Facção. Dos. Perdedores escrita por jonny gat


Capítulo 99
Às vezes pessoas quase morrem.




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Eu não sei como Frota vai tentar derrotar ou sequer começar a tentar derrotar esse Xupa Cabrinha de outro mundo que tem a espada Grande Bosta com suas chamas infernais. Frota não é o maior estrategista e nunca gostou muito de jogos de turno, ele gosta mais de jogos de luta mesmo não sabendo como usar os combos certos e apenas apertando qualquer botão. Algumas vezes ele ganha, algumas vezes não.

 

Mas ele sabe alguns combos, mais ou menos. Não sabe precisamente a ordem que deve apertar alguns botões, mas sabe que se girar o analógico no sentido direito apertando xis ou bola – ele geralmente aperta os dois ao mesmo tempo – ele pode usar um combo extraordinário. Ele abusa bastante disso quando joga seu jogo favorito, Malandros e Malandras da Rua 2.

 

Infelizmente não é um jogo. Ele não vai perder a barra de vida e só quando termina ele perde. Ele poderia perder facilmente uma perna, um braço, o coração, o fígado, com apenas um ataque. Era uma luta séria que os sapos tinham premeditado desde quando Xupa Cabrinha tinha retornado para civilização – o outro.

 

Robin estava vindo, ele já ouviu as ruas fofocarem muito sobre algum evento e sobre fogo, muito fogo. Ele pensou que era um problema que os bombeiros resolveriam, mas depois ouviu detalhes. Uma espada. Um homem. Xupa Cabrinha. Esse nome é engraçado, diziam as ruas. Uma rua em especial falou com Robin que era pra ele ir agora se não pessoas morreriam e o recado dos sapos para ele não teria significado algum. Mesmo estando longe, Robin voou como sabia voar. Ele não estava sendo controlado pelo herói agora, e preferiria não estar.

 

Edésia tinha sua mente fixada naquela espada e estava muito interessada em saber mais sobre ela. Ela sabia que a espada estava viva e também estava bastante fixada em Edésia, já que era uma espada feita para derrotar deuses. Ela percebeu que sua curiosidade poderia distraí-la bastante. Não queria ver outro golpe da espada porque estava com medo de que seu companheiro de batalha, seu defensor, não o aguentaria e ela também não aguentaria.

 

Mas um golpe já estava a caminho! E Frota olhava ele pensando como se defenderia. Ele teria que aguentar aquele golpe e defender-se para minimizar os danos, já que Edésia não conseguiria se distrair? Por que esse cara com essa espada cheia de fogo queria matar a moça da cebola era realmente a pergunta que não calava, mas Frota tentava não colocar muita importância por ser preciso se concentrar em outra coisas.

 

 

A parede do antigo prédio abandonado sentiam o toque das chamas que saltitavam empolgadas em busca da pele dos seus adversários. As chamas são parte do sentimento de Gram, então sentem e se empolgam pelo mesmo que Gram: a morte de deuses.

 

As chamas gostavam de se espalhar bastante, mas não o bastante para que não estivessem concentradas o suficiente para machucar Frota e Edésia. Xupa Cabrinha não mediu seu ataque ao utilizá-lo e poderia muito bem ser o fim deles.  Elas andavam em sua própria velocidade, rasgando o vento com seus passos sutis e empolgados. “Você é lindo, mas terei que matá-lo!”, disseram para Frota. Que não conseguia se comunicar com todas as partes do universo, mas pressentia a morte sem ter ideia do que fazer.

 

Frota não se salvaria com a ajuda de nenhum Robin. Ele estava bem longe. Frota tinha que se virar ele mesmo e Edésia. Edésia começara a partir em fuga.

 

Frota estava hesitando demais. Sentia o fogo entrar no seu corpo, mesmo distante. O calor começava a entrar em seu corpo e ele sentiu a memória coletiva da raça humana pedindo para que ele corresse ou fugisse do calor o máximo possível. Não era o tipo de calor que algum ser composto de carbono pudesse aguentar. As proteínas do seu corpo começariam a queimar e tudo começaria a quebrar, segundo após segundo.

