American Idiot escrita por Raquel C P


Capítulo 12
Capítulo 12 - O jantar.


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo ficou maior... só que mais marçante... mesmo assim espero que gostem! :3
Boa leitura.



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Annabeth

– Annabeth, seu amigo está na portaria! – Ouvi a minha mãe da cozinha.

– Já vou mãe! – Gritei de volta, terminando de colocar os brincos e passando o perfume no pescoço e nos pulsos. Corri na posta dos pés, saindo do meu quarto e pegando as sapatilhas beges claras na soleira da porta e o sobretudo preto no cabideiro.

Chegando a porta do apartamento, já estava agasalhada e pulava para por a última sapatilha. Minha mãe me esperava, com os braços cruzados.

– Eu só queria saber o porquê desse jantar... – Ela falou fazendo um gesto impaciente com a mão e olhando para o teto. Eu revirei os olhos.

– Só estou ajudando um amigo mãe... somente isso. – Disse, com a indecisão escondida, quando finalmente calcei os dois sapatos. Minha mãe me olhou de cima a abaixo e parou nos meus olhos.

– Juízo... – Ela falou autoritária.

– Não se preocupe Sra. Atena – Dei um beijo estalado em sua bochecha. – Eu volto inteira e sem ter feito nenhuma besteira.

Sai porta afora e fui para o elevador. Olhei- me no espelho e suspirei. Meus cabelos estavam em um semi rabo de cavalo, onde apenas os lados do mesmo estavam presos atrás por uma fivela em forma de coruja, permitindo assim que a maioria de meus cachos permanecessem soltos em meus ombros. O vestido tomara que caia não deixava meu busto vulgar, apesar de realça-lo, e a cor, vermelho morango desbotado, combinava com a cor de meu batom. Alisei-o passando a mão pelas finas rendas no tecido. Estava nervosa, afinal, hoje conheceria a família inteira de Percy, o qual a essa altura, eu já não sabia mais nem o que era meu.

A porta metálica abriu e eu saí às pressas, sentindo o vento gelado de New York atingir-me. Estremeci e fechei o sobretudo com mais força sobre o meu corpo, andando até o portão, o qual abriu com um estalo. Passando por ele vasculhei a rua com os olhos atrás daquele verde mar e sorriso debochado. Parei de procurar quando vi uma figura encostada em um carro – o mesmo Prius preto do dia em que nos conhecemos – sorrir e andar até mim, com as mãos nos bolsos.

Eu fechei o portão ouvindo um novo estalo e andei até o moreno sorridente. O vento bagunçava mais os seus cabelos negros ao mesmo tempo em que batia violentamente com a camisa branca que ele usava junto com os jeans. Parecia não sentir frio, ao passo que eu já estava perto de bater os dentes. Assim que cheguei perto, pude sentir o cheiro forte de maresia esvair dele, um cheiro totalmente pessoal, o qual não poderia sair de um frasco de perfume.

Percy me olhou de cima a baixo, não perdendo nenhum detalhe. Ele tirou uma das mãos do jeans e trouxe até o meu rosto, colocando uma mecha de cabelo loiro atrás da orelha, a qual não ficou lá por muito tempo graças a uma nova corrente de ar. Estremeci com o toque de sua mão gelada em minha bochecha. Ele vasculhou meu rosto com o olhar e eu permiti ter essa leve sensação de ter momentaneamente minhas feições roubadas.

Percy afastou a mão e colocou de volta nos jeans, voltando a andar até o carro e esperando que eu o acompanhasse. Ele abriu a porta do passageiro e eu sorri entrando, ficando protegida tanto do frio, quanto do barulho ensurdecedor que o vento propagava. Percy abriu a porta do motorista e se jogou no banco, fechando-a em seguida e isolando-nos temporariamente do mundo exterior.

Sorrimos um para o outro ao mesmo tempo em que nos encarávamos.

– Você esta linda... – Ele segurou o meu queixo. – Mas admito que estou decepcionado por não te ver com as minhas roupas... – Ele fez um bico.

Eu ri.

– Guardei-as para um evento mais especial. – Dei uma piscadela para ele, o qual soltou uma risada.

– Fiquei surpreso por sua mãe deixa-la sair hoje depois da noite de ontem...

– Bom, digamos que ela não sabe da noite passada... sendo assim ela não teria motivos para não me deixar ir. – Eu inclinei a cabeça.

– Espertinha... – Ele falou brincalhão enrugando o nariz.

Percy tirou a mão de meu queixo e levou-a até a minha nuca, puxando-me de encontro aos seus lábios, os quais logo cobriram os meus, me dando a mesma incrível sensação de viajar para outro mundo. Coloquei uma das mãos em seu peito e puxei-o pela camisa, aprofundando o beijo. Logo o frio de antes havia nos abandonado.

