O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 35
O inicio da mudança permanente!


Notas iniciais do capítulo

gente probleminhas, eu comecei as aulas hoje (e para quem estava preocupado ((ou não)) comigo, foi melhor do que eu achei que seria) mas o detalhe eu saio meio dia de casa e volto as sete, ou seja não tenho muito tempo de sobre, ou seja tenho que dividir tudo o que tenho para fazer para dar tempo de fazer tudo, ou seja, talvez os capitulos que saiam diariamente saim um dia sim e um dia não, por favor peço quem entendam, é o primeiro ano que estou estudando a tarde desde os 10 anos então até eu me acostumar vai ser dificil
esse capitulo seria maior mas tenho que ir dormir. já era para eu ter ido. então peço desculpas duas vezes, pela mudança na fic, e pelo capitulo vago! não tive tempo de corrigir. então peço desculpas tres vezes, por qualquer erro tb.



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P.O.V. Katniss

Se eu tive algum pesadelo aquela noite eu não me lembro. Não sei nem o que dizer sobre a noite anterior, em um momento eu estava chateada porque eu estava ficando um pouco de fora das conversas de Peeta, e no momento seguinte eu o estava namorando oficialmente. Eu Katniss Everdeen, em rumo aos meus 18 anos, estava namorando, uma coisa que eu nunca pensei que fosse acontecer, ou pelo menos não por livre e espontânea vontade minha, mas quando ele me perguntou se eu aceitava, a resposta foi instantânea, como se já estivesse pronta para ser dita a muito tempo, só esperando que a pergunta fosse feita, e isso era ridículo, porque de certa forma nós já estávamos namorando. E ele ainda iria se mudar para minha casa, não que fosse fazer diferença, ele nunca ia para casa, eu pelo menos não me lembro, só as raras vezes que ele ia pegar quadros em branco e tintas cheias, ou mais algumas mudas de roupa. Ele praticamente morava na minha casa. A única diferença, é que será oficial, um namoro oficial, uma mudança oficial, e talvez quem sabe, permanente!

Eu nunca pensei que eu queria aquilo, nunca passou pela minha mente até que ponto eu o queria por perto, eu sei que eu o queria, eu precisava dele, ele é o meu dente de leão da primavera! Isso é ridículo, o que está acontecendo comigo, alguns anos atrás eu preferia enfiar uma flecha no meu cérebro a dizer uma coisa dessas e aqui estou eu agora dizendo por livre e espontânea vontade, e o pior, realmente sentindo isso.

Acordei tão bem que até tenho medo de me mexer e descobrir que era só um bom inicio de um pesadelo, como costumava ser. Apenas abro olhos e assim que o faço sinto a mão em meu cabelo e a voz do meu namorado!

— Bom dia! — não entendo como ele pode saber que estou acordada se o único movimento que fiz foi abrir os olhos e isso não serve como um alarde já que ele não estava vendo meu rosto.

— Bom dia! — eu digo, levantando a cabeça para olhá-lo, ele está vestido, não me lembro dele ter ido dormir de camisa. Então vejo que ele está por cima das cobertas. — Já estava acordado?

— Sim! — ele diz. Olho para o relógio, ainda é sedo.

— O que fazia acordado antes dessa hora?

— Te olhando dormir!

— Que divertido! — eu digo bocejando e me sentando.

— Mais do que você imagina! — ele se senta e se levanta! — Vamos chega de preguiça, temos muita coisa para fazer hoje!

— É mesmo? O que, por exemplo? — eu digo me levantando.

— Hoje é a inauguração da padaria! — eu o olho.

— O que?

— É, já está tudo pronto, ai eu imaginei, porque não hoje?

— Porque é de ultima hora! Quem vai aparecer?

— Bom, nós! — ele se aproxima de mim furtivamente e me segura pela cintura. — e todos que aparecerem pelo nossa caminho! Porque nós vamos chamar todos eles!

— você decidiu isso agora?

— É, enquanto eu fazia o café !

— você é muito imprevisível!

— Eu? Olha quem fala! Quando eu disse que era apaixonado por você, você me bateu! E ontem a noite aceitou namorar comigo, e eu sou o imprevisível?

— Eram tempos diferentes! — eu digo me livrando dos braços dele.

— Claro que eram, mas você não deixa de ser imprevisível por isso. Anda troca logo de roupa! Eu estou lá em baixo! — ele se aproxima e beija minha testa.

Eu troco de roupa e desço, quando chego no final da escada sinto um cheiro conhecido, quando chego a cozinha minhas suspeitas são confirmadas. A mesa do café está cheia de coisas, mas o que mais chamou a minha atenção foi a cesta de Paes de queijo, mas além disso a mesa estava farta, tinha queijo, presunto, leite fresco, geléia, pães, torradas.

— Vamos alimentar o distrito todo? — eu digo me sentando.

— Eu sei eu exagerei um pouco, mas eu estava distraído, e quando eu vi já tinha tudo isso!

— Estava distraído com o que?

— Eu ficava relembrando a noite passada e ... Não se sinta obrigada a fazer nada! você pode mudar de ideia sobre... as duas coisas que eu te perguntei ontem! — eu o encaro. Ele estava falando serio?

