CAP. 11

DRACO

–-Draquinho ! Ele está acordando senhor.

–-Sinto uma mão segurando a minha mas essa é fria e não me coragem alguma. Acordo novamente na enfermaria de Hogwarts mais dessa vez tenho como companhia Pansy e Astória, alem de um homem de cabelos loiros muito lisos, que reconheço ser meu pai. -- Vamos Draco levante-se ! Estou te esperando lá fora. -- Diz ele secamente sem nem olhar para mim direito.

Tento me levantar mais minha vista escurece quando me sento na cama.

–-Cuidado Draquinho. -- Diz Pansy correndo para o lado da cama que Astória esta, o qual me levanto.

–-Eu estou bem, me soutem. Falo ríspido. Levanto-me assim que a tontura passa.

Troco-me e saio da enfermaria, meu pai me esperando corredor seguinte e me dirijo a ele ajeitando um pouco o uniforme.

–- Diga oque quer. --Falo com o queixo erguido.

–-Quero saber se já ajeito o armário. --Diz ele num tom firme.

–-Você, ainda n...

–-Você está brincando com algo muito mais perigoso que fogo Draco. –Falo ele segurando meu braço e falando bem perto do meu rosto para que ninguém escutasse. Hoje a marca no seu braço irá queimar e a cada dia que demorar ela queimará mais forte.

–-Mas... Mas eu não tenho culpa, estou fazendo tudo oque posso para descobrir como consertar, mas as instruções que você me disse não estão servindo de muita coisa.

–-Ora ! Eu sou um Malfoy ! Não tenho obrigação de saber arrumar nada !

–-E eu tenho por acaso? Se permitissem que mandasse alguém arrumar seria bem mais rápido.

–-Nem pense em envolver outra pessoa nisso. Você sabe muito bem do que ele é capaz, não sobraria um Malfoy para contar história.

–-Porque você me meteu nisso ? Em ? Vamos fugir pai... Por favor ! Nos sempre fazemos isso, Vamos pai ! Vamos... -- Falo suplicando.

–-Não podemos Draco, o lorde das trevas nos acharia, ele quase nos matou por não procura-lo, só estamos vivos porque ele precisa de nós.

–-Dumbleodore... Ele pode...

–-Não Draco ! Ele vai nos matar ! Não entendeu ainda ?

Não consigo deter as lágrimas nos meus olhos o homem a minha frente se vira para sair.

–-Seja forte, você é um Malfoy. --Diz ele de costas para mim.

Eu enxugo as lágrimas e caminho firme em direção a sala precisa. Desvia o caminho varias vezes para não ser visto por ninguém.

HERMIONE

Eu quase não conseguia conjurar o Patrono, os dementadores quase não olharam para mim, eles estavam tão obcecados com Draco que tive medo de não conseguir ajuda-lo dessa vez.

Quando levaram ele para a enfermaria fiquei com a professora McGonagall ajudando a distribuir chocolates para aqueles que estavam bem, ou tão bem quanto se pode ao enfrentar dementadores.

–-Professora ele tem o mesmo problema que o Harry não é ? --Pergunto a diretora da minha casa.

–-Receio que sim, Você Sabe Quem faz estragos irreparáveis nas pessoas.

Ao escutar isso meu coração dispara.

–-Porque Snape não dá aulas a ele também ?

–-Você conhece o jovem Malfoy muito melhor que eu senhorita Granger. Severo não pode ajuda nesse caso. --Diz ela voltando a olhar para mim.

–-Os Dementadores não são o real problema, não é ? --Falo fugindo do olhar dela e fitando o céu.

–-Não, não são.

Quando todos já estão com o chocolate em mão entrego a sexta a professora Minerva e começo a me retirar.

–-Senhorita Granger ! -- Chama-me a vice-diretora me fazendo olhar para trás. --Tem minha permissão para ajuda-lo.