Pov Bia

Quando desmaiei senti meu corpo lutando para sobreviver. Senti uma dor na palma da minha mão e mesmo não vendo meu cérebro processou que era a marca de feiticeira completa. Agora eu estaria perdida. Meu corpo não aguentaria a tamanha força que estou recebendo ainda mais fraca do jeito que estou.

Comecei a pensar na vida, no que eu perderia se não sobrevivesse ou das coisas que já vivi. Comecei a sonhar.

‘ Vi um homem com roupas de praia e com um sorriso grande.

– Oi filha.

– Pai?

– Sim.

– Eu morri?

– Não e nem vai. Você não pode morrer agora.

– Mas…

– Calma amanhã você acorda. Você luta muito bem sabia? Parece sua mãe quando a conheci. Ela tinha acabado de fugir da Circe e foi viver o mundo de verdade. Ela é igual a você.

– Brigada pai.

– Gostou do seu presente filha? Esse seu anel? E dei ao Grover, eu mandei ele ir buscar você, só ele sabia que eu era seu pai.

– Pai, obrigada.

– Pelo que?

– Por ser sua filha.- Fui e dei um abraço nele e ele retribuiu.

– Agora tenho que ir. Boa sorte e voltaremos nos ver.’

E assim acabou o sonho e continuei a dormir.

Pov Clara

Fui no chalé 3 colocar a mochila da Bia lá. Quando sai o vejo o Vitor. Nos estamos tendo um rolo a um tempo. Ele é filho de Apolo, ele é muito gato, toda vez que o vejo meu coração perde o sentido, fico sem rumo na vida, perco até a razão!

– E ai gata? Como foi a sua missão?- pergunta ele me dando um selinho

– Boa, mas senti sua falta.

– Também.- eles se olharam e começaram a se beijar romanticamente, como se não houvesse amanhã.

– Oiii.- disse Felipe querendo atrapalhar o momento, ai que ódio.

– O que foi?- falei brava

– Só não quero vocês de pegação no meio do acampamento e além do mais vocês não são namorados! Se fossem tudo bem!- serio amo meu irmão ele puxou esse gatilho de irmão protetor, que quer o bem da sua irmã, para me ajudar! Quase dei um abraço nele.

– Hm, foi mal. Bem Clara, acho que já está na hora de namorar! Você aceita namorar comigo?- sério amo meu irmão por ter falado isso.

– Sim!!- e começamos a nos beijar como se no mundo só fosse eu e ele, como se não houvesse amanhã.

– To indo pombinhos!- disse Felipe, sério tenho que agradecer por ele ter falado isso!