Harry e Gina [EM REVISÃO] escrita por Janne Esquivel


Capítulo 25
Capitulo 25 - Uma bela rosa


Notas iniciais do capítulo

Oi, galera? Como estão? Preparados para conhecer Rose? Espero que sim?

Lembrando que esse capítulo é como um especial, já que é bem mais Romione do que Harryna.

Beijão e muito obrigado pelos reviews. Beijão, nos vemos lá em baixo ;-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/449480/chapter/25

Capitulo XXV - Uma bela rosa

Estavam os quatro na enorme cama de casal que ocupava o centro do cômodo espaçoso e aconchegante. A mãe em uma ponta da cama, o pai na outra e no meio havia dois pequenos corpinhos que dormiam profundamente depois de um dia longo de brincadeiras. Um tinha quase dois anos e o outro um pouco mais de dois meses. A lua estava alta e cheia lá fora e iluminava todo o quarto com a sua luz. Os quatro estavam com suas respirações lentas e regulares, perdidos em seus próprios sonhos.

Uma coruja pousou no parapeito de uma das três janelas do quarto com uma carta presa por um barbante no seu pescoço. Bateu na janela com o bico por alguns minutos até fazer à ruiva se levantar cambaleando e ainda embriagada pelo sono. Com um pouco de dificuldade caminhou nas pontas dos pés para o outro lado da suíte para que não acordasse nenhum de seus meninos. Esfregava os olhos em uma tentativa de acordar de vez e enxergar em meio aquele breu. Chegando a janela, ela abriu o fecho e desamarrou devagarzinho o barbante da coruja que logo depois voou bastante desajeitada. A ruiva observou aquele voou com a carta na mão e pensando na quinta coruja que o irmão tinha, era daquela mesma cor de mel e como todas as outras, era péssima em voo, mesmo sendo uma coruja. Oh não, Ron...

Gina se apressou para abrir o envelope e se esforçou para ler na luz da lua. Passou seus olhos castanhos rapidamente pela escrita que parecia ser do irmão, mas muito pior que a caligrafia dele, quem escrevera aquela carta, parecia nervoso. Prestou mais atenção apenas na última frase:

... venham assim que receberem essa carta. Provavelmente estarei no St. Mungus desmaiado, enquanto Hermione dá a luz ao meu filho.

Ronald Weasley.

Gina correu para o lado da cama em que o marido estava deitado e o sacudiu, tomando cuidado para acordar apenas ele.

– Tá. Tá. Já acordei. Já acordei – Harry disse preguiçosamente enquanto esfregava os olhos se sentando na cama.

– Anda, amor! – Gina sussurrou, mas um sussurro bem desesperado – Hermione esta em trabalho de parto.

Minutos depois Harry aparatava com a mulher no St.Mungus. Eles deixaram seus filhos com Monstro, que era uma ótima babá de urgência e não haveria problema, já que os meninos dormiam a noite e o dia inteiro se deixasse.

Parecia que o casal foi o último a chegar, pois já estavam todos as espera. Ron andava para lá e para cá, tão concentrado em enlouquecer que nem percebeu a irmã e o amigo chegarem. O Sr. e Sra. Weasley estavam esperando sentados em um sofá, cochichando baixinho quando avistaram Harry e Gina e foram recebê-los. George balançava lentamente Fred nos braços, que dormia como um anjinho sem se importar com o que estava acontecendo ao seu redor. Angelina estava sentada em uma cadeira acochada acariciando a barriga saliente de quatro meses e Gui também estava lá, mas a mulher e os filhos não, provavelmente porque Fleur deveria esta cuidando das crianças.

– Ei, cara... Como você está? – Harry quis saber se aproximando e parando Ron no meio do trajeto vai e vem. Gina tinha ido se sentar ao lado dos pais, para dá um tempo aos dois.

– Estou bem... Sei lá... Pirando serve, eu acho – a voz do ruivo era quase inaudível, o motivo talvez fosse porque ele não estava exatamente ali, ele estava em um universo paralelo que tinha criado minutos antes em busca de calma.

– Relaxe, amigo – Harry o abraçou e Ron percebeu que ele precisava daquilo o dia todo e só agora conseguira – Há quanto tempo estão aqui?

– Mandei minha coruja a pouco menos de uma hora para vocês – Ron respondeu finalmente acordando – Harry, eu não sei se consigo... Meu Merlin... Eu não sei, Harry...

– Ei, cabeça de cenoura! Tenha paciência, vai descobri que não só consegue, como também se tornará sua tarefa preferidaa – Harry o interrompeu já entendendo o que o ruivo queria dizer.

– Cara, confio em você só porque você é meu melhor amigo. Mas eu juro que te castro se você estiver mentindo.

Harry jogou a cabeça para trás e riu alto.

– Ruivo, presta bem atenção. Você acha que eu não sei que você fez esse discurso para todos os seus irmãos... deixe de besteira, seu tapado. Vai ficar tudo bem!