— Por favor Peeta!— eu digo pegando um pão de queijo.

— Eu estou falando serio Katniss!

— Eu já fiz coisas de mais sendo obrigada na minha vida, eu sei quando eu faço algo porque eu quero! E ontem foi uma dessas vezes! Eu não vou mudar de ideia, não me senti obrigada a fazer nada! — ele me encara por alguns segundos então sorri e começa a comer.

— Eu vou até a casa da família que está hospedando falar com ela sobre a casa. Você quer ir? —ele me pergunta depois que tomamos o café.

— Não eu acho melhor você falar com ela sozinho sobre isso, eu acho que vou levar alguma coisa para o Haymitch comer antes que ele morra de fome!

— Tudo bem! Eu volto para cá depois!

— Vai começar a trazer as suas coisas?

— Posso? — ele pergunta sorrindo, não posso evitar rir de seu jeito.

— Claro! A maioria já ta aqui!

— Bom eu duvido, ainda tem bastante coisa lá em casa! Não sei nem se vai ter espaço para tudo!

— Tem dois quartos vazios e um porão, tem algumas coisas nele, mas nós podemos arrumar para coloccar suas coisas lá, pode até virar o seu estúdio se você quiser.

— Katniss a casa é sua! Não posso ocupar tudo com as minhas coisas!

— Não, agora a casa é nossa, e eu tenho muita coisa que nunca mais vou usar, ou que simplesmente não quero mais ver, está na hora de desmontar o quarto delas, tenho que aceitar que elas não vão voltar! Nenhuma delas!— sinto um pouco de ódio ao pensar nisso, era como se as duas estivessem morta e não uma só, não recebi mais noticias desde a ultima ligação, não que eu quisesse, eu não quero, mas se ela ligou e Peeta atendeu não me falou nada, e eu prefiro assim.

— você tem certeza? — eu afirmo. — Então eu vou te ajudar nisso! Viu já temos mais ainda o que fazer hoje!

— Hoje? Vamos nos concentrar em uma coisa de cada vez Peeta. Hoje a padaria!

— Acho que você tem razão! Está muito em cima da hora, podemos fazer isso.... no sábado? É acho que dá tempo de avisar a todos sendo no sábado.

— Se você quer assim! — eu rio, ele está realmente empolgado com a historia de vir morar aqui, e eu também confesso que estou um pouquinho. — você vai na Delly agora?

— Nesse momento! — ele se aproxima de mim e me dá um selinho sem nem que eu perceba a intenção dele em se aproximar. — Te vejo mais tarde então!

— Quer ajuda para trazer as suas coisas! — ele afirma. — Então eu vou para lá quando eu terminar com o Haymitch.

— Tudo bem! A porta está aberta. — então ele sai.

Pego algumas coisas para levar para Haymitch e quando estou perto de sair o telefone toca.

— Alo? —eu atendo.

— Katniss!

— Ola doutor! Tem andado sumido, tem uns dois dias que não liga!

— Eu quis dar uma folga para vocês já que está tudo indo bem! Tudo ainda está indo bem?

— Sim é...— eu não sei se devo contar, quer dizer, ele é meu terapeuta, tem que saber de tudo o que está acontecendo, mas eu não sei se eu realmente queria que ele soubesse. Ou Talvez fosse hora de alguém saber. — Eu e Peeta estamos....Ele está vindo morar comigo de vez.

— A é mesmo?

— Sim, uma amiga dele voltou e está precisando de um lugar para ficar, e já que ele não usa a casa dele, ele a ofereceu, e vai vir para cá hoje.

— Oficialmente você quer dizer, porque ele já estava morando praticamente ai, pelo que eu sei.

— Sim!

— E como andam a parte mais complicada! As visões, como estão?

— Se eu não ver com meus próprio olhos Peeta não me conta se elas acontecera, mas a ultima que eu vi, foi... a três dias. Talvez tenham tido outras, talvez não.

— E como foi?

—Normal, pupilas dilatadas, respiração acelerada, imagens criadas por uma mente perturbada.

— Nada de mais aconteceu?

— Porque você está me perguntando isso? Pelo que eu sei isso não tem acontecido a alguns meses, você está sabendo de alguma coisa que eu não estou? — Peeta não tem me contado muito sobre isso, de vez em quando ele fala sozinho com o doutor.

— Katniss o que Peeta e eu falamos, não pode ser revelado, desculpe.

— Doutor, Peeta está vindo morar aqui! Nós estamos... Nós temos algo! Eu tenho o direito de saber o que esta acontecendo.

— Desculpe Katniss, você terá que perguntar a ele. — e então ele desliga. Mas que ódio! Quer dizer que eu não posso mais saber o que está acontecendo com o Peeta? Porque ninguém está me contando mais nada? Será que ele tem tido crises e não tem me contado nada? Eu pego a sacola com as coisas do Haymitch e saio.

Quando chego perto da casa dele sou recebida por quatro ganso que devem estar procurando comida, tinha certeza de que eram cinco na semana passada, e não fui eu que sumi com o quinto, juro que não! Adoraria mas não fui!

