The Heart Never Lies escrita por Vanessa


Capítulo 12
Acampamento/ discussão de casal.


Notas iniciais do capítulo

RÉLOOOOOU! OLHAA QUEM CHEGOU! *dança*
Galeraaaa, mil desculpas pela demora D: final de semana foi corrido pra mim, então nem deu para escrever nada e.e Estou desculpada? *pisca olhinhos vesgos*
Tá tá... chega.
Ah, o capítulo voltou a ser narrado pela Eliza, ok? Então já vai ter a idiotices dela por aqui e.e OPKSOPKS
E sim, vai ter discussão de "casal" UAHUSAS
Boa leitura.
Leia as notas finais.



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Terça-feira. Finalmente o acampamento. Eu não sei porque eu tô indo pra isso, odeio mato. Simplesmente me pinicam e tem aqueles bicho que te chupa, não gosto de ser chupada.

Estávamos todos na porta do ônibus, esperando o lesma do motorista para nos levar. Depois que Ryan me propôs aquele desafio nós não nos falamos mais. Eu tenho uma vontade enorme de chegar nesse guri e lhe dar umas boas bofetadas na cara. Primeiro ele nem olha na minha cara, depois volta ao “normal” e me propõe um desafio, depois para de falar comigo de novo. Isso é falta de levar umas boas palmadas na bunda. Nada que eu não possa resolver. Só que não.

Pra dizer a verdade eu nem sei que diabo de desafio é esse, só sei que coisa boa não é, disso eu tenho certeza.

Eu iria ter que dividir a barraca com o Ryan porque é o meu parceiro e blá blá blá. Eu teria que aguentar aquele ser bipolar no meio do mato também. Isso é bom, eu posso agarrar ele. Mas o quê? Eu ultimamente não estou no meu estado normal. Acho que também estou precisando de umas bofetadas na cara. Enquanto esses pensamento fúteis assombrava minha mente a lesma chegou e liberou o ônibus. Segundo o professor o local não era muito longe da escola, no máximo em meia hora estaremos no local.

Me sentei ao lado de Dylan porque Ryan nem olhou na minha fuça de novo. Mas que raiva desse garoto. Pelo menos com Dylan eu me divirto. Nós estávamos tagarelando sobre tudo, paresiamos até duas garotas colocando a fofoca em dia. Eu sou uma garota, ele eu já não sei. Enquanto conversávamos eu encarava disfarçadamente Ryan do outro lado do ônibus. Um garoto nerd tava sentado do seu lado. Acho que ele não gostou muito disso. Mas que culpa eu tenho? Eu iria sentar com ele, mas ele completamente me ignorou. Parei de o observar ao ver que ele se virou e me olhou. Nem preciso dizer que eu corei, né? É. Fingi que nada tinha acontecido e continuei conversando com Dylan.

Uns 40 minutos depois nós chegamos ao local. Eu juro que pensava que seria tipo aquelas coisas de filme, com flores e a grama verdinha, árvores bem cuidadas e pássaros cantando. Mas não, tudo o que eu vi quando desci do ônibus foi mato, mato e mato. Se brincar aquilo me cobre inteira só pela altura que o mato está. O professor nos mandou seguir uma pequena trilha que havia ali e em seguida já nos acomodarmos. E foi o que fiz com Ryan. O local onde iriamos dormir era mais cuidado. O mato não estava tão alto, o que era bom, já que assim dava para Ryan me ver andando ao seu lado. Depois de montarmos a barraca -o que levou umas duas horas já que eu desmontei ela umas cinco vezes- o professor disse que era para fazer um passeio com nosso parceiro, para conhecer melhor a mata. Meu saco pra esse professor.

