A descendente de Qetsiyah escrita por OnceUponAWriter


Capítulo 11
Capítulo 11 – Quem é você?


Notas iniciais do capítulo

Me deu pena de... um certo alguém... quando eu tava escrevendo esse capítulo :p Espero que gostem !! Se gostarem, comentem e recomendem !! ^^



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Uma energia fortíssima começou a emanar de vocês duas. A energia era tão poderosa que parecia vento, um vento forte soprando os corpos dos vampiros para longe. Katherine, que ainda estava fraca, voou em direção à parede, mas Elijah interceptou a colisão botando seu próprio corpo entre a parede e a vampira.

—Obrigada — Disse ela, o olhando no fundo dos olhos.

Rebekah usava muita força para se manter presa ao chão enquanto você começava a gritar.

—Paraaaaaaa! —Você gritava.

Davina não dizia nenhuma palavra, ela continuava com o feitiço...

Minutos depois você parou de gritar e Davina foi repelida, sendo jogada de costas no chão e arrastada até a parede. Você desmaiou, não movia um músculo, mas estava sentada. Davina bufou furiosa e disse: “NÃO CONSEGUI!”.

—O que deu errado? —Perguntou Elijah.

—Não sei! —Disse a garota. —Tem alguma coisa que não permite que eu chegue ao subconsciente dela. Eu não vou conseguir trazer as memórias dela de volta.

—Droga! — Exclamou Rebekah. —O que vamos fazer agora?

—Seja o que for... Eu não posso ajudar. —Disse Davina, com a cabeça baixa.

—O que foi, Davina? —Perguntou Elijah.

A pequena bruxa começou a chorar baixinho, dizendo: “Eu sou fraca. Eu não consigo nem ajudar um dos seus amigos, Elijah. Eu ainda não entendo porque você é tão bom comigo. Você, a Rebekah, até mesmo o Klaus... Por quê?”.

—Minha querida, nós nunca nos baseamos nos seus poderes para definir como lhe trataríamos. Nós gostamos de você pelo que você é, Davina. — Respondeu Elijah, abraçando a menina.

—Menos eu. —Disse Klaus, que caminhava para dentro da Sala de Luxo. —Eu sempre me baseei nos seus poderes.

Davina o olhou com uma cara incrédula e ele riu.

—Você sabe que não é verdade, querida. —Klaus disse, se aproximando dela e pondo a mão na cabeça da menina. —Então. Como foi nossa cessão: Traga a memória da *seu nome* de volta?

—Nada bem. —Respondeu a menina.

—Então vamos para o plano B. — Disse Katherine.

—Nós temos um plano B? —Perguntou Rebekah.

—Você acha mesmo que eu não teria um plano B? E se falhar, um plano C, depois um D. Você sabe como funciona o alfabeto, certo?

Rebekah baixou a cabeça e a balançava negativamente, rindo. Klaus revirou os olhos e disse: “Sempre você, Katerina.”.

—Pelo menos eu consegui apagar as memórias da *seu nome* de quando ela entrou aqui. Ela vai se esquecer de mim, de novo, não vai se lembrar de nada do que aconteceu aqui. —Disse Davina, meio tristonha.

—Você é a melhor, Davina. — Disse Rebekah.

—Não, tia Rebekah, eu não sou... — Davina se dirigiu a pedra de entrada e abriu passagem para todos se retirarem. Ela estendeu a mão os convidando a sair e a primeira a se prontificar foi Katherine.

Katherine chegou perto da passagem e Davina pôs a mão em sua frente: “Você não. Você fica.”.

—O que? Por quê? —Perguntou Katherine, indignada.

—Caso ainda não tenha percebido, tais fraca, muito fraca, eu não vou deixar que você saia pra ser morta pelo primeiro humano que aparecer na sua frente! —Retrucou a menina, cruzando os braços.

—Katerina... — Disse Elijah. —Davina tem razão. Você está fraca. Por que não fica mais para descansar?

Katherine olhou para Elijah, depois para Davina, baixou a cabeça e disse: “Desisto! Vocês ganharam”. No tom mais irônico possível.

Klaus te pegou no colo e ele e Rebekah saíram daquele subsolo em velocidade vampiresca. Os dois chegaram à superfície rapidamente quando deram de cara com Stefan, se escondendo.

