Mais uma vez, mais uma chance para amar escrita por Kbex


Capítulo 2
Capitulo um


Notas iniciais do capítulo

ooooi gente :D fiquei muito feliz com todos os comentarios, obrigada.
espero que gostem :)

P.S.: a cena do assassinato não existe no livro Derek Strog (ao menos eu imagino kkk, quero dizer, não li nenhum livro dele, por isso inventei :P ) essa cena é fruto da minha imaginação.



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Anos depois...

Piso no freio violentamente. Ótimo, esse deveria ser o que, o 13º sinal vermelho que eu pegava, todo sinal que eu me aproximava fechava, como se estivessem brincando comigo por eu estar atrasada. O sinal abriu e eu dei a partida.

Cheguei a cena do crime e desci rapidamente do carro.

– E então, o que temos?

– Boa noite para você também Kate – Esposito falou rindo. Eu revirei os olhos e assenti.

– Boa noite Espo, e então? – disse colocando minha luva e entrando no quarto de hotel.

– Mulher, 25 anos, com um único tiro no coração.

– Quem fez isso teve tempo, pois limpou toda a cena do crime e hum... arrumou o corpo numa posição... – Ryan não encontrou as palavras para descrever.

– Passional – respondi – esse assassinato me parece crime passional.

– A porta não foi arrombada... o que diz que a vitima conhecia seu assassino.

Eu assenti e cheguei mais perto da vitima. Aquela cena não me era estranha...

– Lanie?

– Hey Girl, bom, não a sinais de luta, ela levou um tiro no peito e o corpo foi todo limpo e cuidadosamente colocado na cama pós a morte, só vou poder dizer mais quando chegar ao necrotério.

Eu analisei a cena do crime. A mulher estava perfeitamente deitada na cama, com um vestido azul curtinho, as mãos repousadas sobre o peito , seus cabelos loiros e grandes caiam levemente pelos seus ombros, ela tinha uma expressão serena no rosto, ao seu lado havia um ipod com fone.

– Essa cena não é familiar para vocês?

– Não Kate, do que você esta falando? – Espo perguntou.

– Vocês tem que ler mais. Essa cena é igual a um dos livros de Richard Castle, da serie Derek Strong.

– Ah, daqueles que você é super fã e...

– Cale a boca Esposito – falei lhe lançando um olhar de censura – o que estou falando é que podemos ter um assassino que é fã dos livros do senhor Castle, e devemos ficar atentos a isso.

Espo apenas assentiu e foi atrás de Ryan pegar as informações com as pessoas dos quartos vizinhos, enquanto eu fiquei no quarto da vitima procurando pistas.

–Kate, você talvez queira ver isto – Ryan me chamou da porta.

– Eu não faço a mínima idéia de quem seja essa mulher, já falei. – um homem falava para Espo com a voz cansada.

– Engraçado, porque ela foi encontrada morta, no quarto ao lado do seu, exatamente como em um de seus livros.

O homem, que eu agora sabia que era Richard Castle suspirou fundo.

– Não acho que o senhor Castle iria cometer um assassinato exatamente como no seu livro, mas, vamos precisar de seu depoimento – falei.

Castle virou-se para mim e me encarou com surpresa. Richard Castle era muito charmoso, e seus olhos ainda tinham aquele mesmo brilho de anos atras. Achei que isso poderia ser minha metade fã falando, eu realmente adorava os livros dele.

– Kate – ele sorriu, não acredito que ele lembra – adoraria ser interrogado por você. – disse sedutoramente.

Revirei os olhos e assenti para que Ryan o levasse para a delegacia.

– Da onde ele te conhece Kate? – Espo perguntou encarando o homem que passava pela gente.

– Nem achei que lembrasse. Foi a muito tempo, numa festa de halloween na faculdade.

