Céu e Inferno escrita por HR


Capítulo 6
Capítulo 5 - Bem-Vindo à Equipe




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Damon e a ruiva, Ana, se entreolham por um instante. E o clima tenso é cortado quando Ana sente uma contração forte na barriga, insistindo em se deitar no quarto. Por mais que achem que foi uma “contração falsa”, ninguém mais toca no assunto e Dean a leva para o quarto, onde lá, o clima muda instantaneamente e eles se beijam de um modo intenso, matando a saudade do calor dos corpos, matando a ansiedade que existia dentro deles, a vontade de compartilharem a respiração ofegante. Ana se deita na cama e puxa Dean pela gola da camisa e então entrelaçam seus corpos debaixo do lençol. Damon termina sua lata de cerveja. Sam liga a televisão da cozinha e se depara com uma notícia polêmica vinda de Flórida: “Ao que se sabe, dez espécies de animais foram extintos da noite para o dia aqui em Key West. Os moradores temem que seja algum animal feroz solto pela cidade e por este motivo, poucos saem de casa. Voltaremos logo com mais notícias. Boa noite.

–Meu palpite seria um vampiro maníaco que se alimenta de animais, mas Stefan está aqui, então eu anulei minha opinião. – Damon comenta.

–Você se alimenta de animais? – Sam pergunta.

–De coelhinhos e esquilos, na verdade. Filhotes. – Damon faz uma expressão ironicamente triste.

–Sério? – Sam ergue as sobrancelhas.

–No decorrer do tempo você vai perceber que nada do que ele fala deve ser levado a sério. – Stefan finaliza a conversa e Damon apenas sorri.

Os três se dirigem ao fundo da casa e avistam uma barraca e uma pilha de madeira queimada. Sam aproveita o tempo vago para acender a fogueira e então entra na casa em busca de algo para torrar. Nada melhor que descansar um tempo diante da natureza que rodeava os fundos da casa. Ar fresco, brisa leve e o silêncio. Damon está prestes a se aproximar da fogueira, quando Stefan o segura pelo braço.

–Da onde você a conhece?

–Qual é, interrogatório agora?

–Foi numa boate? – Stefan ergue as sobrancelhas.

–Não exatamente... – Damon senta no tronco posicionado perto da fogueira, entediado – Estávamos num bar. Bêbados...

–Já sei como termina. – Stefan corta a conversa, sentando-se do outro lado da fogueira, observando o fogo, o calor, o inimigo dos vampiros. – Sabe, acho que é hora de você se apaixonar por alguém de verdade. Acredito que há algo de bom aí dentro que te transforme numa pessoa melhor.

–Stefan, sem sentimentalismo, por favor.

–Alguém gosta de marshmallows? – Sam chega com um pacote aberto. – Espero não estar atrapalhando a conversa. Sabe, acabou de passar na televisão agora mesmo uma notícia de uma professora de Nova York. Ela matou 66 alunos da escola e obviamente está presa, mas a coisa em si é arrepiante. Por que ela mataria 66 alunos?

–Talvez aprontassem demais. – Damon comenta. – Eu também faria isso.

–Damon, isso é sério. – Stefan o encara.

–O modo como vocês não entendem ironia também é bastante sério. – Damon se levanta e vai até a cozinha buscar alguma lata de cerveja.

–Ele é sempre assim? – Sam pergunta.

–De vez em sempre. – Stefan sorri e experimenta um marshmallows torrado no fogo.

Damon fecha a geladeira e abre a lata de cerveja que está em suas mãos. Por um momento, encara a televisão e percebe que um filme acabou de começar. Um filme sobre guerra, e então Damon lembra do caos da Segunda Guerra Mundial. A multidão desesperada, os conflitos repentinos, a rebelião. Diretores de filmes deviam se informar melhor sobre os detalhes, eles dizem coisas absurdas nos filmes. Está tão absorto em seus pensamentos que não reparara Ana ali ao seu lado.

–É feio se apossar da geladeira sem permissão, sabia? – Ana lança um olhar de desdém e guarda algumas peças de louça.

–A festa já acabou lá em cima? Onde está Dean?

–Está dormindo. – Ana parece incomodada.

–Você deve tê-lo deixado exausto... Como naquele dia, quando...

–Olha aqui, Damon... – Ana se vira, encarando-o ameaçadoramente – Você se acha no direito de invadir minha casa e me torturar sobre aquela noite? Nós só... – Ana muda sua expressão repentinamente – Meu Deus, nós... E se esse filho for seu? Não. Isso não pode ser verdade, eu me mataria.

–Tem grande chance de ser. – Damon mente, provocando-a. – Já estou até pensando em um nome... Mas por favor, Joseph está fora de cogitação. Não queremos que o bebê sofra.

–Damon, cale a boca! – Ana bate fortemente no rosto de Damon com a mão.

Os dois se encaram por um tempo. Ana leva a mão à boca, um tanto quanto envergonhada pelo que fizera, mas mantém sua postura rígida e logo cruza os braços em defesa, encarando aqueles olhos azuis, que a fuzilam, mas que transmite certa compreensão. -Não se esqueça de que teve outro homem naquela noite, Ana. Damon passa por Ana e vai até seu carro, onde decide passar a noite. Sam, por outro lado é convidado por Ana a dormir no sofá da sala, por falta de cômodos na casa. Stefan decide ficar mais um tempo acordado, encarando a fogueira e respondendo às mensagens de Elena, que estaria ali em algumas horas, finalmente. Não se aguentava de tanta saudade do perfume de Elena na sua camisa, dos lábios dela e principalmente, sente saudade de poder conversar com alguém que o entenda. Então, um barulho no meio das folhas. Stefan se levanta rapidamente e então, a razão do barulho aparece, com uma feição bastante perplexa.

–Katherine? – Stefan franze a testa, sem entender.

–O mundo está virando de cabeça pra baixo, Stefan. Tem algo de errado acontecendo, eu acabei de ver Klaus na minha frente! – Katherine diz ofegante e bastante confusa.

–Klaus? Mas ele está...

–Morto? Era o que eu também achava, mas ele está aparentemente bem vivo.

–Estava fugindo dele? Qual é, você é Katherine Pierce.

–E você o irmão bonzinho, devia me ajudar. – Katherine cruza os braços. – E então, como vai ser?

–Bem-vinda à equipe, então. – Stefan senta-se novamente.

–Equipe? – Katherine ergue as sobrancelhas e descruza os braços, numa pose curiosa – Somos em quantos?

–Por enquanto, seis.

–Quer dizer que eu vou ter que conviver com pessoas?

–Parece que sim, e dois desses seis, são caçadores de demônios.

–E vocês se aliaram a eles?!

–Temos outra escolha? Eles podem acabar com demônios!

–Inclusive, podem acabar com a gente! – Katherine o encara, incrédula.


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Notas finais do capítulo

E então ???



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