Verdade ou Desafio 1 escrita por L B CULLEN, L B CULLEN


Capítulo 4
~ beijos




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Capítulo 4-> Beijos!

Vários fios de cabelos da ruiva estavam pregados em sua bochecha. James levou sua mão ao rosto corado da garota e retirou os fios com um carinho que fez a garota fechar os olhos para sentir o toque do rapaz.


-James, eu... – parou de falar ao sentir os dedos molhados do moreno em seus lábios para logo em seguida ser calada completamente bela boca do garoto.

Primeiro um simples toque de lábios, mas depois virou algo calmo e sereno com a presença das línguas. As mãos de James se escondiam nos cabelos rubros de Lily, a ruiva não sabia o que fazer, e por impulso, puxou a blusa dele, com o objetivo de se aproximarem mais.

Parecia que James também queria se aproximar mais, então deu um passo para frente e acabou por tropeçar em uma pedra que não devia estar ali. Resultado: os dois no fundo do lago, novamente.

Ao voltarem a superfície tiveram que buscar muito ar para recompor o que foi perdido no beijo e no “mergulho”.

-Cof... cof... – tossia James. A ruiva fazia o mesmo, mas com mais dificuldade. – Tudo bem?

-Sim. – tossiu mais. 

Lily não sabia onde enfiar a cara, pois deu para perceber que ela queria o beijo tanto quanto o rapaz.

-Er... – corou muito. – acho melhor mos entrarmos. – disse a ruiva. – Podemos pegar algum resfriado.

-Sim, você tem razão. Vem. – ofereceu-lhe a mão para subir nas pedras.


*-*-*


Annabelle lançou alguns olhares discretos de Sirius a Lene que discutiam sobre algo. Virou-se para Remus.

-Vamos dar um passei? 

-Er... vamos. – levantaram-se e saíram sem falar com o casal.

O casal olhou para os dois que se retiraram do salão e se entreolharam com um sorriso.

-Será que eles perceberam? – perguntou Lene.

-Acho que não. – disse o moreno. – Por que quer junta-los?

-Ô, insensível. Não percebeu que a Belle dá em cima dele desde que ela chegou?

-Sim, mas o Remus?

-Merlin, ele é seu amigo. Não percebeu que ele fica vermelho com ela?

-E?

-Ele gosta dela também, Sirius. – suspirou.

-Hum... Será que podemos fazer algo hoje a noite?

-Na brincadeira? – a menina parou para pensar um instante. – Seria legal. – sorriu. – idéia genial.

-Eu sou genial.

-Cala a boca, Sirius.

-Vem calar. – aproximou-se dela desafiando-a.

-Olha que eu calo. – disse o encarando avidamente.

-Estou esperando. – sussurrou devido a aproximação.

-Sirius... – a puxou pela mão calando-a com um beijo calmo e profundo.

As mãos de Lene subiram para os cabelos escuros de Sirius e o rapaz brincava com cintura da garota, fazendo a se arrepiar. As línguas dançavam juntas, sem brigas, estavam juntas de forma harmoniosa.

Com o único fio de consciência que lhe restava Lene se afastou.

-Não... – levantou-se ofegante. – Nunca... Mais... Faça isso. – subiu as escadas do dormitório correndo.

Após isso um casal mais molhado que pinto na chuva entrou pelo salão. Lílian Evans de braços cruzados e cara fechada ao lado de um James Potter rindo de se acabar.

-Não tem graça. Foi... Foi constrangedor.

-O que houve? – perguntou Sirius.

-A Lily, ela... – parou para rir. 

-Respira.

Começou novamente ao tomar fôlego.

-Bom, estávamos voltando quando o Malfoy para Lily no meio do corredor e fala que ela é bem gostosa. – contava James enquanto a ruiva corava. – aí ele falou que apesar de ela ser uma sangue-ruim, nessa parte eu quase voei em cima dele, ele tinha um lugar para ela na cama. Ela deu um tapa tão forte nele que ele ficou com o rosto roxo, não vermelho.

-Legal. – disse Sirius. – Mas não tem graça.

-Sem graça. – disse James. Percebendo que o amigo não estava legal o moreno perguntou. – Aconteceu algo?

-Eu fiz cagada. – virou-se par a ruiva. – Lily, vai ver como esta a Lene.

-O-ok! – e subiu apressada.

-O que você fez? – perguntou se aproximando do amigo.

-A beijei. 

-O QUÊ?! – exclamou.

-Eu sei, eu sei. Fiz merda, não precisa se jogar na cara. – disse bagunçando os cabelos.

-Eu não posso falar nada, já fiz um isso milhões de vezes com a Lily, mas ela também...

-Sim. – disse meio desnorteado. – A única coisa que me assustou foi que ela meio que ficou perdida, sei lá.

-Quem entende as mulheres. – suspirou o moreno.

-Mas o que houve? Parece que andou dando uns malhos na lula-gigante. – disse Sirius mais alegre.

-Na lula não, na Lily. – terminou num sussurro.

-Como assim?! – perguntou interessado.

-Vamos subir aí eu troco de roupa e te conto, mas é pra ficar de bico calado ok?

-Juro solenemente que não falarei nada. – disse com a mão direita no peito e a esquerda levantada, fazendo um juramente. 

-Deixa de ser palhaço, vem vamos subir.


*-*-*


-Você não fala muito de você, certo? – Annabelle tentou puxar assunto.

-Não é isso. – disse coçando a nuca.

-Então o que é?

