Mantendo O Equilíbrio - Finale escrita por Alexis terminando a história


Capítulo 114
Capítulo 113


Notas iniciais do capítulo

*entra de fininho*



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Sol, sombra, água fresca e paz. É o que assimilo ao olhar, com olhos pequenos (de sono), para o espaço de ar livre da casa do vô-sogro. Está um climinha gostoso, um ventinho ameno que mexe devagar meus fios e areja o ambiente, um silêncio só quebrado pelo som natural... Um bom descanso.

— Você tá fechando os olhos. Vem, vamo pro quarto.

Vini se senta no assento, também com uma cara de preguiça, me convidando para entrar. Após o almoço, eu preferi ficar na varanda. Mesmo cansada (eu e a Flá acordamos cedão pra estudar), quero apenas ficar assim, quieta num canto. Agora que estou tão de boa, não consigo me mexer pra ir pro quarto.

— Não, vamos... ficar... aqui.

Bocejo com um bocão, piscando os olhos.

— Eu te carrego. E não vem com essa história do meu pé, porque ele já voltou ao normal. Vem, eu te conheço quando fica assim. Mais um tempo e tu não vai falar nada com nada.

Ele conhece bem demais. Até meu sono exterminador de consciência. Sorrio.

Talvez não demore a ficar imprestável. Ainda assim, quero ficar.

— É que está tão tranquilo. Quero... aproveitar mais.

— Mais cinco minutos. Essa tua sonolência é perigosa. Imagina se dirigisse.

Rio, já mais lá do que cá. Me imagino dirigindo numa grande pista livre. Como será a sensação? De noite, de vidro aberto e som razoável? Com certeza algum sucesso do meu Ryan Tedder. Ou da Ellie Goulding.

Quando Vini me deu de presente o celular, já veio com a entrada musical de Anything Could Happen como toque do meu celular. Diz o namorado que, mais que a artista da temporada, é uma música a minha cara. E ele achava que era uma boa eu explorar outras músicas além do One Republic. Mas meu último toque nem era deles!

Não dá pra largar nunca do meu Ryan. Ellie Goulding também é viciante, mas não era... bem, um marco. Ainda.  

Sorrio besta ao lembrar do meu plano. Plano de aniversário.

Um ano com o Vini!

Dessa vez eu posso dizer que lembrei sim – embora quase tenha esquecido de caçar o presente. Era essa a minha nota-lembrete que tinha guardado no celular que morreu. Quer dizer, eu sei o presente dele, só que saiu de linha e tenho que terminar de procurar em algumas lojas. As últimas semanas foram tão loucas que ou não tinha tempo ou quando eu tinha, eu simplesmente esquecia. Se eu não encontrar esse perfume, sei de um plano B.

O chato da data é que vai cair numa quarta-feira e eu tenho prova. Tá bem difícil de dobrar. Talvez abra uma brecha daqui pra lá, nunca se sabe.

O fato é que lembrei – de verdade!

Sorrio mais besta ainda, presa nessa realidade paralela. Mesmo estando com o Vini, me imagino com o Vini. Pode uma coisa dessas? A Flávia diria que isso é bonito, já o Gui, que sou uma boba. Que posso dizer de uma pessoa apaixonada? Esses dois também têm seus momentos.

Também convidei esses dois para vir pra casa do vô-sogro. Além de um descanso de tanto estudo, também pra dar uma avivada na mesa, já que a peste deixou um rastro de saudades. Observo ao longe meus amigos, cada um numa rede, à sombra, próximo da piscina. Vô-sogro adorou a surpresa! Ainda mais porque nem Iara nem Filipe puderam vir (ainda estão na movimentação do apartamento, organização para mudança).

Os babados da viagem, claro, foram os tópicos que mais rolaram. Djane é das minhas, quer saber detalhe por detalhe. Foi uma viagem tão pequena, mas tão rica, que a gente vai continuar falando durante semanas, imagino. Isso é, claro, um break perfeito diante de tanta loucura.

 

Aconchego-me mais ao namorado e não deixo de sussurrar uns versos preguiçosos. Meu Ryan, claro. Ele sempre tem uns bons versos para abraçar.

Trilha citada: One Republic – This Time

— Aaall this tiiime, we were waiting for each other… Aaall this tiiime, I was waiting for you. We got aaaall these words, can't waste them on another… So I'm straight in a straight line… Running back to yooou. Yeeeeah, oh oh oh, running back to yoou.

Cantarolo devagar e serena, o olhar perdido, sentindo meu corpo ceder pouco a pouco ao sono. Enquanto fecho os olhos devagar, pesados como nunca, me pergunto se o Vini também tá lembrado do nosso aniversário. Ele é quem mais lembra datas. Mas dessa vez eu quero surpreendê-lo.

— Quê que eu disse sobre falar coisa com coisa, hein?

