Facção. Dos. Perdedores escrita por jonny gat


Capítulo 98
Enfiar a espada.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/453382/chapter/98

Fazia tanto tempo que Frota não entrava em embates loucos e malucos em que ele tinha que arriscar a sua vida e usar a sua luva de tecnologia incrível que absorve energia. Não sabia se a luva seria útil no momento, só que a sua preocupação principal é que não estava preparado para aquilo.

Frota não estava sentindo que estava pronto para lutar. Seu corpo não exalava aqueles hormônios poderosos e fedorentos que as pessoas exalam quando estão prontas para lutar. Ele pensava que teria que lutar e parecia tão complicado. Ele nem tinha lanchado e já eram quatro horas da tarde. Ele tinha almoçado meio sanduíche horroroso que conseguiu comprar na rua. Ele sabia que ficaria com vontade de fazer xixi durante a luta também.

Melhor dizendo, Frota não estava no mood de lutar.

A tensão crescia enquanto Frota encarava o seu inimigo que parecia ser tão poderoso quanto as estrelas que explodem distantes por aí e a gente nem tem noção que são tão grandes e explodem. Ele nem queria entender aquele poder e não precisava.

Até mesmo numa lutinha de rua qualquer tem-se pouco tempo para conseguir pensar no que fazer. Muitas pessoas não pensam muito e apenas mandam bala. Frota tem uma vida sobrenatural em que enfrenta inimigos realmente especiais e extraordinários. Não é pago para isso, o que é um tanto triste porque não tem nenhuma fonte de renda ultimamente.

Frota percebeu nos seus anos de vida estranhos e cheios de fantasia e ficção científica que pensar no combate era muito importante. Instintos humanos são fracos contra habilidades além da capacidade humana, obviamente.

Mas Frota não sabia o que pensar. Estava confuso na razão da luta.

Óbvio, era um cavalheiro! O homem do momento. Ele andara bastante para devolver uma cebola e agora defenderia a moça da cebola. Ele tinha que defender a moça indefesa porque esse é o seu papel no filme.

A moça indefesa tem bastante defesas. Edésia não morre pra qualquer espadinha.

É bom voltar e descrever o cenário para termos melhor noção do desencadear dos próximos acontecimentos. Não lembrava muito direito, mas Frota e essa versão diferente de Xupa Cabrinha estavam em um momento bem másculo em que estavam bem distantes e prontos para desenfrear toda a força masculina.

Edésia não acreditou que a cebola estava de volta junto com o homem que ela se esbarrava. Ela não reconhecera o homem por ter esbarrado nele sem querer, mas reconhecera a cebola.

Estavam ocupando bastante da calçada e em frente a uma lojinha que por sorte já estava fechada. Logo estariam tomando toda aquela rua. As pessoas estavam começando a se afastar por pensarem que algum tipo de luta entre gangues ou traficantes estavam acontecendo ali e um dos traficantes tinha puxado sua espada de fogo destruidora de fogos porque não aceitava que outro traficante de outra quadrilha entrasse no seu território de venda de cocaína.

Frota não tinha pensado em nenhuma tática. No momento em que precisava demonstrar toda a sua aura poderosa e benéfica ele teve que pensar em quanto tempo aguentaria lutando sem precisar ir ao banheiro.

A espada de Xupa Cabrinha ardeu em chamas poderosas e Frota e Edésia sentiram o poder da espada Gram!

Era uma vez um deus chamado Wayland, o ferreiro. Ele era um deus e vivia feliz no Alto das Constelações. Ele não ligava nem um pouco para ciência, a não ser a ciência de experimentar o calor da brasa quente enquanto preparava as espadas mais poderosas de todos os tempos. Foi ele que criou a poderosa espada Gram, obviamente. Ele criou porque queria muito poder ter uma espada que pudesse matar outros como ele mesmo, não gostava da ideia de não ter uma arma que pudesse matar tudo e todos. De início não conseguiu e demorou muitos bilhões de anos para descobrir que a espada não funcionasse. Geralmente ficava apenas ali no cantinho de seu quarto para que pudesse se orgulhar que poderia matar tudo o que quisesse! Entretanto tentou defender-se durante a Invasão dos Romanos e percebeu que a espada não era o suficiente. Ele não lembra do que aconteceu depois.

