Let It Snow - Natal das Sagas escrita por River Herondale


Capítulo 10
Harry Potter


Notas iniciais do capítulo

Buááááá último conto :( eu não acredito que tudo acabou.
Mas todo os meus agradecimentos vão para um capítulo especial. Neste só vou falar um pouco de minha paixão por Harry Potter.
Foi a primeira coisa no qual virei fã. Tinha onze aninhos, era muito tontinha e ler aqueles livros imensos (sim, pra mim era imenso) foi uma grande conquista. Depois disso eu conheci outros tantos livros e sou viciada no meio literário.
Este conto aqui eu escrevi quando tinha onze anos. Eu apenas o adaptei melhor porque eu escrevia MUITO mal nessa época, uahushaushaus, enfim, espero que gostem :D



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Natal Inesperado

Em meados de 2007, tudo estava perfeitamente bem.
Harry estava trabalhando de auror, Teddy morava com Harry, afinal sua avó estava muito velha para cuidar de crianças. Teddy era como o Harry, a cara do pai, exceto pelo cabelo, que era exatamente como o da mãe.
Tiago tinha quatro anos, um menino que era igual o avô paterno dos pés a cabeça.
Alvo tinha dois aninhos, era um menino muito bonito e carinhoso com seus olhinhos verdes.
Gina estava de licença do jornal, pois estava esperando Lílian, que iriaa nascer daqui a dois meses.

Durante a noite do dia vinte e dois de Dezembro, Gina estivera dizendo ao Harry que queria ir ao Shopping de Londres para comprar mais presentes e passar ao supermercado para começar a preparar a ceia.
É claro que Harry não contrariou.
Já de manhã, Harry foi acordar Teddy, enquanto Gina acordava Tiago e Alvo.
– Teddy, acorde, pois hoje vamos a Londres comprar o que falta para o Natal!
Teddy acordara todo entusiasmado. Ele adorava o natal e ir a Londres.
– Vamos ao Shopping? - Perguntou Teddy com entusiasmo.
– Vamos sim. – respondeu Harry com o carinho de sempre que tinha pelo sobrinho.
– Oba! – alegrou-se mais ainda. – Eu amo ir ao Shopping.
– Teddy, mas você tem que mudar a cor de seus cabelos... – disse Harry notando que o garoto acordara de cabelo azul. – Os Trouxas não são acostumados com cabelos azuis.
– Mas que cor? Ainda não consigo mudar a cor dos meus cabelos facilmente. - Disse Teddy um pouco triste.
– Bom... Tem castanho, preto, loiro, ruivo, não importa!- Disse Harry tentando deixar Teddy menos triste. – Qualquer cor ficará ótimo em você.
– Quero uma cor especial. – falou Teddy baixinho. – Uma cor que tenha a ver comigo, entende?
– Hum... Já sei que cor você pode deixar seus cabelos. – Harry falou enquanto sorria. Ele tinha uma ideia surpreendente.
Harry levantou, abriu o guarda-roupa e pegou um álbum de fotos, aquela que Hagrid tinha dado ao Harry no primeiro ano escolar.
– O que é isso, padrinho?
– Este é um álbum de fotos que ganhei do Hagrid quando tinha 11 anos. Tem fotos antigas. Fotos de meu pai e do seu pai também quando estudavam juntos.