— One Republic ainda representa.

— Última chamada para a cama.

Sorrio. Noutro momento eu só daria uma de zumbi, levantaria e daria um jeito de me guiar sozinha pela casa até o quarto, a cama. Dessa vez, deixo que passe os braços por sob minhas pernas e me ice. Ele me carrega por todo o caminho. Ao me colocar na cama macia, ele ainda brinca. Mas como eu já estou mais lá do que cá...

— Quem é o Ryan na fila do pão agora?

— Não sei, pergunta pra Taylor.

Ele não vai entender a referência, aposto.

— Taylor?

— Ainda não vi o fim de The O.C. Sem spoilers, Vini!

Estava zoando bonito com a cara do namorado. Não que eu vá dizer isso pra ele.

Algumas coisas a gente só guarda com gente.

~;~

Derrubada na mesa, espio as horas no relógio da parede. Pouco mais de dez da noite. Não cabe mais nada no cérebro.

Desde a hora que chegamos da casa do seu Júlio, mergulhamos nos livros – eu, Flá e Gui. Conseguimos encerrar bastante coisa, mas outras, só na mão de Deus mesmo. Pela manhã e tarde antes da primeira leva de provas, vamos só dar uma revisada. Se é que ainda dá pra enfiar algo na cabeça. A minha chega tá pesada.

Mas levanto e sigo Flávia até a pia, onde tem umas louças. Enxugo enquanto ela as guarda, e Gui arruma o estrago do vendaval que passou pela nossa mesa de estudos. Como visita de casa, não me importo nem um pouco de ajudar de alguma forma. Ainda mais se parece relaxar minha mente um pouco. Me sinto um bagaço.

Eis que tô concentrada numa panela sem dar muita bola pro que a Flá e o Gui estão conversando até que ouço minha amiga falar baixinho pro namorado:

— Pergunta pra ela, vai!

Passo a panela pra minha amiga e espio os dois.

— Perguntar o quê?

Flá troca um olhar divertido com a outra criatura. Desde nossa saída da casa do vô-sogro que eles têm feito isso. Achei que era algo entre eles, por isso nem falei nada. Agora de novo. Flá se volta pra mim enquanto observo os dois.

— Perguntar sobre o segredo do Bruno.

— E o Bruno tem segredo?!

Eu pergunto tão inocente e eles caem na gargalhada. Minha cabeça tá tão 10% de bateria que nem consigo processar bem o que tá acontecendo. Eu diria “ao menos o Gui tá mais relaxado” se não tivesse esse sentimento de que estou perdendo uma grande piada. Agora qual?

A Flávia tenta de novo.

— Mi, você não lembra da... Ligação?

— De quem?

— Do Bruno.

— Pra quem?

— Pra ti.

— E o Bruno me ligou?

Eles só confirmam com a cabeça, risonhos.

Eu não tenho a mínima lembrança disso. Mínima!

— Que horas foi isso?!

— Umas... Três e meia, quatro horas da tarde. Não sei. Foi o Vini que viu e contou. Ele também te perguntou e...

— E o quê?

Eles tão rindo de novo.

Acho que sei o que tá rolando. O Vini deve ter percebido que eu tava zoando naquela hora e agora tá querendo se vingar. Pego meu aparelho na bancada da cozinha, procuro pelas minhas últimas ligações e... Ok, tem uma ligação do Bruno mesmo. 15h47. Gui e Flá riem ainda mais ao perceber minha surpresa.

— É que você estava tão tão sonolenta que quando o teu celular tocou, você só levantou a cabeça, atendeu, falou algo, desligou e deitou de novo. Daí o Vini perguntou quem era, você respondeu “o Bruno”. Perguntou o que ele queria, e você disse “segredo”. Quando ele perguntou “segredo como?”, você já tava em outro mundo.

Meu Deus. O que será que o Bruno queria?

Eu definitivamente não tenho bom histórico com ligações assim.

Sem graça, volto a enxugar uns pratos. Da mesa, sentado, Gui quer mais detalhes. Flá assente, também curiosa. 

— Acaba logo com esse suspense. Qual o segredo do Bruno?

— E eu sei lá! Nem lembro que ele me ligou, nem que eu atendi, que dirá o que ele disse. Se é que disse algo.

Mordiscando milho que não virou pipoca, Gui não deixa de constar uns fatos.

— Vocês bem que andam cheio de segredinhos.

Flávia entra na dele, mas em minha defesa.

— E eu que sou a curiosa e stalker do grupo, né, Gui?

— Se você assume assim, amor, que eu posso fazer a respeito?!

Gargalho quando ela dá com o pano no ombro dele. A criatura ainda é corajosa de resmungar e Flá ameaça pegar o pano de novo.

— Mas que é verdade é verdade.

— É o quê?!

