Verdade ou Desafio 1 escrita por L B CULLEN, L B CULLEN


Capítulo 7
~ declarações




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Capítulo 7 ->Declarações

Sentou-se na cama e espreguiçou-se. Ao olhar o relógio Lily viu que ainda era 6:00 e ainda tinha uma hora para dormir, mas acabara de perder o sono. Levantou e foi em direção ao banheiro coçando os olhos. Olhou para seu reflexo no espelho sem acreditar no que fizera na noite passada, sem acreditar que estava se sentindo feliz.

Flashback:

Ao sentirem o ar faltarem em seus pulmões tiveram que se separar. Lily não sabia o que fazer, não sabia como agir. Como se tivesse levado um choque tirou sua mão do rosto do rapaz, mas não se afastou um milímetro. Apesar da insegurança era bom estar ali, próxima a ele.

-Eu... – tentou falar algo, mas nada saia de sua boca.

-Desculpa, eu... 

Silêncio. Silêncio? Ao olharem para os lados se encontravam-se sozinhos no salão escuro, iluminado apenas pela lareira. Levantaram-se um pouco vacilantes.

James percebeu que a menina não estava confortável.

-Lily, desculpa, eu não devia...

-Tudo bem. – o olhou com um certo brilho nos olhos.

Lágrimas?” perguntou-se James em pensamento.

-Era seu desafio, não? – deu um passo para trás. – Eu preciso... – mexeu nos cabelos desajeitadamente.

-Lily, eu não... não era desafio, nunca foi. – tentou se explicar.

-Eu sei. –suspirou de olhos fechados, parecia querer se controlar.- Tenho que ir dormir. Temos aula amanhã.

E foi em direção as escadas do dormitório sem nada mais a dizer.

Flashback’s end.


Balançou a cabeça para afastar os pensamentos. Escovou os dentes, lavou o rosto e penteou os cabelos ruivos e longos, que antes pareciam estar em guerra. Ao voltar ao quarto viu Lene e Belle dormindo que nem pedra. Annabelle dormia virada para a parede e ressonava lentamente, enquanto Marlene esta na beirada da cama que fica sua próxima a janela. Sua mão direita estava jogada para fora do móvel e se arrastava pelo chão. Suas pernas para fora das cobertas mostravam a camisola da morena que era penas um short laranja e uma blusinha branca. 

”É bom pra dormir ué.” É o que ela sempre responde.

Mas Lily estava particularmente feliz hoje, então resolveu ficar mais feliz ainda.
Pegou sua varinha na gaveta da cômoda ao lado de sua cama e ao lado de Annabelle a ruiva conjurou uma enorme poça de água fria, assim como fez na de Lene. 

Lentamente ela se aproximou da porta, colocou a varinha na garganta sussurrando Sonorus e deu belo grito.

-TEM UMA BARATA NO QUARTO! 

As meninas levantaram-se num pulo e acabaram escorregando na água caindo de bunda no chão. A ruiva se dobrou de rir e saiu correndo do dormitório sem querer ser percebida, mas a forte batida na porta a denunciou.
As duas se levantaram e saíram correndo atrás da outra.

-LILIAN, SUA VACA! – escutou o grito de Lene.

Apesar de estar na frente as morenas estavam quase alcançando a ruiva descabelada.

-SE VOCÊ CORRER VAI FICAR PIOR! – dessa vez foi Belle.

-SOCORRO! 

Lily desceu as escadas do dormitório de forma desajeitada, de 3 em 3 degraus. Para acabar logo com isso a menina pulou uns 5 degraus de vez o que resultou em uma bela queda, só não foi pior por que alguém se ofereceu de amortecedor.

Olhando para sua almofada humana Lily viu belos olhos castanhos com traços esverdeados a encarar preocupado.

-Lily! Tudo bem? – perguntou ainda na mesma posição.

-James... – e logo em seguida lembrou-se das meninas. – As meninas, elas... AI! – gritou ao tentar se mexer.

-O que? – perguntou mais assustado ainda após ver a careta de dor da menina.

-Minha perna. Dói. – disse paralisada.

-ACHEI! – gritou Lene. Ela acabou tropeçando, mas se segurou a tempo. O que ela não previa era que Belle trombaria com ela. O que fez com que as duas caíssem em cima do casal, fazendo Lily gritar e praguejar. 

Todos se levantaram de pressa para socorrer a ruiva que chorava de dor.

-O que? – perguntou Lene.