Interrompi o beijo sorrindo, sem desencostar nossos narizes e sem deixar de toca-lo.

– Vamos nos atrasar... e você vai acabar borrando todo o meu batom.

Ele mexeu a cabeça fazendo nossos narizes se roçarem e afastou-a, sem me soltar. Ele arqueou a sobrancelha.

– Você sabe que esses argumentos não me convencem e apenas me estimulam não é?

Eu ri e soltei sua camisa, encostando no banco e me desvencilhando de sua mão.

– Sim eu sei. Mas também sei que se você se atrasar o seu pai não vai ficar nada feliz com isso.

Percy franziu a testa.

– Bom argumento Sabidinha... – Ele ligou o carro e começamos a andar. – Só espero que você tenha muitos mais guardados para essa noite. – Ele me olhou de esgueira. – Acredite, com a minha família, você vai precisar.

Estávamos em uma das partes mais afastadas da cidade, onde as arvores tinham mais espaço para crescerem e roldarem as casas em estilo medieval do condomínio, que de acordo com Percy, era onde Nico morava. Paramos em frente a uma mansão escura e de madeira, a qual era iluminada apenas por alguns lampiões que ficavam sob um jardim cheio de arvores e arbustos repletos de frutos vermelho sangue. Admito, o lugar era um pouco assustador e de aspecto frio, o que ironicamente combinava com Nico.

Olhei para Percy, o qual se inclinava no banco de traz e pegava um blazer preto e colocava sobre os ombros. Ele olhou para mim e acenou com a cabeça para sairmos do carro. Assenti e fiz o pedido, indo encontrar com ele na frente do Prius. Ele suspirou e olhou para casa, apreensivo. Eu notei seu rosto sério junto a preocupação estampada nele e tirei a mão do bolso de meu sobretudo, entrelaçando-a junto a seus dedos longos. Ele olhou para mim, surpreso, mas logo o sorriso natural voltou a seus lábios e ele apertou minha mão.

– Obrigado... eu acho. – Eu ri e começos a andar pela passarela de pedra até chegar à porta preta de mogno. Estremeci quando Percy tocou a campainha e senti sua mão mais forte na minha.

Longos segundos passaram-se até ouvirmos as trancas sendo destravadas e a porta abrir estridentemente, revelando um Nico apoiado na porta, de camisa e jeans pretos, assim como os seus cabelos levemente bagunçados. Mas não foram seus trajes que chamaram nossa atenção, e sim o corte fundo, coberto por uma bandagem, em sua testa, o roxo azulado em sua bochecha e o pequeno corte em seu lábio inferior. Ele estava descalço e seus olhos pesavam, entediados, ao mesmo tempo em que sua boca estava enrugada, tornando sua feição pensativa. Percy levantou uma sobrancelha e nós o olhamos transtornados, porém, ele apenas revirou os olhos.

– Mais um casal... maravilha. – Ele olhou irritadiço para Percy. – Vocês deveriam ter me avisado que trariam companhia, assim eu vinha acompanhado de Leo para completar a turma.

A principio, eu e Percy ficamos confusos, mas assim que colocamos a cabeça para dentro da casa e vimos sentados na sala uma Thalia irritada e uma Piper enroscada nos braços de Jason, a ficha caiu. Eu e Percy olhamo-nos de esgueira, transmitindo uma risada silenciosa. Entramos na casa e Nico fechou a porta, andando em seguida até o sofá. Percebemos que ele mancava e Percy deu um paço a frente, preocupado.

– Cara... – Ele começou, mas Nico o interrompeu com um gesto impaciente.

– Eu estou bem ok? – Ele sentou-se em uma das poltronas pretas da casa, em frente à lareira. Um gemido de dor escapou relutante de seus lábios. Percebi a testa de Thalia desenrugar e os braços descruzarem levemente, porém, ela disfarçou e voltou ao normal. Estranho. – Só... esqueçam isso. – Ele pediu impaciente com as feições duras.

Jason alternou o olhar entre todos nós, até parar em Percy e em mim e por fim, nossas mãos entrelaçadas. Ele nos olhou confuso e apontou com o queixo para nós.

– Mas o que é isso hem?

Os olhares de todos os adolescentes, exceto Nico, se voltaram para nós. Sorrisos maliciosos passaram pelos rostos das meninas e eu senti minhas bochechas quentes.

– Nós... – Percy começou, mas foi interrompido por uma voz grosa a soleira da grande abertura, que eu supunha dar para a sala de jantar.

– Veja só quem chegou... – O homem, de feições duras e com rugas marcantes, comentou olhando-nos de cima a baixo. Seus cabelos eram pretos, assim como seus olhos.

Percy enrijeceu-se e respirou fundo, voltando a falar.

