The Forgotten escrita por Panda Chan


Capítulo 6
Arco-Iris


Notas iniciais do capítulo

OOOOI GENTE
To postando esse capitulo pra ver se vocês retiram todas as macumbas/maldições/feitiços que jogaram em mim ;-;
Tive que reescrever o capitulo porque ia demorar mais umas três semanas torturando u-u VEJAM COMO SOU BOAZINHA HUNF
Boa leitura



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Acho que já faz uma hora que estou dançando com Alex e Nana.

Estamos no meio da pista de dança nos mexendo como minhocas doidas depois de tomar muito energético, meu cabelo está começando a colar no meu corpo por causa do suor e a maquiagem de Nana precisa de um retoque urgente por ter derretido.

As meninas doritos vem ás vezes e tentam chamar a atenção do Alex que convenientemente sente vontade de ir ao banheiro na mesma hora, o lado bom disso é que ele sempre volta com alguma bebida pra gente.

— Iiih – Nana revirou os olhos – Tem uma doritos vindo pra cá – apontou pra um lugar na multidão.

Alex nem se virou pra ver quem era a doritos da vez, elas revezam.

— Vou ao banheiro.

— Cuide bem dessa disenteria – gritei o mais alto que pude.

Todos ao redor olharam para Alex que ficou azul de vergonha.

— Ele é tão bobo – disse entre risadas.

— Que foi? – perguntei.

— Não tem nenhuma doritos vindo – ela disse – Eu menti pra zoar com ele.

Comecei a rir junto como uma louca.

Esse é um daqueles momentos em que você sabe porque precisa de uma melhor amiga, pra sorrir.

Alguém agarrou Nana por trás e a puxou para um beijo, foi tudo tão rápido que eu levei um minuto para processar o que aconteceu.

— EI! – empurrei o garoto que havia agarrado minha amiga – Você é idiota? Ela namora.

— Eu sei – ele riu.

— Alice – Nana parecia envergonhada – Esse é David, meu namorado. David, essa é Alice minha melhor amiga.

— Muito prazer – ele pegou minha mão e a beijou.

David é bem mais alto do que eu, seu cabelo loiro precisa de um bom corte e seus olhos azuis de alguma forma brilham nessa escuridão. Talvez seja a iluminação, mas ele parece ainda mais pálido que o Alex.

— Desculpe por ter te atacado dessa forma – disse.

— Tudo bem, garotas deliciosas sempre são perdoadas.

A frase foi clichê, mas a forma como ele disse isso acionou meu instinto de ‘ Corre que a porra ta séria’.

— David, modos – Nana deu um selinho nele – Ela não gosta dessas coisas.

— Ah, me desculpe – ele se virou para Nana, seus olhos pareceram brilhar ainda mais – Que tal irmos pra algum lugar mais.. particular, querida?

— Claro – e se foram.

Nana nem ao menos se despediu de mim.

Continuei dançando sozinha até Alex voltar com um drinque rosa e um amarelo nas mãos.

— Cadê a Nana? – perguntou.

— O namorado dela apareceu e a levou – respondi- Qual é o meu ?

— Qualquer um, era pra ser um seu e outro dela .

Peguei co copinho com liquido rosa e brindei com Alex

— Aos amigos que nos deixam na pista – disse.

Continuamos dançando mais algumas músicas.

Tenho que admitir, Alex sabe se divertir. Ele parece ler minha mente, todos seus movimentos completam os meus quase como se fossemos só uma coisa, como se estivéssemos ligados.

Parei de dançar no mesmo momento e Alex também, ele me olhou confuso.

Que tipo de pensamentos são esses? Conheço Alex há menos de uma semana, não podemos estar ligados.

— Vamos pro camarote? – disfarcei.

Alex concordou e começou a me guiar pelo mar de pessoas dançando.

Quando chegamos o camarote estava praticamente vazio com exceção de alguns poucos casais se pegando nas mesas do fundo. Sentei no mesmo lugar que estava quando chegamos aqui.

— Está passando mal?

— Não, só fiquei cansada – menti.

— Quer uma água? – perguntou.

Balancei a cabeça em concordância.

Alex voltou menos de um minuto depois com uma garrafa de água na mão.

— Obrigada.

— Não tem de que – ele me olhava atenciosamente enquanto bebia água.

— O que foi? – perguntei.

— Nada, só estou me perguntando se você se lembrou de algo de quando era menor.

Deixei a garrafa que estava na minha mão cair no chão.

— Como você sabe? Nana te contou algo?

— Ninguém me disse nada – respondeu calmamente – Isso é um sim?

Pressionei os lábios. Será que eu devo contar pra ele? Isso é algo bem pessoal e eu mal o conheço.

Acho que vou contar, parece certo. Ou e certo ou estou vendo os efeitos do arco-íris que tomei hoje.

— Tive algumas lembranças, mas nenhuma sobre você – queria dar o assunto por encerrado ali, mas o olhar de Alex mostrou que não é o suficiente – Eu vi muito sangue e uma garotinha gritando, acho que é a lembrança sobre a época que fiquei em cativeiro com meus pais. Nada que envolva você.

— Mas me envolve – ele colocou a mão sobre a minha e apertou de leve, um daqueles gestos que os personagens fazem um livro quando quer dizer ‘eu estou aqui, não tenha medo’ – Você só não sabe.

— O que você quer dizer?

— Você se esqueceu de muitas coisas Alice, está na hora de lembrar. Diga adeus ao país das maravilhas.

Antes que eu pudesse perguntar o que ele quer dizer com isso fui calada por um beijo.

Fiquei surpresa com isso, não é todo dia que alguém que você mal conhece te beija. Foi um beijo tão carinhoso, cheio de afeto e ... e o que? Tem algo estranho nesse beijo algo importante.

Quando abri os olhos estava em casa, não na minha casa com Stella.

Estou na casa dos meus pais.

— Mamãe – gritou uma garotinha – Olha meu desenho.

— Que lindo Alice – respondeu minha mãe – Está perfeito.

Essa é minha mãe e a garotinha sou eu, será uma lembrança?

— E o meu mamãe? – perguntou outra garotinha igual a mim quando menor.

— Também está perfeito – minha mãe sorriu – Minhas duas filhas são ótimas desenhistas.

Espera... Filhas?

Que merda ta rolando aqui?


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Notas finais do capítulo

Então gente, se eu não postar essa semana é porque a casa nova não tem internet e sou totalmente contra postar pelo celular (as poucas vezes que fiz isso sairam coisas como O%%@$%w@@#I)
Beijos pequenos bolinhos



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