O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 24
Annie Cresta


Notas iniciais do capítulo

Mias de 5000 visualizações!!!!!!
desculpem por esse capitulo, eu estava com a cabeça nos proximos, está aqui fazendo rascunhos dos proximos capitulos ai eu lembrei "mas o que eu vou escrever no de hoje?" ai saiu isso! desculpa, eu sei que não vai ser o capitulo que vocês esperavam depois do primeiro beijo, mas prometo que vou recompensar nos proximos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/453398/chapter/24

P.O.V. Peeta.

Assim como na noite anterior eu tive o mesmo pesadelos varias vezes durante a noite, não era o mesmo que o da noite anterior, dessa vez Katniss estava vestida de noiva, caminhando em minha direção em um corredor branco vazio, e de repente manchas vermelhas surgiam m seu vestido, como se ela estivesse com diversas feridas pelo corpo que estivessem sangrando, mas ela continua andando, e quando ela chega perto de mim ela sorri e cai morta no chão, e o vestido que era branco ficava completamente vermelho e empapado de sangue, eu me ajoelhava e chorava sob seu corpo, então eu acordava. Ela estava agarrada a mim quando acordei pela primeira vez, ela devia ter acabado de dormir de volta, nós acordávamos varias vezes, então víamos que não estávamos sozinhos e voltava a dormir, eu a apertei, como no pesadelo eu fazia com seu corpo sem vida. Imaginando se um dia eu a veria caminhas de branco para mim, e continuar viva depois que chegasse ao altar.

Quando acordei de volta de manha ela estava acordada, ela me olhava, quando nossos olhos se encontram ela sorri, então devagar ela se estica e me beija. Eu a beijo de volta, o resto do dia anterior nós passamos conversando, e trabalhando, como um dia normal, a diferença era que não era um dia normal, eu não sabia exatamente o que eu e ela tínhamos, mas nós estávamos mais próximos, não passamos o dia trocando caricias e beijos, nem mesmo andamos de mãos dadas na rua, Katniss não é esse tipo de garota, nós fizemos tudo o que tínhamos que fazer no dia e a única diferença desse tipo foram os olhares, mais demoras, sorrisos sem graça quando nos pegávamos fazendo isso. E um beijo de boa noite na hora de dormir. Não vou mentir, estar perto dela desse jeito estava deixando minha mente maluca, mas também estava me deixando mais forte para evitar que coisas piores do que só as visões aconteçam.

— Eu posso me acostumar com isso! — eu digo depois que nos separamos. Ela sorri, e se levanta.

— Eu vou tomar banho!

— Eu vou fazer o café! — eu desço e faço o café, depois que ela sai, eu entro e tomo banho, ouvi barulho no quarto então me troco no banheiro, eu sei que a toalha faz sombra mas não me importo, até colocarmos outra porta a toalha vai ter que ficar ali, eu não me importaria de tirar mas Katniss se importaria muito.

Quando terminamos de tomar o café o telefone toca. Eu o atendo e deixo no vivo a voz.

— Bom dia aos meus clientes favoritos! — diz o doutor.

— Bom dia doutor.

— E ai, como vocês estão?

— Muito bem! — Diz Katniss.

— Melhor do que nunca! — eu digo e olho para ela, ela me pega fazendo isso sorri e cora olhando para baixo.

— Melhor do que nunca? Isso me parece um progresso. Como anda a volta dos pesadelos.

— Os pesadelos são terríveis, mas são só pesadelos, eu sei que eu vou acordar e eles terão ido embora, e eu prefiro isso a ter que enfrentá-los a qualquer hora e a qualquer momento! Então sim eu estou bem!

— E você Peeta?

— Bom, eu tenho levado a terapia ao pé da letra, então tem dado certo, a ultima vez que tive uma recaída foi durante o banho de anteontem— ela me olha, eu não contei isso para ela. — Mas as visões continuam, a qualquer hora em qualquer lugar, eu gostaria que elas fossem como os pesadelos e que acabassem assim que eu acordo.

— Eu também gostaria. O que você quis dizer com “levando a terapia ao pé da letra”? — eu olho para Katniss.

— Nada, só que tenho feito a terapia e que ela tem dado certo. você conseguiu o que eu te pedi doutor? — eu mudo de assunto.