-É o que eu estava querendo saber até vocês caírem e cima dela. – rebateu James.

-Parem de reclamar. – Belle chamou a atenção de todos. A morena estava ao lado de Lily. – Ela quebrou a perna.

-Como? – perguntou James.

-Talvez por que eu cai do 5 degrau da escada. – gritou Lily com lágrimas nos olhos.

-Só?

-PARA VOCÊ, TALVEZ. AI! Ta doendo. – deitou-se por completo no chão.

-James, pega ela no colo e...

-O que houve? 

Apareceu na escadaria do dormitório masculino um Sirius descabelado.

-A Lily machucou a perna. – explicou Lene, no que Sirius a examinou dos pés a cabeça fazendo a menina corar. 

-O que houve? –perguntou Remus descendo as escadas seguido de Sirius.

-Ela machucou a perna. – respondeu Belle.

-Leve-a na enfermaria. – falou Sirius como se fosse a coisa mais obvia.

-Você são loucos? – perguntou Remus exasperado. – a perna dela ta pendurada.

-DÁ PRA DESCIDIR LOGO, POR FAVOR?! – urrou Lily. Respirou fundo. – por que você não fazem uma atadura trouxa, mas faz logo pelo amor de Merlin!

-Ok, ok! 

Remus se aproximou dela e conjurou dois pedaços de madeiras e colocou nas laterais de sua perna. Logo em seguida conjurou, novamente, um enorme rolo de pano e enrolou em volta da perna com Lily dando gritos de dor.

-Pronto. Sua vez James. – levantou-se.

Cuidadosamente o moreno levantou Lily que ainda chorava, só que mais calma, para a enfermaria.

O castelo estava completamente deserto, então não havia problema deles andarem de pijama, a não ser é claro se a Professora McGonnagall os encontra-se.

Ao chegarem na enfermaria James abriu a porta com as costas e foi direto para o primeiro leito que viu. Com o barulho da porta Madame Pur apareceu correndo.

-Que barulho é esse? – perguntou indo até o casal ainda vestida de camisola, mas enrolada num roupão. – o que houve?

-Eu juro, que se alguém perguntar o que houve de novo eu vou socar a cara dessa pessoa. – falou Lily rangendo os dentes.

-Perna quebrada. – disse James.

-Já volto. – disse Madame Pur e logo sai correndo para seu armário de poções.

-Tá doendo. – choramingou a ruiva com o rosto lavado em lágrimas.

-Eu sei que dói. Esqueceu que eu jogo quadribol? – falou tentado acalmar as coisas.

-Mas você é mais forte. – falou se acalmando, mas ainda soluçando muito.

-E? Eu posso sentir dor também.

-Mas eu sinto mais. 

-Claro que não. Você esta sentindo dor apenas por que sentiu uma pontada de dor e viu a fratura. – explicou. – Teve um dia que eu cortei meu dedo na cozinha ajudando minha mãe. Eu não tinha sentido nada, apenas um coceira, ai quando fui olhar eu tinha cortado muito fundo. – levantou a mão. Havia uma pequena linha.

-Ficou cicatriz.

-Sim, não importa o corte, sempre vai haver um cicatriz, por menor que seja, mesmo com magia.

-Aqui esta. – Madame Pur entregou a ruiva um copo com um liquido verde ou roxo, talvez laranja, mas estava borbulhando.

A menina tomou tampando o nariz. Em poucos segundos a dor havia sumido, então ao tirar as ataduras não havia mais nenhum machucado, apenas uma pequena linha de cinco centímetros muito claro, indicando o machucado.

-Pronto! – pulou da cama.

-Nem doeu. – Lily encarou James com uma cara do tipo fala-de-novo-que-te-espanco, então ele calou a boca.

Seguiram para o Salão Comunal.


*-*-*


História da Magia

-Então podemos concluir que...

O que se pode concluir Lily não sabe, pois sua linha de raciocínio foi interrompida por um pedaço de pergaminho que caia em sua mesa.


Lene: Nem vem falar que você tava prestando atenção, por que essa aula ta um porre.

Lily: Mas eu estava. O_o’

Belle: Só você ^^

Lily: Tem que ter algum responsável. 

Remus: Hey! Eu sou responsável!

Lily: Então que esta fazendo aqui?

Remus: Eu estava curioso.

Sirius: Quais as novas?

Lily/Belle/Lene/Remus: ¬¬’

Sirius: O que?

James: Oi! =D

Lily: Perfeito!

James: Pra que o elogio Lily?