Pelos olhos do garoto, Harry pôde julgar que estava maravilhado.
– Mas como isso pode me ajudar?
– Todo mundo diz que você é a cara de seu pai, exceto os cabelos, que são de sua mãe.
– Como você né padrinho! A cara de seu pai, exceto pelos olhos.
Harry ficou olhando por uns segundos o Teddy, nunca tinha contado a ele sobre isto.
– Então Teddy - Harry estava abrindo o álbum de fotos empoeirado- Este é meu pai Tiago, e este é o meu padrinho Sirius...
– Sirius? O nome do Tiago não é Tiago Sirius? – disse Teddy se referindo ao filho mais velho de Harry.
– Sim, Teddy, é por isso que dei esse nome.
– Então Tiago em homenagem ao seu pai e Sirius ao seu Padrinho?
– Exatamente.
– Mas...- Teddy estava com a voz sem graça - E o meu pai?
– Por que eu não coloquei o nome dele de Tiago Remo? Porque já tinha uma homenagem a ele.
– Quem? -Perguntou Tedddy, será que o nome da Lílian iria ser Lílian Remo?
– Você! Teddy Remo Lupin, não preciso homenageá-lo, já tenho você que é como meu filho.
Teddy ficou paralisado.
– Então eu posso mudar a cor dos meus cabelos para a cor dos cabelos de meu pai?
– Isso mesmo- Harry disse orgulhoso, Teddy era um menino muito esperto como seu pai.
Harry mostrou a foto de Remo e Teddy deixou seus cabelos exatamente iguais. Parecia o Remo mais novo.
Quando Harry desceu as escadas acompanhado de Teddy. Gina se assustou ao vê-lo com aquele cabelo.
– Teddy, você está igualzinho ao seu pai!
Depois do café da manhã, todos se arrumaram para ir ao Shopping. No carro, Teddy ficou mostrando o álbum de fotos de Harry, apontando todo orgulhoso seu pai para Tiago e Alvo.

– Tiago, pare de provocar seu irmão!- gritava Gina enquanto caminhavam olhando as vitrines das lojas a procura de um presente a Rony.
– Mãe, eu só estava falando que ele não vai comer o McLanche dele!
– Ah Tiago, não vou falar nada para você viu. – disse Gina sem paciência com o garoto.
Eles tinham chegado à frente de uma loja com artigos para bebês.
– Vamos querido!- Disse Gina com entusiasmo.
Enquanto Gina olhava as roupinhas de bebê que gostaria de comprar para Lilian, Harry teve uma ideia.
– Amor, vou ao banheiro com o Al. Parece que ele quer fazer numero dois. – disse Harry tentando despistar.
– Tudo bem querido- Gina deu um beijo no Harry - Volte logo, se eu não estiver aqui, estou na praça de alimentação.
Harry pegou o Alvo, e foi para uma loja de joias.
– Posso ajudar - perguntou o lojista.
– Sim, eu gostaria de uma corrente de ouro para minha mulher.
– Bem, o senhor tem filhos?
– Tenho três.- Disse Harry sem entender a pergunta.
– Nós temos correntes onde dá para gravar a foto no pingente.
– Ah sim, legal! – Harry pegou o exemplo do pingente e pensou que seria algo perfeito.
– O senhor trás a foto aqui e a gente grava a foto no pingente de coração.
– Sim, tudo bem. Vou ver se tenho uma foto na minha carteira.
Harry havia deixado na carteira uma foto em que todos estavam juntos ouvindo os batimentos de Lilian na barriga de Gina, era uma foto muito bonita.
– Tenho esta aqui que tiramos não faz muito tempo.
Harry entregou a foto para o lojista.
– Bela família...
Harry ficou esperando o homem gravando a foto num pingente de prata em formato de coração carregando Alvo que estava bem quietinho nesse dia.
– Terminei. O que acha?
Harry ficara maravilhado, pois era uma linda joia.
– Gostaria de uma pulseira para bebê, para dar para minha esposa quando minha filha nascer.
O lojista mostrou todas as pulseirinhas de bebê que ele tinha e Harry escolheu um que era cheia de luazinhas brilhantes. Harry achou perfeito as luas, pois sua filha ia se chamar Lílian Luna.
– Perfeito, obrigado senhor e tenha um bom dia!
Harry saiu da loja todo entusiasmado com o presente que tinha comprado a Gina. Adorava
presenteá-la.
Harry os encontrou na praça de alimentação. Ela estava cheia de sacolas de compras e Teddy e Tiago estavam folhando o álbum de fotos antigas novamente.
– Como você demorou! – Gina comentou enquanto Harry se sentava.
– Desculpe pela demora... – Harry tentou achar uma desculpa. - É que encontrei o Simas no banheiro.
– Pai, vamos comer McDonald’s agora? - perguntou Tiago puxando o braço de Harry.
Harry comprou um McLanche para cada um e quando terminaram de comer deu dinheiro ao Teddy para ele ir com o Tiago comprar sorvete para eles e para o Alvo.
– Por que eu não posso ir?- Perguntou Alvo um tanto triste.
– Porque você é muito novo para ir junto com eles...
– Harry, é você mesmo?
Harry ouvira uma voz grossa vindo de trás dele.
Quando Harry se virou, Duda estava lá, Harry não acreditava, era ele mesmo, grande, gordo, muito parecido com o tio Válter, só que sem bigode.
Neste exato momento, Teddy e Tiago chegaram chupando sorvete e ficaram encarando aquele homem que nunca haviam vistos, mas o pai olhava tão surpreso.
– Que linda sua família Harry, grande e feliz. – disse Duda com os olhos pequenos mostrando-se tão surpreso quanto Harry.
– Obrigado, Duda. - Disse Harry tentando se recompor.
– Duda... Só minha mãe me chama assim... – Comentou Duda que há muito tempo não ouvia alguém chama-lo assim.