— Consegui sim, o terapeuta de Annie é meu amigo, ele me deu o telefone dela, da família dela, e dele para caso vocês queiram perguntar alguma coisa depois de falar com ele.

— Sabe como ela está?

— Ele diz que o estado dela é complicado, porque ela já era...Vocês sabem, antes de tudo isso acontecer, então ele tem que lidar com casos do passado e do presente, eu só tenho uma coisa a dizer, eu fico feliz que sejam vocês os meus clientes. — ele nos passa o numero do telefone de Annie e do doutor dela.

— Paylor deve estar por ai a partir de amanha!

— O que? — Katniss pergunta.

— Ela ligou não ligou? Falando que iria passar nos distritos para incentivá-los a se reerguerem.

— A sim! Ela disse sim, mas eu não me lembrava que era essa semana. — eu digo.

— Ela está no 10 ou 11 agora, ela deve aparecer por ai amanha ou depois.

— Que bom! — eu digo, mas não convenço nem a mim mesmo disso. O doutor faz mais algumas perguntas sobre as terapias e depois nós desligamos.

— Será que está muito cedo para ligar? — pergunta Katniss, ela estava ansiosa, eu também estava, me sentia um inútil, não tanto porque estando aqui eu ajudei Katniss, mas me sentia egoísta por não estar lá com Annie, ela já tinha uma mente perturbada antes, e a única pessoa que sabia como acalmá-la era Finnick, agora que ele morreu eu não sei como ela está se virando, ela estava bem quando nós nos vimos pela ultima vez, feliz por estar grávida, por continuar a geração de Finnick, mas eu não sei como ela está agora, sei que a família e o terapeuta dela a estão ajudando no que podem, e no que não podem, eu queria estar fazendo o mesmo, Finnick salvou a minha vida, me ajudou depois que eu voltei da capital, e foi um bom amigo para Katniss quando ela precisou, eu me sentia em divida com ele, mas além de tudo ele era uma ótima pessoa, morreu para salvar todos nós, ele era um herói, e eu queria que o filho ou filha dele soubesse disso.

— Eu não sei! Mas vamos tentar preciso saber como eles estão antes que eu exploda com tudo o que eu estou sentindo, como se eu fosse a pessoa mais egoísta do mundo, por estar aqui, me curando quando tem pessoas que precisam de ajuda muito mais do que eu.

— Eu também! Vamos ligar então! — ela pega o telefone da minha mãe e liga, depois coloca no vivo a voz.

— Alo? — uma voz diferente que eu não conheço.

— A bom dia. É da casa de Annie Cresta? — eu digo olhando para Katniss, ela da de ombros.

— Sim quem quer falar?

— Aqui é Peeta Mellark, e Katniss Everdeen! Nós somos amigos dela.

— A sim! Peeta, e Katniss, claro, eu vou chamá-la ela vai ficar feliz por você terem ligado. Esperem só um minuto. — eu olho para Katniss.

— Será que é parente dela?

— Deve ser.

— Peeta? Katniss? — a vós de Annie fala conosco.

— Annie! Como você está? — Katniss se debruça na mesa para ficar mais perto do telefone, como se fosse fazê-la ficar mais perto de Annie também.

— Gorda! Mas é por um bom motivo!

— Como está o bebê?

— Ótimo ou ótima!

— você ainda não sabe se é menino ou menina? — eu nem tenho tempo de falar, nunca tinha visto Katniss conversar com alguém assim.

— Não! Eu não quis saber, vai ser uma surpresa.

— Para quando que é? — eu pergunto.

— Uma semana! Foi o que o medico disse, eu queria parto normal, mas ele disse que meu corpo não é compatível para um parto normal sem riscos, então vai ser cesárea. — eu olho para Katniss, eu tenho uma ideia, eu acho que ela pensa o mesmo, ela concorda com a cabeça.

—E será que nós podíamos visitar o novo Cresta Odair quando ele nascer? — eu pergunto, Katniss sorri.

— Vocês estão falando serio?

— Claro! Desculpe por não estarmos ai com você. — ela diz.