Wayland acordou em uma nebulosa e ficou muito, muito chateado por ter perdido todas as suas armas e a sua forja cujo calorzinho ele adorava tanto. Que tristinho. Foi quando ele avistou uma grande estrela vermelha e caminhou até ela, decidindo que a partir de agora aquela seria a sua forja.

Ele usou os asteróides como obra prima e o calor daquela grande estrela para forjar a primeira espada matadora de deuses. Foi arranhar seu dedinho para testar e morreu.

A espada se perdeu  por aquele sistema solar e saiu flutuando a deriva dos campos gravitacionais de toooodos aqueles planetas e estrelas. Foi uma incrível coincidência que ela caiu como um poderoso cometa em um planeta completamente inabitável e deserto e ficou lá por tantos e tantos milhares de anos que a própria espada tinha desistido de contar quantos sóis tinham sido passados sem que fosse empunhada.

A espada sabia que seria empunhada novamente outro dia e que dessa vez não seria um babacão que se matou a usando. Ela queria fazer grandes feitios, afinal, era a espada mais poderosa de todas! Ela queria cortar muitas cabeças e quebrar muitas outras espadas.

Depois de cem mil anos, a espada viu homens e mulheres barbudas com uma alta concentração de testosterona e dopamina no sangue chegando do espaço com seus dinossauros robóticos avassaladores. Eram poderosos seres que vagavam pelo universo. Eram deuses humildes que procuravam os mesmos das sua raça para demonstrar as maravilhas do universo e ensiná-los grandes coisas.

Os deuses se sentiram atraídos e tentados a empunhar a espada. O primeiro morreu e os outros acharam um absurdo que algum deus de sua espécie tivesse morrido por apenas empunhar uma espada, então um de cada vez morreu tentando empunhá-la porque queriam provar que eram realmente fortes. Uma das mortais que caminhava com eles, chamada Sieg, empunhou a espada e jurou usar o sacrifício dos deuses para criar naquele planeta a civilização mais brava e forte de todas.

Com a tecnologia dos deuses e seus dinossauros robóticos e voadores, eles fizeram daquele planeta inabitável um planeta próspero, verde e ótimo para tirar sonecas. Entretanto a espada mostrou-se muito inútil. Ela mal conseguia cortar a areia e tinha dificuldades para cortar o vento. Como uma espada tão bosta tinha derrotado os deuses apenas de empunhá-la?

Por ser uma Grande Merda, decidiu-se nomeá-la de Grande Merda durante seus últimos momentos de vida.

— Gran... – E morreu.

— Gran? – indagou sua filha de 4 anos.

— Sim, Gran de Grande Merda – respondeu Sieg, já morta.

— Ah sim. – E sua filha, Beatrice, cravou na espada o nome Gram porque era muito nova e não sabia soletrar a palavra grande.

Beatrice herdou a espada da mãe e viveu toda a sua vida para conseguir dar alguma utilidade para a espada. Foi então que ela conheceu um homem...

Beatrice era rica e musculosa por ser filha de uma das fundadores daquela civilização, mas Xupa Cabrinha era um menino fraco e esguio.

Eram amigos desda Escolinha Para Pequenos Vikinzões, onde aprendiam a rugir como dinossauros e empunhar espadas. Beatrice sempre usava Gram, e por isso sempre tirava notas baixas e mesmo com 28 anos não tinha saído da escolinhha para pequenos vikinzões por sempre reprovar na matéria de ENFIAR A ESPADA NO CHÃO. Obviamente nunca conseguiu chegar nas matérias que ENFIAR A ESPADA NO CHÃO prendia, como ENFIAR A ESPADA NA CABEÇA DO AMIGUINHO, ENFIAR A ESPADA NA SUA PRÓPRIA CABEÇA, ENFIAR A ESPADA NA CABEÇA DE UM DRAGÃO e ENFIAR A ESPADA NUM BURACO NEGRO.