Espósito continuou a encarar Castle enquanto ele saia do corredor, depois que o perdeu de vista voltou a interrogar os outros vizinhos. Eu fui até o quarto da vitima falar com o chefe dos peritos que ainda estava ali, mas eles não haviam encontrado nada de diferente ainda. Resolvi ir para a delegacia interrogar o nosso único suspeito no momento.

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– Então senhor Castle, onde estava entre as 20 e 20:30 hs?

– Fiz uma sessão de autógrafos das 19 até as 21 horas. Não acha realmente que eu tenha feito isso não é, você me conhece – ele deu um meio sorriso.

– Conheço? Qual é Castle, dissemos um “oi” em uma festa de faculdade, digamos que não se pode conhecer uma pessoa a partir disto.

– Mas você queria mais de um oi não é, do contrario não teria rebolado daquele jeito.

Eu o encarei pasma e cerrei os olhos.

– Cale a boca Castle. Estávamos numa boate, você acha que era o único que estava lá? – o ego dele era realmente enorme, exatamente como pareceu naquela noite.

– Calma detetive, só queria descontrair.

Respirei fundo e revirei os olhos.

– Seu álibi é consistente senhor Castle, já pode ir. – disse me levantando.

– Espere, é só isso? – ele parecia desapontado – se o assassino era meu fã, eu posso realmente ajudar com isso.

– Desculpe acabar com a sua brincadeira Castle, mas esse é o mundo real, onde não há lugar para suas historias de mistérios. Vá para casa.

Vi seu sorriso desmanchar e sai da sala.

– Nada com o Castle? – Ryan perguntou.

– O álibi dele bate, estava dando autógrafos naquele hotel no horário da morte.

– E você já sabia disso não é, aposto que só o trouxe ate aqui porque é fã dos livros dele e...

– Ryan, não – Esposito disse dando batidinhas no ombro do amigo.

Eu encarei Ryan com uma cara feia. Como é que todos eles sabiam que eu gostava dos livros do Castle?

– Bom garotos, está tarde, amanha continuaremos ok? Boa noite.

–Boa noite – Ryan e Esposito falaram ao mesmo tempo.

Peguei meu casaco e fui em direção a meu carro. O transito estava bem menos congestionado e dessa vez os sinais colaboraram.

Ao chegar em casa tomei um banho relaxante e depois fui para cama, peguei uma taça de vinho e o livro ao qual o assassino, possivelmente, teria se inspirado para cometer o crime.

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– Você só pode estar brincando comigo capitão.

Não podia acreditar, esse homem não tem limites?

– Kate, ele é amigo do prefeito, o que você queria que eu fizesse, dissesse não ao prefeito?

Eu bufei, era obvio que Roy não poderia dizer não ao prefeito, na realidade eu estava irritada era com Castle.

– Ele é apenas um civil, senhor.

– Um civil que tem a amizade do prefeito. Kate, trate-o bem, não vai ser por muito tempo, e nunca é demais impressionar o prefeito, certo?

– Okay, capitão.

Eu sai da sala do Roy irritada, o que Castle pensa que é? O rei do mundo? Ele não pode simplesmente entrar em uma investigação porque é amigo do prefeito. Minha irritação aumentou quando vi Castle sentado na minha cadeira com um de seus livros em mãos.

– O que você pensa que esta fazendo? – rosnei para ele.

– Olá, bom dia Detetive, você me assustou. Alias, não sabia que era fã. – o sorriso convencido nunca saia de seu rosto, ele abriu o livro na contra capa e mostrou a dedicatória que tinha no meu livro.

– Saia já da minha cadeira, e me de isso aqui – falei puxando o livro da mão dele – Seja lá o motivo pelo qual você está aqui, tente não atrapalhar o caso.

Ele bateu continência e ficou em pé ao lado da minha mesa observando atentamente o que eu fazia no computador e digamos que eu não me sinta muito a vontade em ter alguém atrás de mim enquanto estou usando o computador.

– Sabe, eu fico me perguntando porque não me lembro de você em uma sessão de autógrafos, eu nunca esqueci esses olhos verdes.

