Harry e Gina [EM REVISÃO] escrita por Janne Esquivel


Capítulo 21
Capitulo 21 - A segunda gravidez parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oi, galera! Bom... Esse é mais um capitulo, que também é especialmente dedicado a @Amandaa, uma das minhas leitoras favoritas.
Espero que gostem deste cap e divirtam-se!



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Capitulo XXI - A segunda gravidez parte 1

Um grito ecoou pelo quarto do casal. Ela arfava inquieta em cima da cama, horrorizada pelas imagens do pesadelo que ainda assombrava sua cabeça. Quase não percebeu quando foi envolvida por braços musculosos e fortes. As mãos dela seguiram por impulso para a barriga de quatro meses para se assegurar que seu bebê ainda estava ali. Um alivio a consumiu fazendo-a se aquietar, mas ainda tremia.

Sem perceber, ela foi devolvida lentamente por completo para sua cama, com um corpo quente sempre a envolvendo e passando segurança. Pouco a pouco sua respiração foi ficando regular e mais calma. Ele esperava pacientemente para que ela se recuperasse, beijou seus cabelos ruivos e apertou bem os braços em volta de sua cintura e não disse nada até as lágrimas pararem de rolar. Ele sabia, por experiência própria, como era ter um pesadelo e tudo que ele mais queria nessas horas era somente um abraço, nada mais.

– Harry... – ela sussurrou depois de um tempo.

– Estou aqui, bem aqui – ele respondeu depositando mais um beijo na cabeça dela– Quer falar sobre o que sonhou?

– Eu estava lá, Harry...

– Onde?

– Na... – Gina engoliu em seco e se apertou ainda mais nos braços do marido – Na Floresta Proibida... – ela esperou que ele dissesse alguma coisa, mas Harry ficou calado, só ouvindo – Você estava lá, os seguidores de Você-sabe-quem também. Você o deixou que te atacasse, você não fazia nada...

Harry respirou fundo.

– Você sonhou com aquela noite, à noite em que sobrevivi pela segunda vez da Maldição Imperdoável.

Gina se sentou na cama e se virou para olhar bem para o marido.

– Por que não me disse que iria fazer aquilo antes de fazer? Tem noção do quanto eu enlouqueci quando te vi nos braços de Hagrid... Eu... Eu... – a ruiva levou as mãos na cabeça, de uma forma desesperada e perturbada pelas lembranças que de uma hora para outra resolveram atormenta-la.

Harry se sentou atrás da esposa, colocando uma perna em cada lado da cintura dela e abraçando sua barriga por trás, acariciando seu segundo bebê. Ele ficou pensando em tudo o que aconteceu naquela noite, lembrou de quando viu Gina, mas ela não lhe viu por causa da capa da invisibilidade. Então lembrou de cada segundo que se passou um pouco antes de visitar King’s Cross quase vazia.

– Por que você esta preocupada com isso? – Harry perguntou apoiando a cabeça no ombro de Gina.

– Eu não sei... eu não sei – ela respondeu – Estou mais sensível, preocupada com tudo, eu tenho mais um tesouro dentro de mim que tenho que proteger e... Sei lá! Estou tão cansada... Eu não escolho sonhar essas coisas...

– Amor, por acaso você quer saber as últimas coisas que eu pensei antes de Tom me atingir com o Avada Kedavra?

Gina descansou a cabeça no peito do marido e acariciou sua barriga por cima das mãos dele.

– Não, Harry. Só esqueça dessa noite, ta bem? Estou cansada... é só!

Mas é claro que não é só, pensou Harry. Gina tinha que descontrair.

– Pois eu acho que a senhorita vai querer saber – ele sussurrou no ouvido dela e riu depois de beija-lo. A ruiva deu um sorrisinho com o toque – Acho que nunca te contei, mas eu pensei em beijos... Pensei em você nos meus braços, só em você. Não há com o que se preocupara, estamos em paz agora. Eu estou aqui e cuidarei de você e das nossas crianças...

– Mas...

– Sem ‘mas’, menininha. Pare de se preocupar, a gente já não tem um histórico bom de gravidez com estresse.

Gina riu. Finalmente!

Harry alcançou a boca da esposa e explorou cada centímetro dela. As mãos dele ainda estavam sobre a barriga dela e foi um pequeno movimento ali dentro que parou o beijo tão apaixonado do casal.

– Ele mexeu! – Gina quase gritou.

– Eu senti! – Harry exclamou.

E os dois riram feito duas crianças da manifestação do pequeno integrante, mas pararam bruscamente quando perceberam o barulho que estavam fazendo. Se não se comportassem, iriam acordar um certo menino que ficava muito zangado quando era interrompido nas suas noites de sono. Riram baixinho de si mesmo e voltaram a se deitar em posição de conchinha, com as mãos de Harry sempre na barriga de Gina.

– Durma bem, meu anjo. Estarei sempre aqui quando você acordar – ele disse, fechando o resto da noite livre de pesadelos.

Na manhã seguinte. Gina preparava o café, vestida com um vestido que descia até os joelhos, preso no busto e solto da barriga para baixo. Por cima havia um sobretudo pesado para protegê-la do frio. Harry estava no andar de cima terminando de fechar o uniforme de Auror para depois ajudar o filho - que pulava em cima da sua cama - a se vestir. James já tinha vestido o suéter azul, faltava apenas a mini calça jeans e os tênis.

A noite passada era só uma lembrança distante.

