Verdade ou Desafio 1 escrita por L B CULLEN, L B CULLEN


Capítulo 8
~ previsões




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Capítulo 8->Previsões... 

-James! Eu estou pedindo para me colocar no chão. Você vai ficar com dor nos braços depois, ai eu que só ver o que vai fazer.

-Você vai cuidar de mim. – falou com um sorriso sacana.

-Hãm?

-Com muito amor e carinho, ai a dor vai passar rapidinho.

-Hãm?

-Chegou rima. – riu.

-Meu Merlin! – exclamou a menina.

-Deixe Merlin em paz Lily, coitado.

-Coitado de mim, não dele.

-Porque, você? 

-Eu estou sendo obrigada a ser carregada por você.

-Ai ai hein?

-Ai ai nada.

-Chata, depois você fica reclamando de dor nos pés. 

-Nunca reclamei, até por que eu quebrei o pé hoje, então é muito cedo.

-Chata, de novo.

-E outra, ele não devia esta doendo.

-É que a poção demora um pouco para agir por completo.

-Disse você sabe muito, não?

-Já lhe disse o por que.

-Sim, sim, Quadribol. – começaram a subir longas escadas em forma de caracol que se enrolavam encostadas nas parede da alta torre.

-Estamos chegando. – declarou James. – Lily o olhou e viu que o menino nem ofegante estava.

-Como você consegue? 

-o que? – a olhou confuso.

-Me carregar como se eu fosse uma pena?

Porque você é uma pena, ué.

-Não sou mesmo. – riu sarcástica.

-Sim, é.

-Não.

-Sim.

-Não.

-Sim.

-Mas não é.

-James, eu conheço meu peso, ta.

-Mas peso não modifica nada. Você poderia pesar 100 Kg, mas continuaria linda e leve.

-É assim que você consegue as garotas? Dizendo que elas são magras e bonitas?

-Não, na maioria das vezes e dou apenas um sorriso e elas vêm a traz. – falou irônico.

-Mulherengo.

-Eu posso.

-Mas não deve.

-Porque? – perguntou parando em frente a porta da sala.

-Ora, por que não se deve brincar com o sentimento dos outros. – disse pulando do colo do garoto e entrando na sala seguido dele.

Adivinhação

Após 10 minutos de esperar, todos os alunos haviam chegado e estavam acomodados em seus lugares, quando a professora entrou na sala e foi direto ao ponto, em relação a matéria.

-Hoje nós aprenderemos a ver o futuro, por mais próximo ou distante que ele seja. Agora quero que olhem profundamente nos olhos de seu parceiro e veja se conseguem saber sobre o futuro dele.

-Besteira! – sussurrou Lily virando-se de frente para James.

Estavam fazendo dupla. Sirius, que era dupla de James estava fazendo com Marlene e Annabelle com Remus. Sobrando apenas os dois.

-Não acredita, Lily? – fez o mesmo movimento que a garota.

-Não. 

-Por quê?

-É pura falsidade.

-Nem sempre. 

A menina deu de ombros.

-Vamos, tente ver algo no meu futuro.

A ruiva o olhou com uma sobrancelha levantada. 

-Eu não vou conseguir ver nada. 

-Como pode saber se nem tentou?

-Vamos, Srta Evans. Tente. – a professora apareceu ao lado deles. – Olhe nos olhos de seu parceiro.

James e Lily se encararam profundamente, mas nada aconteceu alem de um leve rubor no rosto de ambos.

-Nada. – disse a ruiva encarando a professora.

-Segure a mão do Sr. Potter. 

Ao fazer isso Lily sentiu um pequeno arrepio passar por todo seu corpo, mas se conteve. 

-Nada. – disse Lily sem ao menos tentar.

-Vamos Srta. Evans. Olhe para os olhos da alma dele, se concentre.

Lily nada mais escutou. A sala parecia em silencio completo, a ruiva se concetrava em olhar para os olhos castanhos esverdeados a sua frente com uma concentração absurada.

