The Forgotten escrita por Panda Chan


Capítulo 29
The future's just begun


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, vocês estão bem?
Nesse capítulo vou retomar um pouco do que falei quando Alice entrou no Instituto. Quem ai se lembra da calcinha da Melody? Pois é kkkk
O nome do capítulo é algo como "O futuro está começando", veio da música Darkside Of The Sun da banda alemã Tokio Hotel por motivos de: NÃO SOU BOA COM NOMES DE CAPÍTULOS!
O capítulo está "incompleto".
"COMO VOCÊ OUSA POSTAR INCOMPLETO?" Eu juro pra vocês de pé junto que na minha cabeça tinha atualizado a fic semana passada '-' É, parece loucura mas é a verdade.
O resto dele é pouca coisa então fica pro próximo e não fará diferença não esar aqui, não se preocupem.
Uma observação do Alex sobre o capítulo que fala da vida dele: Não me julguem pelas vestes terríveis que eu tinha que usar, era a última moda no século XV! Eu juro!
Boa leitura



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Quero que levante a mão quem já : a) deixou cair alguma comida que manchou a roupa e não percebeu, b) saiu de casa usando uma blusa que ainda possuía a etiqueta sem ver, c) não compreendeu todos os sinais discretos dos amigos tentando avisar sobre aquele gigantesco pedaço de alface preso no seu dente, d) pensou que sua calça estava manchada de geleia de morango, mas na verdade era sua primeira menstruação que finalmente havia dado as caras ou e) tropeçou na frente de alguma pessoa muito bonita (estou falando daquele tombo digno de ser sucesso no YouTube).Se você levantou a mão em algum desses momentos sabe como é ser atingida pelo olhar de muita gente ao mesmo tempo e o constrangimento que isso causa. Imagine esse constrangimento e multiplique por uma escola cheia de sobrenaturais adolescentes que são maiores e mais poderosos que você te encarando como se fosse o jantar deles.

Quando aceitei o “convite” (leia-se convocação) de Morfeu para almoçar não passou pela minha cabeça que a história sobre o acontecimento de ontem tivesse se espalhado pela escola toda, mas foi por pura ingenuidade minha. Olá! Estudo com lobisomens, eles possuem uma audição muito evoluída!

Entramos no refeitório e sob a mira de diversos olhares bem mal encarados pegamos os nachos do almoço e nos sentamos junto á Pudim e Melody.

– Ali-Chan! – Melody deu alguns pulinhos sentada no banco duro do refeitório – Quem bom que o Morfs conseguiu te trazer para almoçar conosco.

Ela deu uma piscadela para ele que respondeu com outra e um grande sorriso. Preciso dizer que Pudim fuzilou os dois com um simples olhar?

– Não foi muito difícil – Morfeu deu um daqueles sorrisos convencidos que devem causar problemas cardíacos em várias garotas – A Alice gosta da minha companhia.

Melody me olhou com uma sobrancelha levanta perguntando “E aí?”.

– Morfeu, você precisa ser menos iludido – foi tudo que disse antes de morder meu delicioso nacho.

Melody soltou uma risadinha e Pudim me olhou como se dissesse “ Essa é minha garota” enquanto Morfeu mordia o lábio inferior.

– Isso terá volta, ruiva.

– Estou esperando ansiosamente, loiro.

O almoço continuou com várias conversas sobre assuntos aleatórios que terminavam sempre em risadas. Não consegui ignorar todos os olhares curiosos que eram lançados em minha direção, mas boa parte deles tenho certeza que não reparei. Melody falou sobre sua preocupação com a raiz de seu cabelo que crescia três vezes mais quando estava perto da lua, menti para ela dizendo que mal dava para perceber a raiz preta no meio da confusão de verde e magenta, mas ela apenas olhou para mim e disse:

– Eu sou lobisomem, sei quando alguém está mentindo.

Nessa hora tive certeza que fiquei mais vermelha que meu cabelo alaranjado. Eu sei, sou ruiva e por isso tinha a obrigação de ter o cabelo vermelho sangue, mas sinto lhe dar essa noticia: os ruivos naturais raramente tem o cabelo realmente vermelho, na maior parte dos casos ele é alaranjado. Não se mate por isso. E sim, pra mim essa é uma comparação válida.