Lily: O.o

Lene: Tem alguma alma caridosa que tem o desejo de não me excluir?

Sirus: EU!

Lene: Menos você?

Belle/Lily/James/Remus: ...

Lene: Beleza, então.

Sirius: Viu? Vai desperdiçar o Sirius todinho pra você, SÓ pra você?

Lene: Posso pensar em seu caso ;) Depois conversamos.

Sirius: Opa! Já é. 

Belle/Lily/James/Remus: ¬¬’

Remus: Eu to com sono.

James: Até tu tatu?

Belle: Tadinho Jay.

Lily: Em vez de dar exemplo ele estraga as crianças.

Sirius: Crianças? Onde?

Lene: Você é uma.

Remus: LENE É PEDÓFILA!

Lene: CALA A BOCA, REMUS! O.O

Lily: Olhando por esse ângulo.

Belle: Nós já tivemos conversas melhores gente.

Remus: Realmente.

James: Vamos falar sobre batatas?

Sirius: Não, sobre chuchu?

Belle: Você tem cara de gostar de um bom pepino.

Sirius/James: o.õ

Remus: Ela não falou isso, falou?

Lily: Você sabe ler? Então releia a conversa.

Remus: O.O Ela disse.

Lene: HAHAHAHAHA! Adorei Belle!

Belle: Improviso total.

Sirius: Vamos faze algo que preste?

Lene: Você faz algo que preste?

Sirius: Nem te conto.

Lene/Belle/Lily: - - ‘

James/Remus: Aff!

Sirius: O que?

Belle: De qualquer jeito, precisamos faze algo pra que a aula passe rápido.

James: Eu acho que deveríamos armar pro Ranhoso.

Sirius: É mesmo, ele ta muito quieto lá na frente.

Lily: Nem pensem. Eu também não vou com a cara dele, mas deixem o garoto em paz. 

Belle: Eu tenho que apoiar a Lily. O garoto ta quieto, deixa ele lá.

Remus: Não! Tem muito tempo que não pegamos uma detenção. =DD

Belle: Até você Remmy, que isso?

Lene: Seguinte, vocês vão ou não aprontar com ele?

Lily: Lene!

Lene: Eu não vou participar, mas quero rir =9.

Sirius: Seguinte vamos conjurar fígados podres na cabeça dele ‘o’

Lene: O que é isso?

Sirius: O que?

Lene: ‘o’

Sirius: Ah! É um capetinha =D

Lene: O.õ

Sirius: Mas então, vamos conjurar os fígados podres ou não? 

Lily: Eca! Não!

James: Vamos fazer isso, mas com ovos juntos.

Belle: Isso é nojento. 

Remus: E outra, já fizemos isso, nessa mesma aula. O professor vai se tocar logo.

Lily: Que tal não fazermos nada?

Belle: Concordo.

Lily: É melhor levar detenção de um monitor do que um professor. Então esperem a aula acabar? É melhor assim, ok?

James: Mas vai ser você que vai dar a detenção depois?

Lily: Não sei. Depende da situação.

Remus: Lily!

Lily: Remus se você estiver por perto você vai ter que dar detenção, por que se a professora pega você perde o cargo.

Lene/Belle: Verdade, verdade.

James/Sirius/Remus: ¬¬’

Lene/Belle: Calamos.

James: Melhor assim. =)

Lily: Deixe-as coitadas.

James: Oi, Lily. Nem conversamos direito.

Lily: Oi.

James: Sabia que você esta linda hoje?

Lily: Eu acredito em você.

Sirius: Isso é modéstia?

Remus: Pega ela Sirius! Putx, sai pela porta.

Belle: Agora Lily, só correndo atrás.

Lily: ¬¬’

James: EU TO CONVERSANDO COM A LILY, DA PRA SAIR DA CONVERSA?

Sirius/Remus/Lene/Belle; ...

James: Obrigado. Então Lily? Dormiu bem?

Sirius: Dormiu bem? Que flerte é esse mermão? 

Remus: Pelo amor de Merlin.

James: Vocês querem que eu fale o que?

Sirius: Pergunta como ela consegue ser gostosa assim?

Lene: JAY! Never, nunca, jamais, ever pergunte isso. 

Belle: Principalmente para Lily. Ela pode te dar um tapa até pelo papel.

Remus: O.O espetacular.

Sirius: Lily Power.

Lily: Tudo bem, eu nem estou aqui.

James: Então Lily, melhorou o pé?

Lily: Dói só um pouco quando ando.

