Os membros do submundo e os caçadores estavam começando a chegar, recebemos a informação, - através de Alec, que nos transmite todas as informações dadas pela clave. –que, até mesmo, os irmãos do silencio estariam presentes é claro que eles ficariam eu um local isolado dos demais. Luke estava recebendo os lobisomens, e mostrando seu devido lugar, os feiticeiros, ficariam em outro lugar, assim como os vampiros e as fadas essas estariam recebendo varias ordens incluindo a de não nos provocar, ferir ou matar. A nossa casa havia ficado vazia então decidimos conversar, agora que nossas armas chegaram e que sabíamos que não nos restaria muito tempo de paz e sossego, decidimos o que faríamos.

–E que a reunião comece! –Magnus falou da ponta da nossa mesa de jantar.

–Tudo bem, nossa morte é certa, mas o que podemos fazer para retarda-lá, ou ganharmos a luta com um pouco de dignidade? –Questionou Alec.

–Nós podemos tentar aguentar vivos até o nascer do sol e esperar que os incinere. –Disse Maia.

–Claro porque todos aguentariam doze horas lutando! –Disse Simon.

–Lutarmos... As espadas forjadas pelas Irmãs de Ferro têm grandes poderes, sem contar as outras armas...

–O que sei é que, os demônios atacarão Idris, eles querem a dizimação mais rápida o possível, eles querem ter o domínio, antes de eu “morrer” eles queriam invocar demônios maiores, mais ainda eram muito burros para conseguirem fazer isso. Não sei agora. –Disse Jonathan, acariciando os cabelos de Jenna.

–Valeu cara, nós estávamos tentando melhorar a situação, não piora-la... –Disse Simon.

–E aquele demônio queria a Pyxis para ter Jonathan, o do mal, e todo seu poder só para ele. –Disse Jenna.

–Se isso acontecer, ele será invencível. –Disse Jonathan.

–To com fome! –Disse Jace.

–Esse é um grande problema, ainda mais considerando que vamos morrer em alguns dias! –Gritou Magnus!

–Vamos a uma pizzaria! –Gritou Jace.

–Vamos! –Gritamos em coro!

Eu e Jace saímos por último e trancamos a casa, ele me virou.

–Ei! Alegre-se, estamos indo comer pizza, no final ficara tudo bem, você sabe sempre exageremos um pouco no drama, e no final tudo fica bem. –Jace falou.

–Mas... Dessa vez, será diferente... Você sabe disso. –Eu disse, sem sentimento na voz, agora, toda essa história não passa de algo que teremos que esperar para ver no que irá dar, fizemos, e vamos fazer de tudo possível, e darmos o melhor de nós, como sempre fazemos, independente da situação.

–Ei vocês dois, não vão vir!? Estamos morrendo de fome! –Izzy gritou, a uns passos a frente de nós, de mão dadas com Simon.

Eu e Jace fomos nos juntar aos outros.

<><><><>

–Jace! Da para parar de ser criança? –Simon disse enquanto Jace batia na cara dele com um pedaço de pizza.

–Como se você não o conhecesse... –Eu disse para ele.

–Cala a boca Clary! –Jace disse me dando uma “pizzada”.

–Vocês estão comendo pouco para quem estava com fome. –Disse Magnus.

–Vá à merda Magnus! –Jace falou acertando nele sua pizza que explodiu em gliter antes de acertar seu rosto. -Não vale isso!

–Eu “gliterizo” tudo o que eu quiser! Ok oxigenado?

–É natural!!! –Ele respondeu pegando outra pizza e dessa vez acertando em Magnus.

–Guerra de pizza!!! –Gritou Jonathan. Às vezes me pergunto se eles se esqueceram de passar na fila da maturidade.

Começamos a nos atirar pizzas até a garçonete chegar e nos mandar parar, pedimos outras pizzas, e tentamos comer normalmente, obviamente só Alec consegui fazer isso. Quando terminamos já eram umas duas da tarde e depois fomos cada um para nossos devidos lugares aproveitar o resto do dia.

<><><><>

POV: Izzy

Já tínhamos saído a algum tempo da pizzaria e eu pedi para Simon me deixar um tempo sozinha, às vezes é bom ter um pouco de privacidade.

Deitei em um banco da praça e fiquei olhando para o céu, até alguém começar a me chamar.

–Isabelle! –Era Jonathan, ele vinha correndo em minha direção, ainda não perdi a vontade de corta-lo ao meio.

–Que você quer? –Disse me sentando e sem nenhum animo em vê-lo.

–Eu sei como salvar todos. –Ele disse recuperando o fôlego. –Eu sei que você não gosta de mim, e é bem por isso que estou aqui, você seria a única que concordaria com isso.

–Tá! Chega de suspense! Fale de uma vez! –Eu disse, já não aguentando o mistério.

–É uma teoria, e um medo que passava na cabeça do Jonathan do mal, parte do meu sangue está circulando em cada demônio, a outra parte esta com o outro Jonathan, se eu deixar ele... Ele me possuir, eu talvez consiga ter tempo para me matar e acabar com todos os demônios mutantes, mas se eu não conseguir, conto com você para terminar o serviço... Então, topas? –Ele disse como se estivesse apostando uma corrida. Até para mim, o fato dele estar dizendo isso, me surpreendeu.

–Jonathan, eu... Eu não gosto de você, mas porque não consigo te olhar sem pensar no Max e no que você, quer dizer o outro você fez a ele. Mas até para mim isso é... Exagerado. Talvez se o outro você estiver em qualquer demônio, possamos mata-lo e acabar com ele.

–Isabelle, se o outro eu estiver com algum demônio, ele será invencível, e há grandes chances de não funcionar...

–Mas...

–Eu passei minha vida ferindo pessoas, as matando, tenho que recompensar isso, desde que vocês estejam bem, não há com o que eu me preocupar...

–Mas e a Clary, Jocelyn e a Jenna? –O indagai.

–Não fale nada para elas, eu as fiz passar por coisas demais, ainda mais Jenna... Eu não consigo olhar para elas sem sentir dor, ou raiva de mim mesmo, a vida delas nunca mais será a mesma, e a culpa é minha! Eu não sou o tipo de pessoa que deveria estar vivo... Eu estraguei a vida de minha irmã, o sonho de uma vida feliz de inúmeras pessoas ainda mais de Jocelyn que sonhava em ter uma família, eu matei Max e matei os pais de Jenna, quando durmo e vejo-a ao meu lado, quando acordo, quando sei que ela quer chorar eu percebo que a culpa é toda minha, e isso me destrói, não tenho mais dignidade, ela foi tirada de mim, isso é o mínimo que eu poderia fazer para vocês.

–Jonathan, eu não sei o que dizer... Você não pode simplesmente deixar tudo por erros que nem foram seus... Além disso, você não sabe nem onde esta Pyxis. –Eu disse.

–Eu sei onde ela esta, Jenna me contou. E é minha decisão, então vai me ajudar? Por Max?

–Eu... Se eu disser que não você ira fazer do mesmo jeito não é? –Ele sorriu e assentiu com a cabeça. –Tudo bem, vamos de uma vez pegar a Pyxis. –Disse já de mau humor.

E começamos a caminhar em busca da morte de Jonathan e da nossa salvação.

A desenterramos, e eu a levei para meu quarto, Jonathan não queria que Jenna visse a caixa, coloquei no fundo falso do meu guarda roupa, e prometi a Jonathan que só mexeria quando os demônios nos atacassem. Essa era nossa única esperança de sobreviver.