You Are My Only Exception escrita por swiftdelicxlove


Capítulo 1
CAPÍTULO 01 - The new girl and her old attitudes


Notas iniciais do capítulo

Heey! Eu prometi a alguns dias que voltaria a escrever essa fanfic e cá estou eu. Eu tô reescrevendo todos os capítulos que já foram publicados (talvez vocês tenham notado que eu apaguei eles). Esse é o primeiro capítulo que eu reescrevi e eu planejo postar outro - que eu já tô terminando de escrever - na semana que vem. Enfim, é isso, eu espero que vocês curtam :)

obs.: uma coisa que eu percebi enquanto escrevia é que meu estilo de narrativa mudou, então (como vocês vão reparar nesse capítulo) eu tô contanto a história com uma narrativa onisciente, que é aquele que conta a história em terceira pessoa e, às vezes, admite a narração em primeira pessoa fazendo algumas intromissões pessoas acerca das ações narradas. Eu espero que vocês não se incomodem com esse novo estilo de escrita



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Annabeth Chase e seu grupinho particular de amigas estavam reunidas antes do início das aulas em uma das mesas ao ar livre que a Goode High School possuía, era o primeiro dia de aula após o fim do verão e as garotas comentavam animadas sobre as viagens que haviam feito nas férias de verão, sobre os garotos com quem haviam ficado e sobre a nova e exclusivíssima bolsa da Chanel que possuía uma lista de espera absurda e que Annabeth milagrosamente conseguira. Annabeth por sua vez estava entediada, nem bem as aulas começaram e a loira já se encontrava cansada do falatório fútil de suas amigas.

A garota não conseguia desviar seus olhos da entrada do estacionamento, ansiosa por ver o volvo de Percy adentrando a escola. Céus! Como Annabeth sentia saudades do garoto. Ela não o vira durante todo o verão, uma vez que Poseidon - pai do namorado - havia arrumado para o garoto um estágio na multinacional que pertencia à família Jackson sob alegações de que Percy precisava começar a tomar interesse pelos negócios da família pois era o único herdeiro e um dia assumiria a dinastia que havia sido construída por seu avô e seu pai. O garoto mal teve tempo de responder as mensagens de Annabeth - que havia passado o verão na casa de campo de sua avó em Nice, na França -.

Annabeth ainda estava envolta em seus devaneios quando sentiu um leve cutucão, dado por Silena Beauregard - Annabeth, olha só quem está ali - a garota tagarelou com a voz animada. Silena era a única das garotas do grupo que a loira realmente gostava, elas haviam crescido praticamente juntas devido ao laços de amizade existentes entre seus pais. Silena era doce e animada e era a pessoa que Annabeth procurava sempre que precisava de conselhos sobre relacionamentos. A garota era também a pessoa mais informada sobre os acontecimentos da escola e da alta sociedade de Manhattan, ela possuía uma rede de informações, ou melhor, de informantes - garotas de outras escolas privadas da metrópole - que faziam com que Silena tivesse qualquer informação que desejasse nas palmas de suas mãos. Annabeth sempre se surpreendia com isso e até achava engraçado o fato de sua amiga simplesmente precisar mandar uma mensagem pelo celular para saber de tudo, a loira se valia das informações de Silena para a manutenção de seu reinado - como ela gostava de chamar. 

A atenção de Annabeth se desviou na direção em que Silena apontava. A loira não conseguiu controlar nem o sorriso que surgiu em seus lábios e tampouco as suas pernas que se levantaram do banco e correram para abraçar a garota de cabelos negros e olhos azuis como o oceano - Thalia! - Annabeth exclamou. - O que você está fazendo aqui?- perguntou enquanto desfazia o abraço e passava a encarar a melhor amiga.