Eu abri a boca para falar, mas recuei, ele não precisava saber que eu havia comprado aquele livro dentre os 100 primeiros, só para vir com o autografo e dedicação a mim. Ignorei sua fala até que o silencio ficou constrangedor, e a situação – ele atrás de mim enquanto estava no computador – ainda pior.

– Pelo amor de Deus, Castle. Pegue aquela cadeira e sente-se aqui do lado.

– Ok, ok – ele se apressou em fazer o que eu pedi.

– Kate, a digital que encontramos no copo... – Esposito parou quando percebeu Castle sentado do lado da minha mesa, e fez uma expressão confusa.

– Ele vai acompanhar esse caso conosco – respondi apenas – e então?

Castle sorriu e acenou para Esposito, que se conteve com um aceno de cabeça.

– Hum, okay. O numero de celular que encontramos marcado naquela folha era de Mark Carter, ele é mecânico numa pequena oficina, já o estamos trazendo.

– Certo, quando ele chegar me avise.

Esposito assentiu e saiu.

– Então, leu quantos livros meus?

Eu o encarei.

– Você tem sempre esse ego gigante?

– Bom, digamos que sim – e o sorriso convencido esta lá novamente – aposto que tem todas as edições autografadas.

– Isso não é da sua conta.

– Não me diga que você também entra nos fa-sites?

– Cala boca Castle, você acha que eu não tenho mais nada para fazer?

– Ta, fa-site pode ser muito, mas aposto que tem todos os livros autografados.

Revirei os olhos.

– Castle, o que eu disse sobre não atrapalhar o caso? Caso você não tenha entendido, é para você ficar calado.

– Uou detetive, estava apenas tentando conhecer mais você.

– Você não me conhece nem um pouco.

– Kate, o suspeito chegou.

Salva pelo gongo. Agradeci a Ryan por avisar e me levantei indo até a sala de interrogatório, com Castle nos meus calcanhares. Não via a hora de ter essa caso acabado, e Castle fora daqui.

– Então, senhor Mark Carter, você conhece essa mulher? – coloquei uma foto de Amber, a vitima, em cima da mesa.

– Claro que sim, ela é minha irmã, por parte de mãe. Por que? Não acredito que ela se meteu em confusão de novo – Mark sorriu para mim.

Então quer dizer que ele ainda não sabia da morte da irma, ou queria que eu acreditasse nisso.

– Quando foi a ultima vez que a viu?

– Ontem quando nos encontramos no mercado, pouco depois do meio dia, por que? Detetive, você esta em assustando.

– Mark – respirei fundo – sinto muito, mas sua irmã foi encontrada morta em seu quarto de hotel ontem.

Os olhos de Mark se arregalaram e logo lagrimas se formaram neles,

– Am, morta? Como? Não...

– Você perguntou se ela tinha se metido em confusão, de novo, por que? Alguma vez ela fez algo inapropriado?

– Começar a namorar um Zé mane conta? Ela só foi levada a delegacia uma vez, por estar dirigindo embriagada, isso foi logo depois que conheceu aquele imbecil, eu falei para ela que ele não era boa pessoa, mas ela não me escutou, se eu a tivesse proibido, quem sabe ela estaria viva, aquele imbecil...

– Senhor Mark, por favor, tente manter a calma, não sabemos se foi ele, você pode me dar o nome.

– Foi ele, tem que ser ele. Achei que algum dia ele deixasse de escrever e começasse realmente a matar. – Mark respirou fundo. – Richard Castle é o nome do filho da puta.

Agora foi minha vez de arregalar os olhos.

– Você esta falando do famoso escritor de mistério Richard Castle?

– Não – Mark deu uma risadinha depois disso – o imbecil mudou o nome por ser tão fã do verdadeiro Richard, mas eu não sei o nome dele verdadeiro, sinto muito.

– Tudo bem – soltei o ar que nem eu mesma sabia que estava segurando. – muito obrigada por sua colaboração senhor Mark, qualquer progresso no caso o avisaremos.

