A descendente de Qetsiyah escrita por OnceUponAWriter


Capítulo 12
Capítulo 12 – Eu sou um anjo do senhor


Notas iniciais do capítulo

Gente, miiiiiil desculpas por demorar tanto, mas tá aí, espero que vocês gostem!



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O vampiro viu o irmão acariciando seu rosto enquanto você sorria e uma imensa fúria subiu a cabeça dele. Ele andou até Stefan e pegou a mão do irmão, a mão que estava em seu rosto e começou a aperta-la, esmagando lentamente todos os ossos possíveis.

Stefan começou a gritar e se ajoelhou no chão enquanto Damon transformava os ossos do irmão em pó.

—Damon, para! —Gritou Rebekah, da porta.

Você se levantou rapidamente da cama e deu um berro: “Quem é você e o que pensa que está fazendo?”.

Damon não te olhou, não te deu atenção, simplesmente parou de esmagar a mão de Stefan e foi soltando ela lentamente.

—Feliz agora? —Perguntou Stefan, furioso.

—Não chega nem perto.

Você parou na frente de Damon e lhe deu um tapa, ele virou o rosto, mas ainda parecia que você nem estava ali, você estava nervosa com aquilo, ele estava te ignorando completamente.

—Qual é o seu problema? —Você disse, irada.

Damon virou o rosto de volta, olhando para Stefan e disse: “Vamos resolver isso de uma vez por todas?”.

Ele te ignorou de novo, parecia que você estava invisível, você se preparou pra dar outro tapa em Damon, mas quando sua mão chegou perto do rosto dele, ele a segurou, te puxando pra mais perto dele. Vocês ficaram cara a cara, sua respiração acelerou e seus pensamentos começaram a ficar nublados, Damon mexia com você de um jeito que nunca vira. Mas agora você estava com raiva dele.

—Nunca mais faça isso de novo. —Ele disse em voz baixa, com o nariz dele quase encostando no seu.

Ele, que ainda segurava sua mão, começou a soltá-la devagar e vocês começaram a se encarar, ficaram parados olhando um pro outro feito estátuas. Quando os dois viram, Stefan estava de pé, encarando Damon com uma fúria amedrontadora.

—Então vamos, Damon. —Dizia o mais novo dos Salvatore, com um olhar sombrio.

Os dois se dirigiram para fora do prédio e você e Rebekah foram atrás. Quando viram, Damon e Stefan estavam prontos para lutar até a morte, estavam peito a peito, se encarando, prontos para atacar a qualquer momento, mas ouviu-se uma voz grossa e autoritária: “OS DOIS PAREM AGORA!”.

Dean foi andando em direção a eles enquanto Sam e Jeremy vinham mais atrás. O caçador, que vinha por trás de Damon, chegou perto dos Salvatore e deu um empurrão, de leve, no peito de Stefan para afastar os dois irmãos.

—Eu não quero ter que limpar o sangue de ninguém se ficar grudado nas paredes, por tanto fiquem na de vocês! —Disse Dean, apontado para os dois Salvatores com seus indicadores.

—O que está acontecendo aqui? —Perguntou Sam.

—Por que não pergunta para o meu sensato irmão Damon? —Respondeu Stefan.

—Melhor! Por que não pergunta para o meu pequeno irmão aproveitador? —Sugeriu Damon.

—Hey. —Você disse. —Foi você que entrou no quarto agredindo o Stefan!

Damon te olhou sério e disse: “Ninguém pediu sua opinião, garotinha mimada!”.

Damon sempre soube que você odiava quando alguém te chamava de mimada ou de garotinha.

—QUAL O SEU PROBLEMA?! —Você gritou, explodindo de raiva.

—Você. —Disse Damon, num tom meio baixo, te fitando sério.

Dean te olhou, confuso e disse: “Ok, o que está acontecendo aqui?”.

Damon olhou para Rebekah e depois para Stefan, logo, dirigindo seu olhar para Dean, ele levantou as sobrancelhas e disse: “Você não sente pena da minha espécie.”.

—Eu nunca sentiria. —Disse Dean.

—Venha, precisamos conversar. —Disse o vampiro.

—É sobre...? —Indagou Dean.

—Aquele assunto — Disse Damon, frio.

Os dois saíram caminhando em direção ao lago, mas antes de sair, Damon entrou na cabeça de Rebekah e a disse: “Apenas não permita que algo aconteça entre eles, por favor.”.