— É verdade que eles andam de segredinhos. Param de falar quando alguém se aproxima. Trocam uns olhares. Tem mato nesse cachorro!

Eu demoro uns três segundos pra entender que algo errado não está certo. Flávia também percebe que algo soou estranho. Esperta, pra não dar na cara, passo pela mesa pra pegar uma das últimas pipocas da vasilha, e pergunto:

— Que tu disse?

— Que tem cachorro nesse mato.

— Não foi isso não!

Ainda não tinha nem superado o “nem que a Britney tussa uma vaca inteira” do meu irmão, uma pérola da pérola. Preciso começar a anotar essas coisas. Uma coleção pessoal.

Nesse meio tempo, Gui não assume seu vacilo.

— Foi sim.

Flávia ainda tá pensando sobre a expressão.

— Ué, não se diz “nesse mato tem coelho”?

— Existem as duas versões. Cachorro e coelho.

Não consigo não alfinetar:

— E agora um mashup. “Mato nesse cachorro”.

E sou apunhalada pelas costas – e pela mesma criatura que segundos antes tinha entrado na discussão pra me defender. Pois é, Flá também pode ser uma criatura do mal.

— Viu, eu disse.

— Disse o quê?

— Que tu pode não tá processando muito, mas ainda não tá naquele nível de falar coisa com coisa. Ou de soltar umas informações. Mas ele gosta de teimar. Tem que te pegar na hora certa.

Até tu, Brutus? Agora que eu não digo o segredo mesmo.

— Ahá! Existe um segredo!

Além de exclamar sua constatação, Gui puxa a vasilha de pipoca para si.

É um complô, Senhor!

Volto a me sentar na minha cadeira, sem saber quem eu mato primeiro. Gui, Flá ou Vini. Posso confiar no Bruno pra esconder o corpo. Na Iara também. Até na Aline. Murilo. Suspiro. Saudades, Murilo.

Antes que qualquer um possa dizer algo mais, a mãe da Flávia a chama na sala e ficamos só eu e Gui na mesa. Decido ceder um pouquinho a respeito, mas como bom – e mau – amigo, Gui ainda provoca.

— Quando for a hora, vocês vão saber.

— Adoro quando você é misteriosa assim. Só que não.

— É o preço depois de tentarem arrancar coisas de mim. Eu não sou o Vini não, viu.

— Eu ouvi e vou falar.

— E quem disse que ele não sabe que eu falo isso?

Sorrio besta, porque o Vini sabe mesmo, daí olho pro meu amigo, do outro lado da mesa numa expressão já nada risonha. Pensativo talvez.

— O que foi?

Meio confuso, ele tenta desconversar.

— Nada. Só... Veio um pensamento maluco aqui.

— Sobre?

— O Bruno... O Sávio... Alguma ligação sobre o que você e o que ele sabe.

Foi mais ou menos assim que eu descobri sobre o grande mistério de Max. Bom, um dos grandes mistérios. A sacada da investigação ainda não bateu. Mas também veio de um pensamento maluco. Eu já planejava conversar com Max sobre a história dos celulares pipocando notificações que Dani contou, quando entendi porque ele perseguia o Gui desde o início. Quer dizer, uma teoria muito forte sobre o motivo de sua implicância. E eu fui atrás.

Ao fim da aula, último horário de Max, eu disse para meus amigos que iria na sala de Djane e que talvez demoraria, daí dispensei a carona. Esperei todos os alunos descerem e, sabendo que Max não sai da turma até a última pessoa, permaneci em classe. Ele logo notou que eu queria conversar. Até fechou a porta.

— Alguma novidade, senhorita Milena?

De pé ante a mesa dele, comecei pelo começo.

— Mais ou menos. Um fenômeno meio estranho em uma aula da turma do quarto período. Talvez já saiba da ocorrência?

— Estou sabendo sim. Mas obrigada pela consideração. Aprecio de verdade.

Max me olhou com intensidade, genuinamente grato. Acho que percebeu que agora confio de verdade nele. E que o respeito por tudo isso.

— Mais alguma coisa?

Por alguma razão, eu não consegui falar de primeira. Talvez porque soasse tão maluco quanto possível aquela ligação que fiz dos fatos. Sob a espreita do falso professor, ali, apesar de estarmos em classe, não ser bem um professor, eu acenei a cabeça em afirmação. De alguma forma, acho que temia sua resposta. Pois se era o que estava pensando...

— Prossiga.

— E-eu... Acho que entendi porque o Aguinaldo está na sua... mira. Eu pensei a respeito de uma coisa que você me disse uma vez, sobre ter algo relacionado com a família dele. E isso “casou” com uma informação nova que descobrimos recentemente. Algo que talvez possa absolvê-lo.

Curioso e atento, Max cruzou os braços. Nada nele parecia me dar alguma pista. Muito provável que ele fosse mais treinado do que eu imaginava. Tudo era tão suspeito, no ar, entrelinhas, sugestões. Não sabia dizer se isso era bom ou ruim.