Xupa Cabrinha nunca conseguia passar nessas aulas também e por isso que eram amigos. Estavam sempre lá e sempre conversavam.

Em um dia, enquanto bebiam UltradimensioMel, uma bebida típica dos Vikinzões intergaláticos, Xupa Cabrinha decidiu perguntar a Beatrice porque ela não desistia dessa Grande Bosta de espada. Xupa esperava que ela dissesse algo romântico e idiota como “porque eu quero sempre repetir essa matéria com você”, mas ela respondeu:

— Essa espada que nos deu esse planeta, que derrotou deuses e que nos disse que deveríamos ficar aqui.

— Mas ela é muito ruim! É tipo eu versão espada.

— Mas ela tem alguma força escondida, eu sei. Confie em mim. Eu sinto que Gram tem algum poder escondido, mas eu não consigo despertá-lo. Eu confio em Gram. – Gram sentiu-se lisonjeada, era a primeira vez que alguém não a chamava de inútil em muitos anos.

— Eu não – respondeu Xupa, e voltaram a beber UltradimensioMel.

Beatrice continuou repetindo aquela matéria por diversas vezes. Xupa Cabrinha também.

Apesar de Beatrice não se sentir muito assim por ser muito ocupada, ter uma vida, ter amigos e ter uma família, Xupa Cabrinha entristecia-se porque não conseguia ser ninguém na vida porque simplesmente não conseguia enfiar uma espada no chão! Precisava concluir seus cursos na escolinha dos vinkinzões para conseguir se tornar alguém na vida. Ele não tinha família nenhuma e a única cois que fazia da vida era tentar enfiar espadas no chão e beber com Beatrice. Xupa sentia-se bastante deprimido.

Xupa um dia conseguiu finalmente enfiar uma espada no chão, com 36 anos. Enquanto isso, Beatrice simplesmente ainda não conseguia.

Foi uma tarde fatídica aquela em que eles conversaram sentados enquanto bebiam na parte desértica próxima à vila em que viviam. Celebravam que Xupa Cabrinha tinha finalmente enfiado uma espada no chão e que então enfiaria uma espada na cabeça de um amiguinho para então enfiar uma espada na sua própria cabeça e, depois, no último passo, enfiar a espada num buraco negro. Assim poderia finalmente se dizer um vikinzão intergalático de verdade.

— Foram os deuses... – disse Xupa Cabrinha. Estavam emocionado, prestes a chorar.

Foi Beatrice que começou a chorar. Olhava aquela homem gigantesco morto próximo do sol daquele sistema solar e estava orgulhosa por Xupa.

— Você finalmente conseguiu, Xupa Cabrinha...

Xupa sentiu-se envergonhado e ao mesmo tempo surpreso por Beatrice estar dirigindo a ele de uma forma tão nobre, cordial e formal. Ele esperou ansioso enquanto ela engolia as lágrimas.

— Você se mostrou poderoso e justo, bruto, o suficiente, para conseguir enfiar uma espada no chão. Você pode não achar que é uma pessoa forte e alguém na vida. Eu sei que não se sente assim, eu li seu diário rosa... – Xupa surpreendeu-se pela revelação. – Sei que é errado um Vikinzão Intergaláctico ler o diário de um outro Vikinzão Intergaláctico, mas eu me preocupo com você. Você é o meu grande amigo, meu grande camarada.

— Saiba... – continuou Beatrice – Que você é um Vikinzão muito corajoso por nunca desistir e sempre continuar até conseguir finalmente enterrar essa espada no chão. Xupa Cabrinha, você está pronto! – Ela subitamente levantou-se com uma entonação eruptiva na voz.

Xupa Cabrinha levantou-se também porque era isso que o momento pedia.

— EU LHE DOU A ESPADA GRAM! – Ela exclamou, entregando a espada à Xupa.

Xupa não sabia o que dizer, mas sentia-se tão empolgado pelo momento e ergueu a espada ao alto posando gloriosamente como se estivesse prestes a conquistar as estrelas.

— Eu honrarei a sua escolha! – Exclamou o fraco Xupa Cabrinha.