Eles estavam andando pelos corredores sem rumo algum. E pareciam gostar disso, apesar da falta de assunto só a presença de cada um era o bastante para o outro.

-Bom, é que...

-Pode falar. – o encorajou.

-Eu não sei o sei o que falar.

-Como assim?

-Bom, o James e o Sirius, sabem falar na presença de alguma mulher, mas eu, bem, nunca tive esses momentos?

-Não por falta de oportunidade, tenho certeza. – disse ao ver uma menina passar e olha-lo discaradamente. – viu?

-Sim, mas...

-Remus, se solta, ok?

-Eu... eu vou tentar.

-Então vamos começar com perguntas ok?

-Ok.

-Quem foi a primeira menina que você beijou?

-Hãm?! – a olhou extremamente corado.

-Qual é Remus. São apenas perguntas, ok? 

-Bom, foi com... Não vai contar para ninguém?

-Não.

-Lily.

-Lily?

-Lily.

-James, sabe?

-Sabe.

-E?

-Ele não gostava dela.

-Menos mal, não? – riu. – Bom e sua família? – Remus abaixou ligeiramente o olhar e parecia um pouco incomodado. – Desculpa, se você não quiser falar, tudo bem.

-Não é só que é um assunto um tanto quanto embaraçador.

-Então não fala ok? Deixa para outro momento em que você se sentir melhor para conversar ok?

-Sim.

-No final de tudo nem foram tantas perguntas assim.

-Mas eu também posso te fazer perguntas.

-Sinto cheiro de vingança.

*-*-*


Lily entrou no dormitório e encontrou Marlene deitada na cama abraçada a um travesseiro. Parecia uma criança que acabara de perder uma boneca.

-Hey, o que aconteceu? – Lily, que já estava um pouco seca, sentou-se na beirada da cama da amiga.

-...

-Lene, não vai me responder?

-Ele me beijou. – falou como se estivesse em transe.

-Quem?

-O Black.

-E você? – perguntou de olhos arregalados.

-Eu meio que correspondi. – falou se sentando. – Desculpa Lil’s, mas ele tem um cheiro tão bom.

Lily teve que se segurar para não rir da cara boba da amiga.

-Por que você esta me pedindo desculpa?

-Não sei, parece que estou me traindo e te traindo, já que você não gosta dele.

-A mim você não deve desculpas.

Pela primeira vez olhou para a ruiva.

-Eu fiz o certo?

-Em que? Em beijá-lo e corresponde-lo ou fugir que nem uma louca varrida sem dar uma explicação?

-Fiz besteira, não?

-Muita. 

-Eu não deveria estar assim.

-Assim como?

-Sei lá. Perdida. Boba.

-Lene, ele te beijou. E daí? Você não parece muito brava.

-Esse é problema Lily, eu não fiquei brava, eu fiquei confusa. – começou a andar de um lado para o outro. – Eu acho que eu, meio que gostei do beijo sabe. E isso esta me deixando cada vez mais confusa. – jogou-se na cama de bruços. – Eu não sei mais o que fazer. Eu acho que...

-Você acha? Essa sua posse de durona contra o Black já era pra ter caído a muito tempo, tá? Eu sei que você gosta dele, e pela cara dele lá em baixo, que não esta das melhores, o sentimento é o mesmo.

-Assim já é demais, não acha? Ele. Apaixonado. Nem aqui né na China, Red.

-Vocês se amam tanto que já pegaram os mesmos costumes. Me chamando de Red, mesmo eu não querendo.

-Deixa de ser chata.

-Qual é, ele não beija tão mal assim. – disse tentando mudar o clima e parece que conseguiu. A morena soltou um pequeno sorriso e corou ligeiramente.

-E não beija. – olhou a amiga minuciosamente. – Mas e você. Andou dando uns amassos na lula e não me falou.

-Eu... eu não, credo Lene. – levantou-se indo até o guarda-roupa.

-Não vai me falar nada Lily?

-Eu não tenho nada para falar. – disse se trancando no banheiro.

-Só me responde se James Potter tem pegada.

-CALADA, MARLENE MCKNNION!

-Ai que stress! – riu da amiga.


*-*-*


Então, nós encontramos hoje a noite aqui no salão comunal ás 10:00?

A fala de James não saia da cabeça do grupinho. Parecia que o tempo não queria ajudar. Apesar de algumas pessoas descordarem da idéia da brincadeira, parecia que todos, sem exceção, queriam que o relógio batesse logo, afirmando que já era 22:00.

No salão haviam poucas pessoas. Entre elas Lily, que lia o livro de poções roubado de manhã por James, já usava pijama, assim como Remus que também lia um livro, mas de transfiguração. Pareciam tão compenetrados na leitura que nem perceberam que duas meninas desciam as escadas do dormitório feminino e sentaram-se nas poltronas.

-Tem alguém vivo aí? – chamou Lene passando a mão na frente dos olhos de Lily.

-Tem, mas faz de conta que não e me deixa ler. – disse a ruiva emburrando Lene no sofá.

-Remus, você ta vivo? – perguntou a Marlene para ele.

-Tó, mas se você continuar me desconcentrando você não vai ficar por muito tempo. – disse sem tirar os olhos do livro.

-Que bom, eles voltaram ao normal. – disse irônica.

Silêncio total até que o relógio bate informando o horário, foi quando ele deu a primeira badalada que dois rapazes afobados apareceram correndo na escada do dormitório masculino. O de óculos segurava uma garrafa.

-Preparados? – perguntou Sirius com um ar sombrio.


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