A Herdeira dos Riddle escrita por Myla Oliveira


Capítulo 5
O primeiro dia


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que ficou minúsculo mas não me mateem please!!



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"Fecho os olhos e espero desesperadamente uma resposta. Ninguém responde é claro, antão sigo em frente - A ascensão dos Nove."

Acordei no dia seguinte sem saber que horas eram, estava confusa e com muita dor de cabeça. Espiei pelas cortinas e todas as garotas que dividiam o dormitório comigo estavam dormindo, levantei e fui para o banheiro. Fiquei um bom tempo la dentro e quando sai ninguém havia acordado. Meu Merlin! Eu pensei se deveria ficar ali e conversar ou sair e me esconder, segunda opção. Coloquei as vestes do colégio e me olhei no espelho, ainda parecia uma boneca. Decidi que não iria desembaraçar os cabelos, o que não tinha importância já que eles eram lisos, e desci as escadas.

Não havia ninguém ali também, tentei lembrar o caminho para o Salão Principal e me perdi. Fiquei ali parada encostada na parede, esperando que alguém passasse e eu pudesse seguir.

– Srta Riddle? - perguntou alguém atrás de mim e eu virei-me. Era o gigante da noite anterior.

– Oi - disse a ele.

– Está tudo bem?

– S-sim - gaguejei - Só me perdi, to esperando que alguém passe e eu possa seguir até o Salão Principal.

– E por que não voltou ao seu dormitório e esperou alguma menina para descer com você? - perguntou ele.

– Elas não gostam de mim - disse dando de ombros - Acho que ninguém aqui gosta, eu posso voltar para casa se quiser, não posso?

– Por que acha isso?

– Tio Ben disse que teriam medo de mim pelo meu sobrenome e pelas coisas que meu pai fez no passado - disse me sentando no chão. Pansy iria surtar se me visse ali, com os cabelos um pouco despenteados e sentada no chão.

– E você acha que eles devem ter? - perguntou ele e eu balancei a cabeça negativamente.

– Eu não fiz nada - disse a ele que me encarou penalizado - Tudo isso por um sobrenome? Trocarei então, isso não fara de mim uma pessoa melhor ou pior, mas pelo menos não me julgaram mais, só que eu não posso trocar de sobrenome.

– Você pode conversar comigo se quiser - disse ele estendendo a mão para me ajudar a levantar e eu aceitei - Lembra daquela cabana que agente passou em frente ontem? - eu confirmei com a cabeça - Eu moro lá e você pode ir sempre que se sentir triste e solitária.

– Obrigada.

– Vem, eu te guio até o salão.

Eu sorri para ele que retribuiu, não sabia por que estava me ajudando mais tava, ele me levou até o Salão e se virou para mim.

– Conseguiu gravar o caminho?

– Sim, acho que sim.

Ele sorriu e depois saiu para os jardins suspirei e entrei no Salão, estava quase vazio, haviam algumas pessoas ali.

Depois de um tempo, ele foi se enchendo e as pessoas faziam o possível para não ficarem perto de mim, apenas uma pessoa se sentou a minha frente sem dizer uma palavra sequer. O menino de olhos azuis, que agora eu sabia se chamava, Alvo Potter.

*****

As aulas estavam ficando insuportáveis, eu respondia a todas as perguntas dos professores e quando teve uma aula com a Grifinória, uma menina ruiva também respondeu e sorriu para mim e eu sorri para ela, por ela ter sorrido para mim e AH, VOCÊS ENTENDERAM!

O dia se seguiu na mesma coisa, os mesmos cochichos e todos afastados, tudo igual.

Eu teria que conviver com isso, era o único jeito.

Pensei em mandar uma coruja ao tio Ben, então fui ao corujal que eu sabia onde era por que veio um mini mapa de Hogwarts junto com os nossos horários de aula. Cheguei ao corujal e peguei um pergaminho e uma pena na minha mochila.

Tio Ben,

O senhor estava certo, todos me julgam pelo meu sobrenome e ninguém parece acreditar que eu não irei fazer mal. Talvez eu esteja sendo dramática e tudo mais pelo fato de ser meu primeiro dia aqui. Mas eu estou odiando tudo isso, não sei o que é pior. Aturar a Pansy ou vir para cá ser julgada por uma coisa que eu não fiz!

Teve um homem, um meio gigante, o nome dele é Hagrid. Ele foi o único que foi legal comigo, ele disse que quando eu precisar eu posso ir na casa dele e que ele me faria companhia se estivesse triste. Mas fora a isso, nada, todos me odeiam; todos, todos e mil vezes todos.

Sinto sua falta cada vez mais.

Te amo,

Sophia Riddle.

Amarrei na pata de uma coruja qualquer e ela levantou voo. Fiquei ali por um bom tempo, até ter certeza que estavam todos no Salão Principal para o jantar e fui para o meu dormitório. Tomei um banho e dormi.


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