– Olá tio. – O homem assentiu devagar. – Essa é minha namorada, Annabeth Chase. – Percy olhou para mim sorrindo e apertou mais forte minha mão.

Eu mergulhei em seus olhos verdes, atônica. Meus olhos estavam arregalados e eu podia ouvir os pigarros e as exclamações surpresas vindas dos adolescentes. Por um momento, eu me senti caindo, mas assim que processei suas palavras, me senti flutuando. Um sorriso largo passou pelos meus lábios e eu assenti para Percy, voltando minha atenção para o homem e estendendo a mão.

– É um prazer Sr...

– Hades. – Ele apertou minha mão. – Igualmente. Seja bem vinda a minha casa.

Soltei sua mão e olhei momentaneamente ou redor.

– Obrigada... é uma casa esplendida.

Hades sorriu educadamente e deu passagem para nós, indicando com a mão para passarmos. Todos se levantaram dos sofás e andaram em fila indiana até a mesa de jantar, sempre mantendo o olhar entediado. Na posta da mesa sentava Hades, ao seu lado direito sentava uma mulher morena que vestia um vestido preto, o qual combina com o anfitrião que eu juguei ser seu marino.

– Aquela é Perséfone ao lado de Hades, seu marido e pai do Nico. A mãe dele morreu quando ele e Bianca eram pequenos. – Percy sussurrou antes de sentarmos, eu com Nico a minha direita e Percy a esquerda.

– Bianca? – Sussurrei de volta e uma expressão de dor passou por seus olhos.

– Irmã de Nico... ela morreu em um acidente a dois anos.

Eu assenti devagar e continuei a observar.

Ao lado de Nico estava uma mulher repleta de joias, ela vestia um vestido banco e dourado. Os cabelos castanhos escuros caiam livres nos ombros enquanto ela mantinha o nariz empinado de forma superior. Ao seu lado e de frente para Persefone estava um homem de meia idade, com cabelos loiros escuros e barba densa. Ele vestia um terno risca de giz cinza e conversava calmamente com Hades.

– Aquele é Zeus, pai de Jason e Thalia, e Hera, madrasta dos dois. Eles vivem com a mãe só para evitar essa megera antipática – Ele falou baixo e eu escondi um sorriso.

De frente para Percy sentava Jason e ao seu lado e em minha frente estava Piper. De frente para Nico esta Thalia, a qual mexia como o olhar baixo nos talheres. Ao seu lado a cadeira estava vazia. Virei-me para perguntar para Percy quem estava faltando, quando vi os olhos mar do treinador do time de natação entrar na sala.

– Sentiram muito a minha falta? – Ele falou sorrindo e alternando o olhar entre todos os presentes. Percebi que seus irmãos reviraram os olhos e Poseidon sentou-se olhando para mim.

– E você seria... – Ele levantou uma sobrancelha e todos na mesa olharam para mim.

– Essa é Annabeth. – Hades falou. – Me admira não saber da namorada de seu próprio filho, Poseidon.

Posseidon piscou repetidas vezes e alternou o olhar entre Percy e eu.

– O namoro é recente tio. – Percy falou segurando a minha mão por baixo da mesa. Eu sorri.

– Então essa é a amiga pela qual você recusou a minha carona Percy? – Poseidon falou com falsa indignação.

Nós dois rimos divertidos.

– É um prazer conhece-los. – Falei olhando para todos. Perséfone sorria presunçosa, mas divertida, enquanto Hera não tirava a expressão de desgosto do rosto.

O jantar seguiu calmo. Nico não abriu a boca em momento algum e Thalia mantinha o olhar baixo, mesmo quando falava baixo com Piper. Pude perceber o porquê de todos eles odiarem tanto esses jantares, inclusive Piper, a qual eu presumi comparecer diversas vezes. O clima permanecia pesado, cheio de antipatia e resmungos mal educados. A tensão era evidente entre os irmãos, mesmo quando a conversa seguia tranquila. Porem, mesmo com o ar pesado entre todos nós, eu não conseguia deixar de me sentir leve, principalmente quando Percy lançava olhares para mim durante todo o jantar.

A comida estava esplendida, e eu pude perceber que não havia bebidas alcoólicas na mesa, o que achei estranho.

– Ãh... Percy? – Ele se virou para mim, no meio de uma garfada. – Ninguém bebe?

Percy balançou a cabeça.

– Aqui não... por serem donos de uma escola eles acham que bebidas alcoólicas e menores não combinam de jeito nenhum.

Levantei uma sobrancelha e ele deu de ombros voltando a comer.

