A Rosa e O Escorpião escrita por Lari
Notas iniciais do capítulo
Ta curtinho, mas fiz com amor tá?!
Espero que gostem do resultado do suspense, ah e eu tava sem criatividade pro nome do capitulo, então é isso ae hasusahsua
Rose não estava morta, mas inconsciente e nem um medico saberia nos dizer quando ela iria acordar, ou até mesmo se iria acordar. Havíamos levado ela para o St. Mungus há uma semana, e por todo esse tempo nenhum progresso aconteceu.
Roxanne nos contou o que aconteceu, que Rose estava correndo pela floresta quando ela a viu, e logo atrás dela um comensal da morte. Confesso que fiquei surpreso quando ela disse que entrou na frente de Rose para defendê-la, e logo em seguida lançou a maldição da morte no comensal.
Só que nesse ato de querer defendê-la, Roxanne acabou esbarrando nela e a fez cair no chão, e Rose acabou por bater a cabeça em uma pedra quando caiu.
Eu não consigo nem contar quantas desculpas ela nos pediu, e o quanto ela chorou se sentindo culpada. Mas o fato era que a culpa não era dela, e que ela só estava tentando ajudar, o que aconteceu depois foi mero acidente e apenas graças a ela Rose ainda estava viva.
***
Era um sábado, mais de três semanas haviam se passado e Rose ainda não havia acordado, a cadeira ao lado de sua cama já não aguentava mais ser preenchida por mim, todos os dias, de manhã e a noite. Beatrice chorava escondida todas as noites, mesmo que quisesse esconder, eu sempre ouvia e sempre ia ao seu quarto para ficar junto dela.
E eu já não sei mais o que fazer, o que pensar... A única coisa da qual tenho certeza é de que quero minha Rose de volta.
***
Acordo sentindo meu corpo dolorido e uma pontada na cabeça, no local onde atingi quando cai e bati com a cabeça em uma pedra. Não abro os olhos, meu corpo está mole e eu ainda não tenho forças para fazer nada a não ser respirar.
Não tenho ideia de onde eu possa estar, mas ouço vozes ao meu lado e começo a ficar atenta a elas.
–Vocês ainda não têm nenhuma previsão de quando ela acordará, não é? – reconheço a voz que apesar de rouca e cansada, é inconfundivelmente a de Scorpius.
–Não Sr. Malfoy, sinto muito.
Abro os olhos finalmente, estou em um quarto no St. Mungus, sem duvidas. A outra voz que ouvi conversando com Scorpius é a de um médico e agora os vejo, estão virados de costas para mim.
Espero até que o médico saia do quarto e então sussurro:
–Scorpius – minha voz quase nem sai, de tão fraca que estou. Ele se vira instantaneamente, e vejo olheiras profundas em seus olhos, ele sorri tão grandemente que é quase impossível de se acreditar.
–Rose, meu amor... – ele se abaixa e eu sorrio o tanto que consigo, minha boca faz uma curva para o lado e espero que ele entenda que eu não consigo mais que isso.
Scorpius passeia os dedos sobre minha mão, até que enfim a segura na sua.
–Beatrice, ela... – começo a dizer.
–Está bem – conclui ele olhando em meus olhos. – Preocupada demais com você, todos estávamos, você não acorda há semanas.
Mexo meu braço e faço uma careta quando ele dói ao minha mão tocar o pulso de Scorpius. Faço um esforço para puxar levemente sua mão para minha cintura.
–Eu deveria avisar o médico que você está acordada – ele sussurra passeando os dedos por minhas costas, o que me arrepia inteira.
–Não – sussurro rapidamente. – Fica aqui comigo.
Scorpius aproxima mais seu rosto do meu e cola nossos lábios, colocando sua mão em minha cabeça, como costumava fazer.
–Scorpius – digo, nossos rostos a centímetros um do outro, minha respiração descompassada. – Não se atreva a me deixar novamente.
–Nunca mais – ele sorri.
Sorrio também e ouço um barulho na porta, quando olho para lá vejo Beatrice nos olhando com um sorriso no rosto.
–Mamãe!
Beatrice entrou no quarto gritando, completamente agitada e dando pulinhos de alegria até se posicionar em frente à cama, se abaixar e me dar um beijo e um abraço demorado.
–Mon ange – disse entre beijos em suas bochechas, ela sorria.
–Eu e o papai ficamos tão preocupados, eu não acredito que você acordou!
Eu olhei para Scorpius, que não parecia nada surpreso com o fato de ela lhe ter chamado de pai, o que provavelmente significava que eu havia dormido muito mesmo e que aquilo já havia ocorrido antes.
–Minha rosa acordou! – olhei para a porta e vi Alvo com um sorriso no rosto vindo até mim.
–Oi Al - sorri.
–Rose, você se lembra do que aconteceu? - Al perguntou.
–Não muito - respondi. - Na verdade eu nem sei como sai viva, eu só me lembro de cair enquanto a maldição da morte era lançada de algum lugar.
–Bem, na realidade essa maldição foi lançada pela pessoa que te salvou, e que também esbarrou em você na verdade, e te fez cair, mas isso não vem ao caso. Rose, Roxanne foi quem te salvou.
Olhei para a porta e a vi, os cabelos encaracolados caindo sobre os ombros e a pele morena, ela me olhava sorrindo com o canto da boca e eu estava sem reação.
–Roxanne... Eu não tenho palavras pra agradecer tal coisa, mesmo assim muito obrigada, te devo minha vida.
–Bem - ela chegou mais perto da cama. - Não foi nada, considere este meu modo de pedir desculpas por tudo o que aconteceu entre nós no passado, e pelas rixas. E me desculpe também por ter esbarrado em você, sou um desastre.
Eu me sentei na cama, e senti um pouco de tontura.
–Rose, é melhor você ficar deitada...
–Não, tudo bem. Roxie, obrigada novamente e quero que saiba que também sinto muito pelas brigas do passado, e sobre eu ter caído, isso foi o de menos, você me salvou!
Ela me respondeu com um sorriso, senti uma tontura novamente, tudo ficou escuro de repente, mas depois clareou.
–Há quanto tempo eu estava desacordada?
–Três semanas – ouvi a voz do médico. – E realmente, acho que vocês poderiam ter me avisado que ela havia acordado.
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e no próximo caap (SPOILER) vai ter casamentoooooooo!!!!!! aaah pirem, ou não... hahaha