu encon­tro. bella estava maravilhada — como uma criança chegando pela primeira vez à Disneylândia. E podia apostar que algum paparazzi já estaria a postos, tirando fotos da mais recente noiva da família cullen. E, a menos que não fossem pesquisar a fundo o passado dela, estaria tudo bem. Com a ajuda de Deus, nenhum bisbilhoteiro descobriria a verdade.

Senor cullen, é um prazer tê-lo conosco novamente. — O homem de meia-idade era moreno e tinha cabelos brancos, olhos esverdeados e encarquilhados nos cantos.

Edward o cumprimentou com um gesto de cabeça. Ao lon­go dos últimos anos se tornara popular entre os funcionários do hotel.

— É muito bom estar de volta, ammon. Meu primo está no hotel?

É claro que amoon estava, pensou Edward. Seu primo ra­ramente se ausentava do hotel, praticamente o gerenciava sozinho, e era considerado um dos destinos de férias mais concorridos do mundo.

Si. Quer que o chame?

— Não é necessário. Obrigado de qualquer forma. — Agradeceu Edward. Ele mesmo iria procurar Amooon, assim que acomodasse bella em uma das coberturas, numa das suítes reservadas permanentemente para os membros da família.

— Olá — se apresentou bella. — Sou bella O... cullen — disse ela, segurando a mão do porteiro, ainda surpreso com a rápida interferência da moça.

Edward franziu a testa enquanto ela sorria, indicando que não passaria despercebida ali. Neste instante, imaginou os fo­tógrafos de plantão na frente do hotel, capturando as imagens dos dois juntos, mesmo que não parecessem assim tão felizes.

Com esta imagem em mente, tomou rapidamente seu bra­ço e a conduziu para uma área mais segura no interior do hotel, longe das lentes curiosas.

— Que grosseria — resmungou ela, soltando o braço.

— Geralmente não dou satisfações das minhas compa­nhias ao porteiro, — murmurou Edward pousando a mão nas costas dela.

— Puxa, como você é esnobe.

— Não sou esnobe — sussurrou, irritado com o comen­tário. — O fato é que Esteban é funcionário do hotel e não precisa de intimidades com os hóspedes.

— Bem, jamais mencionei que gostaria de almoçar com ele, mas, como conhece você, não vi problemas em dizer quem sou. — Seus saltos altos repicavam sobre o assoalho de mármore polido até que, bruscamente, parou. — A não ser, é claro, que você sinta vergonha de mim.

— Envergonhado de estar casando com uma bígama. Por que isto me aborreceria?

O olhar o fuzilava, as feições endureceram.

— Não foi minha culpa.

— Isto é o que você vem dizendo. — Olhando em vol­ta ele pôde perceber que eram avidamente observados por curiosos. Perfeito.

Abaixou então um pouco mais a voz.

— Gostaria que fosse mais discreta, até que as coisas se definam.

— Ah, discreta? Como sua limusine?

Edward suspirou, fitando os intensos olhos verdes, agora tensos e raivosos, a boca contraída e o queixo altivo, desa­fiador. Com a respiração acelerada e os seios apertados no ousado decote do vestido verde-escuro, bella parecia tão demoniacamente apetitosa assim, pronta para combate, que ele não pôde resistir. O efeito foi imediato e o corpo dele respon­deu instantaneamente. Um ano inteiro sem sexo com uma mulher que o excitava, até quando ficava furioso? Droga!

— Olha — tinha um sorriso falso nos lábios, para que os demais no saguão não percebessem que estavam a ponto de duelar. — Não precisamos tornar público que estamos aqui, concorda? Vamos fazer tudo o que combinamos e seguir em frente.

— Apenas não quero ser ignorada.

— Certo, você venceu.

— Ótimo. — Agora o sorriso de novo iluminava comple­tamente a boca voluptuosa. Ele chegara ao limite e percebeu que, por um triz aqueles olhos verdes não o aceitariam mais.

Edward bufava e maldizia em silêncio o fato de estar se casan­do com uma mulher com quem não podia dormir e muito me­nos estrangular. Tomando-a pelo braço, Edward se encaminhou à recepção. Uma jovem morena, com um coque, lhe sorriu.

Senor cullen. — A recepcionista praticamente ronronou o nome. Edward pôde sentir bella completamente tensa.

— Bem-vindo de volta ao Castello — a atendente prosse­guiu, olhando de relance para bella.

— O quarto já está preparado para o senhor e sua... acom­panhante, como foi solicitado.

— Obrigado, victoria — respondeu friamente, sem de­monstrar o menor interesse nas segundas possíveis intenções das palavras da moça. Não era estúpido. Sabia que mulhe­res são atraídas por dinheiro e poder, mas naquele momento estava atraído por algo bem melhor. Havia também apren­dido que a melhor saída para uma situação constrangedora era simplesmente ignorá-la. O sorriso recatado e os grandes olhos castanhos da atendente poderiam provocar qualquer homem, menos Edward. Estava totalmente imune.

— Você conhece bem todos aqui, não é? — Sussurrou bella ao seu ouvido.

Esboçando um sorriso àquela provocação, virou-se para ela e murmurou no mesmo tom

— O nome dela está no crachá.

— Ah.

— O senhor desejaria reservas para o restaurante esta noi­te? — A atendente evitava olhar bella, entretanto para Edward não economizava o seu charme.

— Não, obrigado. — Respondeu impaciente, batendo os dedos no balcão, querendo finalizar logo o check-in.

— E a sua acompanhante — perguntou discretamente. — Ficará durante toda a sua estada?

— Como?

— Sim — bella se adiantou por ele, apoiando um braço no balcão, encarando a mocinha, agora nitidamente acuada. — Permanecerei com ele durante toda a estada, não como acompanhante, mas como sua esposa.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham curtido me digam o que acham visitem minha outra fic amor ou desejo e me contem o que acharam
vou postar quando tive pelo menos 20 comentarios ou uma recomendaçao tenho muitas leitora poucos comentario e to achando que a fic nao esta agradando entao me digam o que vcs acham ate mais;)



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