O cheiro de álcool chega a aparecer mesmo estando a uns dois metros da porta de entrada, quando entro geralmente dava de cara com uma cama no lugar de uma mesa de cozinha, mas agora só encontro um espaço vazio!

— Haymitch?

— Escada! — grita uma voz parcialmente sobrea. Eu vou até lá e o encontro deitado em um degrau da escada com uma garrafa de vodka na mão o cabelo grudado na testa pelo suor, ou pela sujeira, não sei dizer.

— O que você está fazendo na escada? Cadê a sua cama/mesa?

— Um ganso idiota resolveu entrar em casa quando eu estava dormindo e eu achei que fosse... sei lá qualquer coisa menos um ganso, e na hora de me defender, eu acho que eu exagerei um pouco e lá se foi o ganso e a cama/mesa! — descobri o que aconteceu com o quinto ganso, eu tinha dito que não tinha sido eu.

— E onde você está dormindo? — ele olha para baixo, para a escada e me olha como se eu fosse a bêbada idiota.

— Aqui! — ele fala com tom irônico como se fosse obvio.

— Então ta! Eu trouxe algumas coisas para você comer! — ele se levanta com dificuldade e pega a sacola da minha mão, e começa e remexer colocando tudo na boca sem ao menos ligar para o que é. Eu me sento no ultimo degrau da escada.

— O que é? — ele pergunta com a boca cheia, eu faço cara de que não entendi. — você está com cara de quem está intrigada! O que é?

— Peeta! Eu acho que tem acontecido algumas coisas e ele não quer me contar.

— é mesmo! Que coisas! — me viro de costas para ele e começo a falar, precisava falar se não iria explodir.

— Coisas sobre a cabeça dele, aquelas coisas do veneno das teleguiadas, ele tem me mantido completamente por fora de tudo, eu não sei nem quando foi a ultima vez.

— Talvez ele não queira que você saiba!

— Por que? — eu continuo de costas para ele mas ainda ouço o som dele mastigando.

— Devia perguntar isso a ele! — ele para de comer e volta a se deitar com a vodka.

— Ele não vai me responder, se não tem nem me contado nada sobre essas coisas, eu tenho que saber, de certa forma é sobre mim, é minha culpa ele estar assim eu tenho que.... — paro de falar quando ouço um ronco, me viro e Haymitch está deitado de volta na escada com a garrafa agarrada ao peito, e um pouco da bebida cai na camisa. — Obrigado por me ouvir! — eu me levanto e vou embora, e os gansos vem atrás de mim correndo até eu sair do quintal dele. E sei exatamente o que eles estão pensando “me tira daqui”

Quando chego a casa de Peeta tudo parece muito normal, as coisas estão muito empoeiradas pela flato de movimentação, quando chego perto da escada ouço vozes vindas do segundo andar, e risos.

— Eu não acredito que você pintou isso! — Delly, obvio. Mas tudo bem, a essa altura ela já sabia da novidade, e ela era a pessoa que eu mais queria que soubesse. Isso não é típico de mim. Ou é e eu nunca tive a oportunidade de experimentar.

— Foi um dia engraçado, é obvio que eu pintei. — Diz Peeta e eles começam a rir, eu começo a subir as escadas.

— A não, com esse eu vou ficar!

— Pode ficar com quantos quiser, tem quadros de mais aqui, não quero ocupar tanto espaço na casa da Kat. — Kat? Ele nunca me chamou assim.

— Eu já disse que tenho espaço de mais que não precisa! — eu digo interrompendo. — Desculpe, eu ouvi!

— Tudo bem! não temos o que esconder! — Diz Peeta.

— Tirando esse quadro aqui! Somos livros abertos! — Diz Delly sorrindo, ela olha para mim e para Peeta, e sorri mais ainda, sim ele já sabe, que bom. — A o que é isso, nenhum beijinho! Achei que você tivesse dito que estavam namorando! — Diz Delly a Peeta, ele franze as sobrancelhas para ela e então caminha em minha direção e me beija quando chega perto, sinto o gritinho de euforia de Delly, talvez eu não precise me preocupar tanto com ela, talvez! Eu não me sinto confortável fazendo isso na frente de alguém, mas não dura muito.

— Acredita agora? — pergunta Peeta a ela passando o braço pelos meus ombros!

— Sim! — ela diz.

Nós começamos a arrumar as coisas, separando os quadros que vão ficar para Delly e os que vão ir. Muitos vão ir, mas Delly insiste para deixar alguns para não acabar com o meu espaço.

Peeta faz uma mala com o resto das roupas dele, e nós pegamos mais algumas coisas e saímos, vamos voltar outro dia para levar o resto.

E durante o caminho para a minha, nossa casa eu penso em um jeito de perguntar a Peeta sobre as visões, sem que as cause!


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado, posto assim que der! vou tentar amanha!
e para quem respondeu eu moro em curitia, e eu descobri que tenho duas leitoras de fortaleza, uma de manaus e uma de minas, e uma do rio, bastante variado, mas ninguem perto de mim : (
vejo vcs em breve
comentem