– Foi ele detetive, o único trabalho que vocês terão será acha-lo, mas foi ele, tenho certeza. E obrigado.

Eu assenti e sai da sala de interrogatório.

– Ryan, pegue com ele o retrato falado do Ric... bom, do suspeito.

– Okay, Kate.

– Famoso escritor de mistério? Gostei.

Eu suspirei, ele era realmente impossível.

– Tenho uma idéia para pegar o nosso assassino.

– Castle, já falei, sem atrapalhar, e não sabemos se ele é mesmo o assassino.

– Não, Beckett, isso vai realmente ajudar. Se o cara era um fanático por meus livros, ele deve saber de sessões de autógrafos, e tenho uma hoje, ele provavelmente vai aparecer por lá, com o retrato falado em mãos, vocês podem prender o cara.

Castle parecia realmente satisfeito com seu plano, e tenho que concordar, não era dos piores.

– E então? – ele estava animado.

– Você só vai ficar sentado naquela cadeira, dando autógrafos, não vai se meter na prisão do homem, entendido.

– Perfeitamente Detetive – ele saiu sorrindo confiante – te vejo mais tarde – e piscou para mim.

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Como combinado, fomos, com o retrato falado, na sessão de autógrafos de Castle. A fila fazia voltas na livraria, e as mulheres se jogavam para cima dele, pude ver ele autografando o peito de algumas delas e milhões de papeisinhos foram jogados na mesa, com números de telefone. Revirei os olhos. Até o momento o nosso suspeito não havia chegado.

Depois de uma hora a fila foi diminuindo, e nenhum sinal do Richard Castle II. Me abaixei para falar no ouvido de Castle.

– Acho que seu plano não deu certo.

Ele me olhou fazendo bico e mandou a próxima fã se aproximar. Eu ri daquilo, ele parecia uma criança brava por terem tirado sua bola.

A sessão acabou e ninguém parecido com o suspeito apareceu.

– Nada Beckett. Dessa vez seu fã lhe deixou na mão Castle – Espo disse entrando na sala.

Castle não parecia feliz com o desfecho que as coisas tomaram.

– Nem sempre é tão simples Rick – falei – vamos, temos que encontrar esse cara de outra forma.

O shopping já estava fechando e saímos da livraria. Quando chegamos no estacionamento somos abordados por um homem.

– Por favor senhor Castle, eu perdi dois ônibus por conta de um acidente, mas queria muito um autografo, por favor, não vai demorar. – falou entregando um livro e uma caneta ao Castle.

Eu fiquei alerta e coloquei a mão na minha arma, Ryan e Esposito assentiram e sacaram suas armas.

– Senhor, hum, Richard, parado ai – Ryan falou.

Os olhos do homem se esbugalharam e ele virou as costas correndo. Ryan e Espo foram atrás dele.

– Se você sair daqui Castle, eu mato você – disse pegando minha arma e indo atrás do suspeito.

O homem tinha se escondido atrás de algum carro e o perdemos de vista por alguns segundos, até ouvirmos um baque seguido de um gemido.

– Castle – falei e fui para onde o havia deixado.

Ryan e Esposito me seguiram, e paramos poucas passadas de onde estávamos, encontramos Castle massageando a mão e o suspeito no chão embolado e apertando o estomago.

– Peguei ele – Castle disse assim que percebeu que estávamos ali e sorriu para mim.

– Eu mandei você ficar parado Castle.

– Mas...

– Da próxima vez me obedeça. – disse apenas, indo em direção ao homem e o algemando.

– Proxima vez? – ouvi Castle sussurrar quando passei por ele, o olhei e ele tinha um sorriso convencido no rosto.

– Qual é seu verdadeiro nome, e como matou Amber? – Espo disse empurrando o homem em direção ao seu carro.

– Vamos Castle – disse quando vi que ele não havia se mexido.

Entramos no carro, ele ainda mantinha o sorriso convencido no rosto e massageava a mão.