— A minha mais nova e amada madrasta convenceu meu pai a me tirar do internato - soltou um suspiro que risonho - ela acredita que a minha revolta e o meu mal comportamento são por que eu não tive uma figura materna na minha vida, alguma bobagem desse tipo - a morena respondeu com escárnio. A mãe de Thalia havia abandonado Zeus e Thalia quando a garota tinha 3 anos, após isso a garota nunca mais teve quaisquer notícias da mãe, Annabeth suspeitava que Zeus tinha realizado algum tipo de acordo com a mulher para que ela nunca mais procurasse a filha. De toda forma, Thalia havia crescido praticamente sozinha, sendo criada por babás e governantas, uma vez que seu pai era uma figura ausente em sua vida que sempre colocava o trabalho em primeiro lugar. Os inúmeros casamentos de seu pai - quase sempre com mulheres que tinham idade para serem irmãs mais velhas de Thalia - também não ajudaram e a garota se tornou uma jovem complicada que possuía recursos financeiros infindáveis e que os usava para se divertir. Thalia foi enviada para um internato dois anos antes, após causar um acidente de trânsito por estar dirigindo embriagada após sair de uma festa.

Annabeth riu, estava feliz por ver a amiga novamente, porém se preocupava com a possibilidade de que ela retornasse aos velhos hábitos - você está bem? - perguntou franzindo o cenho em preocupação.

— Eu tô, eu juro! - a morena respondeu - depois de dois anos naquele lugar infernal eu não quero fazer nada que dê motivos ao meu pai para me enviar de volta pra lá - suspirou.

— Eu senti tanto a sua falta - a loira a abraçou novamente - sabe, eu me culpei tanto pelo o que aconteceu, você precisava de mim e eu não estava lá para você. Me desculpa. - disse intensificando ainda mais o abraço.

— Ei, tá tudo bem - a morena interrompeu o abraço e tocou o rosto de Annabeth - Não foi sua culpa, eu que tava errada - Thalia respondeu consolando a amiga. 

Annabeth sorriu recuperando sua postura animada enquanto puxava a amiga pelo braço e falava - Vem comigo, eu vou te re-apresentar a escola.

A loira parecia não ter percebido - ou se importado - que a cena protagonizada por elas tinha gerado o interesse da escola. Todos observavam a bela Annabeth Chase puxar a garota de olhos intimidadores pelos corredores da escola. Thalia pelo contrário notou que as pessoas abriam caminho para que elas passassem e notou também que a loira recebia olhares que variavam entre admiração, respeito, inveja e medo. A morena não estava alheia ao fato de que a amiga sempre fora extremamente popular e que nem sempre era pessoa mais legal do mundo, porém, algo estava diferente de dois anos atrás. Agora era como se a loira fosse uma rainha, enquanto o resto da escola era sua corte particular.

— As coisas mudaram - comentou com a loira, que soltou um riso presunçoso por entredentes 

— Então você notou - Annabeth respondeu de maneira taciturna - Aqui, chegamos - apontou para a porta de uma sala de aula.  - aula de química - disse sorrindo enquanto observava o rosto de Thalia se contorcer. Química nunca fora o forte da amiga.

As duas entraram na sala de aula, procurando um balcão duplo para que se sentassem juntas. Encontraram por fim um lugar no canto da sala e se sentaram. Thalia se virou para falar com a amiga, mas notou que ela já havia cravado os olhos em uma garota ruiva de olhos verdes que entrava na sala - quem é? - perguntou para a amiga.

— Eu não sei, mas é isso que vamos descobrir - disse Annabeth se levantando e dirigindo-se à mesa em que a garota havia se sentado. 

— Olá, quem é você? - perguntou para a ruiva, curvando-se sobre o balcão.

— Me chamo Rachel Elizabeth Dare, muito prazer - a ruiva estendeu a mão para Annabeth enquanto perguntava - quem é você?

A loira surpreendeu-se com o fato da outra garota ter lhe tratado de maneira tão natural e meio contrariada apertou sua mão - eu sou Annabeth Chase. - Annabeth não sabia dizer, mas algo na ruiva a incomodava. Talvez fosse coisa da sua cabeça, mas a maneira como ela se portava e até como falava havia despertado nela uma sensação ruim. - Seja bem vinda à min.. - Annabeth se conteve - à nossa escola.

Rachel arqueou um pouco a sobrancelha direita, certamente havia percebido o que Annabeth dissera - muito obrigado - ela respondeu de maneira altiva - mas agora, se você puder por favor me dar licença, eu preciso terminar de organizar minhas coisas - disse, sem encarar a loira, enquanto abria a mochila e retirava alguns objetos dali.