Depois de arrumados, os dois homens desceram as escadas e seguiram para cozinha com o objetivo de acompanhar a mamãe no café.

– Bom dia, meu príncipe! – Gina disse depositando um beijo na testa de James, que estava nos braços do pai, e depois um em Harry – Bom dia, marido!

– Bom dia, moça! – Harry retribuiu o beijo.

– Boooom Diiia, mamãe! – James cantarolou com sua voz fofa de bebê.

Ela riu e pegou o filho nos braços para abraça-lo, deixando Harry ver a cena que ele mais amava ver no dia. Alguns segundos depois, James já estava sentado na sua cadeirinha ligado a mesa redonda da cozinha junto com seu pai e sua mãe.

– Marido, você pode leva-lo para casa dos meus pais hoje? – perguntou Gina devorando seu terceiro pão com geleia – Eu tenho que estar no Ministério daqui a pouco e não posso leva-lo e ainda passarei no St. Mungus para marcar alguns exames.

– Ta bem! – Harry respondeu – Ouviu, camarada? Mudança de plano, em vez de um dia chato no Ministério eu vou é te levar para casa do vovô e da vovó!

– Eba! – o menino levantou os bracinhos para cima e gritou todo feliz.

Meia hora depois Gina já andava calmamente, por incrível que pareça, pelos corredores movimentados do Ministério. Ela estava lá para entregar o relatório de sua reportagem do final da Copa de Quadribol e também foi chamada para visitar o Departamento de Jogos e Esportes Mágicos.

Enquanto a ruiva esperava por um elevador, uma voz fina e enjoada chamou seu nome. Ela se virou e viu uma mulher de olhos puxados, cabelos negros e extremamente lisos e uma franja. Gina teve que se segurar para não fazer uma cara de nojo.

– Cho! – ela disse claramente sem nenhum entusiasmo.

A mulher se aproximou e agarrou Gina em um abraço meio apertado. Mais que sem noção, pensou a ruiva.

– Nossa! Você esta fofa grávida! – Cho sorriu largando Gina – Quem é o pai?

Literalmente, Gina Weasley Potter, teve que se segurar para não meter a mão na cara de Cho Chang. A ruiva chegava a tremer.

– Sabe, Cho. Acredito que você deva conhecer o famoso Harry Potter – Gina forçou um sorriso – Darei a ele um segundo bebê e só vendo para acreditar em tamanha felicidade que meu marido esta sentindo... Mas oh... É uma pena que você não terá essa oportunidade. Passar bem!

Antes que Cho pudesse responder ou envenenar ainda mais a conversa, Gina se colocou dentro do elevador que segundos depois passou a se locomover. Antes de seguir para o sétimo nível, a cabine fez uma parada no segundo para que Rita Skeeter pudesse entrar.

– Ah meu Merlin! Meu dia não podia ficar pior – Gina bufou – Por que mesmo eu sai de casa?

– Olha se não é Ginevra Potter! – Rita virou-se prestando atenção na ruiva que estava atrás de si – E ainda mais grávida pela segunda vez! Isso vai dar uma boa matéria, com certeza...

– Olha aqui sua bruxa imunda! Se você fizer alguma gracinha nessas sua matérias idiotas, eu juro que peço demissão.

Rita riu alto.

– E o que eu tenho com isso?

– Querida, eu sou muito boa no que eu faço. Podemos não ser da mesma sessão, mas se descobrirem que foi por sua causa que eu me demiti quem acha que eles vão escolher?

Neste momento a porta do elevador se abre para o sétimo nível do Ministério e Gina passa como uma bala por ela, mas para logo depois para se virar e ouvir os últimos insultos de Skeeter.

– Você não séria capaz, mocinha! – Rita estava fervendo.

– Me provoca para ver!

– Você é que vai ver... – a loira iria continuar, mas calou-se quando viu alguém se aproximar e ficar atras de Gina.

– Vai ver o que, Srta. Skeeter? – Harry quis saber presunçoso. Ria internamente por ter deixado a cretina da Rita sem palavras.

A loira esperou, sem dizer uma palavra, para as portas do elevador fecharem. Só ai Gina se virou e enlaçou os braços no pescoço do marido e depositou um selinho demorado. Poucas pessoas presenciaram aquela cena, mas sem atenção nenhuma.

– Já te falei para não dá bola para aquela louca – Harry sussurrou com os braços envolta da cintura da esposa.

– Se fosse só ela... – Gina comentou – Enfim! Já deixou James na Toca?

– Acabei de aparatar de lá – respondeu – E você como esta? Já resolveu o que tinha de fazer aqui.

– Ainda não, tive alguns imprevistos...

Harry nem quis saber de que tipo era esses imprevistos, a sua cabeça já tinha uma certa ideia sobre eles.

– E como esta o nosso bebê? – ele perguntou se inclinado para beijar a barriga da mulher.

Gina ria com amor toda vida que o marido fazia isso.

– Ele esta bem, como sempre.

Harry demorou na posição que estava por que começou a conversar com o seu filho, só parou quando seu cérebro avisou que provavelmente ele esta atrasado para o trabalho.

– Moça, tenho que ir, já estou atrasado – ele disse beijando-a – Te amo.

– Eu também te amo – ela respondeu com mais outro beijo logo e em seguida um abraço.

Os dois se separam devagar e cada um foi para seu destino. Gina agradeceu a Merlin por não ter encontrado mais nenhuma das vadias que Cho e Rita eram.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Gostaram?

Qualquer coisa manda um reviews, okey?

Até o próximo!



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