Harry se levantou para ver Duda de frente.
– Então, Duda, esta é minha esposa, Gina - Gina se levantara para dar um aperto de mão em Duda- E está é minha Filhinha Lílian- Disse Harry acariciando a barriga de Gina. - Este é meu afilhado Teddy, ele mora comigo - neste momento, Teddy apertava a mão de Duda educadamente dizendo “muito prazer” - Este é meu filho mais velho Tiago e este é meu filho do meio, Alvo.
– Alvo... Este nome me parece familiar...
– Alvo Dumbledore, o professor que me buscou na sua casa em 1996.
– Ah sim, e Tiago é o nome de seu pai e Lílian de sua mãe... Legal cara!
– Obrigado. – disse Harry estranhando a bondade de Duda.
– E sua esposa é linda, vejo que você teve sorte na vida...
Neste momento chegava uma mulher dos cabelos pretos cacheados, com olhos castanhos e uma menininha de aparência recém-nascida no carrinho.
– Nossa! Nem deu tampo de apresentar minha esposa. Harry, esta é Mary Elizabeth.
– Muito prazer, Harry- Disse Mary Elizabeth educadamente.
Harry não esperava que Duda se casasse, muito menos com uma mulher tão simples e gentil. Não parecia o mesmo Duda de antes, Duda parecia cansado, sem entusiasmo e não estava violento. Algo havia acontecido com ele.
– Harry, esta é minha filha Olive - Apresentou Duda.
Olive era gorduchinha, tinha cabelos cacheados e loiro escuro, tinha uma aparência suína, mas não tanto quando Duda.
– Então Harry, você tem telefone?
– Ah sim, tenho... A Gina viu na loja a alguns anos e insistiu que eu comprasse um. – Harry falou como se fosse algo do tipo: “Por que eu, um bruxo teria, não é mesmo?”
Harry e Duda trocaram telefones. Duda pareceu entusiasmado, já Harry não queria ter uma conversa com Duda tão cedo...