Annabeth estava travada em seu lugar, perplexa. Ela nunca fazia qualquer esforço para ser receptiva ou tampouco agradável para com os novos alunos, eles logo eram avisados pelos outros sobre Annabeth e em geral não se colocavam em seu caminho. 

Como essa garota ousava ignorar sua tentativa de ser simpática? Ela não permitiria que isso acontecesse, ninguém iria perturbar a estrutura social que ela implantara naquela escola. Ela só precisava encontrar um jeito de mostrar à aquela garota quem ela era e a influência que ela tinha. 

Lentamente e de forma obstinada, Annabeth voltou para o seu lugar, Thalia olhava para ela de maneira confusa enquanto o resto da sala murmurava diante da cena que haviam acabado de presenciar. - Eu preciso falar com Silena - disse baixinho, mais para si mesma do que para a amiga, enquanto pegava seu telefone e digitava algumas palavras 

 

*******

 Rachel caminhava com sua bandeja pelo refeitório ainda relativamente vazio da Goode High School à procura de um lugar para se sentar. A garota sentia sobre si o peso de alguns olhares, olhares os quais ela tentava ignorar ao focar toda sua atenção na letra da música que tocava em seus fones de ouvido. Ela definitivamente não estava achava que isso fosse acontecer, mudara de escola com o objetivo de recomeçar sua vida e temia que com a atenção as pessoas descobrissem sobre seu vergonhoso passado.

Ainda envolta pela letra da música, Rachel sentou-se em uma mesa extensa posicionada ao pé de uma janela de vidro que ia do chão ao teto e que era a responsável por fornecer iluminação natural ao refeitório. Ela não entendeu o motivo pelo qual aquela mesa ainda não havia sido ocupada, já que era sem sombra de dúvidas, o melhor lugar do refeitório. A ruiva notou que algumas pessoas passaram a encará-la boquiabertas, ato que ela deliberadamente decidiu ignorar enquanto puxava de sua mochila um livro e o abria sobre a mesa para ler enquanto tomava seu almoço.

A garota já estava a alguns minutos absorta em sua leitura quando foi interrompida por uma mão esguia coberta por anéis de prata que puxou seu livro de cima da mesa.

— Ei - protestou, virando-se de supetão na direção em que a mão viera - quem te deu o direi… - a garota sentiu sua voz morrer ao olhar na direção do “ladrão”. Rachel perdeu o fôlego ao encarar o garoto, que se encontrava ocupado examinando a capa do livro. Ele era absurdamente e impossivelmente bonito, “é quase como se ele fosse um descendente direto de um deus grego” a ruiva pensou, ainda embasbacada.

— “Roubado que não dá pela coisa furtada, é quem, afinal, não foi roubado em nada” - Ele recitou, brincando de girar a versão em miniatura de Otelo entre os dedos.

Rachel sentiu sua boca abrir, embora ela não soubesse se estava impressionada por ele conhecer um trecho de seu livro favorito, se pelos olhos verdes intensos e hipnotizantes que agora a encaravam ou se pelo sorriso de canto brincalhão e estonteante que o garoto tinha nos lábios. 

A ruiva forçou-se a desviar o olhar do garoto e percorreu seus olhos pelo refeitório na esperança de fazer seu cérebro voltar a funcionar. Notou que a maioria dos presentes mantinham seus olhos fixos no garoto, também envoltos pelo magnetismo que o cercava.

— “O roubado que ri furta algo ao seu ladrão” - Rachel respondeu por fim, enquanto sorria, grata por ter conseguido elaborar uma resposta antes que ele percebesse o impacto que causara nela.

Ela assistiu o sorriso do garoto se ampliar enquanto ele reconhecia a citação - também de Otelo - que ela havia feito.

— A propósito - ele inclinou-se em sua direção - eu sou Percy - finalizou. Sua voz rouca o suficiente para lhe causar arrepios.

— Quem é ela Percy?- uma bela garota de cabelos castanhos compridos e voz aguda interrompeu Rachel, que abria a boca para se apresentar para o garoto.

— Silena! - exclamou ele, dando uma última olhada para Rachel antes de se virar na direção da garota que estava parada diante da mesa com os braços cruzados, ocupada fulminando a ruiva com o olhar - senti sua falta - completou ele, abrindo um sorriso para ela.

