Entre o Amor e o ódio escrita por Amanda


Capítulo 12
Offero


Notas iniciais do capítulo

Então ... Fiquei um tempo sumida não ....
Sorry. Tbm prometi postar um novo capitulo especial de Natal .... Grrr, não deu mesmo. Mas se tiver algo que possa fazer pra recompensar, me avise.
Boa Leitura Peoples ^.^



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Ding Dong …. Ding Dong
O relógio soava a meia noite. Mas Hermione ainda estava na biblioteca acompanhada de Draco.
Estavam com um lanterna. Vendo livros e mais livros. Procurando cada vez mais conhecimento sobre o demônio que se apossara de Luna.
A boa noticia: Conheciam o demônio suficientemente bem para que soubessem oque ele queria e como ele agia.
A má noticia: Nada descobriram de como expulsá-lo e assim libertar Luna.
– Mi …aqui nada – Disse Draco assim que terminou outra prateleira.
– Ah … Certo. Procure em outra.
– Hermione, fala sério ? Já estamos aqui a tempo suficiente pra você perceber que aqui não tem nada.
– Draco … só … procure um pouco mais. – Draco a olhou. Nos últimos dias ela tinha envelhecido uns 5 anos, estava com olheiras profundas, seu rosto estava pálido, ela usava suas roupas de qualquer jeito.
– Sim, claro. – Ela deu sorriso vazio e voltou a procurar mais.
Leu a última página de “Demônios – Como expulsá-los” e fechou o livro frustrada. Nada, nenhum livro parecia falar sobre a Profecia Corpore. E isso não parecia certo. Por que ? Por que não tinha nada sobre isso em lugar algum … ela sentia raiva.
Olhou para Draco. Se sentiu culpada, ele estava se esforçando tanto para ajudá-la. Mas não seria melhor simplesmente abandoná-lo ? Não, ela não seria capaz de fazer isso, mas Luna precisava dela. Hermione começou a pensar que depois de um tempo. Seria deixa Draco a melhor opção, digo, se o prazo de suas semanas se passasse e ela nada descobri-se.
– Grrr … – Soltou um gemido de frustração, e escorregou se sentando encostada na parede. Chutou a prateleira ao seu lado com fúria, e depois, colocou sua cabeça entre os joelhos e começou a chorar.
Olhos embaçados. Um brilho. O que ela tinha visto ? Sim, Hermione tinha certeza de que virá um pequeno brilho vindo de entre os livros empoeirados, mas quando... foi verificar nada ali. Ela secou os olhos, e voltou a procurar, nada. Esfregou de novo os olhos mas nada.
– Eu devo estar ficando maluca – Sussurrou pra si. Então, assim que voltou e ficou a posição que estava antes viu. Um brilho. O mesmo brilho que vira em meio aos livros. O brilho azul. Era um livro, não muito grande, e nem um pouco grosso. Parecia mais um folheto que se pega no mercado. Quando ela pegou o livro tremeu entre seus dedos e ela o soltou, o livro se abriu brilhando como ouro.
– Draco – Sussurrou Hermione, mas ele não ouviu, estava do outro lado da biblioteca.
Fim. De repente o livro parou, Hermione se acalmou e pegou. Dessa vez ele não tremeu, mas assustou Hermione com o titulo dele “Luna Lovegood”. Era loucura, obviou que aquele não era um livro normal, ela devia jogar esse livro em uma lixeira e correr, correr o máximo que pudesse. Em vez disso apenas abriu a primeira página do livro e leu:
“ Devemos assumir nossos erros minha cara Hermione. Para que assim, talvez, possamos ser perdoados.
Estamos em um mundo de caos, não acha querida. Os mortos vivem melhor que a gente. Mas há pessoas que não merecem a morte, simplesmente, ainda não é a hora delas.
Querida Hermione. Não era a hora de luna”

– Ahhh – Hermione murmurou. Aquele livro realmente era pra ela ? Era envolventemente assustador. E ela continuou lendo.
Definitivamente aquela não foi uma decisão muito saudável a se tomar. O livro a julgava, culpava. Se antes ela se sentia mal, agora estava péssima. Mas ele também dizia que sabia como salvar Luna. E ela leu a última página:
“Ah, claro, você deve estar se sentindo horrível agora, saiba, você realmente é. Mas há um jeito de reverter a situação. E esse seria uma troca, certo.
Se você quiser ajudar repta em uma voz clara e alta:
“Offero
Offero
Unde non potest esse iustitia,
Offero
Offero”
Simples, hein.
Seja sabia, Hermione, salve sua amiga."

E era só isso. O livro era um verdadeiro manual de como se torturar alguém. Hermione jogou o livro longe. Se levantou, pisou nele e foi em direção a Draco. Que dormia em cima de um livro.
– Draco ? Vamos ? – Ele se levantou, olhou pra ela e sorriu.
– Vamos. – Ele pareceu perceber o olhar triste de Hermione e acrescentou – Vai ficar tudo bem, Mi. Eu prometo.
– Sim, claro que vai. – Ela falou, mas de repente ela não mais parecia tão incerta do que fazer.
– Vou pegar uns livros aqui, pra lermos em casa – E sem esperar um resposta da castanha. Saiu.
Hermione olhou para o livro. Ele voltou a brilhar. Tentou ignorar mas não resistiu, e se agacho ao seu lado.
– Por Luna … Deu um suspiro e começou – Offero … Offero … Unde non potest esse iustitia … offero …. offero. – Uma sensação estranho. Algo lhe puxando, ela sentia como se tivesse um burraco em sua barriga, e então ela caiu. Como se alguém a tivesse puxando pelos pés, olhou para trás e não viu ninguém. Queria gritar, chamar por Draco. Mas nada saia, parecia que ela perderá a capacidade de falar. Estava sendo arrastada para uma das prateleiras, ela iria se bater e fazer com que caísse em si. Então ela se deu conta. Tinha que pedir ajuda. – Draco... Draco … – Sua voz não saia alta o suficiente, não dava. – DRACOO – Juntou todas as suas forças e conseguiu gritar. O loiro foi em sua direção correndo. Tarde de mais. Ela bateu na prateleira que foi ao chão, mas Hermione sumira, como se tivesse passado por um portal. Indo pra sabe-se lá os deus aonde.


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Notas finais do capítulo

E aí ?



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