– Como esta sua mão?

– Doendo um pouco, mas tudo bem, peguei o assassino, e nem precisa me agradecer Detetive.

– Se tivesse me escutado estaria com a mão boa.

– E vocês sem o suspeito.

– Castle, não é como se nunca tivéssemos feito isso.

– Seu pessimismo não vai estragar meu momento heróico.

Eu revirei os olhos ele era realmente impossível.

Ao chegarmos na 12ª fomos direto para a sala de interrogatório, e para minha surpresa Castle entrou junto comigo na sala, sentando-se na cadeira ao meu lado. Eu estranhei, mas discutiria isso depois.

– Então senhor – eu olhei nos papeis, enquanto íamos atrás dele, outros procuravam seu verdadeiro nome – Collins, por que fugiu quando o abordamos?

– Tres policiais falam que você fez coisa errada, é porque você deve ter feito, então corri.

– Não me convenceu, quer tentar de novo?

Ele ficou em silencio.

– O que tem a dizer sobre sua namorada senhor Collins.

Eu virei o rosto e encarei Castle, que estava encarando Collins, que por sua vez me encarava. Eu me recuperei e olhei para Collins.

– Responda.

– Eu perdi o controle esta bem, deixei as historias me consumirem, ela brigou comigo, eu não gostei, foi um mal entendido.

Okay, eu não esperava por uma confissão logo de cara, mas percebi que ele falava com o Castle, como se tivesse que se explicar para ele.

– Sabe, eu também escrevo e naquela noite eu estava escrevendo, aham, estava, mas ai ela chegou dizendo que eu dava mais atenção aos livros que a ela, o que é mentira, tudo mentira, eu dava atenção a ela, aham, eu dava, mas ela me estressou. Eu não sabia, juro senhor Castle, não sabia que a arma estava carregada e fui assusta-la, mais perdi o controle, quando vi ela estava morta, ai então eu senti uma culpa horrível, e decidi fazer da sua morte algo que ela gostaria de ver. Ela amou aquele seu livro, então a deixei como no livro, uma forma de me desculpar. Mas eu não queria, não, eu não.

Sua voz foi baixando e ele se balançava para frente e para trás, ele estava transtornado.

– Senhor Collins, você esta preso pelo assassinato de Amber Aviz.

Ele se acabou em chorar e repetia “sinto muito Am, sinto muito”. Sai da sala com Castle logo atrás de mim.

– Peguei o cara e o fiz confessar, não há de que Detetive.

– Castle eu já...

– O cara é maníaco, no seu apartamento encontramos vários volumes dos mesmos livros do Castle e ele tinha milhões de rascunhos de assassinatos, muito sinistro.

– Ele confessou o assassinato, provavelmente o advogado vai usar do artifício de que ele é doente, mas ainda assim, vai pagar pelo o que fez. Agora temos que avisar ao irmão dela.

– Eu faço isso – Ryan disse e foi em direção ao telefone.

Fui então para a minha mesa, e Castle, como sempre, foi atrás de mim.

– Isso é assim sempre tão fácil, ou foi porque eu ajudei?

– Castle – eu revirei os olhos mas abri um sorrisinho – menos, bem menos. Mas obrigada pela ajuda.

Notei que ele ficou surpreso com o que eu disse e eu sorri com isso.

– Obrigado por ter permitido que eu a ajudasse Detetive.

– Não é como se eu tivesse escolha.

Ele agora sorriu.

– É, você não tem mesmo. Boa noite Detetive, e até outro dia – falou e se inclinou para mais perto de mim e me deu um beijo no rosto.

Eu fiquei sem ação enquanto via o sorriso convencido e ele indo embora. Estreitei os olhos e sorri em pensamento. Não tinha sido tão ruim assim, afinal.


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Notas finais do capítulo

e então?
preciso saber o que voces estão achando e o que vocês acham que podia ser melhorado. criticas e sugestões são sempre bem vindas :D
e por favor, comentem kkk eu fic muito feliz