— Estou ouvindo.

Um pouco inquieta, mordi os lábios. Era hora de dizer aquilo “alto”.

— O pai dele tem um caso com a irmã de André. É algo tão novo quanto... chocante pra gente. E acho que seja a prova sobre Gui não ser quem você pensa que ele é. Ou que ele esteja envolvido.

— Eu não posso afirmar nem negar nada, senhorita Milena. Sabe o protocolo. Embora um digno esforço de sua parte.

Ah, aquele risinho clássico de Max. Eu poderia dizer que ele estava orgulhoso, ao mesmo tempo que impressionado pela minha ousadia. Ele também bem sabe como posso ser. Mas pra mim aquilo não era piada, não mais.

— Ele não tem nada a ver com isso, Max. O que quer que seja. O pai dele já saiu de casa faz um tempo e o Gui mal o vê. Eles nem se bicam. Mesmo que você tenha parado de pegar no pé dele – o que eu agradeço, tô aqui dizendo que ele não tem noção alguma. Bom, não além desse casinho, ou caso, que tá sendo mais uma razão para ele se afastar do pai.

Ainda impassível, Max não deixava de me ouvir ou me observar. Ainda me sentia um pouco insegura, pois, bem, o protocolo. Não dava pra saber se essas coisas têm relação, mas eu seria uma boba se não ligasse esses pontos.

Por fim, suspirei e concluí o que tinha ido fazer, sem ter a ideia até o momento: me colocar a disposição.

— Só... Tenha isso em mente. E se precisar de alguma informação, pode me perguntar. Vou fazer o possível pra te auxiliar.

Balançando a cabeça, ainda misterioso, Max pareceu entender meu súbito objetivo. Logo ele descruzou os braços e me ofereceu a mão para apertar.

— Obrigada pela confiança. Significa muito.

A lembrança dessa conversa me vem num flash bem rápido e antes que Gui perceba que fiquei fora de órbita por um ou dois segundos, coço os olhos e bocejo, um pouco cansada, mas bem consciente do que ele está dizendo.

— Que tipo de ligação haveria?

— Não sei bem. Mas o fato é que o Bruno foi o único que não deu um pio até agora sobre o caso do Sávio. Tava notando isso outro dia. E vocês andam bem juntinhos por agora...

— Tem “mato nesse cachorro”?

Ok, esse improviso me fez sentir como o Max tentando embromar.

— Tem. Quer dizer, você entendeu... E não negou.

— Não acho que tenha ligação. Não direta. Mas foi uma boa teoria.

Tão boa que, disfarçando, engulo em seco, pois novamente me sinto no lugar de Max tentando despistar. Levanto da mesa e busco meu celular lá na bancada, é melhor estar em movimento para disfarçar. Não tenho, afinal, o treinamento de Max para ficar bem nessa posição. Só não deixo de pensar que... que minha teoria tem sentido. Que o fato de Max ter falado sobre o protocolo pode ser sua maneira de estar em movimento, das ideias, pra disfarçar.

Mas, daí, o que essa confirmação significaria? Porque não é como se essas descobertas – o pai de Gui, a irmã de André, negócios da família, Max ressaltando seus limites – mudassem tudo de repente. Só é uma constatação forte. Que pode ou não fazer muito mais sentido lá na frente.

Distraída em minhas próprias teorias, nem me apercebo de Gui nas suas até ele voltar a falar.

— Posso fazer uma pergunta? Não é sobre o Bruno... ou o segredo do Bruno.

Encostada na bancada da pia, me viro pra ele.

— Diz aí.

— Quando a gente parou de brigar, e você disse que tinha respostas pras minhas perguntas, você pediu um tempo. Eu só queria saber se... Ainda vai ser preciso muito tempo?

Agora mais que tudo: entendo o Max. Entendo sua postura.

— Um pouquinho mais de tempo. Tudo bem pra você? Minhas condições?

— Não tenho outra opção, né.

É a vez de meu amigo coçar os olhos, cansado. Mas ainda não quero perder a conexão sobre essa conversa. Assim, pergunto:

— Confia em mim?

Risonho, ele quebra o gelo.

— Não tenho outra opção, né.

E eu quero quebrar algo nele. No entanto, como não estamos em minha casa, só pego o pano largado na cadeira onde Flá estava e, com graça, dou com ele no braço de Aguinaldo, que ri, bem mais maroto e relaxado.

— Mas... Te juro, vai fazer sentido. Muita coisa vai fazer sentido.

— O que vai fazer sentido?

A loira volta pro recinto, curiosa. Não deixo essa oportunidade passar.

— As pérolas do Gui.


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Notas finais do capítulo

Vai fazer sentido!

*finge que não tem metralhadoras apontadas pra mim*



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