Infelizmente Xupa Cabrinha não conseguiu enfiar Gram na cabeça de nenhum amiguinho pelos próximos 10 anos. Beatrice desistira da escolinha dos vikinzões depois de entregar Gram à Xupa e voltara aos afazeres de Vikinzona-Líder. Xupa Cabrinha raramente a via, apenas quando olhava para o luar e via um tiranossauro rex voando em direção as estrelas. Tinha certeza que era Beatrice e seu tiranossauro, Mourinho.

Xupa Cabrinha sentia-se obrigado a conseguir descobrir o poder secreto da espada. Desistira de tentar enterrar a espada na cabeça de crianças que estavam na idade certa para estar na escolinha. Passou a viver como um renegado com sua capa e seu cachicol que balançava aos ventos do deserto quando estava sentado numa rocha. Olhava para o horizonte e contemplava o corpo morto de Wayland. Ele sentia que nunca conseguiria despertar o poder secreto de Gram...

Ele foi então ao cemitério dos deuses vikings que guiaram seus ancestrais em tiranossauros voadores e sacrificou-se ao beber UltradimensioMel para ganhar mais forças e conseguir ser finalmente o brutamontes que Beatrice confiou a espada mais poderosa de todas.

A partir daquele momento, Xupa Cabrinha foi preenchido por uma vontade infindável de matar e de perseguir deuses. Uma deusa em especial, Edésia.

Não fora uma decisão própria e nem trabalho dos falecidos deuses. Nem dos espíritos da natureza ou dos seus ancestrais. O Caos, protegido pela Ordem, adentrou no corpo de Xupa Cabrinha e fez dele um ser das trevas.

Logo após, Xupa Cabrinha encontrou Aristóteles... E O PODER DA ESPADA FOI FINALMENTE DESPERTADO QUANDO XUPA CABRINHA ENTERROU A ESPADA NA CABEÇA DE ARISTÓTELES, VENDO O DEUS QUEIMAR EM CHAMAS INFINITAS PELO RESTO DA ETERNIDADE. Aristóteles, entretanto, não morrera. Xupa Cabrinha aperfeiçoara a espada de um jeito tão estrondoso que conseguira não matar o deus uma vez que até mesmo um arranhão destruíra a vida dentro de Wayland. Xupa Cabrinha fez com que Aristóteles sofresse pelo resto da eternidade queimando em chamas no cemitério dos Deuses Vikinzões. Entretanto, o plano de Aristóteles estava feito. Aristóteles estava com um walkman que tocava as ordens que tentaria negociar com Xupa. As ordens penetraram na mente de Xupa como sal é absorvido pela água.

O sangue de Aristóteles era jorrado na espada como combustível para que ela funcionasse atémesmo contra seres não-divinos. Gram finalmente tinha despertado com todas as suas forças e sentia-se tão poderosa e aliviada como alguém que tinha acabado de cagar o que tinha comido nos últimos vinte dias de uma vez só.

Xupa Cabrinha, tomado pelo Caos, caminhou até a Floresta dos Tiranossauros Viajadores dos Céus, onde encontrou Beatrice. A jovem líder mostrou-se surpresa ao ver Gram ardendo em chamas como a estrela que chamavam de Sol.

— X-Xupa, não te vejo há tanto tempo. Você conseguiu?

A força da espada emanava em seu ser e Gram não se importava muito com seu portador, mas usara sua força para deixar que Xupa ficasse são por alguns instantes. Para dizer adeus, ou até logo, para Beatrice.

Eles se abraçaram.

— Sim, Beatrice, eu consegui... – Xupa chorava. – Eu consegui. – Sentia-se de alguma forma traumatizado e perturbado. Não sabia muito bem o que acontecera desde que o Caos tomara conta de seu corpo, mas foi reconfortante ver o rosto de sua querida amiga.

— Eu sabia que você conseguiria. – Xupa chorou. As palavras honestas de Beatrice tocaram seu coração. Eles se abraçaram e Xupa sentiu que nunca mais beberiam UltradimensioMel e fariam histórias engraçadas sobre o homem gigante que girava junto com o Sol.