Depois de alguns dias já era véspera de Natal. As crianças arrumavam a árvore de natal com Harry enquanto Lily preparava a ceia.
Era domingo a tarde, o telefone tocou.
–Alô? Casa dos Potter- Atendeu Harry
–Alô, Harry?
–Sim, sou eu.
–Sou eu Duda. Então... Você tem compromisso agora?
– Bem, eu e minha família iremos nos preparar para a ceia agora, apenas.
–Sabe cara, minha mãe quer te ver, poderíamos ir visitá-lo agora?
–Claro... pode vir sim. Nós temos espaço para mais gente neste natal. - Harry na verdade não queria este encontro, não estava preparado para ver a Tia Petúnia.
–Então tá. Pode passar o endereço que estou anotando.
Harry passou o endereço, avisou a Gina da visita inesperada, correram arrumar a casa que com um toque na varinha tudo estava limpo é claro.
Depois de uma hora, a campainha tocou, Harry foi correndo atender a porta.E lá estava ela, Tia Petúnia estava lá, na porta de sua casa. Mas se Harry a visse na rua, nunca diria que era ela. Tia Petúnia estava magricela, com os cabelos curtos e sem o cabelo pintado, estava malcuidada, quem diria que ela era a Petunia que Harry tanto conhecia. Estava com a aparência sofrida.
Harry ficou olhando para tia Petúnia por uns compridos segundos sem acreditar que era ela. Harry sentia pena, mas não entendia por qual motivo, mas sentia.
– Não acredito que é você Harry, como você ficou bonito!
Até a voz da tia Petúnia era sofrida.
– E-entre tia Petúnia.
Tia Petúnia entrou, logo atrás estava Duda e Mary Elizabeth com a Olive no colo.
Harry os conduziu para a sala. Gina estava os esperando lá com as crianças que olhavam a eles com grandes sorrisos simpáticos.
Harry e Gina apresentaram a casa a eles. Tia Petúnia só elogiava, falando que a casa era de muito bom gosto.
Quando eles voltaram para a sala, Tiago veio correndo em direção a mãe:
– Mãe, mãe, mãe! Estou com fome!
– Sim Tiago, apenas tenha paciência para a ceia.
Gina se levantou.
– Gina, eu faço isso, não precisa cozinhar!- Ofereceu Mary Elizabeth.
– Pode deixar Stela, não é meu primeiro filho, estou acostumada.
Gina e Mary Elizabeth foram para a cozinha terminar de prepara toda a comida especial. Harry ficou sozinho com o Duda e a Tia Petúnia.
– Ah Harry, que sorte a sua. Uma esposa bonita, muito simpática, filhos lindos, um sobrinho muito educado, uma casa linda, percebo que para você, tudo deu certo. - Tia Petúnia listou.
– Desde que Valter morreu estamos sem rumo... – ela então continuou, mas parou no meio da frase, com a voz embargada.
– Não... Sabia que... Tio Valter... Havia morrido. - Harry disse sem graça. Nunca imaginou isso, tinha até esquecido que tio Valter não tinha vindo o visitar hoje, pois achou que ele não queria apenas vê-lo.
Tia Petúnia saiu da sala e foi para a cozinha. Provavelmente para não chorar na frente de Harry e Duda.
– Papai morreu faz uns sete anos. Desde que Papai teve que sair de Grunnings, ele entrou numa depressão muito forte. Eu tive que começar a trabalhar e papai arranjou um emprego numa fábrica de vidros como operário. Papai ficou muito depressivo e numa noite... Ele teve uma parada cardíaca... Faleceu. – Duda não parecia confortável em dizer a história, mesmo que fosse antiga.
Harry ficou paralisado, mesmo por tudo que tio Válter fizera com Harry quando ele era mais novo. Esta triste e com um sentimento de culpa, mesmo Harry não sabendo o por quê.
Enquanto isso, na cozinha, Gina tinha enfeitiçado as facas para cortarem um frango enquanto ela fazia um patê para comer com pão.
– Gina, como faço para ser bruxa?- Perguntou Mary Elizabeth inocentemente. Provavelmente a vontade de não ter que cortar pãozinho era vantajoso a ela.
Gina achou estranha a pergunta, mas ela é trouxa, tinha que explicar.
– Você tem que nascer mágica, ou ser de pais mágicos.
– Ah! - A voz de Mary Elizabeth ficou sem graça, parecia que ela estava se sentindo completamente idiota.
Neste momento tia Petúnia entrou na cozinha com a cara triste.
–Você é uma mulher de sorte, Gina, por ter casado com o Harry. Ele é um menino incrível.
Gina ficou sem graça também. Até onde sabia, Petúnia sempre odiara Harry.
Enquanto todos estavam comendo na sala de jantar. Os meninos comiam ferozmente e a cada mordida do peru, o cabelo de Teddy mudava de cor com prazer. Era estranho para Harry. Lá estava ele no natal com sua família e com sua antiga família. Algo inesperado, mas estranhamente bom.
Quando virou meia noite, os Dursley revelaram que haviam trazido presente a todos e foi algo feliz. Todos trocaram os presentes e comeram bolo de chocolate como sobremesa. Não levou muito tempo e os Durley foram embora. Harry e Gina colocaram os meninos na cama para poderem acordarem cedo amanhã e eles foram dormir também.
Harry ficou pensando sobre o tio Válter estar morto, morto de depressão. Por falta de sua vida antiga, trabalhando na empresa de brocas, de sua casa na rua dos Alfeneiros. Tudo isso fora tirado dele por culpa do Harry, por causa dele que eles tiveram que se mudar. Sair de seu emprego. Tudo culpa dele.
Gina viu que Harry estava perturbado. Ela disse enquanto se aconchegava para dormir:
– Harry, do que você está preocupado? Compartilhe comigo...
– Sabe Gina, Tio Válter morreu...
– Mary Elizabeth me contou mesmo. Mas qual é o problema?
– Ele morreu de depressão, Gina. E é culpa minha. - Harry já estava com a voz chorosa.
– Mas por que culpa sua?
– Porque foi minha culpa dele ter se mudado, ter saído de seu trabalho, essas coisas que ele amava perdeu por minha culpa. - Harry se atirou nos braços de Gina com algumas lágrimas nos olhos.
– Harry, não é sua culpa. Ninguém te culpou por isso! E você tinha que morar com eles de qualquer modo, eles eram sua única família... E se eles não saíssem da cidade teria sido muito pior, você sabe disso.
Afinal, eles sempre te maltrataram, não vejo por que se culpar. Você não me contou uma vez que já te fizeram limpar a casa inteira enquanto tia Petúnia fazia um banquete e a única coisa que você comeu foi casca de pão? Então, não deveria ter tanta pena assim. – Gina queria muito acalmar Harry, pois para ela era horrível vê-lo tão triste.
– Mas é minha família...
Harry ficou mais tranquilo depois de um tempo, o peso de culpa diminuiu, mas não completamente.