Seguimos em total silêncio, estava incomodo já. Eu andava um pouco atrás com medo de acidentalmente encostar nele e ele ter um ataque de pelanca aqui no meio desse matagal. Isso não iria ser nada legal. Ryan estava inquieto, parecia que queria falar algo, mas tinha medo. Eu não mordo não querido, só se você pedir, é claro. Eu olhava para todos os lados com medo de ter uma cobra, jacaré ou qualquer tipo de bicho que vive no mato. Já Ryan não estava nem ai, andava calmamente e mal olhava para os lados. Eu sei que isso é medo de encontrar meus olhos e se apaixonar perdidamente por mim. Eu sou irresistível. Só que não né Eliza. Eu mesma me iludo.

Parei bruscamente no meio do matagal. Eu tava morrendo de vontade de mijar e eu não poderia fazer isso perto de Ryan. Eu ia sair de fininho até a árvore mais próxima, mas o ser bipolar percebeu que eu parei e então voltou e se virou pra mim.

— Porque parou? - Me encarou

— Quero mijar... - Corei ao falar isso. Não é muito legal uma menina falar isso desse jeito para um garoto.

— Mas aqui no meio do mato? - É claro.

— Não vejo nenhum banheiro por aqui. - Olhei em volta. Eu sabia que estava o provocando.

— Que seja – Deu de ombros – Tá esperando o quê? - Você sumir da minha frente!

— Você sair?! - O olhei incrédula.

— Ah John, não começa com isso de novo vai. Já falei que tenho o mesmo que o teu cara – Ah não tem não, não tem mesmo.

— Não tem não. O meu é o meu e o teu é o teu. - Filosofei. Ele estreitou os olhos e caminhou em minha direção.

— Porque tem tanto medo que eu veja suas coisas? - O quê? Coisas? Qual é o problema desse garoto?

— Presta atenção no que acabou de dizer – Eu o encarei de lado – Pra quê diabos você quer ver minhas “coisas”? - Fiz aspas com os dedos.

— Querer eu não quero, mas é que você esconde tanto isso aí que as vezes eu penso que tem medo que achem pequeno demais ou grande demais – Olha o nível que o nosso assunto está. Eu não estou acreditando que ele tá falando isso. Estreitei os olhos e soltei um riso abafado.

— Eu não quero que você fique olhando para minhas coisas assim como eu não quero ficar olhando para as suas – Cutuquei seu peito – Oras, parece que é gay, fica querendo ver o peru dos outros, você tem um, amigo. - Arqueei a sobrancelha. Ryan riu e se aproximou mais. Dei um passo para trás.

— Já falei que não quero ver seu “peru” - Fez aspas com os dedos – E eu não gay – Ele fez careta – É que quando homens estão perto de homens não se importam em mijar perto um do outro – Ele ri de lado. Mas que ousadia é essa?

— Que nojo cara – Fiz careta – Não quero que você fique seduzido por mim, agora sai – Dei outro passo pra trás.

— Seduzido? - Ele gargalhou – Mas é óbvio que não ficarei, nunca – Aham, claro. Ninguém resiste a mim. E já tá eu me iludindo de novo. - Eu não vou sair – Cruzou os braços.

— Então vou ter q mijar na sua frente? - Arregalei os olhos. E agora? Tô perdida.

— É isso ou tu segura. - Ele fez cara divertida. Eu mato esse peste!

— Ok, eu seguro. - Levantei a sobrancelha e sai pisando duro. Ryan riu e me seguiu.

É hoje que eu mato esse garoto. Mas que raiva. Além deu estar nesse lugar horroroso eu ainda tenho que segurar o xixi porque Ryan quer me ver mijando. Pode isso? Não, não pode. Se bem que, parando para pensar agora, a gente nem estava conversando direito e agora parece que está tudo bem de novo.

— Pelo menos você voltou a falar comigo – Falei baixo na tentativa de que ele não escutasse. Fracassei.

— O que disse? - Ryan me puxou pelo braço a me parou em sua frente.

— Nada... - Fiz careta.

— Eu escutei algo – Ele curvou um pouco a cabeça. Eu quase achei aquilo fofo, quase.