—Sendo perseguido ou brincando de pega-pega? —Perguntou Rebekah, se aproximando do Salvatore mais novo.

Stefan olhou para Rebekah e logo a cumprimentou, depois cumprimentou Klaus e logo percebeu que você estava nos braços do hibrido.

—O... O que a... ? —Ele estava com medo de que algo de ruim tivesse acontecido com você. Tanto medo, que gaguejava ao pronunciar poucas palavras.

—Calma, amigo, ela está bem. —Disse Klaus, olhando carinhosamente pra você.

Stefan não gostava do jeito que Klaus te olhava, mesmo sabendo dos sentimentos do hibrido por Caroline, Stefan não conseguia admitir o fato de que teria sempre que dividir você com os outros.

—Hey. — Disse Rebekah, chamando a atenção de Stefan.

Stefan olhou pra ela e ela pôs o rosto do vampiro entre as duas mãos dela.

—Eles são amigos. —Disse a vampira original. —Sua única ameaça foi esquecida...

—O que? —Perguntou Stefan. —Esquecida? Como assim?

Rebekah soltou o rosto dele lentamente enquanto ele fazia uma expressão de felicidade.

—Bom... — Disse Klaus. —Aparentemente nossa querida *seu nome* não tem memória nenhuma sobre Damon Salvatore.

—Mas isso quer dizer que... Ela também não

—Ela se lembra de você, Stefan. —Interrompeu Rebekah.

Stefan se encheu de alegria e instintivamente puxou Rebekah para um abraço longo e apertado. Caroline chegou bem na hora do abraço deles. A vampira deu um grito ensurdecedor: “O QUE É ISSO?”.

Stefan e Rebekah se assustaram e se soltaram na mesma hora. Rebekah ficou vermelha de repente e Stefan não sabia o que dizer.

—Calma aí, querida, foi apenas um abraço amigável. — Disse Klaus.

Caroline respirou fundo e olhou para os braços do hibrido, onde você estava.

—O que é isso? —Perguntou a loira, enciumada.

—Ela fica fofa com ciúmes, né? —Disse Klaus para Rebekah e Stefan.

—Caroline, ele só tava levando a *seu nome* pro quarto porque ela desmaiou. — Disse Stefan, tentando acalmar a amiga.

Klaus ria charmosamente quando te entregou aos braços de Stefan. O hibrido rapidamente pegou Caroline no colo e os dois desapareceram em sua velocidade vampiresca.

Rebekah não se conteve e começou a rir abertamente.

—Vem comigo levar a *seu nome* pro quarto dela? — Perguntou Stefan.

—Ah, Stefan, eu tenho que...

—Não aceito um não como resposta. —Disse o vampiro, interrompendo a original.

Rebekah baixou a cabeça e a balançou negativamente enquanto ria.

—Tá bom, eu vou com vocês.

Vocês três se dirigiam para o seu quarto, você ainda estava desmaiada e Stefan e Rebekah conversavam.

Enquanto isso, Damon e Elena discutiam perto do lago.

—Você não pode continuar tratando ela assim. —Disse Damon, brabo.

—Sim, eu posso, eu não gosto dela, não vou ser sínica.

—Elena, você quer deixar ela braba pra fazer o mundo ser consumido ou coisa do tipo?

—Não! Eu só quero que mantenha distância do que é meu!

—Como assim?

—Não entendeu Damon? —Elena disse, abraçado o vampiro. —Eu quero que ela fique longe de você.

Damon recebeu o abraço, mas não o retribuiu, ele pôs as mãos nos ombros de Elena e a afastou um pouco, fazendo com que ela olhasse no fundo dos olhos dele.

—Elena, eu tenho que cuidar dela, eu tenho que vigia-la e protegê-la até o fim, essa é a minha missão...

—Você a ama?

Damon respirou fundo e fechou os olhos, abraçando Elena. —Eu nunca vou te deixar sozinha

A vampira retribuiu o abraço e disse: “Eu te amo, Damon”.

—Eu também te amo — Respondeu ele.

Quando os dois perceberam, uma figura apareceu atrás deles. Elena levou um susto e deu um grito, Damon fez cara feia e disse: “Sempre você”.