Harry se soltou do abraço de Gina e ficou encarando o teto, tentando se lembrar de algo que ele sabia que esquecera. Por fim se lembrou e correu se levantar.
– Feliz Natal, querida. – disse Harry estendendo a caixinha de presente para Gina.
Gina sorriu intensamente e abriu a caixinha, lá estava a corrente com o pingente em formato de coração com a foto gravada.
– É lindo Harry, lindo!
Desta vez, Gina quem chorou.


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Notas finais do capítulo

"Sempre fiquei pensando, o que aconteceu com os Dursley.
Então a noite enquanto não conseguia pegar no sono, fiquei inventando o destino
deles.
Achei que deveria ter um revés, afinal, eles tratavam o Harry como um carrapato.
Faziam ele passar fome, sentir angustia, Harry não podia desabafar, perguntar
nem contar o que acontecia em Hogwarts.
Os Dursley eram cegos com o filho Duda, como se ele fosse perfeito.
E com Harry também, ele não valia nada na visão deles.
Achei mais que justo que para Harry a vida ficasse boa e confortável e para os
Dursley, um pouco mais de sofrimento.
Só que fiquei com um pouco de pena deles, então decidi que Harry também deveria
ver como eles haviam mudado." - Eu aos onze, awwwn que saudades dessa época :')