 

Frota não queria ver isso então ele correu. Seus olhos estavam começando a lacrimejar enfrentando a aproximação das chamas. Ele se virou o mais rápido que pôde e viu que  Edésia também estava fugindo daquela situação difícil. Era difícil não fugir. Eles corriam muito. Edésia estava tendo problemas com o vestido longo que não ajudavam muito para correr.

 

Mas as chamas, mesmo poderosas, cederam.

 

Xupa Cabrinha obviamente esperava a vitória, mas apenas viu o cenário sem graça e feioso daquela parte da cidade depois que as chamas decidiram ir embora. Xupa Cabrinha demorou pra computar que seus inimigos não tinham morrido, eles simplesmente tinham sumido. Xupa Cabrinha não esperava por essa!

 

Ele correu até a esquina mais próxima para ver aonde Frota e Edésia foram. Não estavam para lá também, só um beco escuro e com cheiro de muito lixo velho e antigo e horrorosamente ruim de cheirar. Ele queria matar todo mundo então queimou o lixo fedorento e o matou, enfiando sua espada no lixo. Era bom finalmente poder ser enfiada em algo, pensava Gram, mesmo sendo num saco de lixo.

 

Frota e Edésia tinham ido para a direção de Xupa Cabrinha, mas o outro lado da rua. Atravessaram a primeira esquina que encontraram e  não se sentiam mais perseguidos pela morte. Caminhavam tranquilos. Quem inventou essa ideia foi Edésia, Frota apenas a seguiu.

 

— Obrigado por vir devolver a minha cebola – disse Edésia, que caminhava como uma pessoa calma. Mas ela não estava calma... Muitas coisas tinham acontecido e ela começava a considerar as ameaças de Aristóteles como verdade. Sua aparência tinha claramente mudado. Seus olhos estavam atentos para qualquer ameaça que poderia persegui-la naquele mundo e não queria tocar em mais nada para que não ter que sofrer com a Maldição das Cinco Coisas. Nem se fosse cinco cebolas novamente.

 

— De nada... – Frota não soube o que fazer contra o Homem do Espadão e não sabia o que dizer agora. – Então... – Estendeu a mão com a cebola.

 

Ela pensou muito bem antes de aceitar aquela cebola, mas ele tinha andado bastante para devolvê-la, e também salvado sua vida e aceitou sua cebola de volta, com muito cuidado para não encostar em Frota também.

 

— Obrigada... – Como que ele a salvou quando só queria devolver uma cebola? E ela estava meio queimada agora, com umas partes bem pretas.

 

Edésia analisou as partes queimadas da cebola que queria matá-la e pensou se ainda poderia tentar cozinhá-la. Mas... Não. Cozinhar estava fora de questão. Teria que tocar várias coisas com suas mãos.

 

Na verdade muitas coisas e quase tudo estavam fora de questão. Ela teria que tentar viver uma vida diferente agora, em que não encostasse em nada.

 

Frota decidiu que precisaria perguntar a ela quem era aquele cara.

 

— Eu não sei... – Edésia respondeu honestamente, depois de colocara cebola de volta na sacola de cebolas do sacolão. Estava frustrada por não poder responder isso. – Algumas pessoas... – pensou na cebola – estão me perseguindo. É complicado, eu criei algo que elas querem, algo assim eu acho.

 

— Ah... Entendi... – Ele disse enquanto voltava a caminhar, recuperando-se do acontecido e Edésia o acompanhou.

 

Era a primeira pessoa que Edésia conversava, daquele universo, desde que saíra por si mesmo da barreira criada pela Ordem em que Edésia estivera presa num loop eterno dos primeiros momentos em que chegou na Terra.