Começou a escutar a professora sussurrar palavras desconexas, mas não conseguia desviar o olhar do rapaz a sua frente. Começou a ficar sonolenta, suas pálpebras estavam pesadas e sua cabeça cada vez mais pesada. No fundo dos olhos de James ela começou a vez coisas, como reflexos em água. Pessoas em movimentos. Um casal.

Caiu desmaiada, sem soltar as mãos do garoto.

-Não se mexa. – ordenou a professora ao ver o moreno se levantar.

-Temos que leva-la pra ala hospitalar.

-Nada vai acontecer com, apenas não solte sua não.

Foi preciso apenas poucos segundo para Lily se levantar. Mas aquela não era Lily. Seus olhos não estavam verdes, aquele verde que tanto James gostava, estavam vermelho e transbordavam ódio.

-Se surpreende, Potter? – uma voz grossa e gélida saiu da garganta de Lily. – Parece que sua amiguinha sangue-ruim vai começar a acreditar em adivinhação. – as mãos da ruiva começaram a dobrar as mão do moreno com uma força esplendida, fazendo-o cair de joelhos. – É ai o seu lugar, aí é o lugar dos Potter. Aos meus pés. – soltou um riso sarcástico.

-Lily...

-Lily? – parecia confuso. - Ah deve ser a sangue-ruim. Ela esta num lugar bem melhor que...- parou abruptamente e os os lhos vermelhos se tornaram castanhos esverdeados e transmitiam um ar jovem e travesso. – Eu te amo, mais que tudo! – era uma voz calma e apaixonante. James reconheceu sua própria voz saindo da garganta da ruiva, apesar de estar mais grossa. –Corre! – a menina se levantou quebrando o contato com as mãos.

O que deveria acontecer era Lily voltar a realidade, mas nada disse aconteceu ela apenas abanou a cabeça como se estivesse com dor no pescoço. 

-Não! Nunca! É meu, não se aproxime. – gritou, dessa vez com a própria voz. A ruiva dava passos para trás como se estivesse se afastando de alguém.

Logo em seguida caiu de joelhos no chão como se estivesse sendo torturada. 

– AHHH! – gritou por breves momentos com uma voz desconhecida. 

Ofegante olhou para James com os olhos novamente vermelhos. Com a voz gélida e pavorosa disse: 

- Eu poderia acabar com ela agora, num piscar de olhos, ela não sentiria nada, esse é o único impessilho. – a menina caiu de joelhos com a mão tapando os ouvidos. – PARA! Eu não quero mais ouvir! . – a voz gélida voltou em poucos segundos. - Primeiro a sangue-ruim, depois você. – um sorriso de lado apareceu no rosto de Lily, mas logo foi substituído por uma expressão de desespero e dor. – James, Me ajuda. – sussurrou. 

Caiu novamente desmaiada. James logo correu a seu amparo.

Enfermaria:

-Acho que vou começar a fazer carteirinha para a enfermaria. Uma para você Sr. Potter e outra para você Srta. Evans. – e saiu depois de falar.

-Madame Pur é louca. – justificou James num sussurro.

-Para com isso. – repreendeu risinha. – Deixe à coitada, e alem do mais ela tem razão, eu apareci duas vezes hoje.

-Mas você tem direito, ela não tem que ficar reclamando. – falou sentando-se na beirada da cama.

Ficaram alguns segundo sem dizer nada. Lily mexia na colcha e James apenas olhava para as mãos.

-Lily? – começou incerto. 

-Sim? – como a menina respondeu se sentiu mais seguro.

-Hum... o que aconteceu com você? – a olhou curioso.

A menina suspirou profundamente.

-Eu não sei, apenas fiz o que a professora mandou.

-E...?

-Olha, eu não sei, foi... estranho. Ela começou a falar coisas estranhas ai eu vi, em seus olhos, reflexo de duas pessoas de mão dadas e depois foi como se eu tivesse entrado em transe.

-Foi quando você desmaiou na primeira vez. O que viu?

-Foi horrível. As vezes eu via flahs de você com alguém, outras eu apenas viu o escuro. Sabe? Como se eu estivesse em um quarto vazio. Mas...

-Mas?

-Teve uma que me chamou a atenção.

-Como foi?

