Moments escrita por youngfair


Capítulo 18
Hey Brother


Notas iniciais do capítulo

Hey! Aqui estou! Primeiro eu quero agradecer a Bia por ter recomendado a fic, pessoas que recomendam são tão divas... E boa noticia, ou não, bem eu tenho ideia para outras duas fics (TMI) e a continuação de Moments com quem sobreviver é claro... Muahahaha!

Dia 17 estou indo para a Europa (ahhh estou tão feliz!!!) e prometo prestar atenção nos detalhes, para o bônus, prometo procurar Shadowhunters e -tentar- fazer contrabando de alguns deles... E não irei postar mais até o carnaval pois é acho que vocês vão querer me assassinar por isso... He he!

Relembrando o ultimo cap: Jenna disse que escondeu o Jonathan mau (Flurby!) em uma Pyxis modificada. E a Clary acordou o Jonathan do bem que estava no hospital em uma especie de coma.

Boa Leitura!



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Jace tinha levantado do sofá e agora se posicionara ao meu lado de um jeito protetor.

–Oque... –Jonathan parou ao virar-se de lado e se deparar com nós. –Clary... –Ele disse comum sussurro, percebi em seu rosto um misto de espanto e felicidade. –Pelo amor de Deus, diga que foi tudo um sonho, um pesadelo...

Jace respondeu por mim, eu estava tão chocada que não conseguia nem falar, não sei se por que era estranho velo vulnerável e com medo ou por ele estar acordado e me chamando.

–Sinto muito Jonathan, a realidade é dura, a vida é dura. –Ele falou apertando minha mão, como quem tem medo de perder tudo, talvez, fosse esse o caso.

–E-eu sinto muito. E Jenna? Onde ela esta? Por favor, me diga que ela está... –Ele foi interrompido por Jenna que chegara carregando nosso pedido.

–Trouxe o café que... –Lá se vai nosso café que agora começava a se espalhar sobre o All Stars de Jenna. –Jonathan! –Ela correu e o abraçou.

–Minha Jenna, minha pequena Jenna, sinto muito, por tudo, por favor, me desculpe meu amor. -Jonathan falou de um jeito fraternal, ainda segurando Jenna, puxei Jace para o lado de fora para os deixarmos conversando.

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Jace me puxou para seus braços, sua colônia adocicada invadindo meu nariz, e suas mãos em meus cabelos, isso tudo me acalmava e me fazia me sentir em outro mundo, um só nosso onde não existem problemas e mortes, mas sim paz e alegria.

–Clary eu sei que é estranho para você, mas temos que dar uma chance para ele, para mim também não é fácil, ter que ser gentil com quem te machucou, mesmo não sendo realmente ele quem te feriu, e eu sei que você também está se sentindo assim. –Jace sempre sabe o que estou sentindo, pensando, querendo... E ele sempre sabe o que fazer para me deixar mais feliz. Ele beijou o topo da minha cabeça, e ficamos assim até Jenna sair do quarto dizendo que Jonathan queria falar comigo a sós.

Ele já estava sentado na cama e tinha de algum jeito, arrancado toda a parafernália que estava usando quando sai do quarto. Ele estava pálido, mas as bochechas estavam com um tom diferente do que tinha e os olhos, eram realmente como os meus verdes como a natureza, a cor iluminava seu rosto e ele não parecia mais o mesmo de antes. Jenna havia aberto a cortina do quarto, o que fazia parecer um pouco mais aconchegante, mas ainda com aquele ar de morte que se passa em todo quarto de hospital.

–Imagina quantas pessoas já morreram nesse quarto... –Disse, para quebrar o gelo.

–Olha, isso não é algo muito agradável para se dizer a alguém que tem que ficar aqui. –Ele disse meio que rindo. –Clary, sente-se aqui. –Ele bateu na cama, hesitei por um momento, mas prometi a Jace que tentaria então me juntei a ele. –Sinto muito, por tudo Clary, eu sinto mesmo por tudo que te causei. –Ele olhava diretamente para mim, ele estava falando sério, isso dava para perceber.