 

Na verdade foram momentos confusos. Ela lembra de que sua nave PanDimensional tinha acabado de receber o upgrade de MultiRealidades e ela estava meio que testando, quando uma rajada de energia tão poderosa que parecia ter saído da boca de um dragão que estava fazendo um trabalho que não gostava nem um pouco atingiu a nave. Era uma nave resistente e feita pela civilização mais inteligente que Edésia conhecera, então conseguiu absorver parte do impacto. De restante... Aconteceram muitos curtos circuitos na nave e acabara naquele universo e naquele planeta. No ártico. Então ela lembra que... Sua equipe estava gravemente ferida. Não era por causa do acidente da rajada de energia, mas por causa de alguém...

 

Depois de muitas reticências, Edésia pensou um pouco que o Homem do Espadão a lembrava alguém que conhecera num passado não muito distante. Mas voltou a se focar no que deveria fazer agora. Edésia não tinha um plano para retornar os seus Trabalhos até porque não tinha nenhum meio para se comunicar com os acadêmicos da raça que criara. Eles estavam em outro universo e ela só tinha alguns cebolas, algumas notas de dinheiro e um apartamento que precisava de uma faxina violenta. Enquanto pensava no que poderia fazer para colocar sua vida no lugar, conversava com Frota.

 

— Qual seu nome? – perguntou Frota.

 

— Edésia, e o seu?

 

— Frota... Prazer te conhecer.

 

A sacola acabou ficando furada no meio daquela confusão toda quando fugiram. Algumas cebolas ficaram pelo caminho e Xupa Cabrinha Malvado estava seguindo a trilha das cebolas. Eram só quatro, na verdade. A última que encontrara, aquela que tinha sido queimada, começou a falar com Xupa Cabrinha.

 

Ele não entendia isso, uma cebola falando? Mas ele aceitou porque sentia uma urgência muito grande de matar, e matar um Deus. E Edésia era isso tudo. A cebola disse que eles tinham virado à esquerda logo após a abandonarem. Alguns minutos tinham passado depois que Frota e Edésia começaram a se conhecer. Agora eram bons amigos, mas foram enganados pela cebola queimada que Frota devolvera e que passara um bom tempo calada, fingindo ser uma cebola boazinha, e revelou para Xupa Cabrinha ser a cebola maligna desde que fora a quinta coisa que Edésia tocara.

 

Frota e Edésia estavam se divertindo muito conversando. Frota tinha baixado a guarda. Tinha entrado numa parte da cidade já algumas quadras depois daquela em que sentira as chamas do inferno, muitas pessoas estavam por lá. É uma dessas ruas que são só asfaltos para os pedestres andarem e poderem montar seus mercadinhos. Elas estavam todas lá montando seus mercadinhos e arrumando suas frutas, legumes, brinquedos, e tudo mais que se pode vender.

 

Edésia tinha certamente interesse em observá-los e os fazia. Era uma Sociologa InterEspaço-Dimensio-Universal e se interessava por todos os hábitos que todas as espécies inteligentes e não inteligentes tinham. Também estava bastante interessada em continuar conversando com Frota e se divertindo muito enquanto conversavam sobre golfinhos e gatos. Também estava com a guarda pronta para qualquer ataque. Ela não tinha nenhuma técnica de combate super poderosa ou arma destruidora do quinto dos infernos, mas um soco dela muito provavelmente conseguiria acabar com a vida de qualquer mortal. Não podia sair dando soco no Homem do Espadão porque estava ciente do perigo que aquela espada representava para os Deuses.

 

— Mas gatos são tipo golfinhos terrestre, não? – perguntou Frota.

 

— Acho que golfinhos terrestres seria mais pra cachorros. – Edésia deu sua opinião sincera.

 

— É o que a maioria das pessoas falam, é verdade. Eu concordo, mas pense do meu jeito...

 

Algumas pessoas a quarenta metro a frente dos nossos queridos personagens começaram a gritar e Edésia foi a primeira a reagir, observando o fogo que rapidamente dominou o supermercado e queimava a madeira da barraca de cada um que montava seu barraquinho, pouco a pouco. Alguns comerciantes que já tinham perdido tudo corriam na direção contrária do fogo, frustrados e desesperados. Outros buscavam água em baldes para tentar acabar com o fogo. Edésia ficou muito suspeita e pressentiu o ataque sorrateiro do Homem do Espadão, que parecia estar descendo dos céus onde massacrara todos os deuses. Os olhos violentos do homem a lembrava dos Romanos e do seu objetivo de poder impedir que tudo aquilo tivesse acontecido para que pudesse estar novamente com Hipátia.