James: Eu posso te carregar. (:

Lily: Não precisa se preocupar, mas obrigada pela oferta.

Sirius: Ela agradeceu. Já é algo, não.

Remus: Cala a boca Sirius! E vamos parar com o papo furado que a aula já acabou. 



*-*-*


Jardim

-Já era hora! – reclamou Kelly ao ver Jonh saindo do castelo.

-Olha nem começa a reclamar, ta?

-Grosso. – exclamou Christina 

-Fala.

-Ok, vou ser bem direta. – sorriu. – Annabelle Laven e Remus Lupin. – o garoto fechou a cara na hora.

-O que tem?

-Você a quer. Eu quero o James, a Chris quer o Sirius. Então eu pensei: Porque não destruí-los por completo?

-Toda aquela felicidade me enoja. – opinou Chris.

-Topo. – disse sem pensar.

-Sabia que poderia contar com você.

-Eu sou sonserino. Faço isso por meu bem próprio não por você, pode ter certeza, mas eu aceito assim mesmo.

-Tatro feito? – Kelly esticou a mão e o garoto a apertou.

-Feito. – completou deixando a menina com um discreto sorriso malicioso no rosot. 

-Quando começamos?


*-*-*


Ao saírem do Salão Principal depois do almoço Lily começou a mancar levemente, quase de maneira imperceptível. Para alguns.

-Tudo bem Lily?

Se fosse a alguns dias atrás uma pergunta dessa renderia uma boa dor de ouvido, mas a menina parecia estar mais calma.

-Não, estou bem. – disse com um sorriso tranqüilizador. 

-Tem certeza? – perguntou de novo vendo-a apoiar na parede para consertar o tênis.

-Sim. Eu acho. – completou num sussurrou.

O restante do grupo já estava bem na frente enquanto os dois estavam parados.

-Vem que eu te ajudo. – disse pegando a bolsa dela e pendurando no ombro.

-Não preciso eu... – foi interrompida quando o rapaz a pegou no colo com facilidade. – James! Me coloca no chão, por favor, eu posso andar.

-Sala de Adivinhação ai vamos nós!


*-*-*


-Hey! – exclamou Sirius ao se sentir puxada para dentro de um sala.

-Calma, sou eu. – falou Lene.

-Ah! O que deseja senhorita, desse pobre plebeu que voz adora?

-É sério, Sirius. Eu queria conversar com você.

-Sim, sou todo ouvidos.

-É que, você... er...

-Lene, calma, ok? – riu levemente, mas nada de implicante. – Pode falar. Te conheço a 7 anos, não precisa ficar nervosa. – transmitiu-lhe confinaça.

-Ok. – respirou fundo. – Olha, eu fui um pouco rabugenta com você durante todo esse tempo. Você sempre falando coisas lindas para mim, eu nem sabia onde enfiar a cara. – encarou os pés, mas em poucos segundos o olhou. – Eu passei todos esses anos pensando “Será que ele realmente sente algo por mim?

-Lene, você sabe que te amo.

-Pode ser Sirius, mas eu não tinha certeza. Sempre via você com alguma garota e isso me deixava mais confusa. Por que de uma lado eu dizia que você era livre, do outro eu sentia ciúmes. Mas ai você vinha até mim dizendo mais coisas lindas, coisas que ninguém nunca disse para mim. Eu me sentia estranha quando você estava perto de mim, sempre as mesmas borboletas na barriga, a mesma falta de ar. Já estava até pensando que eu esta com alguma doença. Só que logo, depois daquele beijo no salão comunal eu descobri que essa doença se chama Amor! – suspirou. - Não precisa gostar de mim ok? Não é obrigação sua. Você não é nada meu, sempre vai estar livre. Só queria que soubesse o que estou sentindo, porque eu não agüentava mais segurar isso.

-Lene, eu...

-Só que você sempre me pedia uma brecha no meu coração.

-O que isso quer dizer?

-Que talvez possamos tentar algo.

-Sério? – exclamou com um sorriso radiante.

-Então, você me ama mesmo?

-Claro Lene! Eu sempre te amei e sempre vou te amar, não importa o que aconteça. – abraçou carinhosamente.

-É bom saber disso. 

-Posso te pedir uma coisa? – falou colocando uma mecha dos cabelos negros da garota atrás da orelha.

-Claro. – disse hipnotizada com tal ato delicado.

-Posso te beijar?

-Se você demorar muito eu vou acabar por faze-lo. 

Beijaram-se ternamente.


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