Rachel assistiu Silena abaixar sua guarda e despir-se de sua atitude questionadora, enquanto ela desamarrava os braços e abria um sorriso acolhedor para o moreno - Também senti sua falta Percy - ela disse enquanto piscava os olhos para ele. Nem ela parecia estar imune à aura de encantos que envolvia o garoto.

— Quem é ela e o que ela está fazendo aqui? - perguntou, virando-se novamente para Rachel e recobrando a postura inquisitiva.

— Ela estava prestes a me contar - disse Percy, apoiando o braço no encosto da cadeira e se virando para olhar novamente para Rachel.

— Me chamo Rachel - respondeu olhando para o moreno - e estou almoçando - completou voltando-se para Silena e apontando para a comida a sua frente, expressando o quão óbvia era a resposta para aquela pergunta.

— Pelos deuses! Você precisar cair fora - exclamou a garota levando as mãos à cabeça dramaticamente - se Annabeth… - ela se conteve. Rachel notou que a menção ao nome havia desviado a atenção de Percy para Silena e ele agora observava a garota como se tentasse entender o que Annabeth tinha a ver com o assunto.

— Eu não estou vendo uma placa com o seu nome grudada à mesa - Ela respondeu, exasperada com a garota. Rachel se transferiu para a Goode High School com a intenção de começar do zero uma nova vida para si longe de todo o falatório e das fofocas de sua antiga escola, ela não estava interessada em arrumar confusão mas não era de seu feitio abaixar a cabeça para pessoas que tentavam a todo custo impor sistemas hierárquicos. - eu e Percy chegamos primeiro, você não vai nos intimidar e nos tirar daqui. O garoto não pareceu notar a menção a seu nome

— Oh! - Silena esboçou um sorriso malicioso - o problema não é Percy, Rachel. É você. - ela disse - não pode se sentar aqui sem ser convidada, são as regras. 

— Regras? - Rachel não pôde evitar levantar a voz em alguns decibéis. A menina virou-se buscando obter o apoio de Percy, o garoto porém parecia alheio à discussão enquanto digitava algo em seu celular. - Eu não vou sair! - exclamou por fim a ruiva, com a voz ainda elevada.

— O que está acontecendo aqui? - uma voz que Rachel prontamente reconheceu indagou. Rachel desviou seu olhar para a loira estonteante de olhos cinzas tempestuosos, “Annabeth”, que agora se encontrava ao lado de Silena.

A loira apesar do questionamento não olhava para Rachel ou Silena, a ruiva notou. Seus olhos estavam fixos em Percy e diferentemente das expressões milimetricamente controladas que Rachel vira mais cedo no laboratório de química, o rosto da garota agora se desmanchava num sorriso caloroso e a ao mesmo tempo contido direcionado ao garoto.

— Ela não… - a ruiva ouviu Silena começar a relatar o que acontecia ali, porém estava mais interessada em descobrir qual era a reação de Percy à loira. Enquanto virava seu rosto para olhá-lo Rachel secretamente desejava que a expressão no rosto do garoto fosse indiferente. Logo, ela não pode evitar decepcionar-se ao encontrá-lo encarando Annabeth com a mesma intensidade, era óbvio que ele a adorava.

Era como se eles estivessem alheios à realidade, congelados em seu próprio mundo. Um mundo onde o tempo e a gravidade funcionavam de maneira diferente e cujo os únicos habitantes eram os dois.

Annabeth mal conseguia ouvir o que Silena falava. Céus! Ela passara todo o verão ansiando por esse momento, imaginando como seria vê-lo de novo. Agora que estava ali, ela estava paralisada. A loira nem sabia como reagir a ele, tudo que queria era ignorar a boa educação que lhe fora ensinada e passar por cima daquela mesa - o único obstáculo entre eles - para pular em seus braços. Annabeth precisava tocá-lo, precisava saber que ele estava mesmo ali. 

A garota estava analisando o quão certo seu plano de pular em Percy daria quando foi trazida de volta à realidade pela voz de Silena - Annabeth você tá me ouvindo? - a amiga perguntou impaciente. 

Ela se forçou a desviar o olhar de Percy e virou o rosto para a amiga, que tinha colocado as mãos na cintura e batia o pé direito, claramente irritada. - Sim? - perguntou, batendo as pálpebras lentamente.

