A Rosa e O Escorpião escrita por Lari


Capítulo 9
A Rosa e O Escorpião


Notas iniciais do capítulo

Hey hey heeey gente linda, como vão?
Muito obrigada pelos comentários dos cápitulos anteriores, gostaria que meus leitores fantasmas aparecessem, quero deixar bem claro que eu não mordo e que cada comentário é único e importante pra mim!
Cap especial que deu nome à história hoje :3 aproveitem!



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Depois daquela noite a minha felicidade e o meu ar de sonhadora – maiores do que de costume – era extremamente notável, tanto que Lily e Alvo já estavam até desconfiando de que havia algo errado comigo.

Mas não havia absolutamente nada de errado comigo, eu estava ótima, maravilhosa, bem até demais. Tudo parecera um sonho, tudo com Scorpius agora parecia um sonho se tornando cada vez mais realidade. Eu estava nas nuvens.

No dia em que o Expresso de Hogwarts nos levaria para casa, eu estava fazendo as malas no dormitório das meninas, Lily ao meu lado e o resto de minhas primas também. Todos nós iriamos para casa, o natal na casa de minha avó já era tradição, uma tradição que não poderíamos ter a coragem de quebrar.

Scorpius também estava indo para casa, dizia que sua família também sempre passava o natal junto, e eu já estava me preparando para sentir sua falta.

Eu parei subitamente de fazer as malas, me senti zonza de repente e uma ânsia de vomito subiu pela minha garganta. Não dava tempo de correr até o banheiro, então peguei um saquinho de papelão em que havia comprado um pacotinho de feijõezinhos de todos os sabores em Hogsmeade, e vomitei, colocando todo o meu café da manhã para dentro do saquinho.

Lily fez um som de nojo quando levantei o rosto do saquinho e limpei a boca com a mão e disse:

–Era só dizer que não queria me dar alguns dos seus feijõezinhos Rose, não era necessário vomitar neles para me mostrar isso.

Fiz uma cara de nojo, o gosto de vômito ainda na minha garganta.

–Acho que eu comi demais – digo e jogo o saquinho cheio de vômito no lixo.

Nós encontramos nossos primos na sala comunal e todos saímos e rumamos para o trem.

Eu parei quando alguém me abraçou por trás de surpresa e me virei, Scorpius me beijou e todos pararam de andar, nos olhando com olhares apressados.

–Podem ir – diz ele. – Nós já vamos.

Olho para ele curiosa, seus olhos azuis acinzentados brilham para mim.

–Tenho um presente pra você – Scorpius mostrou a mão direita, que estava escondida atrás dele. Ele me estendeu uma rosa, a rosa mais linda e mais saudável que eu já vira. – Esta rosa representa o meu amor por você. Ela está enfeitiçada, de modo que enquanto eu ainda lhe amar, a flor não murchará. Ou seja, você terá uma flor imortal agora.

Ele sorriu e eu também. Aquelas palavras doces realmente tinham o poder de me aconchegar, era como se eu estivesse enrolada por duzentos cobertores, pois até meu coração se aquecia incontrolavelmente.

Levei minha mão até a sua, também envolvendo a rosa.

–Como eu disse, a rosa é encantada. Ela não murcha, a não ser que meus sentimentos por você terminem, o que certamente nunca vai acontecer. E ela também não vai te ferir com seus espinhos, a menos que...

–Você me fira – termino a frase e pego a rosa de sua mão. – Mas eu sei que isso nunca vai acontecer.

Scorpius sorri e beija minha testa carinhosamente. Estendo os braços e ele me abraça apertado, fecho os olhos e percebo que nunca mais quero sair do conforto e da proteção dos braços dele. Sinto o cheiro especial de seus cabelos, eles cheiram a shampoo de limão e têm um jeito de ser rebelde que me faz querer bagunça-los ainda mais.

–Obrigada meu amor – sussurro em seu ouvido. – É o presente mais lindo que eu poderia receber.

–Só tem um problema – diz ele, me olhando tão seriamente que até fico um pouco receosa. – Ela não é tão linda quanto você.

Scorpius sorri e coloca uma mecha de meu cabelo solta atrás da orelha. O seu cuidado às vezes me fascina.

Estico-me na ponta dos pés e lhe beijo, sua mão instantaneamente se coloca na minha cabeça e o sinto corresponder o beijo intensamente.

–Eu te amo, Rose.

–Eu te amo, Scorp – respondo, sorrindo logo em seguida e recebendo também um sorriso como resposta. – E também tenho um presente para você.

Tiro a caixinha preta que estava guardando do bolso. Eu nunca nem desconfiei que ele tinha um presente tão lindo assim para me dar, mas por ironia do destino eu também tinha um para lhe dar.

–A maioria das garotas com um namorado da Sonserina, eu acredito que lhes dariam um colar simples com um pingente de cobra, ou não, na verdade eu não faço ideia. Mas de qualquer forma eu quis, digamos que, fazer diferente.