—Eu não sabia que vocês estavam aqui. —Disse Jeremy. —Tava procurando o Sam.

—Eu te ajudo. —Disse Elena.

—Ok. Eu vou... Dar uma volta. —Afirmou Damon.

—Por que não vem com a gente? —Perguntou Elena.

—Hum... Eu quero falar com o Stefan, de irmão pra irmão.

—Ah, ta ok, vamos Jer?

—Vamos. Até mais, Damon.

Elena e Jeremy saíram a procura de Sam, enquanto Damon foi te procurar. Ele queria saber como você estava, porque agiu daquele jeito mais cedo, se você se lembrava de alguma coisa importante...

Stefan, você e Rebekah chegaram ao seu quarto, mas ele estava devastado. Rebekah, em sua velocidade vampiresca, arrumou tudo em um piscar de olhos, enquanto Stefan te botava na cama.

Ele passou a mão no seu rosto e disse: “Mal espero a hora dela acordar”.

—Pelo menos ela ainda se lembra da gente. —Disse Rebekah

—Como alguém conseguiria se esquecer de você?

—Você conseguiu.

—Hey, assim não vale!! Eu fui compelido a isso.

—Já te disseram que você é muito fraco?

—E já te disseram que você é muito chata?

Rebekah olhou pra Stefan com cara de braba e disse: “Você pode morrer, eu não me importaria”. Logo dando um sorriso irônico.

Stefan quase na mesma hora pôs a mão no peito e começou a gritar de dor.

—Boa, Stefan, mas eu não vou cair nessa.

Ele ainda gritava quando se ajoelhou e pôs uma das mãos no chão.

—Stefan?

Ele se deitou em posição fetal, com a mão ainda no peito, gritando.

—Ai meu deus! Você ta mal mesmo!

Rebekah mordeu o próprio pulso, se sentou no chão e pôs Stefan em seu colo. Ela começou a alimentar ele, mas ele parou de se mover.

—Stefan? —Disse Rebekah, com os olhos cheios de água.

Ela tentava ouvir as batidas do coração do vampiro, mas nada, estava tudo tão silencioso quanto possível.

Ela botou a cabeça no ombro dele começou a chorar desesperadamente em cima do corpo acinzentado do vampiro.

—Stefan, não, volta, por favor!

Rebekah ficou alguns minutos chorando a morte do amigo quando ela começou a escutar palpitações. Ela sentiu uma mão acariciar sua cabeça por trás e quando ela tirou a cabeça do ombro de Stefan, o viu sorrindo, deitado, a olhando, corado e mais vivo que nunca.

Rebekah se levantou em sua velocidade vampiresca e foi para a porta, assustada.

—Você estava morto! Não tinha batimentos, sua pele descoloriu, como...?

Stefan se levantou rapidamente e olhou pra Rebekah, rindo.

—Em 1500 anos você aprende uns truques legais, além do mais, não foi você quem disse não se importaria?

A cara de Rebekah ficou ainda mais chorosa e ela se jogou nos braços de Stefan, o abraçando forte e fazendo com que ele caísse sentado no chão, com as pernas esticadas enquanto ela ficava por cima dele.

—Seu idiota, estúpido, nojento, inconsequente, trouxa, maldito, sua peste, criança...

Stefan usou boa parte de sua força pra abraça-la de volta e impedir que ela continuasse falando, ela foi aos poucos baixando o tom da voz e a ultima coisa que ela conseguiu dizer foi: “Você ta me apertando...”.

—Deu? —Perguntou Stefan.

Rebekah o soltou, ela, que estava esticada por cima dele, se sentou sobre as pernas do rapaz botando cada uma de suas pernas dobradas de um lado do corpo dele.

Ela o olhou no fundo dos olhos e disse: “Nunca mais ouse fazer isso”.

Stefan sorriu e deu língua pra ela, ela fez cara de espanto e ironia ao mesmo tempo, deu um tapa leve na cabeça dele e se levantou.

Os dois ficaram em estado de alerta quando você começou a reagir.

Stefan se levantou rapidamente e chegou mais perto da cama, Rebekah ficou do lado dele esperando você acordar. Seus olhos começaram a se abrir lentamente, a primeira coisa que ouviu foi o seu nome na suave e preocupada voz de Stefan, quando abriu os olhos, só conseguia enxergar aqueles olhos verdes te fitando.