— Rachel… - Silena apontou com a cabeça para a ruiva sentada ao lado de seu namorado - … ela se recusa a sair da mesa.

Ela finalmente encarou a menina, a mesma que havia a dispensado mais cedo quando ela tentou se apresentar. A garota havia lhe causado uma sensação incômoda quando se conheceram, era quase como se Annabeth pudesse prever que ela lhe causaria problemas. 

Fora por esse motivo ela havia pedido a Silena que ela levantasse informações sobre a garota, queria estar um passo à frente. Porém, a ruiva certamente havia feito um bom trabalho em apagar completamente seu passado e, apesar dos esforços da amiga, até agora Annabeth não sabia absolutamente nada de útil sobre ela.

Por mais irritada que estivesse com a interrupção que Rachel representava à seu plano de ter um almoço em paz com o namorado e os amigos, decidiu por fim valer-se da oportunidade para descobrir algo sobre a garota. Suspirando, Annabeth colocou um sorriso no rosto e disse:

— Rachel, não é? Nós nos conhecemos mais cedo. - pontuou.

— Eu me lembro - a ruiva respondeu tacitamente - você é a Annabeth.

— Me desculpe por Silena - começou - ela tende a ser muito protetiva às nossas tradições. Eu e meus amigos nos sentamos nessa mesa desde que começamos a estudar aqui - sorriu, sua voz doce, acolhedora e controlada.

A loira deu a volta na mesa e colou uma cadeira à cadeira em que o namorado estava sentado. - Você é bem vinda para sentar-se aqui, hoje. - disse para a garota enquanto sentava-se. Fez questão de frisar o “hoje” no final da frase.

Depositou um selinho nos lábios de Percy, que por sua vez passou os braços por sua cintura, puxando-a para mais perto - Senti sua falta - ele murmurou sorrindo, aquele sorriso que ela sabia que ele guardava só pra ela. Annabeth agradeceu por estar sentada, do contrário, suas pernas teriam falhado e ela teria se espatifado no chão. 

— Você está proibido de me abandonar de novo. - respondeu de maneira ameaçadora - Você entendeu cabeça de algas

Percy teve a audácia de rir antes de responder - Sim, senhora sabidinha! - imitando uma continência. 

 Annabeth sorriu, lhe dando um soquinho de brincadeira no ombro. Percy puxou-a para mais perto, seus olhos verdes a fitando de maneira intensa.

— Arrumem um quarto vocês dois - Annabeth ouviu a voz de Thalia dizer

— Você está com inveja, priminha - Percy disse com a voz divertida, ainda sem desviar o olhar de Annabeth.

— Eu poderia te abraçar assim Thalia - disse Nico di Angelo, que também havia acabado de chegar e que agora se inclinava com os braços estirados em direção de Thalia, rindo.

— Vocês podem se foder - a garota respondeu emburrada, puxando uma cadeira para sentar-se.

— Vejo que já conheceu Perseu, Rachel - disse Annabeth, ignorando os risos de Percy e Nico. 

— Ele roubou meu livro - Rachel respondeu com um sorriso largo, direcionado não para ela mas sim para Percy, Annabeth percebeu.

— Ei - ele disse em falso tom de protesto - eu só estava interessado no que você estava lendo. - finalizou tomando o livro, que havia sido esquecido sobre a mesa, em suas mãos novamente. 

— Annabeth me fez ler todas as obras de Shakespeare - disse com um sorriso nos lábios - você se lembra do que me prometeu se eu terminasse esse daqui? - o garoto olhou para Annabeth. Deuses, ele a amava tanto! Passar o verão sem ela havia sido como dar um passeio pelo submundo. Ele assistiu a loira dar um sorriso de canto de lábios enquanto suas bochechas coravam um pouco, ela se lembrava. 

— Vamos sair daqui - sibilou para a namorada. Não aguentava mais a urgência que crescia em seu peito, queria abraçá-la, beijá-la e lembrar-se do gosto que a garota tinha.

— Vamos - a garota respondeu sorrindo enquanto levantava e puxava o namorado pela mão.


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Notas finais do capítulo

me digam o que acharam, estou ansiosa pelo feedback de vocês :)



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