Depois do que parecia uma eternidade, eu já podia sentir o tédio me corroendo de dentro para fora. Thalia apoiava a cabeça em uma de suas mãos, enquanto com a outra mexia sem interesse na comida. Piper tentava manter os olhos abertos, mesmo estando com a cabeça deitada no ombro de Jason. Nico estava estático, aparentemente com dor. Eu já havia acabo de comer, assim como Percy, que brincava com meus dedos por baixo da mesa, mandando correntes elétricas por todo meu corpo.

– Bom... que tal uns drinques? – Zeus perguntou enquanto se levantava.

– Mas você falou que eles não bebiam... – Sussurrei para Percy, o qual fez um gesto para eu esperar.

– Crianças, voltamos depois da meia noite... Juízo. – Hera falou também se levantando e seguindo o marido para fora da casa, junto com os outros adultos. Olhei para o relógio na parede e suspirei... eram 22h, só se passaram duas horas desde o começo do jantar, as quais mais pareceram uma eternidade.

Todos se olharam.

– Bom... – Comecei a falar. – A família de vocês é bem simpática... – Todos riram, exceto Nico, que fazia uma cara de dor.

– Acho que vou para o meu quarto... – Ele se levantou com dificuldade e eu percebi Thalia olhando-o preocupada. – Boa noite pessoal... – Ele seguiu andando mancando e se apoiando nas paredes até sumir de nossas vistas.

Thalia desviou o olhar e Percy falou:

– Alguém aqui sabe o que aconteceu?

Todos balançaram a cabeça negativamente.

– Mas eu sei quem pode descobrir e melhorar a situação dele... – Jason falou baixo e todos o encaram curiosos.

– O que quer dizer? – Percy perguntou.

Thalia arregalou os olhos e se debruçou sob a mesa, encarando Jason com raiva.

– Ele não quer dizer nada.

Jason revirou os olhos e olhou para Percy.

– O que eu quero dizer é que os nossos queridos primos estavam tendo um caso escondido há um tempo. – Percy arregalou os olhos e sorriu malicioso.

– Caramba hem Thalia... de caso com o próprio primo. Não esperava isso de você.

Nós rimos enquanto ela ficava vermelha tanto de raiva, quanto de vergonha.

– Cala a boca Jackson.

Piper pigarreou.

– Olha, nós sempre soubemos que vocês compartilhavam um sentimento um pelo outro. Mas namoro escondido... – Ela pegou o copo com refrigerante o levou-o a boca. – Caramba...

– Realmente Thalia... – Eu me inclinei em sua direção. – O sentimento de vocês um pelo outro não é muito escondido... – Thalia abaixou o olhar e eu tirei o sorriso do rosto, ficando séria. – Mas tem alguma coisa errada não é?

– Eles brigaram ontem na festa. – Jason falou. – Essas coisas bobas de ciúmes.

– Então é por isso que o Nico bateu naquele garoto! – Piper virou repentinamente para Thalia.

Aproximei-me de Percy e sussurrei em seu ouvido.

– Acho que perdemos muitas coisas nessa festa...

Ele riu e sussurrou de volta.

– Mas convenhamos que a nossa foi muito melhor. – Eu ri e voltei à atenção para nossos amigos, os quais nos olhavam curiosos.

– E vocês hem? Onde ficaram a noite toda? – Thalia perguntou, fingindo alegria.

Eu revirei os olhos.

– Nós nos pegamos e agora somos namorados, não é nenhuma novidade. – Percy riu ao meu lado e eu continuei. – E não tente mudar de assunto. Por que você não sobe lá, faz as pazes com o seu namorado, retornam o namoro escondido e de praxe, descobre o que aconteceu para ele estar tão machucado?

Jason e Piper sorriram, porém, Thalia fez uma cara amarga. Piper colocou a mão sobre a dela, ficando séria.

– Pelo menos descobre o que aconteceu... parece que foi sério... – Todos nós assentimos e Thalia abaixou o olhar, levantando e respirando fundo. Ela saiu da sala sem falar mais nada, e nós quatro trocamos olhares antes de sorrirmos maliciosamente.

– Mais um jantar magnifico da família Olimpus não é mesmo? – Jason falou abraçando Piper e nós rimos.

– Com toda certeza... – Percy olhou para mim. – Quer ir para casa? – Percy piscou para mim e eu entendi o recado.

– Claro... esse jantar foi cansativo. – Sorri para o casal. – Até segunda gente.

– Até. – Eles falaram em uníssono e eu e Percy nos levantamos, indo até a porta.

Assim que saímos da casa, encarei seus olhos verdes.

– Não vai me levar para casa não é?

Percy riu e começou a andar até o carro. Eu senti o vento ainda mais frio congelar-me.

– Obviamente que não. – Ele falou antes de entrarmos no carro e sairmos daquela “vila de horrores”.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam???
Alguma sugestão?
Beijos e até o próximo! :D



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