—Você está bem? —Perguntou Stefan.

—Sim... Rebekah, o que aconteceu? Eu só lembro da gente caminhando e de repente tudo vira um borrão.

­—Você desmaiou, amiga, acho que estava mesmo muito fraca.

—Quem me trouxe pra cá?

Rebekah deu um sorriso malicioso para Stefan. Você olhou pra ele e agradeceu. Segundos depois, Damon entra porta adentro querendo saber como você estava, mas antes dele dizer qualquer coisa, Rebekah foi até ele, o pegou pelo braço e o levou pro lado de fora do quarto.

—O que foi? —Perguntou Damon, furioso.

—Damon... Bom, eu não sei como te dizer isso, mas...

—Mas?

—É que...

—Rebekah, fala logo!

—A *seu nome* perdeu todas as memórias que tinha sobre você.

—Hã? Como assim?

—Ela não sabe quem é você, Damon, e aparentemente ela só perdeu memórias sobre você e Elena, ela se lembra da Caroline, do Nick, de mim... E do Stefan.

Damon ficou desolado, mas ele não podia se deixar abater, ele tinha que ser forte pra te proteger.

—Ótimo, afinal eu era a maior razão da magia dela se descontrolar tanto. —Damon disse, tentando esconder a dor.

—Acho melhor você não entrar na vida dela de novo.

—Rebekah, eu pertenço à vida dela.

—Hã, como assim?

—Sobre a profecia... Sobre o que a bruxa me disse... Bom, eu não contei tudo, o Klaus não ouviu tudo, existe uma coisa que...

—O que foi, Damon? Fala logo!

— Alguns dias após ela nascer uma bruxa veio até mim. O nome dela era Sheila.

—Mas essa não era...?

—A avó da Bonnie? Sim, era ela. Quando eu finalmente tinha tirado a ideia de matar a *seu nome* da minha cabeça, ela apareceu e me disse: “Você não pode fazer nada para parar o descontrole, vampiro, minha neta não vai conseguir controlar tal quantidade de poder”. Eu disse pra ela na mesma hora: “Está me pedindo para matar sua própria neta?”. Ela ficou furiosa, usou o poder dela pra me prensar contra a parede e entupir minhas vias respiratórias, eu não conseguia respirar. Ela olhou no fundo dos meus olhos e disse: “Eu amo minha neta mais que tudo, mas é minha obrigação te avisar, vampiro, vocês dois vão lutar, esse é o destino de vocês. Você, por algum motivo, é especial, é o único que terá chances de para-la na luta final, e como uma das profetisas, eu devo te alertar que... Apenas um de vocês irá sobreviver”.

—Quer dizer que... A *seu nome* vai...

—Eu não terminei!

Rebekah o olhava espantada e com os olhos cheios de água.

—Continua, Damon!

—Eu perguntei imediatamente se não havia outro meio de parar ela... E... Bom, a Sheila disse: “Existem apenas dois meios de para-la, vampiro. Um: Você a mata. Dois: Ela mata você”. Eu fiquei sem reação, estava com medo e perguntei: “Como assim? Por que eu tenho que morrer?”. Ela disse na mesma hora: “Eu não disse que você teria que simplesmente morrer. Para pará-la, o único meio além da morte, é que ela mate o escolhido com as próprias mãos, nesse caso, você, Damon”.

—Ai meu deus! Por que você não contou essa parte pra ninguém?

—Porque eu odeio que as pessoas sintam pena de mim. —Disse ele, olhando para o chão. —E assim vai acabar a feliz história de Damon e *seu nome*. —Ele disse ironicamente. —Não se preocupe — Continuou ele. — A partir de agora eu estarei pronto pra fazer o possível para ela me odiar... Assim vai ser mais fácil pra ela me matar, no final.

—Nossa... Você realmente a ama.

—Rebekah, eu quero que você mantenha essa história só pra você e que daqui a algumas semanas dê um jeito de tirar o máximo de pessoas possível do campus.

—Por quê?

—Porque eu sinto que o fim está se aproximando.

—Damon...

—Fazer o que? —Disse Damon, entrando no quarto, onde Stefan estava acariciando seu rosto.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam?? ^^



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