Rebekah olhou para Damon e assentiu com a cabeça, ela conhecia a dor de ser esquecida por um amor, ela lembrava claramente de como Klaus apagou todas as memórias que Stefan tinha sobre ela, lembrava claramente de que quando Stefan recuperou as memórias, ele estava apaixonado por outra pessoa e aquelas memórias não foram mais do que uma página virada na vida do vampiro. Mas Rebekah sabia que a dor de Damon era muito mais intensa, ver o próprio irmão se aproveitando do fato de que o amor da vida dele perdeu todas as memórias sobre ele era a cosia mais dolorosa que ela podia imaginar.

Rebekah olhou pra você e sorriu.

—*Seu nome*, eu vou roubar o Stefan só um pouquinho.

A vampira pegou Stefan pelo braço e a arrastou consigo. Sam e Jeremy ficaram lá para conversar com você. Você abraçou Sam, um abraço com emoção, como se estivesse descontando naquele abraço todas as emoções que não podia mostrar.

—Sammy, por acaso estão escondendo alguma coisa de mim?

—Por que você acha isso? —Respondeu o caçador.

—Não sei como... Eu simplesmente sei.

Jeremy olhou pra baixo e a imagem de Damon veio na cabeça dele. Damon era a pessoa que mais ouvia você dizer essa frase, agora você nem lembra quem ele é, Jeremy conseguia compreender a dor do amigo.

Enquanto isso, Damon e Dean se sentaram na beira do lago, Damon começou a contar aos poucos sobre o resto da história. Dean não sabia de nada daquilo, ele olhava Damon, mas não conseguia o encarar por muito tempo.

—...E só um de nós vai sobreviver.

—Não espere que eu diga que eu quero que seja você, porque eu sempre a escolheria... Mas, eu espero que vocês dois saiam vivos dessa.

Damon olhou surpreso para Dean, ele nunca esperou ouvir aquilo do caçador.

—Embora você não passe de um vampiro imundo. —Completou Dean.

Damon começou a rir abertamente e Dean o olhou brabo.

—Tá rindo de que, otário?

Damon parou de rir e olhou pra Dean, ele tentou ficar sério mas não conseguiu segurar a risada. Dean por sua vez conseguiu segurar por tão pouco tempo quanto Damon, logo os dois estavam rindo.

—Damon, por que resolveu me contar isso?

—Por que eu sei como você é, Dean, você não sente pena de criaturas como eu, e o único motivo de eu não ter contado isso pra ninguém além de você e Rebekah é que... Bom, eu odeio que as pessoas sintam pena de mim.

—Não tem como sentir pena de você, vampiro. — Disse Dean, com as mãos apoiadas no chão, levemente atrás de suas costas, a cabeça inclinada, olhando para o céu azul. —Porque de algum modo eu sei que você vai sair dessa.

Damon deu um sorriso e os dois se levantaram. Eles estavam se preparando para ir em direções opostas.

—Hey. —Disse Dean.

Damon olhou para o caçador enquanto limpava a poeira de suas calças.

—Eu ainda te odeio, vampiro.

Damon deu um sorriso e disse: “E eu ainda te odeio, caçadorzinho”.

Dean estendeu o punho na direção de Damon e o vampiro o cumprimentou com um soco amigável, então os dois foram em direções opostas.

Dean voltou para onde você, Sam e Jeremy estavam enquanto Damon usava seus poderes de vampiro para rastrear Rebekah.

Elena surgiu do nada na frente de Damon.

—Que show foi aquele? —Perguntou ela.

—Que show?

—Você, dando piti, brigando com o Stefan...

—Você fala como se fosse muito anormal ver eu e o Stefan brigando.

—A briga de hoje foi diferente. Damon...

—Elena, para.

—Você tem que parar com isso! Deixa essa garota em paz...

—Para, Elena, por favor.

—Ela não te traz nada além de dor! Ela é um fardo pra todos nós, seria mais fácil simplesmente mata-la e é o que eu vou ter que fazer se...

—CALA A BOCA! —Damon gritou, explodindo em raiva.

Elena deu um pulo pra trás e o olhou espantada, ela tentou chegar mais perto e se preparou pra toca-lo como se fosse chegar perto de um animal feroz.

—Não. —Disse Damon, afastando-se de Elena cada vez mais.

—Damon...