Abro a caixinha e tiro de lá uma corrente tendo um escorpião como pingente.

–Também é encantado – digo, colocando a corrente em seu pescoço. – Ele não sai, bem, a não ser que você queira que eu tire ou se meu amor por você acabar. Então, eu acho que esta corrente nunca mais sairá do seu pescoço, Sr. Malfoy.

–Eu não vou querer que ela saia – Scorpius responde e depois pega minha mão. – A rosa e o escorpião, um representando o amor do outro. Eu acho que não vai dar pra disfarçar quando um não gostar mais do outro.

Rio um pouco apreensiva.

–Não vai acontecer – falo apertando sua mão.

Ele faz um gesto com a cabeça, como se dissesse “eu sei que não”.

***

O balanço do trem me deixa enjoada, não sei o que está acontecendo comigo para estar assim, eu só gostaria que essa sensação ruim parasse.

–Rose, você está bem? – Scorpius pergunta, me olhando apreensivo. – Está pálida.

–Só um pouco... – vomito no chão a minha frente antes que possa me conter, depois levanto a cabeça com um olhar de desculpas para todos. – Enjoada. Desculpe.

Alvo faz um feitiço e limpa o chão, mas o cheiro ruim continua impregnando o vagão, então Lily tem que abrir a janela.

Lily, Alvo, Molly, Scorpius, Hugo e eu estamos no mesmo vagão, o silêncio paira sobre nós. Sophie e Cole ficaram na escola por algum motivo, mas eu e Scorpius nunca mais discutimos sobre aquela questão de Cole estar na floresta, achamos que era completamente improvável e provavelmente coisa de nossa cabeça que tenhamos o visto lá.

Scorpius passa seu braço pela minha cintura e eu encosto minha cabeça em seu ombro, fechando os olhos e me permitindo sentir seu cheiro de limão que me impregna.

–Sinceramente gente, até hoje eu não consigo acreditar que esses dois estão juntos. Acho que vocês deram Amortentia pra eles e o efeito não passou até hoje – Molly diz sentada à minha frente e ao lado de Alvo e Lily.

–Foi o que eu disse no começo, mas ninguém acredita no Hugo, não é? – meu irmão diz sentado ao meu lado. Scorpius me aperta mais forte contra ele e nós não respondemos, o silêncio paira sobre nós novamente.

Quando chegamos à plataforma e todos saem do vagão, eu puxo Scorpius de volta e dou-lhe um abraço o mais apertado que eu posso.

–Se lembra do que combinamos? Ainda não quero contar a meu pai – digo, eu havia dito a Scorpius que não seria muito bom se eu dissesse isso ao meu pai de uma vez só, porque nós dois sabíamos a rixa que pairava sobre as nossas famílias.

–Tudo bem – ele sussurra e me beija lentamente.

Nós andamos até a saída de mãos dadas, depois nos separamos para sair. Mas quem eu vi não foi o meu pai, foi minha mãe, o que eu estranhei, porque minha mãe nunca me buscava na plataforma, era meu pai quem fazia isso.

Eu não tinha problema nenhum quanto à minha mãe saber sobre Scorpius, então peguei sua mão novamente, e ele parou de andar até seu pai.

–Vou sentir saudades – disse, minha mãe nos observava perto da parede que nos separava da estação King’s Kross.

–Eu também – ele passou a mão carinhosamente pelo meu rosto e me trouxe para mais um beijo. – Vou te escrever, vejo você daqui a uma semana?

Fiz que sim com a cabeça e nós dois nos separamos, indo em direção a nossos respectivos pais.

–Mãe – disse franzindo as sobrancelhas. – Não que eu esteja reclamando, mas o papai não é quem vem nos buscar?

Ela fez que sim com a cabeça, havia um ar de cansaço em seu rosto.

–Ele teve que trabalhar, o ministério está um caos – ela disse e abriu os braços. – Não vai mesmo me dar um abraço?

Dei um sorriso e a abracei, minha mãe podia estar cansada ou o que fosse, mas ela nunca se esquecia de mostrar que nos amava. Hugo chegou perto e ela o abraçou forte também.

–Mãe, eu não sou mais uma criança – ele disse ruborizando.

–A Sophie não está aqui Huguinho, não precisa se preocupar – falei e ele me lançou um olhar maligno e disse:

–Mas o Scorpius está, não é mesmo Rosinha?

Senti meu rosto esquentar e soube instantaneamente que havia ficado da mesma cor do meu cabelo.

–Cala a boca Hugo...

–Scorpius, é Rose? – mamãe me olhou maliciosamente e eu senti meu rosto esquentar mais ainda, ela riu. – Vamos, e eu quero saber mais sobre isso, Senhorita Weasley.


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Notas finais do capítulo

Hmmmmmmm Senhorita Weasley, favor contar tudo a sua mãe u.u hahaha
Então, o que acharam gente? Há surpresas que virão em breve, mais provavelmente no próximo capitulo, se vocês vão gostar já não sei, mas eu tentei :3 comentem sweeties!



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