-Você estava apontando a varinha alguém. Atrás de você uma mulher com algo nas mãos. Ai e vi flash verdes e vermelhos. Depois essa mulher saiu correndo. Depois tudo escureceu, mas logo voltei para o local, mas a mulher estava em um quarto de criança, foi quando a pessoa pra quem você apontava a varinha apareceu. – Lily gesticulava nervosamente, sua voz ficando trêmula. – ai, ai ele jogou algum feitiço nela. Foi quando ela caiu e eu pude ver que ela tinha nas mãos um bebe, um menino. – lágrimas caiam silenciosamente de seus olhos verdes. – a pessoa apontou a varinha para o bebe e eu não vi mais nada. – começou a chorar.

-Ah, Lily, por que esta chorando?

-Não sei.

-Não fica assim. – pediu a abraçando carinhosamente. A ruiva se aninhou ao braços do garoto.

-Foi como se eu... eu estivesse sentindo as dores dela. – o puxou mais para perto como que em apoio.

-Hey, já passou ok? – acariciou-lhes o cabelo tentando-lhe passar segurança, mas com um olhar preocupado.

*-*-*

Feitiços:

-Apenas de vemos girar a varinha e falar...

A fala do professor foi interrompida, pelo menos para Lene, quando um pedaço de pergaminho caiu em sua mesa.

Sirius: O que houve? Parece triste.

Lene: Nada, estava apenas pensando. O que será que a Lily tinha visto.

Sirius: Hum. Não precisa se preocupar. Lily é forte e aguilo era apenas prisões, mas o destino pode ser mudado, certo?

Lene: Acho que sim. Eu estou com você, certo?

Sirius: Pois é. É só isso mesmo?

Lene: Sim, não precisa se preocupar.

Sirius: Ok.


Do outro lado da sala:

-Diga algo. – sussurrou Belle olhando para o professor, como se estivesse prestando atenção na aula.

-Dizer o que? – Remus fazia o mesmo.

-Sei lá, mas você esta muito quieto.

-É por que eu não sei o que dizer.

-Ótimo! – disse com um sorriso. – Ah, devo te lembrar que amanhã vamos a Hogsmeade juntos, ta?

-Hum?

-É, estou lhe fazendo um convite oficial. 

-Tenho escolha.

-Não. – o olhou com um lindo sorriso.

*-*-*

Salão Comunal:

Sentada no safa Lily lia um enorme livro de Runas Antigas, a seu lado estava Remus fazendo o mesmo. Ao lado do menino estava Belle que, com a cabeça encostada no ombro de Remus, quase dormi. Em frente estava Sirius divido em abraçar Lene pelos ombros e soca James.

-Vou subir. – declarou Belle bocejando.

Beijou a bochecha de Remus e subiu desejando boa-noite a todos.

Quando escutaram a porta do quarto bater todos, incluindo Lily, olharam para o lobisomem. Aos poucos ele foi percebendo isso e levantou a cabeça para encarar a todos.

-O que? – perguntou confuso.

-Não nada. – falou Lily irônica.

-Então por que estão olhando?

-Acho que por que você é muito tapado. – disse Sirius.

-Remus, a menina gosta de você. – completou Lene.

-Quem? – fingiu-se de desentendido.

-Minha mãe. – falou James. – A Belle, né.

-Eu já disse que não ia dar certo.

-E por que não daria? – perguntou Lily. – Você são perfeitos um para o outro.

-Para de se prender cara. – disse Sirius.

-Já te dissemos isso. – falou James se levantando. – vou dormir.

-Eu também vou. – declarou Lene.

-Então eu também. – disse Sirius.

E os três saíram falando boa-noite para Lily e Remus, os únicos que ficaram no salão.

-Você tem que dar um chance para ela.

-Eu não posso, Lily.

-E por que, Remus? Vocês tem tudo para dar certo.

-Eu tenho um pequeno probleminha que pode atrapalhar um pouco.

-Eu acredito que não vá fazer diferença.

-A Belle já sabe, mas mesmo assim pode atrapalhar.

-Pense antes de tomar decisões precipitadas e definitivas, Remus. Ela gosta de você.

Levantou-se, indo para o dormitório, deixando o lobinho confuso.


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