 

Mas Hipátia não estava lá. Hipátia estava em outro universo um tanto distante, estava a 500 universômetros e demoraria uns bons dias para conseguir se locomover, caso soubesse a localização de Edésia.

 

Ela fugiu do ataque aéreo correndo para onde as outras pessoas também corriam. Frota ficou.

 

 

A sede de sangue divino de Gram influenciava os atos de Xupa Cabrinha, assim como o Caos implantando em seu corpo. Frota conseguiu acertar um bom soco nas costas nuas e bombadas de Xupa Cabrinha graças ao fato que seu alvo principal era Edésia, deixando-o á deriva do homem de óculos escuros.

 

Ele sentiu bastante o soco, mas tinha tanta coisa sobrenatural correndo pelas suas veias que o impacto não teve precedentes no seu corpo além da dor e do dano físico. O ataque surpresa não deu a Frota vantagem alguma e Xupa erguia-se com sua espada cravada no asfalto rachado pronto para lutar. É, Frota realmente teria que lutar por si mesmo contra aquele monstro.

 

Alguma pessoa tinha puxado alguma arma para atirar para Xupa Cabrinha em toda aquela confusão do ataque aéreo – que gerara comoção no público – e no fogo que acabava com o pão de cada dia daquelas pessoas. Uma delas estava pronta para atirar, mas o gatilho simplesmente não funcionava. Frota sentia-se corajoso e inspirado depois de conhecer bem Edésia e foi ousado ao atacar novamente seu adversário, tentando utilizar como vantagem o fato que ele acabara de se reequilibrar.

 

Robin, que voava próximo, estava alto demais para conseguir entender o que as ruas diziam e decidiu pousar um pouco e perguntar às ruas mais próximas o que estava acontecendo. Falavam sobre o fim da feirinha e de um grande alvoroço que nunca viram antes. Falavam sobre um rapaz de franja e de óculos escuros, muito bonito, e sobre uma moça de cabelo cacheado preso e de vestido verde claro. Robin perguntou o tanto quanto pôde para as ruas disserem onde isso estava acontecendo, e Robin voou o mais rápido possível para ver o que estava acontecendo com Frota assim que recebeu a resposta.

 

Apesar de não ser o caso Xupa Cabrinha parecia ter uma mão tão mais forte e maior que a de Frota que pôde segurar o soco e estrangular a mão esquerda de Frota com a sua ira infernal. É claro que doía, e Frota se segurou para não gemer até que fez o que planejava tentar fazer desde o início mas temia que não seria o suficiente.

 

Xupa Cabrinha sentiu que tinha perdido uma parte de seu tronco. Seu quadril esquerdo tinha ido embora. A dor era imensurável e apenas o  enfureceu mais ainda para jogar Frota no chão tendo total controle do corpo do nosso querido personagem apenas por segurar sua mão. Frota sentiu o impacto todo de ser jogado no chão e tentou encontrar uma oportunidade no movimento pendular que estava sujeito para atacar o rosto de seu inimigo, atirou mesmo sem conseguir e acertou apenas seu ombro direito. Ele não tinha certeza, desde o início, se a Okami Kenon estava “carregada” o suficiente para dar um terceiro ataque e a esse ponto Frota estava a beira da inconsciência. Sua mente estava começando a fugir do lugar que ele queria que estivesse e sangue começava a cobrir a sua visão. Xupa Cabrinha o soltou vendo que ele não precisava mais ser segurado.

 

Frota estava perdido naquela situação. Tinha problemas para se focar e seu inimigo não estava sentindo o ataque assim como Frota. Seu inimigo ergueu-se tão alto quanto pôde, mostrando-se ser o ser mais poderoso naquela região cercada de pessoas comuns que não sabiam se iam embora ou se assistiam Frota perder sua vida para a espada Gram. Elas não tentavam separar. Não era o tipo de luta que conseguiriam afastar. Era uma batalha maligna.