Quem disse que as ruivas possuem uma personalidade forte não conheceu Pudim, ela conseguiu passar o almoço todo comendo e fuzilando Morfeu com o olhar. Tenho que me lembrar de falar mais tarde para Pudim que se nada der certo na vida dela, ela pode criar uma escola de encaradas malignas para sobrenaturais.

Reunimos nossas bandejas e deixamos na mesa de louça suja, enquanto seguíamos para fora do refeitório notei o olhar congelante da garota elfo que vi no meu primeiro dia de aula. Quando ela percebeu que eu dei um sorriso discreto e acenou com uma mão, por impulso eu respondi da mesma forma antes de ser puxada por uma Melody muito brava com suas roupas apertadas.

– É tudo culpa daquela cadela! – esbravejou.

– Queria entender porque vocês, garotas, sempre culpam outra por seus problemas – Morfeu comentou.

– Não estou culpando uma garota – rebateu Melody – Estou culpando uma cadela!

Minha mente foi tomada por uma vaga lembrança de quando conheci Melody e Pudim.

A baixinha tinha os cabelos magenta com mechas verde limão e uma franja que deixava suas sobrancelhas também pintadas a mostra e seus olhos pretos. Ela se vestia de preto e vermelho e usava um batom rosa que pode ser visto há quilômetros de distância. Sua saia vermelha era tão curta que tive um deslumbre da sua calcinha e fiz careta.

– Minhas roupas encolheram por culpa daquela lacraia! – a baixinha estava enfurecida e mexia suas mãos para dar ênfase no que dizia.”

– Culpa de quem? – perguntei.

Um par de olhos pretos de uma loba muito brava me enviou um olhar que dizia e soletrava “traidora” enquanto Morfeu começava a rir.

– Eu disse que a Alice não estava prestando atenção.

Melody depositou uma nota cujo valor não consegui identificar na mão dele e me deu um dos olhares do mal que Pudim sempre tem no rosto.

– Por sua causa acabei de perder o dinheiro do meu bolinho – havia um pouco de magoa na voz dela que logo foi substituída por fúria – Aquela cadela chamada Daniela!

– Ontem você a chamou de galinha – Pudim bocejou após comentar isso demonstrando estra de saco cheio do assunto.

– Quem? – perguntou sem me recordar.

– A cobra sem dente – disse Morfeu.

– Dinossaura comedora de homens – Pudim revirou os olhos.

– Megera viciada em sexo.

– Doadora de bundas.

– Ratazana de batom.

– Macumbeira que faz vodoo para atrair homem.

Senti como se estivesse em uma partida de ping-pong enquanto os dois listavam todos os carinhosos apelidos que Melody deu para a tal Daniela.

– Filha da..- Morfeu foi interrompido por Melody que ainda parecia estar furiosa.

– .. Mãe que faz favores sexuais em troca de dinheiro – ela revirou os olhos – Já entendi, dou muitos apelidos á ela.

– Muitos? – pela primeira vez o olhar assassino não estava presente no rosto da bruxa – Dá pra fazer um dicionário de agressões verbais com todos os apelidos banhados á ódio que você criou para ela.

– Em minha defesa ela fez por merecer cada sílaba banhada em ódio que eu dirijo á ela.

– Odeio dar uma de burra, mas estou sobrando aqui – acenei para eles tentando mostrar que eu estou mais perdida que Stella no shopping na época de promoções.

Os três me olharam como se finalmente se lembrassem da minha existência.

– Você ainda não teve o azar de conhecer a vaca sem leite. Sinta-se com sorte.

– Acho que a sorte dela acabou de acabar – Pudim começou a dar risadinhas disfarçadas enquanto Melody rosnava e Morfeu gargalhava sem parar quase caindo no chão.

Em nossa direção estava vindo uma garota incrivelmente bonita, mas de um jeito forçado. Mesmo com a temperatura atingindo os graus negativos ela vestia uma mini saia cinza com uma meia calça preta por baixo uma blusa bem decotada e calçava botas com um salto tão fino que minhas pernas começaram a doer só de imaginar usar aquilo. O cabelo dela era em um tom caramelo cheio de mechas loiras e seu batom era mais chamativo do que o que Melody usou quando a conheci.