Gram percebeu que aquele era um guerreiro que sofrera muito em sua vida, não apenas um mortal qualquer. Dava-lhe consciência sempre que podia e estava abastecida com o sangue de Aristóteles.

Xupa partiu naquela mesma noite, dando adeus a Beatrice voando em seu Pterodátilo Galáctico, que chamou Bebêzinho.

Foi meio quepor coincidência, mas Xupa chegou a esse universo e acabou lutando com um samurai... O resto vocês meio que já sabem.

A espada estava obviamente completamente carregada, mas não via necessidade de manter a sanidade de Xupa desde que avistara Edésia. A espada não era serva de Aristóteles e muito menos tinha sido manipulada pela fita que o walkman de Aristóteles tocara, mas era uma espada feita para matar deuses e Edésia era bem o que ela procurava.

Edésia não conseguia ver o rosto de Frota que estava de costas e a sua frente, mas conseguia ver a cebola que ele segurava.

A cebola por um segundinho brilhou, e ela viu no brilho o reflexo do rosto de Aristóteles. Aristóteles estava, claro, em outra dimensão queimando para sempre. Mas usava seus poderes psíquicos incríveis de Deus para enviar a mensagem que quisesse. E decidiu dizer:

— Eu avisei. – Sentia-se o sabichão. Então voltou a queimar.

— Eu sou Frota. – Frota apresentou-se para o vilão matador de deuses. Foi o que ele conseguiu fazer nessa situação tensa que ele não queria participar. Talvez desse jeito conseguisse começar uma conversa legal e Xupa não tentaria mais matar aquela mulher que ele não conhecia ainda.

— Obrigado, Frota – disse Edésia, enquanto encarava a espada flamejante.

Frota, sem graça, olhou pra trás.

— Ah... Não tem de quê...

Xupa Cabrinha soltou um HURYAAAA com o seu espírito nórdico e seus olhos arderam como a espada. Gram criou vida em frente aos olhos de Edésia que não conseguia acreditar que ia morrer. Ela andou um pouco pra trás e quase tropeçou no asfalto que falhava. Temia as chamas daquela espada.

— HAHAHAHAHAHHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHA VOCe^S VAÕEMORREEEEE;.

As chamas expandiram-se pelo corpo de Xupa e deram calor ao corpo daquele homem. Nesse tempo desde que começara sua jornada, a espada ajudara Xupa a ganhar força física e mental e Gram julgou que esse era a melhor oportunidade para tornar Xupa no guerreiro mais poderoso que conseguisse. Canalizou toda e energia espacial que fora fundada no seu nascimento  a partir da chama da estrela e rochas que vagam o universo.

Edésia queria fugir, mas sentia que as chamas estariam prontas para atacá-la assim que ela se movesse.

— Não se preocupe – disse Frota. – Eu tenho uma luva bastante poderosa.

— Claro... – Edésia nem tinha escutado.

Frota colocara a cebola em seu bolo e preparava-se para seja lá o que estava para acontecer. Ele estava se cagando de medo ao ponto de não se importar mais com o fato de não estar mais no mood para batalhar. Tudo com que ele se importava era sobreviver ou sair o mais rápido possível dali.

Xupa partiu como um atleta começando seu revezamento de cem metros nas Olímpiadas de Londres em direção a Frota com as chamas rodeando todo o seu ser. Sua velocidade não era uma que Frota conseguia acompanhar, ele não sabia como reagir. Percebera que Xupa tinha simplesmente tinha desaparecido de sua visão e por instinto defendeu-se com os seus braços e suas mãos abertas. Ele tentava usar a luva para absorver qualquer energia ou qualquer fonte de calor que viesse de qualquer direção, mas sabia que se não estivesse defendendo a direção correta estaria morto.

A força que Xupa Cabrinha utilizara para sair da inércia gerou um alvoroço tremendo mudando a direção a qual o vento corria e quebrando o asfalto, criando um prejuízo público que nenhum prefeito gostaria de lidar. Apenas os nossos três personagens estavam presentes naquela rua e nos arredores e talvez a polícia estivesse a caminho para deter os traficantes que estariam brigando e ameaçando a ordem pública.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Facção. Dos. Perdedores" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.