Quando o moreno fechou a boca um medibruxo adentrou na sala de espera e chamou pelos familiares de Hermione. Ron foi o primeiro a se manifestar fazendo uma série de perguntas descontroladas e muitas vezes sem sentido para o homem alto que usava jaleco a sua frente.

– Não há motivo de preocupações – o medibruxo sorriu tranquilizando a todos – O parto foi super bem e sua mulher e bebê estão bem. Só sou autorizado a deixar três pessoas entrarem por vez, já que a paciente ainda esta muito cansada.

Os Weasleys/Potter se entreolharam até a Sra. Weasley tomar a decisão.

– Acredito que nossa Hermione quera ver o marido e o melhor amigo...

– Consequentemente eu sou a terceira pessoa! – Gina exclamou levantando os braços e passando antes que alguém protestasse para o corredor atrás do medibruxo.

– É – a Sra. Weasley fez carão para a filha – Mas voltem logo, quero conhecer meu... Esperai, menino ou menina?

– Também não sou autorizado, dessa vez pela própria paciente, a dizer – o medibruxo sorriu se desculpando.

Ron passou tremendo ao corredor ficando ao lado da irmã, seguidos por Harry e o medibruxo, mas pararam com a reclamação de George.

– Digam a Hermione que ela é muito cruel!

Ron nem ouviu, não porque não queria, mas tudo que sua cabeça fazia naquele momento era pensar em um pequeno embrulho, em uma pequena parte sua que encontraria dali a alguns segundos. Ele, o melhor amigo e a irmã foram guiados para um quarto não muito longe da sala de espera.

O ruivo realmente achou que fosse desmaiar quando abriu a porta viu um pequeno volume nos braços da mulher com quem se casara que estava mais linda do que nunca, apensar dos cabelos desalinhados e a face cansada.

– É uma menina – foi o que Hermione disse quando o viu parado na porta.

Rony sentiu suas pernas falharem e Harry teve que o segurar para não cair.

– Calminha ai, campeão! Não é uma boa hora para desmaiar – o moreno brincou.

Gina cutucou o irmão o acordando do transe e o fazendo a adentrar naquele quarto de hospital a passos silenciosos e pequenos. O ruivo estava perdido na beleza da imagem da sua primeira filha, do pedacinho dele e da mulher que amava a sua frente. Hermione sorria como nunca tinha sorrido antes, um sorriso de diferente de todos que já dera, um sorriso indescritível.

Gina e Harry entraram de fininho do quarto e se abraçaram enquanto olhavam a cena de felicidade dos amigos. Eles se sentiram telespectadores, já que nem Ron e Hermione os davam atenção e eles entendiam muito bem o por quê, já haviam passado por isso duas vezes.

Rony se aproximou da cama em que Hermione estava e olhou bem para a filha que estava acordada e tinha grandes olhos azuis - por um momento o coração do ruivo parou de novo ao vê-los - Uma cabecinha que, segundo Ron, era perfeita, coberta por uma fina camada de cabelos vermelhos. Uma lágrima solitária de pura emoção descia pelo rosto do dele.

– Ela é sua cara – Hermione sussurrou.

Ron não respondeu, só ficou olhando da filha para a esposa e da esposa para filha. Naquele momento, qualquer dúvida havia sumido da sua cabeça. Naquele momento ele sabia que seria capaz de tudo para proteger a sua família, ele moveria céus e terras para vê-la feliz e segura. Ele olhou rapidamente para o amigo e para irmã que lhe mandaram um olhar confiante, como se já soubessem o que ele estava pensando e no fundo sabiam.

– Do que vamos chamá-la? – Ron quis saber depois de um tempo fitando a menininha a sua frente.

– Segure-a e diga você o que acha – Hermione respondeu estendendo a filha para o marido.

Rony hesitou um pouco, mas depois segurou a filha um pouco sem jeito nos braços. A ação fez Gina chorar baixinho agarrada no marido, assim como Harry, ela estava muito feliz por eles sentirem uma sensação tão maravilhosa e radiante - por falta de definição melhor - que ela já havia tido o prazer de sentir.

– Ela é tão rosinha – o ruivo comentou enquanto encarava a bebê em seus braços.

Uma luzin vierha acendeu em cima da cabeça de Hermione naquele momento.

– Que tal Rose? – ela deu a ideia – Um nome lindo, não acha?

– Um nome perfeito – Rony concordou de imediato se inclinando para depositar um selinho na boca da esposa e logo em seguida outro na testinha da sua bela rosa.

– Que Rose Granger Weasley seja bem-vinda então! – Harry e Gina disseram em couro alegrando ainda mais o ambiente. Rose era mais que bem-vinda. Rose era a paciência e o novo amor de Ron e o novo motivo para Hermione viver.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, lembrando também que não se preocupem com o fim. Vai demorar um pouquinho para acontecer, já que ainda tem muita água para rolar nesses restos de '19 anos depois'. Você num tem ideia.

Ah e se preparem para o próximo capitulo, Cho vai dá de sem noção e mostrar suas garras...

E quando a Fic acabar, postarei a versão em PDF no meu blog. Beijão e até o próximo cap ;-D