— Vocês estão com problemas também, todos estamos, passamos por momentos difíceis. Estamos nos adaptando a uma nova fase. É isso que Finnick me diz.— eu olho para Katniss e ela desenha as palavras “o que?” com os lábios, eu dou de ombros. — Ui! Parece que está na hora de comer, ele ou ela já está reclamando, foi bom falar com vocês. Vocês vão vir mesmo?

— Claro que vamos!

— Que bom então eu os vejo semana que vem! — ela desliga e Katniss me olha.

— Ela parece bem! — ela diz.

— Eu só não entendi a parte em que ela disse que Finnick falou aquilo para ela.

—Depois nós podemos ligar para o doutor dela e perguntar mais sobre como ela está! — nós nos levantamos e vamos para a sala, ela se senta no sofá e eu passo o braço pelos seus ombros.

— O que nós vamos fazer hoje?

— Eu não sei, parece que todas as pessoas que vieram já estão estabilizadas, ninguém mais precisa da nossa ajuda, Greasy está pintando a casa, eu me ofereci para ajudar mas ela disse que seria divertido fazer isso com as crianças em família, não tem mais o que fazer na padaria sem o resto dos moveis.

— você não queria me ver caçar?

— Não sei se você e eu e armas é uma boa ideia, não por enquanto.

— Então vamos só andar, faz tempo que eu não vou a floresta, sinto falta de lá! — ela se levanta e me puxa junto, nós saímos e fomos em direção a capina para passar pela floresta, nós andamos conversando, nada de caricias no meio da rua, nem de mãos dadas, só conversando, mas eu sei que tem algo mais nessa conversa, algo que não tinha ontem antes do beijo. Nós damos bom dia para as pessoas que passam por nós, a maioria das construções estavam acabadas, menos a fabrica de medicamentos, as pessoas só estavam esperando os moveis, o 6 estava trabalhando em trens mais avançados para melhor locomoção agora que as coisas de todos os distritos seriam exportados para os outros, então não demoraria muito para que tudo chegasse e as pessoas pudessem dar suas vidas por recomeçadas.

Vamos até a floresta e andamos, não estamos caçando mas a todo o instante Katniss olha para todos os lados, sentindo tudo o que tem a sua volta, de vez em quando ela olha para mim e sorri, não entendo.

— O que foi?

— Eu achei que a prótese pudesse ter melhorado, ou abafado mais os seus passos, mas não! — ela olha para meus pés e ri.

— Eu não estou fazendo barulho.

— Serio? Quando estamos a mais de 5 metros de distancia um coelho que estava naquela moita fugiu! 5 metros!

— Está brincando!

— Não estou não!

— Quer dizer que eu sobreviveria bem na floresta! Os animais fugiriam de mim!

— Os que te manteriam vivo e sem fome fugiriam, e os que te matariam ficariam mais alertas, não você não duraria nem um dia na floresta! — ela ri.

— Ainda bem que eu não vivo na floresta!

— Ainda bem mesmo!

— E se eu vivesse! você estaria aqui! E mataria qualquer bicho que tentasse me matar! — eu a puxo pela mão fazendo-a parar e se virar, eu a seguro pela cintura, ela olha em meus olhos.

— Ótima ideia para caçar, eu deixo você andando por ai, e quando algum bicho vier te atacar eu o mato! — ela sorri.

— você é terrível! —eu me inclino e a beijo, ela corresponde, sinto seus dedos em meu cabelo, nós nos beijamos por alguns minutos, e quando finalmente nos afastamos ela me olha e sorri, depois voltamos a andar. — Parece que vamos receber visitas!

— Entre elas Johanna! — ela me olha.

— Eu havia esquecido que Johanna vinha junto!

— Acho que vai ser bom vê-la de volta. Talvez ela tenha mudado um pouco.

— Não conte com isso! Johanna vai ser sempre Johanna!

— Coitados de nós então!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hoje aconteceu uma coisa muito ninja, eu estava escrevendo, ai eu olhei para a tela e continuei digitando, e eu escrevi um paragrafo inteiro sem olhar para o teclado, claro que errei algumas letras, mas a maioria ficou direito!
desculpem de volta por esse capitulo!
o Nyah atualizou e agora não da mais para ver as minhas lindas recomendações quando entra na historia, mas tudo bem, eu estou vendo
comentem