 

Xupa ferveu seu sangue com o calor do fogo de Gram. Ele tinha momentos de consciência quando o Caos e a Espada não estavam diretamente em contato com sua mente, mas eram tão curtos e não eram o suficiente para Xupa sequer refletir no que estava fazendo. Não conseguia reconhecer se o que fazia era bom ou mal. Xupa jorrava mais sangue de seu tronco e de seu ombro do que Frota, e perdera mais partes de seu corpo do que Frota – que certamente não conseguiria usar sua mão direita novamente.

 

É claro que Frota, um dos personagens mais principais e importantes, não ia morrer pra esse vilão que só apareceu quatro episódios porque Edésia não fugiria assim que nem uma covarde. Ela esperava o momento para dar aquele soco que apenas os deuses podem dar. Aquele punho poderoso que pode tirar a vida de meros mortais, executou-o quando Xupa estava prestes a começar a conjurar o golpe que tiraria a vida de Frota, mas ela atacou cedo demais.

 

Xupa Cabrinha sentiu que pelas suas costas, da multidão, a deusa vinha furiosa ao ataque reagindo ao assassino premeditado por Aristóteles com seu punho sem misericórdia, mas Xupa pôde esquivar-se a tempo e preparar para atacá-la, quando Frota teve que usar a sorte e suas últimas forças para erguer seu braço direito. A Okami Kenon precisava dar seu último disparo e precisava ser certeiro. Ele não pensou em mirar, apenas em acertá-lo em qualquer lugar para que pudesse salvar Edésia e a si mesmo enquanto sua mente começava a ficar cada vez mais vazia e aproximavasse talvez não da morte, por enquanto, mas de um desmaio iminente.

 

Frota acertou na espada. A espada não sentiu o golpe. Mas a sorte sentiu que Frota precisava de bastante sorte. Então a sorte deu bastante sorte pra Frota fazendo com que o disparo de energia, não muito poderoso, pegasse em um ângulo na espada que refletisse e atingisse os olhos de Xupa Cabrinha.

 

Ele estava cego agora. E surpreso por ficar repentinamente cego. Edésia estava ainda surpresa por Xupa Cabrinha ter previsto seu ataque e estava tentando manter-se numa distância segura para não ser atingida do ataque que Frota tinha, por sorte, impedido. Frota não entendeu o que aconteceu.

 

O disparo não fora poderoso como os anteriores para atravessar a carne de Xupa e arrancá-la, mas queimara seu rosto profundamente.

 

 

Xupa não parou, enquanto as palavras de Gram e do Caos permaneciam em sua mente. A espada eram seus olhos e o fazia seguir em direção de Edésia, indefesa sem ter tempo para conseguir carregar o soco divino novamente.

 

Mas... Ele veio para defender seu homem! Robin acertou um soco implacável na bochecha do Homem do Espadão.

 

Frota foi imprudente e meio que corajoso, e quase perecera contra o Xupa Malvadão. Robin não irá derrotá-lo, isso nos dá opção para apenas um possível evento...

 

Shan grila conseguira fazer uma enorme revolução no Mundo dos Dragões e fazer com que todos os Dragões pudessem ter o trabalho que eles quissessem. Shan grila desafiara Rufus e o derrotara num duelo de quem consegue voar mais esbeltamente pelo universo e está nessa competição. A Anciã o avisou do perigo que a Terra está passando, mas ele simplesmente não pode pular essa etapa. Ele precisa derrotar Rufus e voltar ao girar em torno daquele quadrado para poder viver de bem consigo mesmo.

 

— Você nunca me derrotará - disse Rufus, balançando como um galã pelo universo.

 

Os dragões que assistiam aplaudiam, apesar de não saberem se podiam mesmo aplaudir aquele que estava contra o líder da revolução trabalhista Shan grila.

 

— Acredito em você, Shangri la... - disse a Anciã, com toda sua sabedoria. - Requebra sua bunda.

 

Shan grila estava pronto.


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