–A culpa não é sua, é do Flurby. –Eu falei e ele riu, não sei por que, mas era bom fazê-lo sorrir, ter um irmão é estranho.

–Você leu minha carta, não esperava por isso...

–Eu li. Jonathan eu sei que vai ser difícil mudar o conceito de que você não é do mal, mas vou tentar fazer de tudo.

–Clary, eu não te culpo. Sabe como é ruim estar possuído por um demônio desde que você não passa de um feto sem nome, vendo os outros sofrerem por sua culpa? E por mais que eu tentasse gritar por ajuda ninguém me escutava, e o Flurby, não ajudava, pelo contrario, me trancava em algum lugar escuro da minha alma, me enfraquecendo, fiz Jenna sofrer e aquilo foi o estopim para mim, não podia deixar aquilo continuar. Eu consegui assumir o controle por algum tempo e fiz Jenna trazer as cartas, não só porque realmente queria dizer a verdade, mas porque também eu queria afastar ela de mim, quando Jenna saiu eu ia me matar acabar com tudo, com os problemas de vocês, mas veja nem isso fui capaz de fazer, ele tomou conta de mim de novo e dessa vez mais forte que nunca fiquei desde então inconsciente vagando em um espaço desconhecido e escuro até que você me acordou e voltei ao normal. Obrigado pelo que fez por mim, mesmo eu não merecendo, obrigado por tudo, minha irmã. –Ele disse e percebi o quanto aquilo tinha me tocado, e que no fundo sentia pena por ele.

–Sinto muito, meu irmão. –Disse segurando sua mão.

Levantamos-nos e nos abraçamos, uma sensação boa, estranha, mas boa, me senti protegida, mas estranha ao mesmo tempo. Depois ele resolveu dar uma de irmão mais velho e me dar um cascudo, logo era eu quem estava dando um cascudo nele.

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Depois que sai do quarto, Jenna chamou as enfermeiras, Jonathan protestou como uma criançinha de seis anos que não queria fazer injeção, Jenna felizmente o acalmou e convenceu a fazer os exames e conversar com o inquisidor.

Eu e Jace fomos mandados- expulsos- para à cafeteria, não nos importamos e fomos tomar nosso café, já que teríamos que esperar até liberarem Jonathan e as enfermeiras nos mandaram “gentilmente” a cafeteria fazer alguma coisa longe delas.

–Café! Ah como eu amo café! Clary, eu quero que você seja a madrinha do meu casamento com a senhora Café! Eu preciso de café! –Jace cantarolava enquanto descíamos as escadas que levavam até o segundo andar. Eu não queria decepcionar o animo de Jace nem nada, mas preferi deixar que ele descobrisse sozinho que café de hospital não é tão bom assim, geralmente tem gosto de isopor e tem mais água que café, sem contar que geralmente servem ele frio.

Descemos correndo as escadas e chegamos ao primeiro andar, Jace me girou e me puxou pelo braço até a cafeteria gritando coisas como: Café!!! Corre Clary! Não sabe que isso é um corredor!?! O café me espera! Ao infinito e além!!! Parecia mais que nós éramos dois fugitivos de um hospício e não que éramos pessoas sãs indo à cafeteria de um hospital.

Finalmente chegamos à cafeteria, algumas mesas e um balcão, com uma mulher deitada sobre ele com uma adaga em seu peito. Eu e Jace nos aproximamos, retirei a adaga do corpo da mulher. A adaga tinha um bilhete. Ótimo agora eles sabem escrever, o bilhete dizia:

Seu fim é apenas nosso começo,

Estamos chegando.


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Notas finais do capítulo

Comentem, favoritem e recomendem...

Volto em algumas semanas! Não me matem mas gosto de um suspense final...

Beijos me s2!