— Então você está louco – Me virei mas novamente ele me puxou. Isso aqui tá muito estranho...

— Não estou John. Repita – Ele me olhava nos olhos. Sua voz era calma e baixa.

— Ai, mas você é um saco – Levantei os braços – Falei que pelo menos assim você voltou a falar comigo. - Abaixei o rosto e senti minhas bochechas corarem. Mas que droga de bochechas também.

— E quem disse que eu não estava falando? - Que vontade de dar um chute no meio das pernas dele.

— Você simplesmente tá me ignorando desde ontem quando eu cheguei – Isso tá parecendo discussão de casal.

— Não estou – Ele bateu o pé. Parece criança birrenta. Nem pra ter um cabo de uma vassoura pra dar na bunda dele agora.

— Está sim. Conversou comigo só na hora de fazer o trabalho, não quis vir comigo hoje no ônibus, não falou uma palavra enquanto montávamos a barraca e só falou agora comigo porque eu parei e disse que quero mijar! - Eu estava sem fôlego. Ryan me encarava de olhos arregalado. Também, depois disso tudo aqui é assustador mesmo.

— Ok, isso é realmente estranho – Ele olhou para o chão – Você percebe as coisas demais – Ele praticamente sussurrou.

— Sim, percebo. Está acontecendo algo? Olha, eu sou seu amigo, pode contar comigo cara – Tentei amenizar a besteira que acabei de fazer.

— Não é nada – Ele deu de ombros – Se afasta cara, isso tá meio estranho, a gente tá quase se beijando – Ele riu nervoso e eu me afastei o máximo.

— É... D-desculpe – Gaguejei. Ótimo Eliza!

— Ok – Ele estava nervoso, dava para perceber isso.

— Ryan... – Sussurrei.

— Oi?

— Será que pode sair? Eu ainda quero mijar... - Coloquei as mãos no bolso da calça. Quebrei totalmente o clima que estava entre a gente. Se é que tinha algum clima.

— Ah, claro. - Ryan riu sem humor e saiu de cabeça baixa.

— Não vai pra muito longe, eu não quero ficar sozinho nesse mato – Gritei e só obtive um “tá” como resposta.

Corri para a primeira árvore que vi ali e tratei logo de fazer minhas necessidades, não quero correr o risco de Ryan aparecer do nada e ver que eu não tenho a mesma ferramente que ele. Seria estranho demais. Ainda mais depois dessa nossa discussão de casal. Não, pera. Casal? De onde eu tirei isso? Socorro.

Após me recuperar do ocorrido, segui para onde Ryan foi. Não o vi em lugar algum então resolvi continuar o caminho, caso eu me perca eu saio gritando por aqui. Depois de uns 5 minutos andando eu ouço um barulho e congelo na hora. E se for um bicho? E se me comer? Eu não quero morrer. Não agora.

O barulho continuou, o que só aumentou o meu medo. Eu estava quase cagando nas calças. Mentira. Voltei a dar alguns passos quando do nada aparece alguém gritando:

— OLHA UMA COBRA! - Eu não sei de onde vinha aquilo eu só sei que em questão de segundos eu estava no colo da pessoa que gritou. Isso não é legal. Eu estava de olhos fechados então nem vi quem era o ser que me segurava. Eu tremia igual vara verde. Comecei a soluçar.

— John... - A pessoa gemeu. Espera, como ele sabe meu nome? Quer dizer, o meu não.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, tá uma bosta. Estou sem criatividade D: UAHSUA
então gent... Ano tá acabando e eu estou meio triste e.e sl, odeio finais de ano, me julguem D:
Ó, caso eu não volte amanhã -ou hj mais tarde- quero desejar a vocês um próspero ano novo! Que os sonhos e os desejos de vocês se realizem e que seja um ano de muitas felicidades, vitórias e é. Feliz ano novo galera! agr da abraço! k k k
É isso. 1bj e até mais *-*



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