Junto com essa garota vi mais duas que conversavam animadamente uma com a outra. Uma delas era baixinha e tinha o cabelo em um tom de loiro que se aproximava do branco e quase se arrastavam pelo chão, usava um suéter que aparentemente foi tricotado á mão azul escuro, calças pretas e um all star azul. Ela tinha tantos livros nos brações que nem sei como não foi levada ao chão por eles.

A outra era pouco maior que a loira, tinha cabelos pretos e bem curtos e olhos azuis. Enquanto falava ela movia as mãos mostrando diversos anéis que usava e pareciam combinar harmoniosamente com suas roupas escuras.

– Olá Melody – a garota de roupas curtas empinou o rosto.

– Olá, Daniela – Melody devia ter metade da altura da garota, mas não pareceu intimidada.

Morfeu finalmente limpou as lágrimas que derramou enquanto ria como um psicopata após cometer um crime e sorriu para a tal “cobra sem dente”.

– Oi Dani.

Ao ouvir essas duas palavras o rosto dela se iluminou.

– Oi, querido – ela beijou cada lado da face dele e depois fez uma voz manhosa – Sinto muito a sua falta.

– Vai continuar sentindo – a forma natural como Morfeu disse isso causou um pequeno ataque de risos em Pudim. Daniela percebeu.

– A escoria não deveria rir – foi tudo que disse antes de Melody tentar mata-la.

Enquanto Melody saltava para alcançar a garota (não estava exagerando quando disse que ela era muito alta) Morfeu a pegou no ar e prendeu com seus braços.

– Não vale a pena, Mel – ouvi ele dizer.

– Você é a escoria, Daniela Albuquerque! – o grito de Melody fez com que vários sobrenaturais parassem para vero show – Por que não volta para a sua fazendo de lhamas no Peru?

Daniela estalou a língua e saiu andando.

As duas garotas que a acompanhavam nem se deram ao trabalho de parar de conversar para prestar atenção no que a outra fazia e só quando ela foi embora perceberam que não estava mais lá.

– Cadê a Dani? – perguntou a loira.

– Deve ter ido começar o expediente na esquina mais cedo, Lilly – Melody deu de ombros.

– Ela vai ficar uma fera com a gente – a que tinha cabelos pretos revirou os olhos – E já estou de saco cheio dos ataques dela.

– Não sei como vocês aguentam essa fada, Duda – Morfeu a chamou de fada. Opa! Fada?

– Ela é uma fada? – perguntou surpresa.

– Tecnicamente, criança das fadas como você – ele respondeu – Mas é tão metida quanto uma fada completa.

– Você é como nós? – a loira perguntou – Sinto uma presença mágica em você.

– Lilly, é óbvio que ela é uma fada como nós! – Duda revirou novamente os olhos – Lembra-se da nova aluna, a herdeira dos Knight?

– AH sim! – Lilly sorriu para mim – Sou tipo sua prima distante, meu nome é Lilian Luna é tipo Lilian “Lua”. Não entendo por que fadas são tão amaldiçoadas com sobrenomes estranhos.

– E eu sou Eduarda Solis e se você fizer uma piadinha como a que esse ai fez sobre nossos sobrenomes serem “lua” e “sol”, vou te odiar eternamente.

– Na hora pareceu uma boa piada – Morfeu resmungou.

– Vocês são as primeiras fadas que eu conheço – falei animada – Sou Alice Knight.

– E são as únicas que prestam – Pudim comentou.

Todos assentiram em concordância.

– O que as outras fadas tem de tão ruim? – perguntei inocentemente.

Eles não me responderam, mas não demorei muito para descobrir por mim mesma.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Estou tentando retomar um pouco da personalidade menos "séria" da Alice que terminou em segundo plano nos últimos capítulos.
As duas novas personagens são em homenagem as leitoras que recomendaram a fic . "Por que só elas?" Achei chato apenas dedicar um capítulo para os leitores que recomendaram e como sou PÉSSIMA com nomes de personagens (Pudim aprova) resolvi usa-las. Ainda faltam dois leitores, um deles perdeu a conta e não me recordo qual é a nova então por favor entre em contato comigo. Não se sintam menosprezados, por favor, eu nem escolho melhor comentario pra não discriminar meus leitores! Só estou sem ideias (terminei dando meu nome á uma personagem).
Sobre os próximos capítulos: Nana está voltando.
Beijos com glitter na ponta do nariz.



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