—Não dá... Não dá mais, Elena, eu não posso continuar com isso.

—O que você ta dizendo? Não! Essa garota deve ter feito algum feitiço, porque...

—Elena, para de tentar adiar isso. É inevitável...Eu amo a *seu nome*, eu sempre amei e eu nunca vou deixar de amar.

—Mas você disse que me amava!

—Eu amo! E é porque eu te amo que eu tenho que te libertar... Eu amo você, Elena, amo muito, mas...

—Mas ama mais ela...

—Me desculpe...

Os olhos de Elena se encheram de água e ela saiu correndo em sua velocidade vampiresca, deixando Damon sozinho.

—Olá.

Damon se virou para trás rapidamente e se distanciou daquela pessoa.

—Quem é você? — Perguntou Damon.

—Eu ouvi tudo.

—Tudo o que?

—Sua conversa com Dean, sua conversa com Elena... e o que disse mentalmente à Rebekah.

—Mas como.... quem... o que é você?

—Eu consigo ver dentro do seu coração e consigo ver seu verdadeiro eu. O eu que vai lutar contra a pequena *seu nome*.

—Você não é vampiro, não é lobisomem, não é hibrido nem bruxo... O que diabos é você?

—Damon, não precisa ter medo...

—Pera... você é...

—Eu sou um anjo do senhor.

—Castiel.

—Você é um herói, Damon.

—Não vai me matar?

—Se Sam e Dean não o fizeram, por que eu faria?

—Sei lá... Então... você sabe de tudo?

—De tudo.

—Sabe me dizer... bom, por que a *seu nome* não tem memórias minhas?

—Ela não esqueceu apenas de você, Damon, ela automaticamente deletou todas as memórias que a causavam alguma dor. Como Elena.

—Mas... Eu... eu a magoei?

—Ela te amava, Damon, e você pertencia a outra pessoa, eu imagino que para os humanos, essa deve ser uma sensação muito dolorosa, mesmo que não fisicamente, bom, eu ainda não entendo muito sobre essas tais dores que não são físicas, mas Dean está me ajudando com isso.

—Castiel, como podemos recuperar as memórias dela?

—Não podemos, o único meio de trazer as memórias dela de volta é se ela mesma quiser... Sabe, eu venho aprendendo muitas coisas aqui na terra, principalmente com o cara da pizza, mas isso não vem ao caso. Pelo que eu venho aprendendo, eu acho que ela não gostaria de recuperar memórias que fazem ela se sentir mal.

—Ah, aí está você, Clarence. —Disse uma garota que apareceu atrás de Castiel.

—O que é ela? —Perguntou Damon.

—Hey vampiro, mais cuidado. —Disse a garota.

—Outro anjo? —Disse ele, se dirigindo ao Castiel.

—Não me insulte. — Disse a garota. —Sem ofensa, Clarence.

—Damon, essa é Meg... ela é...

—Demônia. Prazer bonitão.

—Uau... Anjos, demônios, vampiros, bruxas, híbridos, lobisomens, caçadores, originais... Acho que já chega de esquisitices na minha vida...

—Fala das esquisitices como se não fosse uma — Disse Meg.

—Nunca disse isso.

—Bom bonitão — Dizia Meg. —Eu e o meu unicórnio aqui temos que ir indo. A gente se fala depois.

—É difícil compreender porque ela me chama de unicórnio. E ela insiste em não me contar. Teria alguma ideia sobre isso, Damon?

—Sinto muito Castiel, mas...

—Entendo. Hey. Eu sei para onde quer ir e sei como se sente... vá atrás dela, Damon.

—Adios, bonitão. —Disse Meg enquanto desaparecia e levava Castiel com ela.

Castiel e Meg desapareceram num piscar de olhos e Damon se viu sozinho novamente. Enquanto isso Rebekah e Stefan discutiam.

—Eu não consigo te entender, Rebekah.

—Isso não é novidade.

—Em primeiro lugar... Por que me trouxe pra cá?

—Queria falar com você sobre a *seu nome*, mas nem sei por onde começar.

—Sobre a *seu nome*?

—Stefan... Você realmente ama ela ou só está fazendo isso por que Damon e Elena...

—Não... eu ... eu amo ela.

—Não fiquei convencida.

—Olha, tá, isso era pra ser o troco, por Elena, mas eu acabei me apaixonando de verdade.

—E não existe mais ninguém na sua cabeça? Porque...

—Existe! Mas eu a magoei demais...

—Ah, Stefan... Para de ser frouxo!

Stefan a olhou espantado e disse: “Hã?”

—É o seguinte: 1 – Você não vai usar minha melhor amiga como moeda de troca e MUITO menos para esquecer outra pessoa; 2 – Você tá arrancando fora o coração do seu irmão e isso não é legal; 3 – Se você ta afim de outra pessoa, você tem que se decidir logo. Gosta mais de quem?; 4 – Eu não nasci pra ser conselheira amorosa de ninguém então pode ir tirando seu cavalinho da chuva se você pensa que eu vo continuar te ajudando... Bom, eu vou, mas não nesse quesito.

—Eu... eu vou ter que descobrir, mas...

—Sem ‘mas’... Vai dando o seu jeito. O Klaus pode ser o herói dela — Rebekah disse Ironicamente. —Mas quem toma conta daquele coraçãozinho quando ele tá despedaçado sou eu. E eu não quero ver a minha melhor amina na pior por sua causa, Stefan, logo você, que sempre está lá pra ajudar os outros, logo você, vai fazer ela sofrer?

—Tá, tá. Calma.

—Nunca mande uma mulher se acalmar, seu idiota.

—Nossa, você é chata.

—Você é tonto.

—Você é marrenta.

—Você é lerdo.

—Louca.

—Retardado.

—Idiota.

—Fracassado, perdedor, indeciso!

—Ai. Essa doeu.

Rebekah deu um sorriso vitorioso e disse baixinho: “Ganhei.”. Stefan retribuiu o sorriso e disse: “Obrigado.”

—Pelo que? — Perguntou a original.

—Por você estar aqui, Rebekah.

—Cala a boca e vai procurar ela, Stefan — Rebekah disse, rindo, porém num tom não muito feliz.

Stefan andou até a porta do quarto de Rebekah e saiu. Enquanto isso, Davina conversava com Elijah no subsolo.

—Sim, acho que ela já está bem mais forte, mas foi por pouco.

—Obrigado, Davina, eu não sei o que faria se Katerina...

—Você ama ela, Elijah?

O elegante vampiro original baixou a cabeça e ficou corado.

—Não posso lhe mentir, minha menina, eu sempre amei Katerina.

—Acho que só ela não enxerga isso.

—Você acha?

—Claro.

—Achas que Katerina ainda sente algo por mim depois de tantos anos?

—Elijah, não tem como ser indiferente com você, você trás a tona o melhor das pessoas, você é incrível, é um amigo incrível, é um vampiro incrível, um herói incrível e... É um pai incrível... mas... estamos falando de Katherine Pierce.

Elijah abraçou a menina e logo os dois se dirigiram para a Sala de Luxo

—Posso sair daqui agora? — Disse Katherine. —Estou me sentindo uma prisioneira e eu imagino que você saiba como eu odeio isso, Elijah.

—Davina, ela já está forte o suficiente?

—Está, mas eu recomendo que não saia sozinha.

—Não preciso de guarda-costas, eu sou Katherine Pierce, lembra?. —Katherine disse enquanto se dirigia a saida da Sala de Luxo.

Davina se pôs na frente da vampira e disse: “Não me faça ter que te salvar de novo.”

Katherine deu um sorriso ironico, pos a mao na cabeça da menina e foi embora.

—Ela não sente nada por mim.

—Esse é apenas o jeito dela, não significa que ela não sinta nada. Nem que lá no fundo ela não te ame...

—Você é uma grande garota, Davina.

—Obrigada, Elijah.

Katherine, já fora do subsolo, estava pensando em procurar você quando...

—Hey, Elena! —Gritou Sam.

Katherine o achou lindo e resolveu se passar por Elena pra ver no que ia dar.

—Hey... você.

—Eu estava te procurando. Falou com o Damon? O que aconteceu?

—Falei... As coisas não foram muito bem.

—Ele disse que não sentia nada pela *seu nome*?

—Aham, e disse que me ama e vai ficar comigo pra sempre e tudo mais, mas sabe, tem outra pessoa me interessando no momento.

—O que? Quem? Mas você é louca pelo Damon.

Katherine chegou mais perto e pôs a mão no peito de Sam, ela o olhou com malicia e ele tentava arduamente resistir ao charme da vampira.


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Notas finais do capítulo

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